quinta-feira, 30 de outubro de 2014

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Por que não somos perfeitos?




Existe uma palavra que costuma criar muitos problemas no caminho da santidade: "perfeição".
 
Na verdade, todos os santos foram imperfeitos. No entanto, no fundo da alma, todos nós gostaríamos de ser perfeitos, fazer tudo certinho, tirar as melhores notas, ter mil amigos, ajudar todas as pessoas.
 
Gostaríamos de amar de forma perfeita, sem lacunas, sem erros; brilhar sem nuvens para atrapalhar a vida. Água cristalina, ar puro. Mas não podemos. E nos rebelamos diante desta incapacidade da alma de fazer tudo perfeitamente.
 
Mas, então, por que Deus nos pede para serperfeitos? "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito"...
 
O convite à perfeição é um convite ao amor, a um amor perfeito. A misericórdia é a única coisa que podemos imitar de Deus. Não podemos ser perfeitos como Ele, porque somos limitados, criaturas, criados, com fraquezas e muitos defeitos.
 
Nossa limitação humana nos leva a rebelar-nos frente a Deus. Porque gostaríamos de ser como Ele: perfeitos, onipresentes, sábios. O Pe. Kentenich dizia: "Muitas vezes, o que impede a ação da graça divina em nossa vida não são tanto nossos pecados ou erros, mas a falta de aceitação da nossa debilidade, todas essas rejeições mais ou menos conscientes do que somos e da nossa situação concreta".
 
Por isso, sabemos que aceitar nossas fraquezas e defeitos é o primeiro passo rumo à santidade, à perfeiçãono amor. É isso que Deus quer. Porque em nossa debilidade está a porta de entrada pela qual Deus chega à alma.
 
Aceitar que não podemos controlar tudo na vida, que não podemos amar com todas as nossas forças, com um amor sem medida. Comprovamos nossos defeitos e nos entristecemos em nossos fracassos.
 
Mas o Senhor nos ama assim como somos. E quer que aprendamos a amar mais, com toda a alma, sem medo.


Padre Carlos Padilla 
aleiteia.org
Fonte: Catequese Católica

Terra, moradia e trabalho: a voz das lideranças populares

2014-10-30 Rádio Vaticana
 Cidade do Vaticano (RV) – “Estar ao lado dos pobres é Evangelho, não comunismo.” Esta frase pronunciada pelo Papa na última terça-feira nos lembra uma célebre frase de Dom Hélder Câmara.
As palavras de Francisco eram dirigidas às lideranças de movimentos populares, que concluíram na quarta-feira um encontro inédito convocado a pedido do Papa.
Aos líderes, o Pontífice traçou uma análise minuciosa das injustiças sociais relacionadas à terra, à moradia e ao trabalho. Francisco reafirmou que os movimentos populares têm um espaço garantido dentro da Igreja, incentivando a sua luta.
Mas os verdadeiros protagonistas do encontro foram as lideranças dos movimentos, oriundos de várias partes do mundo, inclusive do Brasil. Em depoimentos ao Programa Brasileiro, eles falam da audiência com o Papa, do papel da Igreja, de suas lutas e reivindicações.
Ouça clicando acima.

