sexta-feira, 7 de março de 2014

Oração da Campanha da Fraternidade - 2014


Ó Deus, sempre ouvis o clamor do vosso povo  
e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.
Fazei que experimentem a libertação da cruz
e a ressurreição de Jesus.
Nós vos pedimos pelos que sofrem
o flagelo do tráfico humano.
Convertei-nos pela força do vosso Espírito,
e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.
Comprometidos na superação deste mal,
vivamos como vossos filhos e filhas,
na liberdade e na paz.
Por Cristo nosso Senhor.

Amém!

Morre aos 73 anos, Frei José Batista, ex –pároco de Canindé


frei-bastista300Faleceu no dia 03 de março (segunda-feira) um grande pastor e missionário Frei José Batista Fernandes Sobrinho. Fire Batista foi Vigário Episcopal da Região Sertão e Pároco de Canindé.
Frei Batista se encontrava hospitalizado há mais de 5 meses e estava convalescendo de problemas de saúde como diabetes, problemas no coração e nos rins.
Nos últimos dias, Frei Batista estava internado na UTI do Hospital em Recife, onde veio a falecer por conta de uma infecção generalizada. Ele tinha 73 anos, 50 anos de vida religiosa, 44 anos de sacerdócio e era natural do município de Ubajara-Ceará.
Foi celebrada uma Missa de corpo presente, na terça-feira (dia 04 de março) em Canindé no Mosteiro das Irmãs Clarissas e depois seu corpo foi levado para ser sepultado em sua terra natal Ubajara.
Histórico 
Frei José Batista assumiu a Paróquia de São Francisco em Canindé no ano de 1988 e permaneceu até 1994, depois exerceu a função de Guardião do Convento de Santo Antonio, em Canindé até 1997.
De 1991 a 1996, acumulou as funções de Pároco de Canindé e depois de Guardião do Convento Santo Antônio com a função de Vigário Episcopal da Região Sertão.
Muito fez pela Região Sertão, e deixou-nos seu grande exemplo de homem simples, que vivia a vida com grande entusiasmo e ardor missionário. Ultimamente, não estava mais conosco, morava em Pesqueira-PE, mas nunca nos esquecemos dele; e agora mesmo é que permanecerá vivo em nossos corações.

Nota de Falecimento: Padre Werlen Arcanjo de Oliveira Campos


padre-Werlen150Faleceu na manhã de hoje, 7 de março, o padre Werlen Arcanjo de Oliveira Campos. O corpo será velado na paróquia Nossa Senhora Aparecida, Praia do Futuro – Rua Prof. Álvaro Costa, 257. Uma Missa de corpo presente será celebrada amanhã, dia 8, às 7h, na Igreja Matriz de Nossa Senhora Lourdes, Dunas – Av. Dólor Barreira, s/n -, presidida pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio. O sepultamento acontecerá, às 9h30, no Cemitério Jardim Metropolitano, em Fortaleza.
Padre Werlen Arcanjo de Oliveira Campos é filho de Manoel Arcanjo de Oliveira e Isabel Cesário Campos de Oliveira. Nasceu no dia 07/08/1977, em Arez – RN. Sua ordenação diaconal aconteceu no dia 22/12/2006 e sacerdotal no 09/11/2007.
Histórico
10/01/2007 a 09/11/2007 – Estágio Diaconal na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Guanacés;
- 29/12/2007 – Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, Distrito de Guanacés;
- Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Saúde, Mucuripe (23/09/2008);
- 28/12/2009 – Pároco de Nossa Senhora Aparecida – Vicente Pinzon;
- 26/12/2013 – Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes;
13/1/2014 – Administrador Paroquial de N. Sra. de Lourdes, B Lourdes, Fortaleza.

‘Não adianta falar de combate ao tráfico humano sem falar de combate à pobreza’


_trafico_humano400“Nenhum tipo de criminalização nos deve fazer recuar. Temos que levantar a cabeça e saber que a vida é muito preciosa para ser violada.” A entrevista foi feita por telefone, antes de ligar para o celular da irmã Henriqueta Cavalcante, que mora no Pará, foi preciso enviar uma mensagem, explicar a importância da matéria para, após a concordância da religiosa, ligar e fazer a entrevista.
Devido ao seu trabalho junto à Comissão de Justiça e Paz da CNBB, a Irmã é vítima de ameaças, por isso a cautela no atendimento de ligações de números desconhecidos. Henriqueta atua no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes e, consequentemente, no combate ao tráfico humano.
A Religiosa não escondeu sua empolgação com a Campanha da Fraternidade deste ano, “Fraternidade e Tráfico Humano”, “Estou muito confiante no objetivo dela [da Campanha], que é dar visibilidade para esse crime e diminuir o número de possíveis vítimas.”
A Irmã, porém, alerta que é preciso cuidar “para que a Igreja e a CF tenham coragem de denunciar o problema que vivemos, não adianta falar de combate ao tráfico humano sem falar de combate à pobreza, combate à desigualdade econômica, desigualdade cultural que existe em nossos locais”.
Henriqueta comenta sobre a existência de documentos e leis que pautam o combate ao tráfico humano, como, por exemplo, Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, porém a execução de tais leis acaba se tornando um desafio. Para ela, nenhuma das esferas do Poder Público – Federal, Estadual e Municipal – conseguiu “dar atenção e atendimento adequado para as pessoas que sofrem com o problema do tráfico”.
“Não podemos apenas pensar em enfrentar esse crime, mas se trata de dar respaldo para quem consegue se livrar dele. É preciso prevenir esse ato criminoso, precisamos de uma estrutura maior para que o serviço seja qualificado”, afirmou.
“Há um caso emblemático de uma moça que foi traficada para a Espanha e retornou de uma forma completamente destruída. O olhar dessa moça, a fala dela, atualmente sofre de uma esquizofrenia muito avançada… Ela perdeu o sentido da existência. Isso me chama a atenção porque ela está tão arrebentada. O que mais me preocupada é o fato de ela não se identificar. Ela sofreu tanto e não nega o sofrimento, mas nega que foi traficada. A pessoa que a traficou está em liberdade, e ela está numa situação de miséria e de abandono por parte do Estado, que não garante a recuperação mínima de sua saúde mental e qualidade de vida”, conta a Religiosa referindo-se a um dos casos que mais a marcou.
A denúncia feita por irmã Henriqueta é sobre a falta de fiscalização nas fronteiras do País. Ela aponta a entrada de bolivianos, venezuelanos, paraguaios e haitianos, muitas vezes vítimas de tráfico para servirem ao trabalho escravo, à prostituição e, até mesmo, à mendicância. Os estados para os quais esses traficados se direcionam são os mais distintos, a Irmã enumera alguns: São Paulo, Acre, Amazonas e Pará.
Jornal O SÃO PAULO
Por Edcarlos Bispo de Santana

