segunda-feira, 15 de abril de 2013

UMA BELA ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO



Uma oração em cada dedo

 
 
1. O Polegar é o mais próximo de você. Então comece a orar por aqueles que lhe são mais próximos. Eles são os mais facilmente lembrados. Orar por nossos entes queridos é "uma doce obrigação"!

2. O seguinte é o dedo indicador. Ore por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isso inclui mestres, professores, médicos e padres. Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta aos outros. Mantenha-os em suas orações sempre presentes.



3. O próximo dedo é o mais alto. Ela nos lembra dos nossos líderes. Ore para que a presidenta, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos de nossa nação e orientam a opinião pública. Eles precisam da orientação de Deus.



4. O quarto dedo é o nosso dedo anelar. Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode dizer qualquer professor de piano. Ele deve lembrar-nos a rezar para os fracos, com muitos problemas ou prostrados pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca é demais para orar por eles. Você também deve se lembrar de orar pelos casamentos.



5. E finalmente o nosso dedo mindinho, o dedo menor de todos, que é a forma como devemos nos ver diante de Deus e dos outros. Como a Bíblia diz que "os últimos serão os primeiros". Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por você. Quando você estiver orado para os outros quatro grupos, suas próprias necessidades estarão na perspectiva correta, e você poderá rezar melhor pelas suas necessidades.


(Livre tradução: Pe. Helder José, C.Ss.R.)

Catequese do Papa Francisco

Homilia do Papa: posse na cátedra de Roma - 07/04/2013                                                                       Catequese
Praça São Pedro
Quarta-feira, 04 de abril de 2013
Boletim da Santa Sé
Tradução: Sergio Coutinho (CN Roma)
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Na catequese passada nossa atenção foi para o evento da Ressurreição de Jesus, no qual as mulheres tiveram uma lugar especial. Hoje gostaria de refletir sobre a realidade salvífica. O que significa para a nossa vida a Ressurreição? E porque sem ela é vã a nossa fé? A nossa fé se fundamenta sobre a Morte e Ressurreição de Cristo, assim como uma casa se apoia sobre a fundação: cedendo esta, cai toda a casa. Sobre a cruz, Jesus ofereceu-se a si mesmo levando sobre si os nossos pecados e descendo ao abismo da morte e na Ressureição os venceu, os tirou e nos abriu a via para renascer para uma vida nova. São Pedro se expressa sinteticamente no início de sua Primeira Carta, como nós escutamos: “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível.” (I Pd 1, 3-4).
O apóstolo nos diz que com a Ressurreição de Jesus algo absolutamente novo acontece: somos libertos da escravidão do pecado e nos tornamos filhos de Deus, somos gerados para uma vida nova. Quando se realiza isto em nós? No Sacramento do Batismo. Antigamente, este era recebido normalmente por imersão. Aquele que deveria ser batizado descia na grande piscina do Batistério, deixando as suas vestes, e o Bispo ou Presbítero derramava por três vezes água na sua cabeça, batizando-o em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Depois o batizado saía da piscina e vestia vestes brancas novas: tinha nascido para uma vida nova, imergindo-se na Morte e Ressurreição de Cristo. Tornava-se filho de Deus. São Paulo na Carta aos Romanos escreve: “vós recebestes o Espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!” (Rm 8, 15). E é o Espírito que nós recebemos no batismo que nos ensina, nos impulsiona, a dizer a Deus: “Pai”, ou melhor “Abbá!” que significa “Paizinho”. Assim é o nosso Deus: é um Pai para nós. O Espírito Santo realiza em nós esta nova condição de filho de Deus. E este é o maior dom que recebemos do Mistério Pascal de Jesus. Deus nos trata como filhos, nos compreende, nos perdoa, nos abraça, nos ama também quando erramos. Já no Antigo Testamento, o profeta Isaías afirmava que se ainda uma mãe se esquecesse dos filhos, Deus jamais se esqueceria de nós, em nenhum momento (cfr 49,15). E isto é muito bonito!
Todavia, esta relação de filiação com Deus não é como um tesouro que conservamos num canto de nossa vida, mas deve crescer, deve ser alimentada a cada dia através da escuta da Palavra de Deus, a oração, a participação aos Sacramentos, especialmente da Penitência e da Eucaristia, e a caridade. Nós podemos viver como filhos! Isto quer dizer que cada dia devemos deixar que Cristo nos transforme e nos faça como Ele; quer dizer procurar viver como cristãos, buscar segui-lo, ainda que vejamos os nossos limites e as nossas fraquezas. A tentação de deixar Deus de lado para colocar no centro nós mesmos está sempre às portas e a experiência do pecado fere a nossa vida cristã, o nosso ser filhos de Deus. Por isto devemos ter a coragem da fé e não nos deixar conduzir pela mentalidade que nos diz: Deus não serve, não é importante para você”, e assim por diante. É exatamente o contrário: somente comportando-nos como filhos de Deus, sem desanimar com as nossas quedas, com os nossos pecados, sentindo-nos amados por Ele, a nossa vida será nova, animada pela serenidade e pela alegria. Deus é a nossa força! Deus é a nossa esperança!
Queridos irmãos e irmãs, devemos, nós em primeiro lugar, ter firmes esta esperança e devemos ser um sinal visível, claro, luminoso para todos, O Senhor Ressuscitado é a esperança que não nos engana (cfr. Rm 5,5). A esperança não nos engana. Aquela do Senhor! Quantas vezes na nossa vida as esperanças se vão, quantas vezes as expectativas que temos no coração não se realizam! A esperança de nós cristãos é forte, segura, sólida nesta terra, onde Deus nos chamou a caminhar, e é aberta para a eternidade, porque é fundada em Deus, que é sempre fiel. Não podemos esquecer: Deus é sempre fiel; Deus é sempre fiel conosco. Ser ressuscitado com Cristo mediante o Batismo, com o dom da fé, para uma herança que não se corrompe, nos leva a buscar as coisas de Deus, a pensar mais Nele, a pensar como Ele, agir como Ele, amar como Ele; é deixar que Ele tome posse da nossa vida e a mude, a transforme, a livre das trevas do mal e do pecado.
Queridos irmãos e irmãs, a quem nos pedir as razões da esperança que está em nós (cfr Pd 3, 15), indiquemos o Cristo Ressuscitado. Indiquemos com o anúncio da Palavra, mas sobretudo com a nossa vida de ressuscitados. Mostremos a alegria de sermos filhos de Deus, a liberdade que nos doa o viver em Cristo, que é a verdadeira liberdade, que nos salva da escravidão do mal, do pecado, da morte! Olhemos para a Pátria celeste, teremos uma nova luz e força também no nosso compromisso e nas nossas tarefas cotidianas. É um serviço precioso que devemos dar a este nosso mundo, que normalmente não consegue mais levantar o olhar para o alto, não consegue mais levantar o olhar para Deus.                               Fonte: Canção Nova

Papa Francisco: "A fé nasce da escuta e se fortalece no anúncio"

 
2013-04-14 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco tomou posse da Basílica de São Paulo Fora dos Muros na tarde deste domingo.
Francisco manifestou a alegria de celebrar a Eucaristia nessa basílica papal localizada sobre o túmulo de São Paulo, "Apóstolo humilde e grande do Senhor, que O anunciou com a palavra, testemunhou com o martírio e adorou com todo o coração".
Em sua homilia, o pontífice destacou três verbos importantes: anunciar, testemunhar e adorar. "Os apóstolos diante da ordem de não falar nem ensinar no nome de Jesus, de não anunciar mais a sua mensagem, respondem com clareza: Importa mais obedecer a Deus do que aos homens. E nem o fato de serem flagelados, ultrajados, encarcerados os deteve. Pedro e os Apóstolos anunciam, com coragem e desassombro, aquilo que receberam: o Evangelho de Jesus", disse ainda o Santo Padre.
"E nós? Somos nós capazes de levar a Palavra de Deus aos nossos ambientes de vida? Sabemos falar de Cristo, do que Ele significa para nós, em família, com as pessoas que fazem parte da nossa vida diária? A fé nasce da escuta e fortalece-se no anúncio", frisou o Papa.
Francisco disse ainda que "o anúncio de Pedro e dos Apóstolos não é feito apenas com palavras, mas a fidelidade a Cristo toca a sua vida, que se modifica, recebe uma nova direção, e é precisamente com a sua vida que dão testemunho da fé e anunciam Cristo".
No Evangelho, Jesus pede por três vezes a Pedro que apascente o seu rebanho. "Trata-se de uma palavra dirigida primariamente a nós, Pastores: não se pode apascentar o rebanho de Deus, se não se aceita ser conduzido pela vontade de Deus mesmo para onde não queremos se não estamos prontos a testemunhar Cristo com o dom de nós mesmos, sem reservas nem cálculos, por vezes à custa da nossa própria vida. Mas isto vale para todos: tem-se de anunciar e testemunhar o Evangelho".
"Como testemunho Cristo com a minha fé? Tenho a coragem de Pedro e dos outros Apóstolos para pensar, decidir e viver como cristão, obedecendo a Deus? No grande desígnio de Deus, cada detalhe é importante, incluindo o teu, o meu pequeno e humilde testemunho, mesmo o testemunho oculto de quem vive a sua fé, com simplicidade, nas suas relações diárias de família, de trabalho, de amizade. A incoerência dos fiéis e dos Pastores entre aquilo que dizem e o que fazem entre a palavra e a maneira de viver mina a credibilidade da Igreja", ressaltou ainda Francisco.
O pontífice questionou: "Você, eu adoramos o Senhor? Vamos ter com Deus só para pedir, para agradecer, ou vamos até Ele também para adorá-lo? O que significa adorar a Deus? Significa aprender a estar com Ele, demorar-se em diálogo com Ele, sentindo a sua presença como a mais verdadeira, a melhor, a mais importante de todas. Cada um de nós possui na própria vida, de forma mais ou menos consciente, uma ordem bem definida das coisas que são consideradas mais ou menos importantes".
O Papa disse ainda que "adorar o Senhor quer dizer dar-Lhe o lugar que Ele deve ter; adorar o Senhor significa afirmar, crer – e não apenas por palavras – que só Ele guia verdadeiramente a nossa vida; adorar o Senhor quer dizer que estamos diante d’Ele convencidos de que é o único Deus, o Deus da nossa vida, da nossa história".
"Daqui deriva uma consequência para a nossa vida: despojar-nos dos numerosos ídolos, pequenos ou grandes, que temos e nos quais nos refugiamos, nos quais buscamos e muitas vezes depomos a nossa segurança. São ídolos que frequentemente conservamos bem escondidos; podem ser a ambição, o carreirismo, o gosto do sucesso, o sobressair, a tendência a prevalecer sobre os outros, a pretensão de ser os únicos senhores da nossa vida, qualquer pecado ao qual estamos presos, e muitos outros."
"O Senhor é o único, o único Deus da nossa vida e convida-nos a despojar-nos dos numerosos ídolos e a adorar só a Ele. Que a bem-aventurada Virgem Maria e o Apóstolo Paulo nos ajudem neste caminho e intercedam por nós", concluiu Francisco. (MJ) Fonte:NEWS.VA

" A Igreja deve ser mais missionária"

Padre Camilo Pauletti
O diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti participa, como convidado, da 51ª Assembleia Geral da CNBB, que acontece em Aparecida (SP), desde o último dia 10. “De tudo o que ouvimos e vemos, precisamos de uma Igreja mais solidária e que não tenha medo de assumir o Evangelho de Jesus Cristo de forma mais radical”, diz padre Camilo ao avaliar os trabalhos em curso na reunião máxima da CNBB.

O tema central da Assembleia Geral, este ano, é “Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia”. Na opinião do diretor das POM, essa é uma reflexão oportuna, mas não pode se esgotar em um documento. “Precisamos amadurecer bem o tema, continuar a reflexão e criar coragem de mudar, nos converter em uma Igreja mais aberta, acolhedora e descentralizada. O Papa Francisco tem demonstrado isto e nos dá grande esperança para o futuro próximo. Precisamos uma Igreja que caminhe, e levando em conta a realidade, coloque em prática o documento da Conferência de Aparecida e a Palavra de Deus, como força que ilumina o nosso rumo”, avalia.
Análise da conjuntura, a questão agrária, o Diretório de Comunicação, liturgia, solidariedade entre as dioceses, o colégio Pio Brasileiro de Roma e mensagens, são alguns dos muitos assuntos colocados em discussão.
Na tarde de sábado e na manhã deste domingo, 14 de abril, os bispos e convidados fizeram um retiro espiritual orientado por dom Esmeraldo B. de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO). Em suas colocações, o pregador afirmou que a Palavra de Deus e o testemunho de Fé, são fundamentais na vida do bispo. O bispo disse que “a missão é a razão de ser da Igreja, somos chamados a sermos servidores, testemunhas da Palavra e animadores de uma Igreja missionária”. A convite de dom Esmeraldo, dom Adriano Ciocca Vasino, prelado de São Félix do Araguaia (MT) e dom Luciano Bergamin, bispo de Nova Iguaçu (RJ) deram seus testemunho de vida. Com simplicidade, eles falaram da alegria no seu trabalho.
“Mereceram destaque o testemunho de vida dos pastores, sua proximidade com o povo de Deus, a atenção com os mais pobres e sofredores e a confiança na Palavra e no Espírito de Deus”, informa padre Camilo.
“Assim, num clima fraterno e de boa convivência, sentimos forte em nossos pastores, o lado humano. Alguns, já mais idosos andam com dificuldades, mas têm participação ativa. Outros manifestam total desapego e vivem na pobreza e se identificam com a causa dos mais pobres. Outros ainda são cautelosos em suas posições. Chama atenção o testemunho daqueles que vivem em situações de maior conflito e na pobreza da imensa Amazônia. Manifestam um forte espírito missionário e uma grande alegria de estarem na missão”, destaca o diretor das POM, desde Aparecida onde segue acompanhando o desenrolar da Assembleia Geral da CNBB que se estende até o dia 19 de abril. Fonte: POM

Liturgia Diária

Oração
Pai, leva-me a buscar sempre o alimento imperecível – teu Filho Jesus – que me dá vida eterna e verdadeira e me abre para o amor e a solidariedade.
Primeira leitura: At 6,8-15
Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga de Libertos, junto com cirenenses e ale­xandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão.
10Porém, não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: “Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moi­sés e contra Deus”. 12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao Siné­drio.
13Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: “Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. 14E nós o ouvimos afirmar que Jesus Nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu”.
15Todos os que estavam sentados no Sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão, e viram seu rosto como o rosto de um anjo.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 118,23-30
          — Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.
— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

— Que os poderosos reunidos me condenem; o que me importa é o vosso julgamento! Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.

— Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios!

— Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.
 
Evangelho: Jo 6,22-29
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São João.
          - Glória a vós, Senhor.

         Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.
23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.
25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
É preciso procurar o Senhor pelo Senhor
A multidão, saciada de pão, procura ansiosamente Jesus. No entanto, Jesus revela sua verdadeira motivação, pois não é a ele propriamente que procuram, mas o que ele pode dar: “... estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados” (v. 26). É preciso procurar o Senhor pelo Senhor. A vida do ser humano não pode se reduzir ao material, ao que perece, mas deve ser sustentada pelo alimento não perecível, que introduz na vida eterna e que é dom do Filho. O Filho é, por assim dizer, autenticado pelo Pai (cf. v. 27). Daí que a “obra de Deus”, o desejo de Deus, é a fé em Jesus, que ele enviou por amor ao mundo.
Carlos Alberto Contieri,sj
 
Leitura Orante
 


Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante,
orando com todos os internautas:

Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus,
que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja
e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1- Leitura (Verdade)

1. Leitura (Verdade)
Leio o texto inteiro de uma vez, na Bíblia: Jo 6,22-29
Releio, devagar, versículo por versículo. Pergunto-me: O que diz o texto em si?

As pessoas ainda estão sendo motivadas pelo que é fantástico, sensacional, os milagres, as curas. Mas, não alcançam o sentido das obras de Jesus, ou seja, aquilo que Deus quer: que creiam.

2- Meditação (Caminho)

Paro onde Deus me fala interiormente, sem pressa, aprendendo a aprofundar. Pergunto-me: O que o texto diz para mim? Acolho o que vier à mente, o que tocar o meu coração: desejos, luzes, apelos, lembranças, inspirações. Meus valores dão prioridade à ação de Deus na minha vida e na vida das demais pessoas?
Os bispos, em Aparecida, falaram sobre este tema: "os cristãos precisam recomeçar a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido. Necessitamos nos fazer discípulos dóceis, para aprende d'Ele, em seu seguimento, a dignidade e a plenitude de vida. E necessitamos, ao mesmo tempo, que o zelo missionário nos consuma para levar ao coração da cultura de nosso tempo aquele sentido unitário e completo da vida humana que nem a ciência, nem a política, nem a economia nem os meios de comunicação poderão proporcionar. Em Cristo Palavra, Sabedoria de Deus (cf. 1 Cor 1,30), a cultura pode voltar a encontrar seu centro e sua profundidade, a partir de onde é possível olhar a realidade no conjunto de todos seus fatores, discernindo-os à luz do Evangelho e dando a cada um seu lugar e sua dimensão adequada." (DAp 41 ).

3- Oração (Vida)

Deus é o Pai que nos ama muito mais do que imaginamos. Pergunto-me: O que o texto me faz dizer a Deus? Faço oração renovando minha fé, com pedidos, ação de graças, adoração.

Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
(Bem-aventurado Alberione)

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual o meu olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Vou viver este dia como discípulo e missionário de
Jesus Mestre Verdade, Caminho e Vida.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
 Fonte: Catequese Católica