Fonte: News.VA

Manifesto sobre a Educação Escolar Indígena no Brasil

2014-10-30 Rádio Vaticana
Brasília (RV) - Mais de 100 professores indígenas estiveram presentes na manhã desta quarta-feira, 29, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para o lançamento do Manifesto sobre a Educação Escolar Indígena no Brasil – Por uma Educação Descolonial e Libertadora. A publicação é do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Foi produzida por representantes de cerca de 50 etnias de todas as regiões do país e dedicada aos povos indígenas do Brasil. Apresenta pesquisa e atualização de dados feitos pelos regionais do Cimi.
O Manifesto é dividido em 12 capítulos e aborda questões como o histórico da educação escolar indígena; os princípios já consagrados na legislação; a situação dos docentes indígenas; a infraestrutura das escolas indígenas; e ainda os territórios etnoeducacionais e a posição do Estado brasileiro. A conclusão do texto mostra os desafios e perspectivas para os povos indígenas.
O lançamento desse material se realiza em meio ao 2º Encontro Nacional de Professores Indígenas, que teve início em 28 de outubro e seguirá até o próximo dia 31. Segundo o secretário adjunto do Cimi, Gilberto Vieira dos Santos, “o Manifesto é resultado de uma coletânea de diversas situações de todas as regiões do Brasil, de norte a sul, após um ano de colheitas de informações, para dar visibilidade a essas situações enfrentadas pelos povos indígenas há muitos anos, como a falta de infraestrutura, o problema de contratações de docentes, entre outros. São direitos que esses povos têm, mas que não estão sendo efetivados”.
O Professor indígena Flauberth Guajajara, que participou da produção do manifesto, reforça que a luta é pelo reconhecimento e efetivação de direitos já conquistados pelos povos indígenas. “Nossas principais reivindicações no âmbito da educação escolar indígena é que aconteça o tratamento específico e diferenciado que está na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).”
Segundo o docente, o sistema implantado atualmente para os indígenas é o mesmo seguido pelos não-indígenas, o que não é bom para os índios. “Com esse modelo, de certa forma, perdemos o nosso valor, destratamos a nossa própria identidade cultural, crenças. Estamos aqui buscando por respostas a inúmeras solicitações por um tratamento específico e diferenciado”, completou o índio.
Demarcação de terra
Após o lançamento do Manifesto, os indígenas seguiram para o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, para continuarem suas reivindicações para uma educação de qualidade e diferenciada, pela retomada das demarcações das terras indígenas e pela nulidade de decisões recentes do STF que subtraem o direito dos povos e suas terras tradicionais. Na semana passada, após reunião do Conselho Permanente, a CNBB emitiu nota manifestando a preocupação da entidade em relação aos direitos dos povos indígenas, depois de decisões da 2ª Turma do Supremo tribunal Federal (STF) anularem os efeitos de portarias do Ministério da Justiça que reconheciam territórios ocupados por povos indígenas no Maranhão e no Mato Grosso do Sul. (SP-CNBB)

Fonte:News.VA

O diabo não é um mito e deve ser combatido com a arma da verdade – o Papa em Santa Marta

2014-10-30 Rádio Vaticana
O diabo não é um mito e deve ser combatido com a arma da verdade – esta a mensagem principal do Papa Francisco na homilia da Missa de quinta-feira, dia 30 de outubro celebrada na Capela da Casa de Santa Marta.
Partindo da Carta de S. Paulo aos Efésios, proposta pela liturgia do dia, o Santo Padre reafirmou que o diabo existe e que devemos lutar contra ele com a armadura da verdade:
“De quem me devo defender? O que devo fazer? Revestir-me da armadura de Deus, diz-nos S. Paulo, isto é aquilo que é de Deus defende-nos, para resistir às insídias do diabo. É claro? Claro. Não se pode pensar numa vida espiritual, a uma vida cristã, sem resistir às tentações, sem lutar contra o diabo, sem vestir esta armadura de Deus, que nos dá força e nos defende.”
“ Mas a esta geração – e a tantas outras – fizeram acreditar que o diabo fosse um mito, uma figura, uma ideia, a ideia do mal. Mas o diabo existe e nós devemos lutar contra ele. Di-lo Paulo, não o digo eu! A Palavra de Deus di-lo. Mas nós não estamos tão convencidos. E depois Paulo diz como é esta armadura de Deus, quais são as diversas armaduras, que fazem esta grande armadura de Deus. E ele diz: ‘Estai firmes, portanto, estai firmes, cingindo os vossos rins com a verdade. Esta é uma armadura de Deus: a verdade.”
Num texto pleno de uma linguagem militar, S. Paulo reforça a ideia de que para se ser cristão é necessário trabalhar continuamente pela justiça com a força da fé – sublinhou o Papa Francisco que concluiu a sua homilia exortando os cristãos a não perderem a coragem e a viverem na verdade uma vida que é uma luta, mas é uma luta belíssima:
“A vida é uma milícia. A vida cristã é uma luta, uma luta belíssima, porque quando o Senhor vence em cada passo da nossa vida, dá-nos uma alegria, uma felicidade grande: aquela alegria que o Senhor fez vencer em nós com a sua gratuidade de salvação. Mas sim, todos somos um pouco preguiçosos, na luta, e deixamo-nos levar por paixões e por algumas tentações. É porque somos pecadores, todos! Mas não vos desencorajeis. Coragem e força, porque o Senhor está connosco.” (RS)

Fonte: News.VA

Encontro de formação da Campanha para Evangelização 2014 e CF 2015

cartazCF15


Coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza e a coordenação de Equipe de Campanhas convocam lideranças das paróquias para um encont
ro de formação sobre a CF/2015, no dia 15 de novembro , sábado, das 8 às 16 horas, no Centro Pastoral “Maria Mãe da Igreja”, entrada pela Rua Rodrigues Júnior, nº 300.

