domingo, 9 de setembro de 2012

Bispo defende participação ativa de leigos na política

09/09

Como escolher um bom político para governar a cidade, o Estado ou o país? Esta é uma dúvida que perpassa a mente de muitos brasileiros que, em especial neste mês, se preparam para escolher seus representantes municipais. Simultaneamente a isso, neste mês de setembro o Papa Bento XVI coloca, em sua intenção geral de oração, a conscientização dos políticos, para que hajam com honestidade.
Na última Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida (SP) em abril deste ano, foi elaborado uma nota para orientar a preparação para as eleições municipais. O documento elenca alguns critérios para identificar o bom político.
“Este (o bom político) deve ter seu histórico de coerência de vida e discursos políticos referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum”, foi o que disse secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner.
Mas talvez a dificuldade da sociedade brasileira atual seja acreditar que esse bom político existe, o que surge a partir de problemas como a corrupção. Em vez de uma postura desanimadora e descrente, Dom Leonardo defende a participação ativa dos leigos na política, apesar de todo esse descrédito.
“Os leigos devem se engajar na política por fidelidade à missão que o Evangelho nos propõe. Não somente como candidatos, mas também como educadores da política, ajudando os irmãos e as irmãs no sentido da convivência democrática, da defesa do bem comum, dos valores que o Evangelho nos propõe”, afirmou Dom Leonardo.
Para o secretário-geral da CNBB, o exercício político e o interesse por assuntos relacionados à política já é um exercício da cidadania, talvez o maior deles. “Participar ativamente buscando informações, dando informações, votar conscientemente é um exercício da nossa cidadania”.
E essa busca de formação é justamente um fator para que os cidadãos possam escolher as pessoas a quem vão atribuir a tarefa de governar o Estado, que, como lembra o bispo, é composto por todos.
“O Estado não é um ente que está aí gerindo e nós não sabemos. Nós sabemos quem são as pessoas; todos nós formamos o Estado e delegamos a determinadas pessoas a gerência do bem comum, mas para isso nós precisamos realmente participar e diria até, depois, fiscalizar”, finalizou.

Fonte: cancaonova

Vaticano: Divorciados que voltam a casar devem ir a Missa e comungar espiritualmente

09/09
O Secretário do Pontifício Conselho para a Família, Dom Jean Laffitte, recordou que as pessoas divorciadas que voltam a casar devem participar da Santa Missa e participar da Comunhão somente de maneira espiritual.  
Em uma entrevista concedida ao grupo ACI no dia 25 de julho em Roma, Dom Laffitte assinalou, que as pessoas divorciadas que voltaram a casar, embora não possam receber a comunhão eucarística “continuam estando plenamente dentro da Igreja” e “sempre podem ter uma comunhão espiritual frutífera”.  
Ao lembrar a Exortação Apostólica do Beato João Paulo II, Familiaris Consortio, o Prelado explicou que existe uma diferença entre a comunhão espiritual e a comunhão eucarística, que afirma que sem a primeira, não pode existir a segunda.  
Neste sentido, Dom Laffitte indicou que a comunhão espiritual é a forma em que a pessoa se une pessoalmente a Cristo no momento da redenção do Santo Sacrifício, para assim, depois, receber a comunhão eucarística.  
Nesta perspectiva, “as pessoas que por alguma razão não podem receber a Santa Comunhão, sempre podem ter uma comunhão espiritual frutífera”, remarcou.  
“Isto não é uma disciplina inventada pela Igreja” e, portanto, no matrimônio, “os cônjuges fazem um pacto com Deus, e Deus faz um pacto com eles”, que cria um sacramento indissolúvel. Uma segunda união “o converteria em algo contraditório e contrário ao sacramental”.  
Finalmente, Dom Laffite explicou, que para a comunhão é necessário preparar o coração para receber ao Senhor, e deste modo, quando os divorciados que voltaram a casar deixam de comungar, “dão muito mais honra ao Senhor com seu sacrifício e oferecendo-se eles mesmos, através da dor que têm nos seus corações, no sacramento da Eucaristia”.  
 “Eles sofrem por isso, mas, há mais honra dada pelo corpo de Cristo nesta situação, que quando os batizados vão de maneira superficial e às vezes, de maneira pouco digna, a receber a Comunhão, seja qual seja o estado de suas almas”, concluiu.  
Os divorciados que voltam a casar e o sacramento da Comunhão  
A Congregação da Doutrina para a Fé expressou na sua carta a todos os bispos do mundo de outubro de 1994, que uma pessoa divorciada que volta a casar não pode participar da Comunhão, porque o matrimônio “é a imagem da relação entre Cristo e a sua Igreja”.  
Nesse aspecto, a Igreja explica que os divorciados que voltam a casar sem um decreto de nulidade para o primeiro matrimônio, encontram-se em uma relação de adultério que não lhes permite arrepender-se honestamente, para receber a absolvição de seus pecados e, por conseguinte, a Santa Comunhão.  
Neste contexto, para aproximar-se dos Sacramentos da Penitência e da Eucaristia, devem resolver a irregularidade matrimonial pelo Tribunal dos Processos Matrimoniais ou outros procedimentos que se aplicam aos matrimônios dos não batizados, se for o caso.  
Ao respeito o Beato João Paulo II assinala que “a Igreja deseja que estes casais participem da vida da Igreja até onde lhes seja possível (e esta participação na Missa, adoração Eucarística, devoções e outros serão de grande ajuda espiritual para eles) enquanto trabalham para obter a completa participação sacramental”.

Fonte: comshalom/blogcarmadelio

Quer participar da JMJ Rio2013 como artista? Veja como



Já pensou em fazer parte da programação oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013? É possível se apresentar em palcos e teatros do Rio de Janeiro. Para isso, os grupos devem se inscrever para participar do Festival da Juventude, que acontecerá de 22 a 28 de julho de 2013.
As inscrições vão até o dia 15 de dezembro 2012 e estarão sob a responsabilidade do Setor de Atos Religiosos e Culturais do Comitê Organizador Local (COL).
As categorias do Festival da Juventude são Música, Artes Cênicas (teatro e dança) e Exposição. Podem ser feitas inscrições nas três categorias. E o grupo pode se inscrever com mais de uma apresentação. Por exemplo: se o grupo tem mais de uma exposição, ou mais de uma apresentação artística, pode ser feita a inscrição de cada uma dessas apresentações.
Para ser selecionado, o grupo deve atender, como critérios principais, a coerência com o Magistério da Igreja e ter qualidade técnica. Para apresentações musicais, somente serão aceitas as católicas, atendendo ao requisito de coerência com o Magistério da Igreja, em qualquer ritmo.
As bandas, grupos e exposições irão se apresentar nos diversos teatros já existentes na cidade e palcos distribuídos em vários bairros. Os participantes de banda, que for aprovada para participar do Festival da Juventude, não necessariamente precisam ser peregrinos.
O resultado dos selecionados será divulgado em março de 2013, com a indicação do local da apresentação.
A programação do Festival da Juventude não coincide com os horários das catequeses, que ocorrem sempre pela manhã, nem com os Atos Centrais, que acontecem sempre a noite.
O objetivo do Festival da Juventude é estabelecer um diálogo entre fé e cultura e promover o intercâmbio de cultura entre brasileiros das diversas regiões e entre os estrangeiros.
O Festival teve início em 1997, em Paris, com o intuito de integrar as diversas culturas por meio da arte. Os jovens a partir de então poderiam apresentar-se mesmo sem necessariamente serem profissionais. A cada edição, o Festival foi crescendo e gerando um setor específico da JMJ, que são os Atos Culturais.
Hoje, o Setor de Atos Religiosos e Culturais organiza trilhas, visitas guiadas, grandes festivais de música católica, programação de cinema, entre outras atividades.

Fonte: cancaonova

Primeira leitura (Isaías 35,4-7a)


23º Domingo Comum


Leitura do Livro do profeta Isaías:
4
Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”.
5
Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. 7aA terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes de água.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Segunda leitura (Tiago 2,1-5)



23º Domingo Comum


Leitura da Carta de São Tiago:

1
Meus irmãos: a fé que tendes em nosso Senhor Jesus Cristo glorificado não deve admitir acepção de pessoas.
2
Pois bem, imaginai que na vossa reunião entra uma pessoa com anel de ouro no dedo e bem vestida, e também um pobre, com sua roupa surrada, 2e vós dedicais atenção ao que está bem vestido, dizendo-lhe: “Vem sentar-te aqui, à vontade”, enquanto dizeis ao pobre: “Fica aí, de pé”, ou então: “Senta-te aqui no chão, aos meus pés”, 4não fizestes, então, discriminação entre vós? E não vos tornastes juízes com critérios injustos?
5
Meus queridos irmãos, escutai: não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

(Salmos 145)



23º Domingo Comum

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor./ Bendirei ao Senhor toda a vida!
— Bendize, ó minha alma, ao Senhor./ Bendirei ao Senhor toda a vida!


— O Senhor é fiel para sempre,/ faz justiça aos que são oprimidos;/ ele dá alimento aos famintos,/ é o Senhor quem liberta os cativos.

— O Senhor abre os olhos aos cegos,/ o Senhor faz erguer-se o caído/ o Senhor ama aquele que é justo,/ é o Senhor quem protege o estrangeiro.
— Ele ampara a viúva e o órfão,/ mas confunde os caminhos dos maus./ O Senhor reinará para sempre!/ Ó Sião, o teu Deus reinará/ para sempre e por todos os séculos!

