sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

“Crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação” (Papa Bento XVI)


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Ao proclamar o Ano da Fé, o papa Bento XVI publicou a carta apostólica Porta Fidei, em 11 de outubro de 2011. No texto, ele recorda que o centro da atenção eclesial deve estar no encontro com Jesus Cristo e na beleza da fé nele. “Só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior, porque tem sua origem em Deus”.
Retomando a celebração do cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e os vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, o papa vê essa oportunidade como ocasião para que a Igreja se renove, especialmente através do testemunho de vida de quem crê. “De fato, os cristãos são chamados a brilhar, com sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou (…). Nessa perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”.
O desejo do Santo Padre é de que o Ano da Fé suscite, em cada cristão, o desejo de confessar a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança. “Esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê é um compromisso que cada crente deve assumir”.
Ao delinear o percurso que o cristão deve fazer para compreender o conteúdo da fé, o papa elenca aspectos importantes da unidade entre o ato com que se crê e os conteúdos a que damos assentimento. “O professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos”. Desta forma, a profissão de fé se torna um ato simultaneamente pessoal e comunitário. “De fato, o primeiro sujeito da fé é a Igreja”.
Bento XVI também assinala na carta que o Catecismo da Igreja Católica é um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quem tem a incumbência da formação dos cristãos. “De fato, em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogações, que provêm de uma mentalidade divergente que hoje, de forma particular, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. A Igreja, porém, nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade”.
Por fim, o papa recorda que o Ano da Fé é uma ocasião de intensificar o testemunho da caridade. “A fé sem caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar seu caminho. De fato, não poucos cristãos dedicam amorosamente sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o mais importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o próprio rosto de Cristo”. Fonte: Arquidiocese de Fortaleza
 Confira a íntegra do documento, clicando aqui.

Novo Vigário de Cristo

geovane150      Padre Geovane Saraiva*
No mês de março o mundo católico terá um novo Sumo Pontífice. Pontífice quer dizer ponte, que tem a função de ligar uma margem à outra de um rio. No caso do Sucessor de Pedro, o múnus que lhe competirá é o de fazer a ligação da terra ao céu, numa misteriosa troca de dons. Penso que será uma feliz ocasião em que o povo de Deus terá para reavivar a sua fé e avançar para as águas mais profundas, orientados pela palavra segura, fecunda e esperançosa do futuro papa, representante visível de Cristo aqui na terra (cf. Lc 5, 4-7; MT 16, 18 ).
Visto pelos olhos da fé, o gesto de Bento XVI, que surpreendeu o mundo, revela-nos o sopro do Espírito Santo e deve ser humildemente acolhido por todos. Renúncia durante seis séculos era tida como um sinal de fraqueza, mas que agora deve ser notado como uma atitude de grandeza.
Num mundo marcado pelo pluralismo, na diversidade de pensamentos e opções de vida, alimenta-se o sonho de esperança, onde o Espírito Santo aja em toda sua plenitude através do próximo papa que logo assumirá a função maior na Igreja Católica. Nossa ardorosa súplica ao bom Deus, para que diante da missão incomensurável, ele seja fermento, sal e luz para toda a humanidade.
Jesus Cristo continua a afirmar: “O que vos peço é que não os tireis do mundo, mas que os guardes do mal” (Jo 17, 15). A Igreja vive inserida num mundo onde há pedofilia, homossexualidade e segunda união. Mesmo sendo uma organização de voluntários, espera-se de seus membros obrigações e vínculos, onde não se prescindem clareza e convicção. Jamais podemos esquecer que o futuro papa terá a tarefa de fermentar a criação, na promoção do Reino de Deus e sua justiça.
Com a chegada do novo Vigário de Cristo na terra, que o planeta possa ser alegremente contemplado, no sentido de que os cristãos sejam estimulados e fomentados a um compromisso de dialogar e cuidar da criação, nas suas mais diversas realidades. O mundo precisa carinhosamente de práticas ecológicas e ambientais, para que a fé da humanidade possa se tornar cada vez mais coerente com aquilo que se acredita.
*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, Escritor, Membro da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE), da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza e Vice-Presidente da Providência Sacerdotal. E é Pároco de Santo Afonso.
geovanesaraiva@gmail.com

Caminhada Penitencial no 3º Domingo da Quaresma

pe-confessando400O arcebispo metropolitano de Fortaleza, dom José Antonio Aparecido T. Marques, convida através de uma Carta Circular, todos os fieis de Fortaleza a participarem da Caminhada Penitencial 2013 que acontecerá no 3º Domingo da Quaresma com início às 7 horas saindo da Igreja Nossa Senhora da Saúde, no Mucuripe, indo até a Catedral Metropolitana de Fortaleza. Em sua Carta o arcebispo diz que “esta caminhada quer ser a expressão externa e a oportunidade para se fazer um caminho mais profundo de conversão para o seguimento de Jesus no acolhimento de sua graça salvadora”. Leia  a íntegra da Carta Circular 003/2013 (frente/verso)
Durante a caminhada haverá a oportunidade de gestos concretos, como uma cruz nos ombros dos fiéis para recordar como o Senhor Jesus Cristo tomou sobre si todos os pesos da humanidade para redimi-la.
Na Celebração Penitencial haverá oportunidade de confissões para os fiéis que desejarem. O arcebispo solicita aos presbíteros que se façam presentes com túnica e estola roxa, disponíveis para atendimento às confissões durante a Caminhada Penitencial.
Por orientação do arcebispo, para que o maior número possível de fiéis possa participar, todas as celebrações aconteçam nas igrejas nas Primeiras Vésperas do dia 2 e na parte da tarde do dia 3, ficando reservada a manhã do dia 3 de março para esta grande manifestação comum de conversão da Igreja Arquidiocesana.

