domingo, 28 de julho de 2013

Encontro do Setor Liturgia da Arquidiocese de Fortaleza acontece no próximo dia 3 de agosto


O encontro acontecerá no Santuário de Fátima, na Avenida 13 de Maio, s/n, bairro de Fátima, com início às 8h, terminando ao meio dia. Será realizado um estudo sobre a função da Equipe de Liturgia. Todas as regiões episcopais, paróquias, áreas pastorais e comunidades devem enviar membros das suas equipes de liturgia.
Leia a íntegra da Carta Convite com orientações diversas:
“A liturgia é o cume para onde se dirige toda a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte de onde brota a sua força” (SC 10).
Aos vigários episcopais, secretários e secretárias as e representes da liturgia nas regiões episcopais.
Paz e bem!
Em reunião realizada na sede da CNBB Regional NE I, onde estavam presentes alguns membros de algumas regiões episcopais se percebeu a necessidade de organização do Setor Liturgia em todas as suas dimensões na Arquidiocese de Fortaleza. Constatou-se que já há muito tempo os membros deste setor não se reúnem. Pe. Ivan sugeriu (e foi aceita por todos os presentes) uma reunião a realizar-se no primeiro sábado dos meses pares, em que devem participar três representantes de cada Região Episcopal, e a primeira reunião vai acontecer no dia 3 de agosto do corrente ano. Só confirmando: devem participar três pessoas sendo o representante do setor liturgia na região mais duas pessoas que atuem na área. Estes três membros passarão a compor a Equipe Arquidiocesana de Liturgia.
Pedimos encarecidamente aos vigários episcopais e a seus conselheiros que deem condições para a participação dos representantes de sua Região nos encontros do Setor. Este primeiro encontro é de fundamental importância para o entendimento do que a equipe de liturgia faz e também para a organização da equipe. Contamos com sua atenção e colaboração.
O 1º encontro acontecerá no Santuário de Fatima – Avenida 13 de Maio s/n, Fortaleza, no dia 3 de agosto, das 8h às 12h. Estaremos promovendo o estudo sobre a função da Equipe de Liturgia em todas as esferas de atuação (Arquidiocese, Região Episcopal, Paróquia e Comunidade).
Informações: Pe. Ivan de Souza: 3227.5215 ou  Francisco Cavalcante: (85) 8785.2440 ou 9686.1073.
Contamos com a colaboração e participação de todos.
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Francisco José Cavalcante
Responsável pela comunicação e representante do setor liturgia na Região Sagrada Família.

Na Missa celebrada na Catedral do Rio, Papa Francisco exorta à promoção de uma 'cultura do encontro'

O Papa Francisco presidiu na manhã deste sábado (27), na Catedral do Rio de Janeiro, a uma Missa na presença de Bispos, Sacerdotes, seminaristas e religiosos. O Santo Padre saiu da Residência do Sumaré às 8 horas da manhã, seguindo no Papamóvel até a Catedral, aonde chegou por volta das 8h30min. Chovia no Rio de Janeiro, o que não foi um empecilho para que milhares de pessoas o saudassem ao longo do trajeto.
Francisco foi acolhido com muito entusiasmo e emoção por 655 Bispos, 8 mil Presbíteros, 9 mil Religiosos, 7 mil seminaristas e 700 diáconos, entre outros. Por ocasião do Ano da Fé, os textos da celebração foram tirados da Missa para a Evangelização dos Povos. O canto gregoriano entoado na celebração esteve a cargo da Schola Cantorum do Seminário Arquidiocesano de São José e do Coro de jovens da Arquidiocese.

Na sua homilia, o Papa Francisco convidou a todos para “anunciar o Evangelho aos jovens para que encontrem Cristo, luz para o caminho, e se tornem construtores de um mundo mais fraterno”. O Papa então, refletiu sobre três aspectos da vocação: chamados por Deus, chamados para anunciar o Evangelho e chamados para promover a cultura do encontro.

