quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Jovens ocupam ciclofaixa em SP para divulgar JMJ



No Brasil, inúmeras iniciativas estão sendo organizadas para divulgar a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, que será realizada de 23 a 28 de julho. Uma delas foi realizada neste domingo, 20, na Ciclofaixa de São Paulo.
Um dos promotores do evento, Nathan Xavier, explicou que todos os domingos, de 7h às 16h, algumas faixas de tráfego para carros na capital paulista são liberadas somente para bicicletas. A ideia foi “invadir” essa ciclofaixa com os jovens, usando camisetas que divulguem a JMJ.
“Isso para poder fazer propaganda mesmo, para outras pessoas saberem o que é a jornada, porque incrivelmente tem muitas pessoas aqui, muitos católicos que ainda não a conhecem, nunca ouviram falar”.
De acordo com Nathan, cada paróquia vai organizar a sua própria saída, de forma que não tem um horário específico de início e término. A proposta, segundo ele, é que ao longo de todo o dia as pessoas passeiem na ciclofaixa com camisetas, panfletos, cartazes, manifestando um pouco do espírito do que é uma Jornada.
O pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, promotora do evento, Frei Cristiano Zeferino de Faria, abraçou a ideia e comentou que hoje o individualismo é o principal desafio que os jovens precisam enfrentar.
“Antes tinha a questão da família, da Igreja, do social. Hoje, a sociedade está levando muito para o lado do individualismo. É uma questão muito relacionada ao que pode me trazer benefício, me trazer uma felicidade muito efêmera”, disse.
E diante do grande evento que é a JMJ, Nathan já confirmou sua presença na edição deste ano. Ele participou da JMJ em Toronto, no Canadá, em 2002, a última com o Papa, hoje beato, João Paulo II, e contou sua experiência.
“Foi uma experiência realmente marcante, como qualquer Jornada é para todo mundo, uma experiência que toca muito as pessoas. Eu sempre comento que é um lugar onde você realmente sente essa universalidade da Igreja. (...) As pessoas que nunca foram a uma Jornada, vão lá e experimente isso, não perca de jeito nenhum por nada”.

Fonte: cancaonova

Bento XVI: Testemunhar com coragem o amor de Deus no Ano da Fé



O Papa Bento XVI assinalou esta manhã que o Ano da Fé, que toda a Igreja está vivendo, é uma oportunidade para testemunhar com coragem o amor de Deus em todos os ambientes.
Assim indicou o Santo Padre em seu discurso aos dirigentes, funcionários e agentes da Inspetoria de Segurança Pública no Vaticano, que foram recebidos em audiência para as saudações pelo novo ano.
Na Sala Clementina do Palácio Apostólico, o Papa disse que "o Ano da Fé, que a Igreja inteira está vivendo, é uma oportunidade também para vós de voltar à mensagem do Evangelho e fazê-la entrar de modo mais profundo nas vossas consciências e na vida cotidiana, testemunhando corajosamente o amor de Deus em cada ambiente, também naquele do vosso trabalho".
Depois de expressar que agradece e reconhece seu serviço de tutela da ordem pública na Praça de São Pedro e nos arredores do Vaticano, o Papa destacou a importância do serviço da Inspetoria.
Em particular “penso em vosso trabalho durante a manifestação dos fiéis e dos peregrinos, que vêm de todo o mundo para encontrar o Sucessor de Pedro e para visitar o túmulo do Príncipe dos Apóstolos, como também para rezar sobre aqueles dos meus venerados Predecessores, em particular do beato João Paulo II".
Logo depois de destacar que o trabalho destes agentes mostra a importância da colaboração entre o Estado italiano e a Igreja, o Papa fez votos para que "vosso empenho, cumprido muitas vezes com sacrifício e riscos, seja sempre animado por uma forte fé cristã, que é indubitavelmente o mais valioso tesouro e valor espiritual, que as vossas famílias vos confiaram e que vós fostes chamados a transmitir aos vossos filhos".
Bento XVI recordou uma passagem de sua recente mensagem pela Jornada Mundial da Paz, celebrada em 1 de janeiro, na qual assinala que este dom é importante para obter o cumprimento do "desejo de uma vida humana plena, feliz e bem sucedida”.
"Seja a vossa presença, queridos amigos, uma garantia sempre mais eficaz daquela boa ordem e daquela tranquilidade, que são fundamentais para constituir uma vida social pacífica e composta, e que, além de exercer o ensinamento da mensagem evangélica, são sinais de autêntica civilização", sublinhou.