Encontros de testemunho de fé e comunhão acontecem nos dias 23 de fevereiro, 9 e 16 de março

arcebispocat            Com início às 16 horas dos dias 23 de fevereiro, 9 e 16 de março, na Catedral Metropolitana de Fortaleza, acontecem os encontros de testemunho e fé com a juventude. O primeiro aconteceu no dia 16 de fevereiro e foi muito bom, segundo os organizadores – veja aqui fotos e um vídeo. O encontro é um momento de catequese do arcebispo aos jovens da arquidiocese de Fortaleza sobre os fundamentos da fé, conforme o Catecismo da Igreja Católica, e está dentro do contexto da Campanha da Fraternidade 2013 e da Jornada Mundial da Juventude. O arcebispo convida todos os jovens e conta com a colaboração dos sacerdotes e responsáveis por comunidades eclesiais.
Está na coordenação destes encontros catequéticos o Setor da Juventude da Arquidiocese de Fortaleza, que também é responsável pela preparação da JMJ e da Semana Missionária na Arquidiocese.
 Leia a Carta Circular do arcebispo metropolitano de Fortaleza (frente/verso).

Comentando o Evangelho

A fé de Pedro
O relato da "profissão de fé de Pedro" pertence à tríplice tradição. Jesus vai com seus discípulos em território pagão: Cesareia de Filipe. É Jesus quem toma a iniciativa de interrogar os discípulos: "Quem dizem as pessoas ser o Filho do Homem?" (v. 13b). Não se trata de curiosidade. A resposta a tal pergunta situa a existência de cada um em solo firme ou não. O que eles dizem da opinião das pessoas coloca Jesus na linha profética: João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos Profetas que ressuscitou (v. 14). No entanto, todos falam do passado. Não reconhecem em Jesus a realização da promessa. A segunda pergunta visa diretamente aos discípulos: "E vós?" (v. 15). A resposta de Pedro é clara: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v. 16). "Messias" deixou, então, de ser apenas um título ou uma promessa, para ter um rosto concreto, um rosto de Filho do Deus vivo, Jesus de Nazaré. A rocha sobre a qual a Igreja está construída, é esta fé de Pedro. A resposta de Pedro vem da acolhida, em si, da fé que Deus dá.

Carlos Alberto Contieri,sj  - Paulinas

Evangelho do Dia -Mt 16,13-19


Ano C

Pedro reconhece em Jesus o Filho de Deus - Mt 16,13-19

Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: "Quem dizem as pessoas ser o Filho do Homem?" Eles responderam: "Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas". "E vós", retomou Jesus, "quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então declarou: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus".
Leitura Orante

Oração Inicial

- O Filho do Deus vivo Mt 16,13-19
Preparo-me para a Leitura Orante.
Disponho-me ao encontro com Deus, com toda a Igreja virtual que agora reza conosco:

Divino Espírito Santo,
amor eterno do Pai e do Filho,
eu vos adoro, louvo e amo!
Peço-vos perdão por todas as vezes que vos ofendi
em mim e no meu próximo.
Vinde, com a plenitude de vossos dons,
nas ordenações, nas consagrações e nas crismas!
Iluminai, santificai, aumentai o zelo apostólico!
Espírito de verdade,
consagro-vos a minha inteligência,
imaginação e memória. Iluminai-me!
Dai-me conhecer Jesus Cristo Mestre.
Revelai-me o sentido profundo do Evangelho
e de tudo o que ensina a santa Igreja.
(Bv. T. Alberione)

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto Mt 16,13-19, observando o testemunho de fé de Pedro.
Simão declara que Jesus é o Filho do Deus vivo. Jesus confirma, declarando a missão de Pedro, o Primado na Igreja: "Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu". Jesus se propõe construir a Igreja que não é simplesmente um prédio, mas é uma nova comunidade. Esta comunidade ou Igreja é do domínio de Jesus. Ele diz: "construirei a minha Igreja". E Pedro tem nela uma missão de mediação: terá "as chaves". Terá o poder de abrir e fechar as portas, ligar e desligar, terá o poder de julgar, perdoar e proibir o que não é conforme o projeto do Reino de Jesus.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
A pergunta de Jesus é também para mim: "Quem dizem que eu sou? E você? Quem sou para você?" Estas perguntas merecem uma profunda reflexão de nossa parte e uma resposta coerente e sincera. Veja que resposta bonita deram os bispos em Aparecida: "Jesus Cristo é a plenitude da revelação de Deus, um tesouro incalculável, a "pérola preciosa" (cf. Mt 13,45-46). Verbo de Deus feito carne, Caminho, Verdade e Vida dos homens e das mulheres aos quais abre um destino de plena justiça e felicidade. Ele é o único Libertador e Salvador que, com sua morte e ressurreição, rompeu as cadeias opressivas do pecado e da morte, revelando o amor misericordioso do Pai e a vocação, dignidade e destino da pessoa humana." (DA 6).
Portanto, para os bispos e para nós, Jesus Cristo é "a plenitude da revelação de Deus", "um tesouro incalculável", a "pérola preciosa", "Verbo de Deus feito carne", "Caminho, Verdade e Vida", "O único Libertador e Salvador". É assim que o acolhemos na nossa vida?

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja:
Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.
Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.
Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.
Amém!

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar para o dia de hoje vem carregado de uma certeza:
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus vivo.




Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.                   
Fonte: Paulinas