Todas as Paróquias, Áreas Pastorais, Movimentos, Pastorais e Organismos estão convidados a participar, enviando 2 (dois) representantes, preferencialmente membros das equipes de animação das campanhas. Solicitamos aos párocos, vigários paroquiais e coordenações que divulguem e encaminhem seus representantes.
Favor confirmar presença impreterivelmente até o dia 10 de novembro, pelos telefones (85) 3388 8701 ou 33888723, com Hilda ou Rosélia.

Matar a morte

Dom José Alberto Moura
Arcebispo de Montes Claros (MG)

Ninguém tem poder para viver eternamente na terra. O desejo de eternidade acontece normalmente. Há quem afirma querer morrer. Mas, em geral, o que deseja é não ter que enfrentar muitos problemas, inclusive o sofrimento, a doença, as decepções, as dívidas... Promessas de vida após a morte física existem. As religiões em geral falam dessa possibilidade. A certeza da mesma é dada pela fé religiosa e por muitos líderes. Há a pergunta: é possível acreditar em fundadores de religiões que prometem isso? Quem pode dar base objetiva de certeza desse futuro imorredouro?

Muitos, mesmo não acreditando na vida eterna, fazem o que podem para se eternizar na terra, sendo lembrados pelos outros devido a ações feitas em sua trajetória terrena. Muitos são lembrados até poucos dias após sua morte, caindo, em seguida, no esquecimento. Há quem questione: vale a pena viver poucas horas, poucos dias, poucos anos? Há quem quer a eutanásia, o aborto, a pena de morte! Fazem-se até leis possibilitando isso!
Jesus fala da vida terrena. Ela é boa para a pessoa realizar a vontade de Deus. Isso é necessário para se conseguir o Reino definitivo ou a vida eterna feliz. Ao contrário, “do que adianta a pessoa ganhar o mundo inteiro se perder a vida eterna?”. Não adianta a pessoa acumular riquezas terrenas, viver em mansões, ter muito dinheiro, buscar desenfreadamente os prazeres efêmeros, lutar para se projetar como mais importante diante dos outros... Tudo é passageiro nesta vida. É preciso entesourar a riqueza de valores que são considerados necessários para se conquistar a vida eterna, conforme o Divino Mestre!
Jesus nos fala sobre como construir a cidade terrestre, com a hipoteca ou o compromisso do amor vivenciado em relação ao semelhante. Isso exige doação, desapego, serviço ao próximo, prática do bem e da justiça, mesmo às custas do sacrifício de si. Ele fez isso e nos dá o exemplo a seguir.
Mas, afinal, quem é o próprio Jesus para nos dar a certeza da vida eterna? Além de inúmeros milagres, até de ressuscitar mortos, provou-nos, com a superação da própria morte, seu poder de matar a morte em sua raiz, com todos os seus mecanismos. Estes são fortes em nosso convívio. Para termos a certeza de que podemos conquistar a vida imorredoura, precisamos colocar todo nosso esforço para vencermos os mecanismos de destruição da vida. A caminhada terrestre nos serve para assumirmos essa luta. Aí, sim, teremos a força da conquista da vida futura eterna e feliz. O próprio Jesus mostrou que sua promessa é realizável, a despeito de todas as promessas de outras lideranças humanas. Só Ele nos provou que tem poder divino, com a própria ressurreição.
A loucura da cruz é superada com a sanidade da vida nova do Senhor ressuscitado! Quem quer fazer a caminhada do Filho de Deus confia nele e realiza na terra o que Ele nos pede. Assim alcançamos o que Ele promete. Por isso, os valores do Evangelho são por nós assumidos, apesar das oposições dos que confiam em si e na matéria, assumindo-os em sua idolatria. Precisamos usar todas as nossas energias para encantarmos a todos com o segredo da superação da morte. A doação amorosa de cada um para promover a vida digna do semelhante dá base de sustentação para alcançarmos a promessa de Cristo!
Fonte: CNBB

Eles nos precederam

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (RJ)

No próximo dia 2 celebraremos a memória dos fieis defuntos, dos nossos falecidos, daqueles que estiveram conosco e hoje estão na eternidade, os “finados”, aqueles que chegaram ao fim da vida terrena e já começaram a vida eterna. Portanto, não estão mortos, estão vivos, mais até do que nós, na vida que não tem fim, “vitam venturi saeculi”. Sua vida não foi tirada, mas transformada. Por isso, o povo costuma dizer dos falecidos: “passou desta para a melhor!” Olhemos, portanto, a morte com os olhos da fé e da esperança cristã, não com desespero, pensando que tudo acabou. Uma nova vida começou eternamente.
Para nosso consolo, ouçamos a Palavra de Deus: “Deus não criou a morte e a destruição dos vivos não lhe dá alegria alguma. Ele criou todas as coisas para existirem... e a morte não reina sobre a terra, porque a justiça é imortal” (Sb 1, 13-15).