Fonte: acidigital

Mais de 1 milhão de pessoas na França saem às ruas para defender o matrimônio e dizer não às uniões gay



 
Mais de 1 milhão de pessoas se reuniram em Paris (França) na denominada "Marcha para Todos" em defesa do autêntico matrimônio e em contra do projeto de lei promovido pelo presidente François Hollande para legalizar as uniões homossexuais e a adoção de crianças por parte destes casais.
Os organizadores calculam que na marcha participaram entre 1,3 e 1,5 milhões de pessoas, embora diversos meios tenham divulgado que o número de participantes que lotaram as ruas parisinas esteve entre os 340 e 800 mil.
Na manifestação participaram milhares de casais acompanhados de seus filhos, vestidos com cores rosado, branco e azul, e levavam cartazes e balões impressos com a figura de uma família conformada por pai e mãe.
Nos cartazes havia frases como: "Os pais e as mães às ruas descendem e o matrimônio defendem", "Pai e Mãe: Não há nada melhor para uma criança", "Todos nascemos de um homem e de uma mulher", "Nem progenitor A, nem progenitor B: Papai e Mamãe!".
Estima-se que 200 mil pessoas chegaram à capital francesa em trem e ônibus desde diversas cidades para participar da marcha. A primeira hora da manhã da segunda-feira muitas deles já haviam retornado a seus lugares de origem.
Um total de 34 grupos, entre associações de família, católicas, protestantes, muçulmanas, jurídicas, infantis, e inclusive algumas organizações de homossexuais convocaram pessoas à marcha que superou todas as expectativas.
Sobre a manifestação, Cathering Vierling, membro do comitê organizador, assinalou ao grupo ACI: "Foi como um tsunami. Sentia-se algo poderoso, uma forte determinação de todos. O sentimento era de alegria e de júbilo, combinada com uma sensação de grande força".
"Pude ver muitos jovens e muita gente tomando os trens à meia-noite, algo que as famílias consideraram muito necessário para poder participar desta marcha que uniu a França", disse Vierling,
Uma representante do partidoa Democrata Cristão, Christine Boutin, em uma entrevista à emissora francesa BFM TV News advertiu que "se o governo, em concreto o Presidente não reage, haverá tensões muito importantes neste país".
Boutin disse que "as (34) associações foram capazes de reunir muita gente, há mais de 1 milhão de pessoas, isto nunca foi visto em 50 anos”. “Produziu-se uma mobilização tão importante” que "se o governo não escutar, haverá novos eventos, haverá uma cristalização de todas as insatisfações".
A "Marcha para todos" não só ocorreu em Paris mas também realizou-se em diferentes cidades do mundo como Tóquio, Moscou, Jerusalém, Varsóvia, Roma, Barcelona, Londres, Madri e Quebec.
Alguns socialistas também estiveram na grande manifestação, protestando contra seu próprio governo: "por favor retorne Jospin, todos ficaram loucos", faziam coro alguns recordando o ex-primeiro ministro francês.
Também foi possível ver alguns grupos que levavam o código civil francês e que elevavam em protesto, como símbolo de respeito seus direitos fundamentais assinalados pela legislação nacional.
A previsão é de que o debate desta polêmica lei, alentada pelo presidente Hollande e que foi uma de suas promessas da campanha eleitoral, realize-se na próxima terça-feira 29 de janeiro.
Um grupo de jovens mulheres se vestiu como revolucionárias francesas enquanto mostravam letreiros onde era possível ler a frase "não toque meu código civil", em alusão ao projeto socialista impulsionado por Hollande.

