quarta-feira, 9 de outubro de 2013

1º Encontro da Igreja Católica na Amazônia brasileira

1.-amazoniaencontro400A Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB promove, nos dias 28 a 31 de outubro, o 1º Encontro da Igreja Católica na Amazônia brasileira. O evento deverá reunir, na Casa de Encontro Maromba, em Manaus (AM), os bispos da Amazônia Legal, coordenadores (as) de pastoral, religiosos (as) leigos (as) e outros convidados. O objetivo é discutir a realidade político-social, econômica, cultural e religiosa da Amazônia brasileira, bem como o contributo da Igreja Católica para a promoção e defesa da vida dos habitantes dessa Região e de sua rica biodiversidade.
O presidente da Comissão, cardeal dom Cláudio Hummes fez um convite para Encontro. Assista aqui ao Vídeo
Os meios de comunicação impressos da Signis Brasil (Associação Católica de Comunicação) e a Rede Católica de Rádio (RCR) e TVs católicas, planejam fazer a cobertura do evento em Manaus (AM).
Criada em abril de 2003, a Comissão Episcopal para a Amazônia é a expressão do compromisso dos bispos do Brasil, selado no pacto de apoio solidário e fraterno à Igreja na Região. Os principais objetivos da Comissão é sensibilizar os brasileiros frente à complexa realidade e favorecer o despertar e o aprofundar da consciência missionária, atendendo ao apelo provindo da Igreja que se encontra na Amazônia: “Dai-nos de vossa pobreza”. Para isso a Comissão cria e coordena projetos de solidariedade e programas afins, através da participação corresponsável e fraterna de todas as dioceses no Brasil.
Em 2009, na sua Assembleia Geral, a CNBB aprovou a realização da Semana Missionária para a Amazônia na última semana de outubro.
Mais informações: Comissão Episcopal para a Amazônia
Email: amazonia@cnbb.org.br
Por Assessoria de Imprensa – POM

Dia do Nascituro encerra Semana Nacional da Vida

nascituro
O dia 8 de outubro de cada ano é dedicado aos nascituros Em homenagem ao novo ser humano, à criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. A data conhecida como Dia do Nascituro, foi uma decisão da 43ª Assembleia Geral, realizada em 2005, em Itaici (SP), e marca o encerramento da Semana Nacional da Vida, que ocorre de 1º a 7 de outubro. Neste período, dioceses e comunidades de todo Brasil organizam atividades e celebrações em prol da vida.

De acordo do o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, o momento é importante para suscitar a reflexão sobre o valor da vida. “A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro são ocasiões para que toda a Igreja continue afirmando sua posição favorável à vida desde o seio materno até o seu fim natural, bem como a dignidade da mulher e a proteção das crianças”, afirma.
Uma iniciativa que visa proteger, defender e valorizar a vida humana é o abaixo-assinado pela aprovação do projeto de lei 478/2007, conhecido como Estatuto do Nascituro. O bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a vida e a Família (CEPVF), da CNBB, dom João Carlos Petrini, enviou uma carta aos bispos e arcebispos do Brasil para que, em suas respectivas localidades, promovam a coleta de assinaturas para aprovação do projeto.
O presidente da comissão sugere que atividades públicas, e também no âmbito da comunidade, sejam feitas para coletar assinaturas em favor da aprovação do Estatuto do Nascituro, na Câmara dos Deputados, em apoio aos deputados que pedem a alteração da lei 12845/2013, que visa atendimento obrigatório a vítimas de violência sexual, mas que obriga também a administração da pílula do dia seguinte (pílula abortiva). Para coleta de assinaturas clique aqui.
“O ser humano que é gerado no ventre de uma mulher, com a participação de um homem, não é fabricado por aquele homem e aquela mulher, não é um produto que eles produzem, é sempre uma criatura de Deus. O homem e a mulher são apenas instrumentos de uma vontade criadora infinitamente maior, a vontade de Deus, que nos quer, e quer a nossa vida”, explica o bispo.
Ainda, segundo dom Petrini, “a vida é um dom de inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque a vida humana é relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e a ama. Trata-se de um dom inegociável tanto no mercado quanto nos parlamentos”, afirmou.
Para o assessor da CEPVF, padre Rafael Fornasier, a aprovação do projeto é necessária, uma vez que a lei defende a vida da criança após o nascimento, mas não a protege no útero materno. “O Estatuto do Nascituro é projeto de lei que quer reforçar os direitos garantidos na Constituição Federal, também para a criança ainda no ventre materno, de tal maneira que o aborto não seja legalizado no Brasil, por desconsiderar a criança no ventre materno”, explica o padre.
O abaixo assinado, para a aprovação do Estatuto do Nascituro deve ser encaminhado ao Congresso Nacional. “As assinaturas serão entregues ao possível relator do projeto de lei, como uma forma de demonstração de que há muita gente contrária ao aborto no Brasil, e quer uma defesa mais clara, da criança no ventre materno e da mulher”, explica padre Rafael Fornasier.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