Os pagãos chamavam o local onde colocavam os seus defuntos de necrópole, cidade dos mortos. Os cristãos inventaram outro nome, mais cheio de esperança, “cemitério”, lugar dos que dormem. É assim que rezamos por eles na liturgia: “Rezemos por aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem no sono da paz”.
Os santos encaravam a morte com esse espírito de fé e esperança. Assim São Francisco de Assis, no cântico do Sol: “Louvado sejais, meu Senhor, pela nossa irmã, a morte corporal, da qual nenhum homem pode fugir. Ai daqueles que morrem em pecado mortal! Felizes dos que a morte encontra conformes à vossa santíssima vontade! A estes não fará mal a segunda morte”. “É morrendo que se vive para a vida eterna!”. S. Agostinho nos advertia, perguntando: “Fazes o impossível para morrer um pouco mais tarde, e nada fazes para não morrer para sempre?”
Quantas boas lições nos dá a morte. Assim nos aconselha São Paulo: “Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos” (Gl 6, 10). “Para mim o viver é Cristo e o morrer é um lucro... Tenho o desejo de ser desatado e estar com Cristo” (Fl 1, 21.23). “Eis, pois, o que vos digo, irmãos: o tempo é breve; resta que os que têm mulheres, sejam como se as não tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que se alegram, como se não se alegrassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não usassem, porque a figura deste mundo passa” (1 Cor 7, 29-31). Diz A Imitação de Cristo que bem depressa se esquecem dos falecidos: “Que prudente e ditoso é aquele que se esforça por ser tal na vida qual deseja que a morte o encontre!... Melhor é fazeres oportunamente provisão de boas obras e enviá-las adiante de ti, do que esperar pelo socorro dos outros” (I, XXIII). O dia de Finados foi estabelecido pela Igreja para não deixarmos nossos falecidos no esquecimento.
Três coisas pedimos com a Igreja para os nossos falecidos: o descanso, a luz e a paz. Descanso é o prêmio para quem trabalhou. O reino da luz é o Céu, oposto ao reino das trevas que é o inferno. E a paz é a recompensa para quem lutou. Que todos os que nos precederam descansem em paz e a luz perpétua brilhe para eles. Amém
 Fonte: CNBB

Pastoral Afro promove Romaria a Aparecida

A Pastoral Afro-brasileira da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove no dia 1º de novembro a XVIII Romaria das Comunidade Negras ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. O grupo pretende celebrar conquistas e fazer reflexões sobre preconceito, discriminação e promoção de igualdade racial para inclusão e políticas afirmativas em favor de negros e negras.
 A Romaria tem como tema “Escravos de ontem, excluídos de hoje” e o lema “Com a mãe negra assumimos juntos este desafio”. O evento abre as comemorações e atividades de celebração do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. Há ainda a intenção de unir as entidades negras numa grande festa, chamada culturalmente quizomba, no mês em que a grande liderança afro-brasileira Zumbi dos Palmares é lembrada.
A preparação é feita pelo grupo Afro-brasileiro Namíbia e pela Pastoral Afro-brasileira de Aparecida (SP).
Durante a romaria, também acontecerá uma reunião em que os agentes ouvirão uma mensagem do bispo de Paranaguá (PR) e referencial para a Pastoral Afro-Brasileira, dom João Alves dos Santos. Na ocasião haverá apresentação e indicação do grupo coordenador da edição de 2015 pelo assessor da Pastoral Afro-brasileira, padre Jurandyr Araújo.
Fonte: CNBB