Ao refletir sobre o primeiro ponto, chamados por Deus, o Papa falou da importância em reavivar esta realidade que, frequentemente, é esquecida no meio de tantas atividades do dia-a-dia, recordando João 15, 16 ‘Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi”, ou seja, a importância de retornar à fonte do nosso chamado:

“Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, que nos diz com insistência: «Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós» (Jo 15, 4). E nós sabemos bem o que isso significa: Contemplá-lo, adorá-lo e abraçá-lo, particularmente através da nossa fidelidade à vida de oração, do nosso encontro diário com Ele presente na Eucaristia e nas pessoas mais necessitadas. O “permanecer” com Cristo não é se isolar, mas é um permanecer para ir ao encontro dos demais. Vem-me à cabeça umas palavras da Bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: «Devemos estar muito orgulhosas da nossa vocação, que nos dá a oportunidade de servir Cristo nos pobres. É nas favelas, nos «cantegriles» nas Villas miseria, que nós devemos ir procurar e servir a Cristo. Devemos ir até eles como o sacerdote se aproxima do altar, cheio de alegria». Jesus, Bom Pastor, é o nosso verdadeiro tesouro; procuremos fixar sempre mais n’Ele o nosso coração”.

Ao meditar sobre o segundo ponto – chamados para anunciar o Evangelho -, Francisco destacou o compromisso em ajudar a fazer arder nos corações dos jovens, o desejo de serem discípulos missionários de Jesus e a perceberem que ser discípulo missionário é uma conseqüência de ser batizado, é parte essencial do ser cristão, e que, o primeiro lugar a evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família, os amigos:

“Ajudemos os nossos jovens a descobrir a coragem e a alegria da fé, a alegria de ser pessoalmente amados por Deus, que deu o seu Filho Jesus para nossa salvação. Eduquemo-los para a missão, para sair, para partir. Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve colados a si, como uma choca com os seus pintinhos; Ele os enviou! Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossas comunidades, quando há tanta gente esperando o Evangelho! Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher, mas de sair pela porta fora para procurar e encontrar. Decididamente pensemos a pastoral a partir da periferia, daqueles que estão mais afastados, daqueles que habitualmente não freqüentam a paróquia. Também eles são convidados para a Mesa do Senhor”.

No terceiro ponto – chamados a promover a cultura do encontro – Francisco uma vez mais enfatizou que “em muitos ambientes, ganhou espaço a cultura da exclusão, a cultura do descartável. “Não há lugar para o idoso, nem para o filho indesejado; não há tempo para se deter com o pobre caído à margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas são regidas por dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Então, exortou os presentes a seguir contra a corrente:

“Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas, que se preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente. Não renunciemos a este dom de Deus: a única família dos seus filhos. O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornam a nossa civilização verdadeiramente humana. Temos de ser servidores da comunhão e da cultura do encontro. Permitam-me dizer: deveríamos ser quase obsessivos neste aspecto! Não queremos ser presunçosos, impondo as “nossas verdades”. O que nos guia é a certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la”.

Ao concluir, exortou uma vez mais para que todos promovam uma cultura do encontro, tomando a Virgem Maria como modelo.

Papa Francisco saiu da Catedral do Rio de Janeiro às 11 hora, dirigiu-se ao Teatro Municipal para encontrar representantes da sociedade civil.
Fonte: Rádio Vaticano

A verdadeira amizade



Você já parou para pensar sobre o que é a verdadeira amizade?

A palavra amigo é usada de maneira muito ampla pela maioria de nós.

Apresentamos como amigos os colegas de escola ou de faculdade; os colegas de trabalho, os amigos que conosco praticam esporte, ou aqueles com quem nos relacionamos em várias atividades.

E é bom que assim seja, pois ao chamarmos de amigos, de alguma forma os aceitamos, e passamos a tentar conviver bem com eles.