II Retiro Espiritual do Clero da Arquidiocese de Fortaleza

clero350A Arquidiocese de Fortaleza realiza de 14 a 18 de outubro, no Convento da Gruta dos Frades Capuchinhos, em Guaramiranga, o II Retiro Espiritual do Clero. Os participantes deverão levar sua própria túnica, estola branca e a Liturgia das Horas para as celebrações. O orientador será dom Paulo Antonio Mascarenhas Roxo, OPraem, bispo emérito de Mogi das Cruzes – SP. Os padres devem confirmar participação com antecedência na Cúria Metropolitana de Fortaleza na Sala do Clero: (85) 3388 8725 com Maria de Jesus.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


Oração:
Pai, inspira-me a rezar como convém, de forma que a minha oração se expresse em gestos de solidariedade e de reconciliação, sinais inequívocos de minha comunhão contigo.
Primeira leitura: Jn 4,1-11
Leitura da Profecia de Jonas
1Este desfecho causou em Jonas profunda mágoa e irritação; 2orou então ao Senhor, dizendo: "Peço-te me ouças, Senhor: não era isto que eu receava, quando ainda estava em minha terra? Por isso, antecipei-me, fugindo para Társis. Sabia que és um Senhor benigno e misericordioso, paciente e cheio de bondade, e que facilmente perdoas a punição. 3E agora, Senhor, peço que me tires a minha vida, para mim é melhor morrer do que viver".
4Disse o Senhor: "Achas que tens boas razões para irar-te?" 5Jonas saiu da cidade e estabeleceu-se na parte oriental e ali fez para si uma cabana, onde repousava à sombra, a ver o que ia acontecer à cidade.
6O Senhor fez nascer uma hera, que cresceu sobre a cabana, para dar sombra à cabeça de Jonas e abrandar seu aborrecimento. E Jonas alegrou-se grandemente por causa da hera. 7Mas, ao raiar do dia seguinte, o Senhor determinou que um verme atacasse a hera e ela secou.
8Quando o sol se levantou, mandou o Senhor do oriente um vento quente; e o sol bateu forte sobre a cabeça de Jonas, que se sentiu desfalecer; teve vontade de morrer, e disse: "Para mim é melhor morrer do que viver". 9Disse o Senhor a Jonas: "Achas que tens boas razões para irar-te por esta hera?"
"Sim", respondeu ele, "tenho razão até para morrer de raiva". 10O Senhor replicou-lhe: "Tu sofres por causa desta planta, que não te custou trabalho e não fizeste crescer, que nasceu numa noite e na outra morreu.11E eu não haveria de salvar esta grande cidade de Nínive, em que vivem cento e vinte mil seres humanos, que não sabem distinguir a mão direita da esquerda, e um grande número de animais?" 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 86
          — Ó Senhor, sois amor, paciência e perdão.
— Ó Senhor, sois amor, paciência e perdão.

— Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minh’alma.

— Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. Escutai, ó Senhor, minha prece, o lamento da minha oração!

— As nações que criastes virão adorar e louvar vosso nome. Sois tão grande e fazeis maravilhas: vós somente sois Senhor e Deus!
 