Fonte: acidigital

Cristo Redentor é celebrado em Fortaleza

cristo-redentor200 A Paróquia Cristo Redentor, no bairro do mesmo nome em Fortaleza, realizará no período de 17 a 27 de janeiro os festejos ao seu padroeiro. Motivados pela Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã, neste Ano da Fé, a comunidade paroquial escolheu o tema “Creio Senhor, mas aumentai a minha fé”. O novenário acontece de 18 a 26 com adoração ao Santíssimo e Celebração Eucarística. No Dia 27 a paróquia terá mais um motivo para festejar, a dedicação da Igreja Matriz.
A Paróquia Cristo Redentor está localizada na Rua Nossa Senhora das Graças, 1430 – bairro Cristo Redentor. Telefone (85) 3286.3055

Paróquia São Francisco, Jacareganga, realiza I encontro “ser feliz fazendo o outro feliz”


jacareganga300O encontro acontecerá no próximo dia 19, a partir das 18h30min, na Praça da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, Rua Aprendiz Marinheiro, com um momento de louvor, animação e descontração com a presença doos Ministérios Kyrios Dei e Fonte de Viver. O objetivo é evangelizar a juventude e as famílias. Padre Francisco Nascelio Macial, vigário paroquial de São Francisco, nos informou que será um momento de muita alegria e que todos os jovens e familias estão convidados a participar desse momento intenso de graças.
Informações (85) 3238.0978, secretaria paroquial.

Missas serão celebradas no 7º dia de falecimento de padre Haroldo Coelho

digitalizar0002300Duas missas serão celebradas amanhã, 17, para lembrar o 7º dia de falecimento de padre Horoldo Coelho que morreu no último dia 11 de janeiro em Brasília, DF, às 21h30min aos 77 anos. O padre estava internado desde o Ano Novo, por problemas respiratórios, mas teve a saúde agravada por causa de uma pneumonia.
Na Igreja dos Navegantes, amanhã, às 19 horas, presidida pelo afilhado e amigo de padre Haroldo, e vigário paroquial da Paróquia São Francisco, padre Francisco Nascélio Maciel. A Igreja Nossa Senhora dos Navegantes fica na Avenida Filimeno Gomes, s/n.
No mesmo dia e horário, na Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, Avenida da Universidade, 2974, bairro Benfica, presidida por padre Rogério Madeiro, da Congregação da Missão (padres Lazaritas).
O sacerdote tinha um incansável compromisso em favor dos mais pobres, além de uma importante influência no campo político. Dentre os diversos trabalhos que realizou foi vigário paroquial da Paróquia de São Francisco, Jacarecanga, e assessor nacional do movimento familiar cristão. Para saber mais sobre padre Haroldo, clique aqui.
Paróquia de São Francisco, Jacarecanga, (85) 3238.0978; Irmã Luzia Goes, Missionária do Coração Eucarístico e do Movimento Missionário do Coração Eucarístico, (85) 3233-1468, ou 9924.1715.

Autoridade da cúria romana explica por que Bento XVI é um dos grandes pensadores deste tempo


Dom Gerhard Ludwig Müller
Vaticano, 16 Jan. 13 / 10:47 am (ACI/EWTN Noticias).- O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Ludwig Müller, afirmou que há muito poucas pessoas no mundo que possuam a profundidade de pensamento do Papa Bento XVI e explicou que isto se deve a toda sua experiência de vida.

Dom Müller fez estas declarações em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano depois de apresentar o livro “Expandindo o horizonte da razão”,  uma obra que recolhe os trabalhos e reflexões do Papa Ratizinger ao longo de toda sua vida.

“É um dos poucos homens que há com um horizonte tão amplo: conhece o desenvolvimento da filosofia na Europa, desde os gregos, os romanos, e para terminar com os filósofos modernos. Conhece também a história da Igreja, as perguntas e os desafios que se antepõem às ciências naturais de hoje em dia. Conheço poucas pessoas que tenham esta profundidade de pensamento, tão necessário hoje em dia”, disse a autoridade vaticana.