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, predispõe-me, pela força do teu Espírito, a acolher a salvação que teu Filho Jesus me oferece, fazendo-me digno deste dom supremo de tua bondade.
Primeira leitura: Ef 6,10-20
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.
10Para terminar, irmãos, confortai-vos no Senhor, e no domínio de sua força, 11revesti-vos da armadura de Deus, para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. 12Pois não é a homens que enfrentamos, mas as autoridades, os poderes, as dominações deste mundo de trevas, os espíritos do mal que estão nos céus. 13Revesti, portanto, a armadura de Deus, a fim de que no dia mau possais resistir e permanecer firmes em tudo. 14De pé, portanto! Cingi os vossos rins com a verdade, revesti-vos com a couraça da justiça 15e calçai os vossos pés com a prontidão em anunciar o Evangelho da paz. 16Tomai o escudo da fé, o qual vos permitirá apagar todas as flechas ardentes do Maligno. 17Tomai, enfim, o capacete da salvação e o gládio do espírito, isto é, a Palavra de Deus. 18Com preces e súplicas de vária ordem, orai em todas as circunstâncias, no Espírito, e vigiai com toda a perseverança, intercedendo por todos os santos.19Orai também por mim, para que a palavra seja posta em minha boca para anunciar corajosamente o mistério do Evangelho, 20do qual sou embaixador acorrentado. Possa eu, como é minha obrigação, proclamá-lo com toda a ousadia.
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 144
          — Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
— Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestrou minhas mãos para a luta, e os meus dedos treinou para a guerra!
— Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo. É meu escudo: é nele que espero, ele submete as nações a meus pés.
— Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, nas dez cordas da harpa louvar-vos, a vós que dais a vitória aos reis e salvais vosso servo Davi.
 
 
Evangelho: Lc 13,31-35
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.
34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Reconhecer o tempo da visita de Deus.
Por que razão Herodes quereria matar Jesus? O texto não nos diz. Talvez seja uma estratégia dos fariseus para, amedrontando Jesus, dissuadi-lo de continuar o seu caminho para Jerusalém. O certo é que, para um bom número de fariseus, entre outros, a morte de Jesus seria um benefício para todo o povo e para a religião de Israel (cf. Lc 11,53-54). Jesus mesmo exorta os discípulos a não temerem os que matam o corpo (Lc 12,4). Como ele temeria a própria morte? Nenhum tipo de ameaça é capaz de demover Jesus de prosseguir o seu caminho. Essa firme decisão está presente já no episódio da sinagoga de Nazaré, quando seus conterrâneos queriam precipitá-lo morro abaixo. O narrador observa que, “passando pelo meio deles Jesus prosseguia o seu caminho” (Lc 4,30). Essa rejeição de Israel à mensagem salvífica de Deus vai ser levada a termo na condenação injusta e morte de Jesus na cruz. O que Deus não fez para que Israel acreditasse no seu amor e se sentisse protegida e conduzida por Ele? Não há o que Deus não tenha feito. A surpresa de Deus sempre os pegou desprevenidos e desatentos aos sinais de sua presença; por isso, não reconheceram o tempo em que foram visitados.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

- A nós todos, unidos na rede virtual,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 13,31-35, e observo o diálogo de Jesus com os fariseus.
A atitude dos fariseus pedindo a Jesus que vá embora porque Herodes quer matá-lo é atitude de quem quer intimidá-lo. O Mestre não admite este tipo de intimidação. E diz que embora, Herodes seja uma autoridade, é um “animalzinho”, uma raposa. Como a raposa está sempre à espreita de sua presa, mas isto não provoca a fuga de Jesus, como provocou o outro Herodes quando ele era bebê indefeso. Jesus tem clara a sua missão e nada o fará desistir. Morrerá quando a Deus aprouver. Os poderes humanos podem executar sem o saber os planos de Deus, mas não podem impedi-lo. Dirigindo-se a Jerusalém, o Mestre lamenta sua resistência a Deus, matando os profetas. A imagem da galinha ajuntando os pintinhos debaixo de suas asas é a imagem de Deus que quer proteger o seu povo. Mas, Jerusalém matou os profetas e matou Jesus. “A casa ficará completamente abandonada”, não porque O Messias a abandonou, mas porque ela não o acolheu.
Em outros textos lemos: "Jesus dizia para eles que um profeta só não é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e em sua família. E Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré." (Mc 4,4-5).
" Mas o próprio Jesus tinha declarado: «Um profeta nunca é bem recebido em sua própria terra.» (Jo 4,44).

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Hoje também há profetas, apóstolos e o próprio Jesus que se faz presente em nosso meio. Como os acolho?
Como são acolhidos pela sociedade, pela comunidade?
Há hoje pessoas que manipulam a verdade? E eu sou coerente com a verdade?
Vejo o que os bispos falaram na Conferência de Aparecida:
“Os fiéis leigos são “os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo”. São “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja”. Sua missão própria e específica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, eles contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho. “O espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complexo da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos ‘mass media’, e outras realidades abertas à evangelização, como são o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento”. Além disso, eles tem o dever de fazer crível a fé que professam, mostrando a autenticidade e coerência em sua conduta.” (DAp 209-210)

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Faço, num breve momento de silêncio, minha oração pessoal e depois, rezo com toda Igreja a
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Não me permitirei falsificar a verdade, mascará-la ou diminuí-la.Palavra para recordar durante o dia: ser profeta.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica