domingo, 23 de setembro de 2012

CRB e CNBB promovem Seminário de Comunicação para Religiosos




A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promovem, de 1º a 4 de novembro deste ano, um seminário de comunicação para religiosos. O evento, que será na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), em São Paulo (SP), deve reunir cerca de 300 participantes em torno do tema “Novas Tecnologias, Novas relações na Vida Consagrada”.
De acordo com o presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, a Igreja prioriza a formação de seus agentes no campo da comunicação.
“A Santa Sé tem se preocupado muito com a questão da comunicação. É fundamental para a Igreja e, em especial, a Vida Religiosa consagrada, que estejam conectadas para que o  nosso anúncio seja cada vez mais abrangente,  eficaz e inteligível para as novas gerações”, afirmou.
Na avaliação da presidente da CRB, Irmã Márian Ambrosio, a realização de eventos como esse denota o empenho em responder às necessidades e anseios da Vida Religiosa.
“Buscar caminhos de comunicação que nos aproximem da linguagem da juventude e, acentuo ainda, o da agilidade dos serviços. Aprender a usar todo o potencial positivo que os meios de comunicação colocam a nosso dispor, significa responder, muito brevemente, aos grandes gritos com os quais Deus interpela a vida religiosa, hoje”, conclui a religiosa.
O Seminário contará com a assessoria de estudiosos, mestres e doutores na área da comunicação, como Brenda Carranza, Afrânio Wanderley, Fábia Dejavite, Dario Vedana, dentre outros.
Religiosos e religiosas, mestres em comunicação e formação de jovens para a vida religiosa, especializados na área da missão e dos processos de comunicação da Igreja como padre Adalto Chitolina, padre Jaime Carlos Patias, Irmãs Joana Puntel e Helena Corazza, padre Pedro Gomes, dentre outros, farão a assessoria de temas afins.
De acordo com a organização, este seminário tem como público alvo religiosos e religiosas consagrados e consagradas de votos perpétuos, os formandos de votos simples, estudantes da filosofia e teologia.
Para a CRB, essa presença diversificada deve enriquecer o debate e as reflexões, ajudando a vida religiosa a buscar pistas e encontrar respostas para os desafios que as novas tecnologias de informação apresentam.
As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de outubro através do site da CRB Nacional.


Fonte: cancaonova

Dilma recebe credenciais do Núncio Apostólico do Brasil

23/09 


A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira, 20 de setembro, no Palácio Itamaraty, 18 embaixadores estrangeiros que servirão no Brasil. De acordo com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, o embaixador ou embaixadora assume oficialmente suas funções no Estado acreditado a partir da entrega de suas cartas credenciais.
A solenidade costuma ser um espetáculo de cores e exemplo de diversidade cultural devido ao uso, por alguns diplomatas, de trajes tradicionais, como fizeram hoje os embaixadores de Mianmar, Zâmbia e Emirados Árabes.
Antes da cerimônia, a presidenta pediu ao Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informações detalhadas sobre cada embaixador e uma síntese sobre a situação política, econômica e social do respectivo país.
Na ocasião, Dilma recebeu as credenciais do Núncio Apostólico no Brasil (nome dado ao embaixador do Vaticano), dom Giovanni d'Aniello; da África do Sul, Mohakama Mbete; de Portugal, Francisco Maria de Sousa Ribeiro Telles; do Paquistão, Nasrullah Khan; da Espanha, Manuel de La Cámara Hermoso; e da Romênia, Diana Anca Radu.
Também foram credenciados os embaixadores da Ucrânia, Rostyslav Volodymyrovytch Tronenko; da Jamaica, Alison Stone Roofe; da Eslováquia, Milan Cigán; da Zâmbia, Cynthia Misozi Jangulo; de Mianmar, Tun Nay Linn; e dos Emirados Árabes Unidos, Sultan Rashed Sultan Alkayatoub.
Dilma recebeu ainda as credenciais dos embaixadores da Guatemala, Julio Armando Martini Herrera; da Coreia do Sul, Ko Bon-Woo; da Bolívia, Jerjes Justiniano Talavera; de Omã, Khaled Said Salem Al Jaradi; da Áustria, Marianne Feldmann; e da Noruega, Aud Marit Wiig.

Fonte: catolicanet

Sairá no Natal o livro do Papa sobre a infância de Jesus



A Livraria Editrice Vaticana (LEV) e a Casa editora Rizzoli assinaram hoje um acordo para a publicação do terceiro livro do Papa Bento XVI  sobre Jesus, dedicado a sua infância nos Evangelhos.
O Escritório de Imprensa da Santa Sé informou que a LEV "confia à Rizzoli a tarefa de vender em todo o mundo os direitos da obra". Na Itália, prossegue o texto, o volume "cuja saída em todas as livrarias está prevista para o Natal , apresenta-se como uma coedição LEV-Rizzoli".
Além da edição italiana já está prevista a de idioma alemão, que será publicada pela Herder, a editora histórica de Joseph Ratzinger , enquanto que já se está trabalhando ativamente para a publicação ao mesmo tempo nas línguas de maior difusão.
A nota precisa que "o título definitivo do livro ainda permanece em reserva".
O texto recorda que Joseph Ratzinger/Bento XVI  orientou sempre sua investigação científica e sua obra para dar a conhecer "a figura e a mensagem de Jesus".
"Este novo e esperado livro sobre a figura de Jesus nos relatos evangélicos da infância, que constitui o complemento dos dois anteriores se revela então como de grande importância do ponto de vista teológico e científico", conclui a nota.
Os livros anteriores da trilogia sobre Jesus escritos pelo Papa são: "Jesus de Nazaré" (Rizzoli 2007) e "Jesus de Nazaré: Do ingresso de Jerusalém até a ressurreição" (LEV 2011).

Fonte: acidigital

Bento XVI: Igreja Católica deve recuperar «entusiasmo de comunicar» Evangelho



Bento XVI quer que o Ano da Fé, que começa dia 11 de outubro, seja pautado por uma aposta decidida da Igreja Católica num maior envolvimento das comunidades católicas no anúncio do Evangelho. A “preocupação prioritária” do clero, segundo o Papa, deverá ser a promoção e sustentação de “um compromisso mais determinado a favor da nova evangelização, para redescobrir a alegria no crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé”. O desafio de Bento XVI, veiculado pela sala de imprensa da Santa Sé, foi deixado a um grupo de 120 bispos recentemente nomeados, que se encontram em Roma a participar num curso de formação promovido pela Congregação para os Bispos. A mensagem do Papa, que cita excertos da carta apostólica “A Porta da Fé”, salienta que “a evangelização não é trabalho de alguns especialistas”, deve ser feita por “todo o Povo de Deus, sob orientação dos Pastores”. Durante a audiência na residência pontifícia de verão, em Castel Gandolfo, os prelados foram ainda encorajados “a trabalharem para que a todos sejam apresentados os conteúdos essenciais da fé”. Só através do acesso a uma “formação sólida” é que os cristãos terão a possibilidade de “responder às interrogações colocadas pelo atual mundo tecnológico e globalizado”, alertou Bento XVI. O Ano da Fé, convocado pela Igreja Católica para ajudar as comunidades a reforçarem a sua relação com Deus, coincide com a comemoração dos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e com a realização da 30ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema da Nova Evangelização. Marca também o 20º aniversário do lançamento do Catecismo da Igreja Católica, que segundo o Papa, é uma peça “fundamental” para a evangelização e para o desenvolvimento de um espírito de “comunhão” à volta da mesma fé.