Dom Müller, quem também é presidente da Pontifícia Comissão “Ecclesia Dei”, da Comissão Teológica Internacional e da Pontifícia Comissão Bíblica, assinalou também que o Santo Padre é um grande pensador, mas além disso, tem a grande capacidade de falar com um homem simples.

“Por isso, é necessário e muito importante que todos os teólogos sejam pastores, que se dirijam a todos os homens, porque Deus não ama só os intelectuais, as pessoas que são grandes gênios, mas todos os homens”, acrescentou.

Explicou que o Papa tem feito um comprido caminho em sua vida e em suas reflexões. “Começou aos 15 anos. Hoje tem 85: assim são 70 anos de reflexão profunda e de meditação. houve muitas experiências em sua vida: de jovem viveu a experiência do nacionalismo e do fascismo, da guerra, de vários eventos de sua vida humana… Mas isso, nunca foi um intelectual que vive em sua torre de marfim, se não que tiver presente a vida de todos os homens, e está profundamente inserido  na história do século XXI”.

“Digamos que Jesus Cristo é o Verbo de Deus, mas quando veio ao mundo falou de maneira muito singela, ao coração de todos os homens. Falou com os fariseus, aos grandes intelectuais de seu mundo, de seu tempo, mas sempre testemunhou o grande respeito que Deus tem por todos os homens”, acrescentou.

Por último, em relação à incursão do Santo Padre no mundo das redes sociais, mais concretamente no Twitter –com a conta @Pontifex_pt-, Dom Müller considerou que “assim como a fé e a Revelação são maneiras que Deus usa para comunicar-se conosco. Através destes meios de comunicação podemos comunicar, não de maneira ideológica –quer dizer, querer influenciar às pessoas contra sua razão-, a não ser para ter um diálogo aberto à verdade”.

“Só a Verdade, pode salvar os homens, não a propaganda”, concluiu.
Fonte: Acidigital

Evangelho do Dia -Mc 1,29-39

Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo falaram dela a Jesus. Ele aproximou-se e, tomando-a pela mão, levantou-a; a febre a deixou, e ela se pôs a servi-los. Ao anoitecer, depois do pôr do sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que tinham demônios. A cidade inteira se ajuntou à porta da casa. Ele curou muitos que sofriam de diversas enfermidades; expulsou também muitos demônios, e não lhes permitia falar, porque sabiam quem ele era. De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá, ele orava. Simão e os que estavam com ele se puseram a procurá-lo. E quando o encontraram, disseram-lhe: "Todos te procuram". Jesus respondeu: "Vamos a outros lugares, nas aldeias da redondeza, a fim de que, lá também, eu proclame a Boa-Nova. Pois foi para isso que eu saí". E foi proclamando nas sinagogas por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
Leitura Orante
A nós, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo. - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! Preparo-me para a Leitura, rezando: Jesus Mestre, que dissestes: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles", ficai conosco,aqui reunidos (pela grande rede da internet), para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra. (Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Mc 1,29-39. Bonito o encontro de Jesus com a sogra de Pedro que estava com febre alta. Observe a atitude: " Ele chegou perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a a se levantar. A febre saiu da mulher, e ela começou a cuidar deles." Interessante. é que Jesus não fala com a sogra, mas a segura pela mão e a ajuda a se levantar. A mulher imediatamente fica curada, e tão bem, que se põe a cuidar deles. Doentes e a multidão procuravam encontrar Jesus e Ele anunciava a boa notícia do Reino por toda parte.
2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração? Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. Diante de grandes desafios, os bispos em Aparecida, disseram: "Os esforços pastorais orientados para o encontro com Jesus Cristo vivo deram e continuam dando frutos" (DA,99). Meus esforços para viver bem, estar bem, viver bem, são orientados pelo encontro com Cristo vivo? Ou, considero-me capaz e suficiente para enfrentar os desafios, dispensando a ação de Deus na minha vida?
3.Oração (Vida) O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com o bem-aventurado Alberione: Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste em conhecer a ti e ao Pai. Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo! Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento, porque és o único caminho para o Pai. Faze-nos crescer no teu amor, para que sejamos, como o apóstolo Paulo testemunhas vivas do teu Evangelho. Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos, guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração. Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.
4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Deixarei que o Senhor me tome pela mão como segurou a mão da sogra de Pedro. Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. - Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. -Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. - Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Fonte: paulinas