Um Pouco de Reflexão!

“Efatá!” é uma palavra chave na liturgia deste 23º Domingo do Tempo Comum. Palavra que o Senhor pronuncia para todos, a qual tem, para cada um de nós, uma ressonância pessoal. É fundamental que cada um de nós veja e pense no conteúdo dela.
“Efatá!”, palavra dita pelo Senhor quando o mar se abriu para a passagem dos escravos rumo à liberdade. “Efatá!”, disse Deus, e se abriram os céus sobre o batismo de Jesus e sobre a humildade do seu batismo; e abriu-se o paraíso sobre a cruz de Jesus, e o paraíso ficou à mercê dos ladrões; e se abriram os sepulcros, e os vencidos fugiram da morte. Esta palavra é dirigida agora a nós, a fim de que enxerguemos o caminho que nos conduz à salvação eterna.
Por isso, não diga: “Abrir-se-ão os olhos do cego e os ouvidos do surdo”. Mas que “abrir-se-ão os meus olhos e os meus ouvidos que estavam fechados por causa da dureza do meu coração, fruto do meu próprio pecado”.
Saiba que a palavra se cumpre, hoje, a profecia está se realizando neste Evangelho. A promessa se torna realidade, hoje e agora, com Cristo e em Cristo na sua vida. Corra e vá atrás d’Ele. E se não tem como, peça ajuda. Deixe-se ajudar. Não seja “cabeça dura”! Escute e siga as orientações, os conselhos da sua esposa, do seu marido, dos seus pais e filhos. Deixe de viver na noite e no mundo do erro, do pecado, da falsidade e da morte.
“Ah! Padre, eu não sou surdo nem mudo. Isso é uma ofensa!” Eu digo que sim. Somos “surdos”, por exemplo, quando não ouvimos o grito de ajuda que se eleva para nós e preferimos pôr entre nós e o próximo o “duplo vidro” da indiferença. Os pais são “surdos” quando não entendem que certas atitudes estranhas ou desordenadas dos filhos escondem um pedido de atenção e de amor. Um marido é “surdo” quando não sabe ver, no nervosismo de sua mulher, o sinal do cansaço ou a necessidade de um esclarecimento. E o mesmo quanto à esposa.
Estamos “mudos” quando nos fechamos, por orgulho, em um silêncio esquivo e ressentido, enquanto, talvez, uma só palavra de desculpa e de perdão poderia devolver a paz e a serenidade ao nosso lar. Os religiosos e as religiosas têm, no dia, tempos de silêncio e, às vezes, acusam-se na confissão, dizendo: “Quebrei o silêncio”. Penso que, às vezes, deveríamos nos acusar do contrário e dizer: “Não quebrei o silêncio”.
O que, contudo, decide a qualidade de uma comunicação não é, simplesmente, falar ou não falar, mas falar ou não fazê-lo por amor. Santo Agostinho dizia às pessoas em um discurso: “É impossível saber, em toda circunstância, o que é justo de se fazer: falar ou calar, corrigir ou deixar passar algo. Eis, aqui, então, que se dar uma regra que vale para todos os casos: “Ama e faz o que quiseres. Preocupa-te de que, em teu coração, haja amor; depois, se falas, será por amor; se calas, será por amor e tudo estará bem, porque do amor não brota mais que o bem”.
As histórias de cura, envolvendo as multidões de excluídos, carentes e adoentados, são a expressão da atenção especial de Jesus para com os pobres, em vista de lhes restaurar a vida, característica do Reino de Deus. A proclamação final - “faz os surdos ouvirem e os mudos falarem” - indica o cumprimento da profecia atribuída a Isaías aos exilados da Babilônia; porém, agora, não restrita àquele povo que se julgava eleito, mas a todos os povos da terra sem discriminações. Jesus vem salvar as maiorias empobrecidas subjugadas pelas minorias que detêm o poder, resgatando a dignidade e a vida neste mundo.
Por isso, meu irmão e minha irmã, o segredo está em entrar em comunhão com Cristo ressuscitado. Você que estava morto veja, escute e entre com Ele pelas portas abertas de Deus.
Ó Senhor, tenho plena consciência de que Vossa voz ressoou no deserto - “Efatá!” – para que, do Céu, caísse como chuva o pão, e da rocha jorrasse água. “Efatá!”, dissestes e abristes, como que com uma faca, as águas do Jordão, as quais se tornaram porta pela qual entraram vossos filhos à terra das vossas promessas. Dignai-vos olhar para mim, para os meus olhos e ouvidos. Impõe sobre mim as Tuas mãos e liberta-me, cura-me do egoísmo que impede a comunicação com o meu próximo.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Marcos 7,31-37)

23º Domingo Comum


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo,
31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole.
32
Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão.
33
Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!”
35
Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade.
36
Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam.
37
Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.