Mas será que esses são os nossos verdadeiros amigos? Será que nós somos os verdadeiros amigos dessas pessoas?

Nossos verdadeiros amigos têm uma real conexão conosco. São aqueles que realmente gostam de nós e de quem nós gostamos verdadeiramente.

O verdadeiro amigo nos aceita como somos, mas não deixa de nos dar conselhos para que mudemos, sempre para melhor. E nós aceitamos esses conselhos porque sabemos que vêm de quem se importa conosco.

O verdadeiro amigo se alegra com nossas alegrias, com nossos sucessos, e torce pela realização de nossos sonhos.

O verdadeiro amigo preocupa-se quando estamos tristes e, frente a situações difíceis para nós, está sempre disposto a ajudar.

O verdadeiro amigo não precisa estar presente em nossas vidas todos os dias, mas sabemos que está ao nosso alcance quando sentirmos saudades, quando quisermos saber se ele está bem, ou quando precisarmos dele.

Distâncias não encerram amizades sólidas, em uma época onde a comunicação é tão fácil. Mas, mesmo sem um contato constante, o sentimento de afeto não se abala.

É do livro O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, a famosa frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Se cativamos um amigo, então somos responsáveis por essa amizade. Devemos saber retribuir as atenções e o carinho recebidos, com a mesma dedicação.

Afinal, a real amizade é como uma estrada de duas mãos: nos dois sentidos os sentimentos são semelhantes.

Com o verdadeiro amigo temos a chance de praticar o real amor para com o próximo, ainda tão difícil de praticar com todos, como Jesus recomendou.

Temos a chance de praticar o perdão, pois nosso caro amigo tem o direito de errar como qualquer ser humano o tem. E, se errar conosco, que o perdoemos, pois amanhã talvez sejamos nós a pedir perdão.

Jesus e Seus apóstolos formaram um grupo de dedicados amigos. Muitos deles, sem se conhecerem previamente, desenvolveram, naqueles curtos três anos da pregação do Mestre, uma amizade que duraria até o fim de suas vidas.

Quando, após a morte de Jesus, se viram aparentemente sozinhos, ajudaram-se mutuamente, deram forças uns aos outros para a dura missão que teriam pela frente.

Amigos são verdadeiros presentes que Deus nos dá. Muitas vezes são antigos companheiros de jornada que reencontramos, para que continuemos juntos, nos apoiando nesta nova caminhada.

Não busquemos quantidade, mas, sim, a qualidade, certos de que a verdadeira amizade deve ser cultivada e cuidada como algo de real valor em nossa vida, algo que não nos pode ser tirado, e que levaremos conosco eternamente.  Fonte: Catequese Católica

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos:

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Espírito que despoja do egoísmo, sintoniza-me com a misericórdia do Pai, tirando de mim tudo quanto me fecha nos estreitos limites de minhas ambições pessoais.
Primeira leitura: Gn 18,20-32
Leitura do livro Gênesis - Naqueles dias, 20O Senhor ajuntou: "É imenso o clamor que se eleva de Sodoma e Gomorra, e o seu pecado é muito grande. 21Eu vou descer para ver se as suas obras correspondem realmente ao clamor que chega até mim; se assim não for, eu o saberei." 22Os homens partiram, pois, na direção de Sodoma, enquanto Abraão ficou em presença do Senhor. 23Abraão aproximou-se e disse: "Fareis o justo perecer com o ímpio? 24Talvez haja cinquenta justos na cidade: fá-los-eis perecer? Não perdoaríeis antes a cidade, em atenção aos cinquenta justos que nela se poderiam encontrar? 25Não, vós não poderíeis agir assim, matando o justo com o ímpio, e tratando o justo como ímpio! Longe de vós tal pensamento! Não exerceria o juiz de toda a terra a justiça?" 26O Senhor disse: "Se eu encontrar em Sodoma cinquenta justos, perdoarei a toda a cidade em atenção a eles." 27Abraão continuou: "Não leveis a mal, se ainda ouso falar ao meu Senhor, embora seja eu pó e cinza. 28Se porventura faltarem cinco aos cinquenta justos, fareis perecer toda a cidade por causa desses cincos?" "Não a destruirei, respondeu o Senhor, se nela eu encontrar quarenta e cinco justos." 29Abraão insistiu ainda e disse: "Talvez só haja aí quarenta." "Não destruirei a cidade por causa desses quarenta." 30Abraão disse de novo: "Rogo-vos, Senhor, que não vos irriteis se eu insisto ainda! Talvez só se encontrem trinta!" "Se eu encontrar trinta, disse o Senhor, não o farei." 31Abraão continuou: "Desculpai, se ouso ainda falar ao Senhor: pode ser que só se encontre vinte." "Em atenção aos vinte, não a destruirei." 32Abraão replicou: "Que o Senhor não se irrite se falo ainda uma última vez! Que será, se lá forem achados dez?" E Deus respondeu: "Não a destruirei por causa desses dez." - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 137
          — Naquele dia em que gritei,/ vós me escutastes, ó Senhor!
— Naquele dia em que gritei,/ vós me escutastes, ó Senhor!
— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,/ porque ouvistes as palavras dos meus lábios!/ Perante os vossos anjos vou cantar-vos/ e ante o vosso templo vou prostrar-me.

— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,/ porque fizestes muito mais que prometestes;/ naquele dia em que gritei, vós me escutastes/ e aumentastes o vigor da minha alma.

— Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres,/ e de longe reconhece os orgulhosos./ Se no meio da desgraça eu caminhar,/ vós me fazeis tornar à vida novamente;/ quando os meus perseguidores me atacarem/ e com ira investirem contra mim,/ estendereis o vosso braço em meu auxílio/ e havereis de me salvar com vossa destra.

— Completai em mim a obra começada;/ ó Senhor, vossa bondade é para sempre!/ Eu vos peço: não deixeis inacabada/ esta obra que fizeram vossas mãos!
 
2ª Leitura: Cl 2,12-14
Leitura da carta de são Paulo aos Colossesnses - Irmãos, 12Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. 13Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, 14cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Evangelho: Lc 11,1-13
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 1Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos. 2Disse-lhes ele, então: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino; 3dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; 4perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação. 5Em seguida, ele continuou: Se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, 6pois um amigo meu acaba de chegar à minha casa, de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer; 7e se ele responder lá de dentro: Não me incomodes; a porta já está fechada, meus filhos e eu estamos deitados; não posso levantar-me para te dar os pães; 8eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar. 9E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 10Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá. 11Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente? 12Ou se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á porventura um escorpião? 13Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
O que pedir? O que Deus oferece?

No texto do evangelho deste domingo é enquadrado à menção do “pedido”: no v. 1, “um dos discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a orar…?”; no v. 13 é Jesus quem diz: “… quanto mais o Pai do céu saberá dar o Espírito Santo aos que lhe pedirem!”. O “pedido” é o tema principal de nossa perícope. Qual deve, então, ser o pedido que caracteriza a súplica do discípulo? Pedido e promessa visam ao Espírito Santo. Não é, aqui, o espaço de fazermos um comentário sobre o Pai-Nosso.


Basta simplesmente dizer que, o que nos permite entrar no dinamismo da relação filial entre Jesus e o Pai, é o Espírito Santo, que o Pai dará.


Segue à oração do Pai-Nosso, que é a oração do Senhor e da comunidade que ele reúne, uma parábola (vv. 5-8) e sua interpelação para o discípulo (vv. 9-12). O que pedir? O que Deus oferece?


É preciso mover a vontade e pedir insistentemente (cf. vv. 8-9), sem desanimar.


A súplica é exercício de humildade e confiança. Mas o que pedir? O Pai-Nosso ilustra: pão, perdão, não ceder às tentações. Pedir não só para o indivíduo, mas para todos. Mas não é só, ou não é tudo, pois a vida do ser humano não se reduz ao imediato. Deus nos oferece gratuitamente o Espírito Santo (v. 13); Jesus sugere que nós o supliquemos ao Pai. É o Espírito Santo, Deus em nós, que ilumina nossa vida para que possamos discernir as soluções dos dramas humanos. É o Espírito Santo que nos permite entrar na intimidade divina.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.





1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto Lc 11,1-13, e observo as recomendações de Jesus.
Jesus quer dizer que Deus, o Pai, não se faz surdo aos nossos pedidos. Mas, não é para que o deixem em paz, como pode parecer, num primeiro momento, no exemplo que Jesus dá. Mas, o faz por amor a nós. E apresenta três afirmações neste trecho do Evangelho de Lucas:
- Oração e pedidos pelas nossas necessidades.
- Perseverança na oração: "insistência".
- Confiança na bondade de Deus: "se vocês sabem dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai".
Fica claro neste texto o que Jesus fala sobre a necessidade da oração. E uma certeza: o Pai dará o Espírito Santo aos que a ele o pedirem.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
O texto me faz recordar o que disseram os bispos em Aparecida: "A oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela Palavra e pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo e procura assumir a vontade do Pai. A oração diária é um sinal do primado da graça no caminho do discípulo missionário. Por isso, "é necessário aprender a orar, voltando sempre a aprender esta arte dos lábios do Mestre" (DAp 255).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo, com o Bem-aventurado Alberione:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é impregnado do espírito de oração recomendado por Jesus e de confiança no Pai.

Bênção

O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).
 Fonte: Catequese Católica

Papa Francisco encontrou Comitê do CELAM: "é na capacidade de servir que se mostra e exercita a autoridade"

2013-07-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco encontrou-se por volta das 16 horas deste domingo com o Comitê de Coordenação do Conselho Episcopal Latinoamericano – CELAM. O encontro, realizado após o almoço do Papa e sua comitiva, realizou-se no Auditório do Centro de Estudos do Sumaré.
O Presidente do CELAM, Arcebispo de Tlalnepantla, México, Dom Carlos Aguiar Retes saudou o Santo Padre, que logo após proferiu o seu discurso. Após uma breve introdução, o Santo Padre evidenciou quatro características peculiares da V Conferência de Aparecida. “São as quatro colunas do desenvolvimento de Aparecida e que lhe dão originalidade”: o ‘início sem um documento’ de partida, mas cujo trabalho inicial consistiu em colocar em comum as preocupações dos Pastores diante das mudanças de época e a necessidade de recuperar a vida discipular e missionária; o ‘ambiente de oração com o Povo de Deus’; o ‘Documento que se prolonga em compromisso, com a Missão Continental’ e a ‘presença de Nossa Senhora, Mãe da América’.
A seguir o Papa refletiu sobre a Missão Continental projetada em duas dimensões: programática e pragmática. Quer uma quer outra, “exige gerar a consciência de uma Igreja que se organiza para servir a todos os batizados e homens de boa-vontade”. O Papa propôs então, seis perguntas como guias para examinar o estado das dioceses no espírito de Aparecida, “perguntas que convém que nos façamos frequentemente como exame de consciência”.
Ainda dentro da ‘Dimensão Continental’, o Papa coloca sua reflexão sobre ‘o Diálogo com o mundo atual’. “Os cenários e aerópagos são os mais variados” e “se nos mantivermos somente nos parâmetros da ‘cultura de sempre’, com uma cultura rural de base, o resultado terminará anulando a força do Espírito Santo. Deus está em todas as partes: é necessário saber descubri-lo para poder anunciá-lo no idioma desta cultura; e cada realidade, cada idioma, tem um ritmo diverso”.
Outro ponto do discurso trata de ‘algumas tentações contra o discipulado missionário’, como a ideologização da mensagem evangélica - que envolveria o reducinismo socializante, a ideologização psicológica, a proposta gnóstica e a proposta pelagiana -, o funcionalismo e o clericalismo.Após, o discurso segue abordando algumas pautas eclesiológicas, subdivididas em 4 itens.
Ao concluir, Francisco agradece ‘a paciência’ e pede que seja levada a sério “nossa vocação de servidores do santo Povo de Deus, porque nisto se exercita e se mostra a autoridade: na capacidade de serviço”.
Após o encontro, o Papa Francisco seguiu em helicóptero para o Rio Centro, para encontrar os voluntários da JMJ. (JE)  Fonte: News.VA