Evangelho: Lc 11,1-4
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

         1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos". 2Jesus respondeu: "Quando rezardes, dizei: 'Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação'". - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A oração do Pai-Nosso é o que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus.O modo como Jesus vive a sua vida e, em particular, a sua relação com o Pai provoca os discípulos, pois eles são chamados a se identificarem com o seu Mestre (cf. Lc 6,40; Mt 10,24-25). Constantemente, Lucas apresenta Jesus em oração (3,21; 5,16; 6,12; 9,29). Por isso, depois da sua oração, os discípulos apresentam este pedido: “... ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos” (v. 1). O que Jesus ensina é o que, hoje, nós chamamos de Pai-Nosso. A versão de Lucas é mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-13). Não se trata de multiplicar palavras, pois Deus nos conhece profundamente (cf. Sl 139[138]) e sabe do que necessitamos. A atitude de escuta (cf. 10,30-42) deve caracterizar a oração do discípulo. Tantas vezes nós atropelamos Deus com nossas muitas palavras e nossa ansiedade. A oração do Pai-Nosso é o que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus: em primeiro lugar, ela exprime, da parte do discípulo, seu engajamento filial diante do Pai; depois, a súplica por questões fundamentais da vida concreta do ser humano: pão e perdão das ofensas, como nós perdoamos aos que nos ofendem; finalmente, como o mal está presente no mundo, a súplica de não cair no poder da tentação, e de não ser enredado na armadilha do mal.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante invocando, com todos os irmãos internautas,
o Espírito Santo:

Vem Santo Espírito, amor do Pai.
Toca a minha mente, a minha vontade, o meu coração.
Abre-me à coragem da verdade.
Dá-me a força para deixar-me tocar
e renovar profundamente por Jesus, Palavra do Pai. Amém.

1- Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio atentamente, na Bíblia, Lc 11,1-4.
Neste texto Jesus nos ensina a orar, respondendo à solicitação dos discípulos. Propõe uma oração breve. Mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-15). Esta oração do Pai Nosso traduz a experiência do povo, suas provações no deserto, o maná de cada dia, a vontade de Deus, o seu reinado. Apresenta cinco pedidos ao invés de sete. Indica a atitude que devemos assumir ao orar: não ficar repetindo fórmulas, muito menos de forma longa. E ainda, ter atitude de confiança no Pai que já sabe tudo de que necessitamos. A invocação "Pai" ilumina o restante:
- que seja respeitado o nome de Deus que é Pai;
- que venha o Reino de Deus isto é, que Deus seja quem orienta e rege a história;
- pede o alimento de cada dia; se é o pão quotidiano refere-se à nossa vida aqui; se é o pão de amanhã, refere-se à vida eterna.
- Perdoa os nossos pecados, pois nós também perdoamos todos os que nos ofendem.
- E não deixes que sejamos tentados.
O perdão não depende apenas de nosso querer. É dom de Deus que ele nos oferece e que devemos acolher.
Thomas Merton diz que, assim como somos, rezamos. E diz mais: “O homem que não reza, é alguém que tentou fugir de si mesmo, porque fugiu de Deus”.

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Às vezes, apenas “dizemos orações”com os lábios.
Nosso coração, nossos sentimentos e pensamentos estão distantes.
Jesus nos ensina, de maneira muito simples, a orar:
1º Assumir a atitude de filhos e irmãos: Pai nosso.
2º Reconhecer o nome de Deus como “santo”.
3º Pedir que o Reino de Deus se instaure entre nós.
4º Dispor-nos a fazer a vontade de Deus.
5º Fazer os pedidos para o dia-a-dia: o pão, o perdão, a libertação de toda tentação e mal.
Os bispos, na V Conferência, em Aparecida, disseram: “Nos diferentes momentos da luta cotidiana, muitos recorrem a algum pequeno sinal do amor de Deus: um crucifixo, um rosário, uma vela que se acende para acompanhar um filho em sua enfermidade, um Pai Nosso recitado entre lágrimas, um olhar entranhável a uma imagem querida de Maria, um sorriso dirigido ao Céu em meio a uma simples alegria.” (DAp 261).

3- Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo agora com muita consciência e fé a Oração de Jesus: o Pai Nosso.
Pai nosso que estais no Céu,
santificado seja o vosso nome,
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar para o dia de hoje vem carregado de uma certeza:
tenho um Pai e uma multidão de irmãos.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém
Fonte: Catequese Católica