quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CNBB divulgará notícias em áudio de segunda a sexta


A partir de 04 de setembro, a assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disponibilizará notícias, de segunda a sexta, em áudio, para emissoras de rádio.
O material será mais uma ferramenta para divulgação de notícias da Conferência, e poderá ser encontrado neste mesmo site, na seção de áudios.
“Há bastante tempo estamos amadurecendo um método de trabalho que venha nos possibilitar o oferecimento de notícias em formato de áudio. Desde o ano passado, quando encerramos o envio de um boletim, a equipe tem buscado alternativas. Chegamos, no mês passado, à conclusão de que notícias breves e em condições de uso para os radiojornais das centenas de rádios espalhadas pelo Brasil seria o melhor produto”, disse o assessor de imprensa da CNBB, padre Rafael Vieira.
Confira aqui o áudio da notícia da CNBB, publicada  (04).
Notícia da CNBB

Núncio apostólico no Brasil visita a sede nacional das POM

Por Fúlvio Costa   
04 / Set / 2012 13:40
O núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni d'Aniello, visitou na manhã desta terça, 4, a sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília. Na ocasião, o diretor nacional da organização, padre Camilo Pauletti, juntamente com a equipe de secretários nacionais das Obras, apresentou as instalações da casa, a equipe de funcionários, os materiais que são publicados e enviados para todos os regionais, e o trabalho desenvolvido pelas POM para a dimensão missionária no Brasil e no mundo.
Esta é a primeira vez que o núncio, nomeado no último mês de fevereiro, pelo papa Bento XVI, visita a sede das POM no Brasil. “Vi que há muita organização e gente com boa vontade de desenvolver o trabalho missionário, o que é importante, pois em qualquer país a Igreja deve sensibilizar o povo e os agentes para com a dimensão missionária que integra a natureza eclesial e social”, disse.
Com relação à dimensão missionária, dom Giovanni, caracterizou como um serviço indispensável que deve ser desenvolvido com o objetivo de levar o amor de Deus à humanidade através da Palavra de Deus. “Eu já trabalhei em vários países verdadeiramente missionários, em continentes como África, Ásia, e encontrei neles disponibilidade para fazer com que a Igreja continue esta missão que o Senhor confiou. Devemos nos preocupar em anunciar a Palavra em todo o mundo e em qualquer lugar, sobretudo à disposição do povo, por meio de um carisma que seja eclesial, de serviço e amor ao próximo”.
Igreja no Brasil
Dom Giovanni foi arcebispo de Pesto, núncio apostólico na Tailândia e no Camboja e delegado apostólico no Laos e em Mianmar, cargos que ocupava há dois anos. No Brasil há seis meses, ele já reconhece os desafios do novo trabalho e elogia o modelo da Igreja em nosso país. “Todos os países têm desafios, mas vejo que no Brasil temos facilidade de trabalhar juntos. Quando entramos em comunhão com os bispos, com o papa, não encontramos desafios que não possam ser superados, portanto, aqui no Brasil encontrei essa proximidade, unidade e amor para com o Santo Padre e também essa vontade de mostrar aos outros a unidade que existe na Igreja, porque somos todos filhos e filhas de Deus”.
Para o diretor das POM, padre Camilo Pauletti, a visita demonstra a proximidade da Santa Sé com as Pontifícias Obras Missionárias no Brasil, relação importante porque, segundo ele, deve ser cultivada pelo bem das missões no Brasil e além-fronteiras. “As Pontifícias estão ligadas de forma próxima à Nunciatura, porque o núncio é o embaixador do Vaticano no Brasil e as POM são ligadas à Congregação Para a Evangelização dos Povos da Santa Sé. Para trabalhar juntos a dimensão missionária com eficiência é importante mantermos essa proximidade. O núncio dom Giovanni manifesta abertura, quer estar próximo e de uma forma simples se mostra bastante acolhedor. Ele se sentiu bem entre nós, mostrou entendimento com relação à dimensão missionária, quer voltar outras vezes para rezar conosco e isso faz bem para o nosso trabalho missionário aqui e além-fronteiras”.Fonte: POM

Beata Teresa de Calcutá




Beata Teresa de Calcutá
"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz." Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.
O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.
Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.
No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o "Dia da Inspiração", Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: "Tenho sede!". A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.
Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.
Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.
No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor "embaixadora" em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.
Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.

Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Primeira leitura (1º Coríntios 3,1-9)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
1
Irmãos, não pude falar-vos como a pessoas espirituais. Tive de vos falar como a pessoas carnais, como a crianças na vida em Cristo. 2Pude oferecer-vos somente leite, não alimento sólido, pois ainda não éreis capazes de tomá-lo. E nem atualmente sois capazes de receber alimento sólido, 3visto que ainda sois carnais. As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais?
4
Quando um declara: “Eu sou de Paulo”, e outro: “Eu sou de Apolo”, não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? 5Pois, que é Apolo? que é Paulo? Não passam de servidores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom recebido de Deus. 6Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. 7De modo que nem o que planta, nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus.
8
Aquele que planta e aquele que rega formam uma unidade, mas cada um receberá o seu próprio salário, proporcional ao seu trabalho. 9Com efeito, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois lavoura de Deus, construção de Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

(Salmos 32)



— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
R— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!   1-Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.R
  2-Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra. Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa. R
  3-No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança.R

Um Pouco de Reflexão!

Jesus decide abandonar a sinagoga; a razão não é dita, mas, pelo que se pode entender, Ele quer transformar e fazer do ambiente familiar – simbolizado pela casa da sogra de Simão -, um lugar de oração, de cura e libertação, de paz e justiça, de amor e partilha, de alegria e sucesso, de misericórdia e perdão.
Jesus faz do ambiente familiar um lugar de saúde e vida. Portanto, a casa, o lar, a família são lugares privilegiados para construirmos as nossas sociedades. Assim, numa sociedade como a nossa, na qual o conceito de família anda tão deturpado, Cristo chama o casal cristão a ser estrutura sustentadora de uma família capaz de encontrar relações novas, não ditadas pela carne e o sangue, mas pela vida nova que Cristo confere pelo batismo. Isto reduz o egoísmo e faz com que cresça a caridade, dom do Espírito Santo, e se realize a “Igreja doméstica”.
Jesus toma conhecimento da doença que afeta os casais e vai para ao lado da cama deles, dando uma ordem à febre. Este gesto apela, primeiro, ao zelo apostólico do Senhor. Por outro lado, chama-nos a visitar, entrar e abeirar-nos dos leitos de muitos homens e mulheres que estão doentes e deitados, sem forças para levantar a cabeça, o corpo e servir os seus como deveriam fazer, a exemplo da sogra de Pedro.
Veja que, na casa, a mulher, personificada na sogra de Simão, é valorizada na sua prática do serviço, que é a característica fundamental do Reino. Um outro pormenor a considerar é que a cena narrada se passa num sábado, dia do culto na sinagoga. Neste dia, todo trabalho cessava e só era permitido caminhar até uma curta distância. Ao pôr-do-sol, termina o dia do sábado e começa o primeiro dia da semana. É a introdução do domingo, o dia por excelência para nós cristãos.
O povo, liberado das restrições legais do sábado – que ao invés de salvar, condenava; de dar vida, matava -, corre a Jesus, quem os cura, liberta e salva. Ele, na Sua prática, vai revelando que os males da humanidade resultam, principalmente, da falta de carinho, amor, ternura, paz, justiça, reconciliação, diálogo, atenção e falta de Deus na comunidade-família que deveria ser construtora de vidas novas.
Neste trabalho, é preciso que a comunidade e os evangelizadores saibam que estão a serviço de Deus e não em busca de privilégios ou de poder. É preciso que ela tenha as portas abertas para todos. O meu e o seu serviço é o de levar todos os enfermos, quer os da família de sangue quer não: “todos os que tinham amigos enfermos, com várias doenças, os levaram a Jesus. Ele pôs as suas mãos sobre cada um deles e os curou”.
A você me dirijo recordando que, como apóstolo, você é enviado e ordenado para anunciar a Palavra. De modo que, trazendo todos os enfermos – quer corporais quer espirituais – possam ser curados e entendam Deus na Pessoa do Seu Filho, Jesus Cristo. Ele que acolhe, liberta, perdoa e anuncia a verdade do Reino: a Vida Eterna.
Esta missão do Filho de Deus nos compromete e interpela a que – acolhendo maus e bons – possamos ser a mão, a braço, a boca, o coração e a mente de Cristo, convertendo-nos em discípulos e missionários do Mestre para que o mundo conheça a Verdade e, conhecendo a Verdade, possa salvar-se.
Peçamos hoje a Deus um novo ardor missionário.Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 4,38-44)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.
40
Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.
42
Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. 43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44E pregava nas sinagogas da Judeia.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.