Fonte: catolicos

Papiro sobre "esposa de Jesus" não afeta o Cristianismo, destaca perito norte-americano



Dias atrás  meios de comunicação no Brasil e no mundo informaram sobre um papiro que faz referência a uma suposta "esposa de Jesus", uma afirmação que segundo um destacado perito em Bíblia  não afeta em nada o Cristianismo e a fé Católica, nem prova que Jesus esteve casado.
O texto em questão é um fragmento de um papiro escrito em idioma copto no Egito. O escrito tem 4,5 centímetros de altura por 9 centímetros de comprimento e contém as frases "Jesus lhes disse: ‘Minha esposa..." e na seguinte linha supostamente diz "ela poderá ser minha discípula".
A origem do fragmento é desconhecida, mas foi examinado pela primeira vez em 1980. Parece ser do século IV, seu dono permanece anônimo e tenta vender sua coleção à Universidade de Harvard. A historiadora da Divinty School desta universidade norte-americana, Karen L. King, apresentou o papiro em Roma em um congresso internacional de estudos coptos.
Mark Giszczak, um perito biblista do Augustine Institute de Denver (Estados Unidos) comentou que este tipo de papiros que são usados para tentar gerar controvérsia sobre se Jesus esteve casado ou não "procuram na verdade reviver o fantasma do Código Da Vinci’, o romance de Dan Brown".
Em declarações ao grupo ACI , o catedrático assinalou que o interesse neste tipo de fontes "nasce da obsessão de tentar ver Jesus como alguém que não foi especial, um simples professor humano em vez do próprio Filho de Deus".
"Jesus, o Verbo encarnado, confronta cada nova geração com suas radicais afirmações sobre seu ser Deus e ter morrido pelo mundo. A história de sua vida  não deve ser reescrita, e sim recebida e crida", ressaltou.
Giszczak explicou ademais que a Igreja Católica  desde seus tempos mais remotos jamais ensinou que Jesus esteve casado e que no Novo Testamento inteiro não se afirma uma só vez que Ele teve uma esposa.
"Um texto do século IV que afirma que Jesus disse ‘minha esposa’ não muda o que sabemos sobre Jesus no Novo Testamento. Ao contrário, isto nos mostra que alguns coptos do século IV acreditavam que Jesus esteve casado, uma crença que contradiz os Evangelhos".
O perito ressaltou que o profeta Jeremias e judeus do século I praticaram o celibato, enquanto que próprio Jesus no capítulo 19 de Mateus alenta sua prática.
Outros peritos coptos também questionaram a autenticidade do fragmento, informou a agência Associated Press. Criticam sua aparência, a gramática, a falta de contexto e sua origem ambígua.
Em declarações ao jornal americano The New York Times, a própria pesquisadora Karen L. King advertiu que o papiro não deveria ser usado como "prova" de que Jesus esteve casado. Entretanto, esse mesmo jornal e outros meios afirmaram que a descoberta poderia "reavivar" o debate sobre se Ele realmente teve esposa ou se teve discípulas.
Mark Giszczak rechaçou esta perspectiva e explicou que o Novo Testamento mostra que Jesus teve seguidoras que estiveram com ele na crucificação, incluindo Santa Maria Madalena, mas não menciona nenhuma esposa.
Giszczak disse que as pessoas devem estar "alertas" ante estas novas descobertas e por isso "devem esperar que todos os fatos sejam esclarecidos”. Novos textos devem “ser examinados à luz do Novo Testamento e dos ensinamentos da Igreja ".
Documentos não canônicos sobre Jesus já foram fonte de sensacionalismo no passado.
Um investigação na National Geographic Society sobre o evangelho de Judas, um texto escrito no século II por uma seita  gnóstica hereje, foi exibido no Domingo de Ramos  de 2008.
O projeto afirmou que o texto mostrava Judas em uma perspectiva positiva, mas proeminentes estudiosos criticaram o documentário por promover uma tradução errônea, e acusaram a produção de exploração comercial e imperícia acadêmica.

Fonte: acidigital

- Documentário com imagens inéditas do Concílio Vaticano II inclui a intervenção do Beato João Paulo II

23/09

O Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais do Vaticano, Dom Claudio Maria Celli, apresentou ontem o documentário mais completo que existe sobre o nascimento e a vida  do Concílio Vaticano II, que inclui numerosas imagens  inéditas, entre elas, as da intervenção do Beato João Paulo II .
Em uma entrevista concedida ao grupo ACI , Dom Celli explicou que o "docu-filme", tal como o chamaram, tem a intenção de manter vivos os arquivos da filmoteca do vaticano.
"Este é um patrimônio que temos nas mãos, não queremos que seja um patrimônio morto, mas sim que seja um momento de vida, de imagens e de riqueza compartilhada, porque o Concílio não é uma riqueza de museu arqueológico, mas sim algo vivo que tem um profundo sentido para hoje e ilumina o caminho de hoje. Dos homens e também da Igreja ", afirmou.
Entre as joias deste documentário, encontra-se a intervenção em latim do então Arcebispo de Cracóvia, Dom Karol Wojtyla –hoje Beato João Paulo II–, oferecendo sua contribuição ao Concílio. "É muito formoso escutar a este jovem bispo polonês intervindo sobre algumas temáticas", expressou.
Segundo Dom Celli, "o Concílio ainda não foi difundido o suficiente, e não se expressaram todas as potencialidades que tem, para que esta riqueza humano-eclesiástica seja posta nas mãos da maioria das pessoas".
O documentário foi editado por Micromegas Comunicazione, e sua distribuição mundial está prevista para 11 de outubro de 2012, dia do 50° aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e data de início do Ano da Fé.
Conforme explicou o dicastério, o Ano da Fé será uma oportunidade para explicar e documentar sobre as grandes temáticas tratadas pelo Concílio Vaticano II, e este "docu-filme" reconstrói muito bem o clima histórico, teológico, cultural e emotivo daquele acontecimento.
As imagens originais da época mostram de maneira clara os momentos mais significativos, a longa fase prévia de preparação, e a extraordinária transformação da Basílica de São Pedro em Sala Conciliar.
A produção, além disso, apresenta 14 entrevistas inéditas a diversos Cardeais , Patriarcas, e Arcebispos , que participaram vivamente o evento e que aprofundam sobre as temáticas que contêm as quatro Constituições, os nove Decretos e as três Declarações, que compõem o texto conciliar.
Dom Celli acrescentou que o "docu-filme" procede de até doze horas de filmagem, cujas imagens, têm pensado distribuir em DVDs com qualidade de imagem em alta definição.
Dom Celli e sua contribuição ao Concílio Vaticano II
A autoridade vaticana explicou que ele mesmo, durante sua época de seminarista, colaborou nos trabalhos e na abertura do Concílio. "Ocupei-me do trabalho mais humilde, fomos um grupo de seminaristas que ajudávamos aos padres conciliares a que encontrem o lugar onde sentar-se".
Dom Celli foi um dos que ajudou aos quase três mil bispos  do mundo, a localizar seu lugar na nave central da Basílica de São Pedro do Vaticano. Isto "requeria um esforço técnico e logístico impressionante", recorda.
O Prelado assinalou que o Concílio Vaticano II, não foi uma simples cerimônia, foi um encontro prolongado por vários anos de trabalho, reuniões, votações, e intercâmbio de diferentes ideias e temáticas entre os padres conciliares.
"Agora quisemos oferecer aos jovens, e a quem nunca o conheceu, um "docu-filme" porque queremos que as pessoas tenham o conhecimento mais rico e sugestivo possível dos trabalhos do Vaticano II. Assim das 200 horas que temos selecionamos as imagens mais belas e significativas".
O Concílio "marcou fortemente o caminho da Igreja, mas também o mundo, porque há valores que contribuíram e que também têm significado para a humanidade", concluiu Dom Celli.

Fonte: acidigital

- O Papa visitará a "Cidade de Maria" em outubro



O Papa Bento XVI  realizará uma visita pastoral a Loreto (Itália), que é conhecida como "a Cidade de Maria", por encontrar-se ali a Casa onde o Anjo Gabriel anunciou à Maria que ela se converteria na Mãe de Deus.
O Papa irá a Loreto no próximo dia 5 de outubro, em ocasião do 50º aniversário da visita feita pelo Papa João XXIII à cidade mariana, assinala uma nota do Escritório de Imprensa da Santa Sé.
Bento XVI  sairá em helicóptero do Vaticano às 09:00 a.m. e chegará às 10:00 a.m. ao Centro João Paulo II  de Montorso. Às 10:20 a.m. visitará a Santa Casa no santuário de Loreto para adorar ao Santíssimo Sacramento e rezar ante a imagem da Virgem de Loreto.
Às 10:30 a.m. celebrará a Santa Missa  e pronunciará a homilia na Praça da Virgem de Loreto. Depois de almoçar no Centro João Paulo II de Montorso, empreenderá às 5:00 p.m. o voo de volta ao Vaticano onde chegará às 6:00 p.m..
A Casa da Virgem em Loreto
A partir do século XVI, a Santa Casa de Loreto foi um concorrido centro de peregrinação e uma instância de oração  de famosos Santos como São Francisco Xavier, São Francisco de Borja, São Carlos Borromeo, São Luis Gonzaga, e muitos outros, que foram devotos de um santuário Mariano muito amado no ocidente.
Apesar de que a milagrosa transladação da casa de Nazaré a Loreto não tenha nenhuma prova histórica, existem bases sólidas desta devoção Mariana.
Em 1470, uma bula do Papa Paulo II autorizava a comemoração de uma imagem da Santíssima Virgem transportada pelos anjos a Loreto, dentro de um edifício sem alicerces "milagrosamente fundado".
Por volta de 1472, um dos reitores do templo de Loreto relatou sobre a forma em que a "Santa Casa de Nazaré" chegou às proximidades de Fiume e depois, a Loreto. De acordo com todos os relatos escritos, a construção deve ter chegado às proximidades de Fiume em 1291 e a Loreto em 1294.
Os investigadores acham raro o absoluto silêncio sobre o sucesso ao longo dos séculos XIV e XV, mas sobre tudo, raro que em uma bula com data de 1320, relacionada com Loreto, não se fale nada da transladação. No Oriente também não aparece menção alguma sobre a "Santa Casa de Nazaré", antes do século VI.
Entretanto, há testemunhos autênticos, que datam dos anos 1193, 1194 e 1285, de que existia em Loreto uma igreja  dedicada a Nossa Senhora. É possível que os católicos sérvios que fugiam da perseguição a fins do século XIII, tenham transportado até Loreto, onde se refugiaram, uma estátua da Virgem Maria .
Tampouco se pode descartar a possibilidade de que eles mesmos tenham construído para proteger a sua imagem, uma casa a qual puseram o nome de Nazaré.

Fonte: acidigital

Missão e comunicação na pauta do 2º Encontro de formação para Comidis e Comipas

Por Fúlvio Costa   


O 2º Encontro de Formação para Conselhos Missionários Diocesanos e Paroquiais (Comidis e Comipas) marcado para os dias 14 a 18 de novembro, no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, trás como novidade a articulação entre animação missionária e comunicação.
O Encontro tem o objetivo de fortalecer a articulação dos organismos missionários, através da formação de seus agentes, fornecendo instrumentos básicos para que a animação missionária aconteça de maneira eficaz. Pretende discernir a importância do mundo e dos meios de comunicação para o trabalho de animação missionária de paróquias e dioceses.
Destinado para coordenadores, animadores de Conselhos Missionários Regionais, Diocesanos e Paroquiais, o curso é estendido também a assessores e profissionais de Comunicação. “Pretendemos com essa formação capacitar os Comidis e Comipas para uma autêntica e eficaz  comunicação missionária”, comenta o secretário executivo do CCM, padre Estevão Raschietti.
O conteúdo programático prevê a abordagem de três temas desenvolvidos através do método do Ver, Julgar e Agir. São eles, “O areópago da comunicação e a missão da Igreja hoje”; assessorado pelo jornalista e assessor político da CNBB, padre Geraldo Martins Dias; “Animação missionária e comunicação – práticas, caminhos e tarefas”, assessorado pelo secretário nacional da pontifícia União Missionária e assessor de comunicação das POM, padre Jaime Carlos Patias; e, por fim, “Os conselhos missionários e os meios de comunicação. Articulação, encaminhamentos e compromissos”.
Os interessados podem se inscrever pelo site www.ccm.org.br
As vagas são limitadas. Mais informações pelo telefone (61) 3274-3009.Fonte: POM

JMJ Rio2013 – Fortaleza recebe réplica do Cristo Redentor

Réplica da imagem do Cristo Redentor.
A Arquidiocese de Fortaleza é a sétima a receber a exposição “Cristo Redentor”, uma homenagem pelos 80 anos do Cartão Postal do Rio de Janeiro, celebrado ano passado e um marco na divulgação da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá de 23 a 28 de julho de 2013 na capital carioca.
A exposição é composta por uma réplica do Cristo Redentor do Corcovado que possui 3,8 metros e material gráfico que contam a história do monumento. A inauguração será na próxima quinta-feira, dia 27, com Celebração Eucarística no Santuário de Fátima, às 17h, presidida pelo reitor do Santuário do Cristo Redentor (Rio de Janeiro) Pe. Omar Raposo.
A réplica da imagem do Cristo Redentor já foi doada para Dioceses nas cidades de Roma, Paris, Brasília, Belo Horizonte, Aracaju e Curitiba.
Por: Vanderlúcio Souza. Publicado em http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/13566/

Primeira leitura (Sabedoria 2,12.17-20)



25º Domingo Comum


Leitura do Livro da Sabedoria:
Os ímpios dizem:
12“Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina.
17
Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele. 18Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos.
19
Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; 20vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro”.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Segunda leitura (Tiago 3,16—4,3)




Leitura da Carta de São Tiago:
Caríssimos:
3,16Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más.
17
Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento.
18
O fruto da justiça é semeado na paz para aqueles que promovem a paz.
4,1
De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, justamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós?
2
Cobiçais, mas não conseguis ter. Matais e cultivais inveja, mas não conseguis êxito. Brigais e fazeis guerra, mas não conseguis possuir. E a razão está em que não pedis. 3Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois só quereis esbanjar o pedido nos vossos prazeres.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

(Salmos 53)




— É o Senhor quem sustenta minha vida.

R— É o Senhor quem sustenta minha vida.


— Por vosso nome, salvai-me, Senhor;/ e dai-me a vossa justiça!/ Ó meu Deus, atendei minha prece/ e escutai as palavras que eu digo!
R
— Pois contra mim orgulhosos se insurgem,/ e violentos perseguem-me a vida;/ não há lugar para Deus aos seus olhos./ Quem me protege e me ampara é meu Deus;/ é o Senhor quem sustenta minha vida! R
— Quero ofertar-vos o meu sacrifício,/ de coração e com muita alegria;/ quero louvar, ó Senhor, vosso nome,/ quero cantar vosso nome que é bom! R

Um Pouco de Reflexão!

O que Jesus revelava era um paradoxo, dos inúmeros de sua pregação. O senso comum recusa suas palavras, enquanto sustenta a escalada de privilégios na sociedade. Para Jesus, o justo é aquele que incomoda o injusto, porque vai denunciar o seu agir contrário à legalidade.
O justo ao denunciar os atos errados do injusto acaba por ocasionar sua ira, pois ele não se considera errado, mas sim esperto. Jesus identifica a acolhida de Deus aos empobrecidos, despojados de dignidade, fracos, com o acolhimento que devemos dar às crianças. Aqueles que não têm direitos, dignidade, cidadania, nem quem olhe por eles. Os últimos na escala social, os desprezados, os “improdutivos” eram levados em conta na chegada do Reino de Deus. O fenômeno da padronização de consumidores, na sociedade recente, repercute de forma decisiva sobre os empobrecidos e os “sem nome” na lista da família dos poderosos.
O vestuário, a utilização dos meios de transporte, o lazer, a proteção e seguridade social, a habitação, a escola, o sistema de saúde, demonstram o quão distantes estão os empobrecidos dos recursos disponíveis e da distribuição dos bens sociais. Temos aqui uma democracia eleitoral, mas falta uma democracia participativa na distribuição dos bens sociais; falta democracia na distribuição do trabalho e da produção; falta democratizar as riquezas que certamente existem neste país. A rigor, ainda vivemos sob conceitos da democracia dos filósofos da antiguidade, na Grécia antiga: democracia só para as elites e para os de boa posição na sociedade.
Os “pequenos” são vítimas das desigualdades sociais, por afinidade. O Evangelho, porém, faz gerar novos símbolos que se contraporão às formas de linguagem e aos modelos que sustentam a sociedade consumista, juntamente com os valores desumanos a que se recorrem para justificar a competição desigual e a ganância galopante. Estas têm se transformado em virtudes… Assim é a pedagogia da ganância.
A cobiça pelo dinheiro, prestígio e mando, pode levar a um caminho sem volta, e nos afastar do Cristianismo de maneira irreversível, adverte São Tiago. Uma explicação simples e eficaz da causa dos conflitos na comunidade cristã encontra-se na ambição ou ganância. Com efeito, ninguém rouba, mata ou arruína a vida alheia se não estiver movido por algum tipo de ambição.
Lembrando que São Tiago dirige-se aos cristãos da comunidade de Jerusalém. Os de fora, pagãos, não merecem sua atenção. O apóstolo detecta crimes cometidos no seio da comunidade, sem excluir até mesmo a existência de assassinatos: “sois assassinos e invejosos” (4,2). Não é uma metáfora. Os cristãos praticavam coisas condenáveis, adverte. Isso depois de enumerar a maledicência, a rivalidade, a disputa de poder dentro da comunidade. O desejo de ser mais forte que os demais, de se ter mais poder econômico, de se assegurarem privilégios e poder de mando, são manifestações da ambição e ganância. O problema de tais condutas, inspiradas e patrocinadas pela sociedade, é que o ideal de vida – inclusive o de pessoas cristãs – é contaminado pelo desejo e luta pela posse e acumulação de bens. E não se trata aqui somente de dinheiro e bens imóveis ou financeiros.
No movimento de Jesus os discípulos são envolvidos com questões de suma importância. Trata-se do escândalo da negação de legitimidade para ambiciosos de poder, na comunidade eclesial e fora dela. A discussão dos discípulos, concentrados não em seu ensinamento, mas na repartição dos cargos burocráticos de um hipotético governo, como um exemplo da vida diária. Está na pauta, é parte dos ensinamentos de Jesus. Os discípulos devem superar o medo cultural que os invade e que impede de dirigirem-se a Ele com mais confiança, sem obediência hierárquica.
Jesus lança mão de uma estratégia pedagógica muito engenhosa: a “criança” era uma das criaturas mais insignificantes da cultura israelita. Por sua fragilidade física ainda em formação e idade, a criança não estava em condições de participar da guerra, da política e nem da vida religiosa. Jesus coloca um desses pequenos para o meio deles e lhes mostra como o presente e o futuro da comunidade está dependendo das pessoas mais esquecidas e mais simples. Somente assim há de se reverter o sistema de valores. E só dessa maneira a comunidade se tornará uma alternativa diante do “mundo” que só valoriza as pessoas endinheiradas, com uma boa posição social ou os que têm poder político e econômico.
A novidade de Jesus consiste em tornar grande o pequeno. Ao dar valor aos que fazem os trabalhos mais humildes e às pessoas tidas culturalmente – dentro da sociedade – como insignificantes “zero à esquerda”, Ele aponta para a igualdade de direitos e a dignidade de todos.
Marcos reúne numa só instrução uma série de sentenças de Jesus, conservadas e transmitidas pelas gerações e tradições primitivas da Igreja. O centro da ação de Jesus é uma casa em Cafarnaum, lugar transformado em escola de apóstolos. Predomina a instrução sobre a humildade. Melhor: o pequeno é “grande” diante de Deus. Os socialmente humildes, sem poder econômico, sem terra, sem emprego, sem teto, sem defesa nas causas levadas aos tribunais, sem nada que os destaque e espelhe dignidade devida e concedida por direito, ocupam lugar central no Reino de Deus. Os oprimidos e esquecidos pela sociedade merecerão a atenção graciosa de Deus.
Pois bem, meu irmão, escute as palavras de Nosso Senhor. Ele nos adverte: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.
Senhor Jesus, tira do meu coração todo ideal humano de grandeza, e faz-me compreender que ela consiste em fazer-me servidor.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Marcos 9,30-37)


25º Domingo Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo,
30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará.
32
Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar.
33
Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?”
34
Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.
35
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!”
36
Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.


- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.