Terá lugar em Cracóvia, na Polónia, a próxima JMJ: anunciou-o o Papa, no final da Missa em Copacabana

2013-07-28 Rádio Vaticana
Terá lugar em Cracóvia, na Polónia, em 2016, a próxima Jornada Mundial da Juventude: anunciou o Papa Francisco, no final da Missa conclusiva do Encontro Mundial do Rio de Janeiro, neste domingo de manhã (era já a tarde na Europa e na África), com uma multidão calculada em três milhões de jovens, dispostos ao longo da baía de Copacabana.
Antes deste anúncio, o Papa agradeceu aos jovens a sua intensa participação neste Encontro Mundial. Antes ainda, o cardeal Rylko, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, que - muito aplaudido - evocou o Papa Bento XVI, que tinha convocado esta JMJ do Rio, e o Beato João Paulo II, idealizador destes Encontros Mundiais.
No momento da apresentação das ofertas, subiram ao altar (foto) os pais de um bebé que nasceu anencéfala (privada de cérebro). O Papa acolheu-os e tomou nos seus braços o bebé, beijando-o. Papa Francisco tinha encontrado esta família, sábado de manhã, ao sair da catedral. Os pais informaram-no que se recusaram a abortar, embora a lei o permitisse neste caso tão raro.
Na alocução inicial de saudação ao Papa, D. Orani Tempesta, arcebispo de Rio de Janeiro, anunciou uma decisão tomada pelo presidente da Câmara da cidade: a área rural de Guaratiba, 50 Km ao norte do Rio, que tinha sido preparadas pelas autoridades para que aí tivesse lugar a Vigília de sábado e esta Missa dominical e onde foi instalada uma grande cruz de ferro forjado, de 33 metros de altura, será agora destinada à construção de casas populares para alojar umas 20 mil pessoas.
O Santo Padre deverá chegar a Roma, nesta segunda-feira, 29, ao fim da manhã, após um voo de 11 horas e meia. A partida do Rio de Janeiro terá lugar às 19 horas (meia-noite, em Roma). Antes ainda, de tarde, o Papa teve dois encontros, na casa onde esteve alojado nesta visita: um com o Comité Central do Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano) e outro com os voluntários que colaboraram nestas JMJ.  Fonte: News.VA

Papa Francisco na Missa de conclusão da JMJ Rio 2013: "Ide, sem medo, servir"

2013-07-28 Rádio Vaticana
Rio de Janeiro (RV) Mais de 3 milhões de pessoas, segundo estimativas, participaram da Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 presidida pelo Papa Francisco na manhã deste domingo. Após o ‘maior flash mobe do mundo’, Francisco foi recebido no palco na Praia de Copacabana pouco depois das 10 horas, pelos Cardeais, Bispos e sacerdotes presentes.
Na celebração estavam presentes as Presidentes do Brasil e Argentina, Dilma Roussef e Cristina Kirchner, respectivamente, o Presidente da Bolívia, Evo Morales, o Presidente do Suriname e os Vice-presidentes do uruguai e do Panamá.
Os milhares de participantes da Vigília realizada na noite de sábado, viram-se obrigados a improvisar um local para recuperar as forças para o dia de hoje. Assim, as pequenas barracas, os sacos de dormir ou os pequenos cobertores nas areias de Copacabana e na Av. Atlântica, acabaram formando um grande mosaico de cores e formas.
O Papa chegou de helicóptero no Forte Copacabana, percorrendo a seguir a Av. Atlântica no papamóvel. Francisco subiu ao palco pouco depois das 10 horas para presidir a Missa que encerrou a JMJ. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, antes de iniciar a celebração, falou da Jornada no Rio, agradecendo ao Papa Francisco e a todos os presentes.
Alternando entre o português e o espanhol, o Papa Francisco centrou sua homilia no ‘discípulo e na missão’, refletindo sobre três pontos: ‘Ide’, ‘sem medo’ e ‘para servir’.
Na sua reflexão sobre o primeiro ponto, ‘ide’, Francisco observou que “a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigênio a uma chama que arde”. “A fé - disse o Papa - é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da história”.
O Papa ressaltou que “partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você”:
É uma ordem sim; mas não nasce da vontade de domínio ou de poder, nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e nos deu não somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como homens livres, amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor”.
“O Evangelho é para todos, não apenas para alguns”, disse Francisco, pois seu anúncio não tem fronteiras nem limites. ”Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor”, exortou.
“De forma especial – salientou - queria que este mandato de Cristo –‘Ide’ - ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo! Este continente recebeu o anúncio do Evangelho, que marcou o seu caminho e produziu muito fruto", a crescentou:
Agora este anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido”.
Ao falar do segundo ponto, ‘sem medo’, o Santo Padre explicou que “quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus não nos deixa sozinhos, nunca lhes deixa sozinhos! Sempre acompanha a vocês”!
O Papa enfatizou que os missionários são enviados em grupo, e que os jovens devem sentir “a companhia de toda a Igreja e também a comunhão dos santos nesta missão”:
Jesus não chamou os Apóstolos para viver isolados, chamou-lhes para que formassem um grupo, uma comunidade. Queria dar uma palavra também a vocês, queridos sacerdotes, que concelebram comigo esta Eucaristia: vocês vieram acompanhando os seus jovens, e é uma coisa bela partilhar esta experiência de fé! Mas esta é uma etapa do caminho. Continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria, ajudem-lhes a se comprometer ativamente na Igreja; que eles nunca se sintam sozinhos”.
Neste ponto, Francisco agradeceu ‘de coração’, “às pastorais da juventude, aos movimentos e novas comunidades que acompanham os jovens. Tão criativos e audazes!”.

Referindo-se à leitura proclamada, o Papa explicou o último ponto de sua reflexão, ‘servir’. “Para anunciar Jesus, Paulo fez-se «escravo de todos»”. “Evangelizar afirmou - significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus”.
Ao concluir, Francisco disse que seguindo as três palavras, ‘Ide’, ‘sem medo’, ‘para servir’, os jovens experimentarão “que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe alegria”. E acrescentou, que ao retornarem às suas casas, não devem ter medo “de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho”:
Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações»”.
No ofertório, foi apresentada uma criança com anencefalia (no colo do seu pai) como sinal de acolhida e oferta a Deus pela vida.
No sábado, de fato, após a saída da Catedral do Rio de Janeiro - onde celebrou com Bispos, sacerdotes, seminaristas e religiosos -, o Papa Francisco encontrou-se com um casal que lhe apresentou a sua pequena filha, nascida anencéfala. Eles não quiseram abortar, mesmo sendo permitido pela legislação.
Na oração dos fiéis, rezou-se pelas vítimas do acidente de trem ocorrido em Santiago de Compostela, na Espanha.
Após a comunhão, o Presidente do Pontifício Conselho dos leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, fez seu pronunciamento. Após, cinco jovens representando os cinco continentes, receberam do Papa Francisco a cruz missionária. Fonte: News.VA