Saborear a cura interior




O egoísmo é um poderoso agente criador de doenças, pois é coercitivo e opressor. O egoísmo impõe um estilo de vida que acaba voltando-se contra a pessoa que o experimenta e alimenta. Vivemos num mundo decaído e estragado pelas consequências do pecado. Somos seres situados. Não vivemos isolados nessa terra, como se uma redoma de vidro nos protegesse e não permitisse que os problemas e os desafios do mundo nos atinjam. É injusto querer saborear as luzes desse mundo em mudança, sem querer ajudar a eliminas as sombras que a ausência dessa luz nos faz experienciar.
Ao lado de um mundo que produziu aparelhos espetaculares, para ajudar nos diagnósticos das enfermidades e remédios fabulosos que ajudam a combater essas enfermidades, esse mundo se tornou, também, especialista em criar doenças e enfermidades.
Nunca o mundo foi tão doente. Nunca tanta gente morreu de tantas doenças diferentes e sofisticadas, como o homem do início desse terceiro milênio. Um mundo doente, construído sobre pilares feridos e machucados, acaba gerando um ser humano igualmente ferido e machucado. Temos um bom exemplo disso no grande número de enfermidades mentais e psicológicas, surgidas nos últimos tempos.
Não poderia ser diferente. Um ser humano educado para o individualismo egoísta, acaba se transformando num agente criador e distribuidor de doenças. Num mundo de incertezas, como teremos pessoas firmes?
E esse homem moderno não poderia mesmo estar firme, pois traz um mundo imenso de problemas e desafios sobre sua cabeça e não encontra apoio em ninguém, já que todos estão envolvidos e alimentados pelo mesmo egoísmo opressor e solitário.
O egoísmo é um poderoso agente criador de doenças, pois é coercitivo e opressor. O egoísmo impõe um estilo de vida que acaba voltando-se contra a pessoa que o experimenta e alimenta.
A modernidade levou o ser humano para a cidade. Cidade não é lugar para se viver. Cidade é lugar para sobreviver, e assim mesmo, muito mal. Na cidade vive-se disputando o espaço. A natureza é destruída e depois as enchentes invadem os barracos. Nessas horas, a quem recorrer? E nas horas do congestionamento do trânsito, onde o motorista do carro da frente, apesar de ter um rosário dependurado no retrovisor, e uma estampa de Nossa Senhora no vidro traseiro, é incapaz de dar passagem para alguém que necessita de uma brecha, quem sabe para salvar um filho doente?
Ao lado dessa agitação, existe a pressão por uma vida melhor, uma casa melhor, um bom emprego, um carro do ano, um salário digno, um bom seguro de vida, um seguro para o automóvel, um bom alarme no apartamento, grades nas janelas, várias trancas nas portas... E um coração mais trancado e isolado do que tudo isso.
Trecho do Livro: Saborear a Vida, Pe. Léo

Fonte: bethania

Clame ao Senhor


Como será este ano que começa? Conseguirei superar os meus problemas?
Os primeiros dias de um novo ano despertam em nós uma série de perguntas: Como será este ano que começa? Conseguirei superar os meus problemas? Haverá paz entre os povos? Os economistas encontrarão respostas adequadas para os desafios que enfrentamos? Os políticos... etc. Cada qual julga-se portador da solução ideal e do remédio eficaz para os males que afligem nossa sociedade. Em meio a tanta palavra vazia que se ouve, não seria o caso de buscarmos uma orientação nas raízes de nossa fé? Não quero dizer com isso que as discussões sejam inúteis; são, isto sim, normalmente incompletas. Falta-lhes, por vezes, um elemento essencial: a convicção de que “Se o Senhor não construir a casa, é inútil o cansaço dos pedreiros” (Salmo 127/126,1). Por isso, deveríamos começar este primeiro mês do ano da graça de 2013 com um profundo clamor, uma súplica ardente, uma prece confiante. Explico-me, a partir de um texto do Deuteronômio. Como é sabido, esse livro reproduz um grande discurso de despedida pronunciado por Moisés, pouco antes de morrer, no fim da travessia do deserto e às vésperas da conquista da Terra Prometida. Moisés apresentava as leis a serem observadas na Terra Prometida, conclamando o povo a ser fiel à sua eleição e à aliança com Deus. Depois de tomar os primeiros frutos de tudo o que a terra tivesse produzido, e de tê-los colocado numa cesta, o fiel deveria apresentar-se ao sacerdote, que colocaria a cesta diante do altar, e declarar, diante do Senhor:
“Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egito com um punhado de gente e ali viveu como estrangeiro. Mas ele tornou-se um povo grande, forte e numeroso. Então os egípcios nos maltrataram e oprimiram, impondo-nos uma dura escravidão. Clamamos então ao Senhor, Deus de nossos pais, e o Senhor ouviu nossa voz e viu nossa opressão, nossa fadiga e nossa angústia; o Senhor nos tirou do Egito com mão forte...” (Dt 26,5-8).
Essa maneira de reagir diante dos problemas (“Clamamos ao Senhor...”) tornou-se um gesto normal e frequente na história do Povo Escolhido. Temos exemplos de súplicas em quase todos os livros do Antigo Testamento. Ora é Salomão que se volta para o Senhor: “Ouve o clamor e a oração que teu servidor te dirige” (2Cr 6,19), ora é o povo que brada: “Olha e vê nossa ignomínia” (Lm 5,1), ou, então, são os profetas que, como Daniel, insistem: “Ó nosso Deus, escuta as orações e as súplicas do teu servo” (Dn 9,17). Também o salmista lança seu grito: “Salva-me, ó Deus, pois a água sobe até o meu pescoço!” (Sl 69/68,1); “Inclina para mim teu ouvido; quando te invoco, atende-me depressa!” (Sl 102/101,3) etc. Nessas súplicas, os que clamavam partiam de uma convicção: o Senhor ama o seu povo, ouve sua oração, gosta de lhe demonstrar sua amizade e atenção, e nunca deixa um grito ou pedido sem resposta. Ele salva seus filhos e filhas porque é bom e poderoso. Jesus procurou aprofundar em nós essa convicção, tanto que nos ensinou: “Pedi e vos será dado. Pois todo aquele que pede, recebe” (Mt 7,7-8). Ele mesmo estava atento aos pedidos que lhe faziam – como, por exemplo, no caso do cego: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!” (Mc 10,47).
O grito que parte do coração da criatura necessitada não se apóia nos méritos de quem o emite, mas na potência do Senhor. Essa confiança não dá o direito de nos omitirmos, mas, ao contrário, nos obriga a fazer a nossa parte e nos compromete ainda mais. Em outras palavras: justamente porque, em nossas necessidades, nos voltamos para Deus, com maior razão deveremos colocar nossos talentos na busca de soluções concretas e eficazes para os desafios que enfrentarmos.
Comecemos, pois, o novo ano, apresentando ao Senhor nossa própria dor, o sofrimento de nossa família ou comunidade, e os grandes problemas de nosso país. Nosso Deus abrirá diante de nós, então, novos caminhos, ao mesmo tempo em que nos dará força para fazermos o que nos compete. Sim, o Senhor ouvirá nossa voz e virá ao nosso encontro, porque é Deus, porque é Pai, porque é amor.

Fonte: bethania