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, desejo preparar-me bem para celebrar a Páscoa, tempo de reencontro com o Ressuscitado. Que o jejum me predisponha, do melhor modo possível, para este momento.
Primeira leitura: Is 58,1-9a
Leitura do livro do profeta Isaías.

58 1 Clama em alta voz, sem constrangimento; faze soar a tua voz como a corneta. Denuncia a meu povo suas faltas, e à casa de Jacó seus pecados.
2 Sem dúvida eles me procuram dia após dia, desejam conhecer o comportamento que me agrada, como uma nação que houvesse sempre praticado a justiça, sem abandonar a lei de seu Deus. Informam-se junto a mim sobre as exigências da justiça, desejam a presença de Deus.
3 De que serve jejuar, se com isso não vos importais? E mortificar-nos, se nisso não prestais atenção? É que no dia de vosso jejum, só cuidais de vossos negócios, e oprimis todos os vossos operários.
4 Passais vosso jejum em disputas e altercações, ferindo com o punho o pobre. Não é jejuando assim que fareis chegar lá em cima vossa voz.
5 O jejum que me agrada porventura consiste em o homem mortificar-se por um dia? Curvar a cabeça como um junco, deitar sobre o saco e a cinza? Podeis chamar isso um jejum, um dia agradável ao Senhor?
6 Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo.
7 É repartir seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se de seu semelhante.
8 Então tua luz surgirá como a aurora, e tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se; tua justiça caminhará diante de ti, e a glória do Senhor seguirá na tua retaguarda.
9 Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui! Se expulsares de tua casa toda a opressão, os gestos malévolos e as más conversações

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 50
          — Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido!
— Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido!
— Tende piedade ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
— Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
 
 
Evangelho: Mt 9,14-15
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        9 14 Então os discípulos de João, dirigindo-se a Jesus, perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?"
15 Jesus respondeu: Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
O verdadeiro jejum
Nosso texto é uma controvérsia entre os discípulos de João e Jesus acerca do jejum não observado pelos discípulos do Nazareno. Certamente, embora o texto não nos informe, não se trata do jejum prescrito pela Lei de Moisés. Dos fariseus, o próprio Lucas nos informa que eles jejuavam duas vezes por semana (Lc 18,12), mas dos discípulos de João não temos nenhuma notícia quanto a essa prática em todo o Novo Testamento. O único dia de jejum prescrito pela Lei de Moisés é para o dia do perdão (cf. Lv 23,26-32). Os fariseus que consideram a si mesmos como justos queriam impor a todo o povo as suas práticas ascéticas. É bastante provável que é disso que se trate. Jesus, antes de iniciar o seu ministério público, jejuou durante quarenta dias (Mt 4,2; Lc 4,2). Há, no Antigo Testamento, passagens em que um jejum puramente exterior, incapaz de transformar a vida da pessoa, é duramente criticado. Isaías e Zacarias, por exemplo, relativizam o jejum em face do amor e da misericórdia, que são exigências primordiais da Lei (Is 58,1-12; Zc 7). Jesus centra a prática do jejum na cristologia, a saber, é em relação à ausência do “noivo”, uma referência à sua morte, que o jejum deve ser praticado. Seguindo essa linha de raciocínio, a Igreja prescreve para os cristãos católicos o jejum na Sexta-Feira Santa.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante,
em rede com todos os demais que, pela internet rezam,
com a oração de Tagore:
Dia após dia, Senhor de minha vida,
ficarei diante de ti,
face a face!
De mãos juntas, ficarei diante de ti, Senhor,
de todos os mundos,
face a face!

1- Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz? Leio com calma o Evangelho de hoje, na Bíblia: Mt 9,14-15.
O texto diz que Jesus vem trazer clima de festa, de alegria. O jejum que ele pede não é como o fazem os fariseus. O jejum que ele quer é um coração arrependido, é a atitude de perdão e de partilha do que se tem com os mais necessitados. Estar com Jesus é uma festa!

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Procurarei vivenciar o jejum recomendado por Jesus com atitudes de perdão e de partilha. Como bem disseram os bispos em Aparecida: “ Quando cresce no cristão a consciência de se pertencer a Cristo, em razão da gratuidade e alegria que produz, cresce também o ímpeto de comunicar a todos o dom desse encontro. A missão não se limita a um programa ou projeto, mas em compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8).” (DAp 145)

3- Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja a
Oração da Campanha da Fraternidade de 2014
Ó Deus, sempre ouvis o clamor do vosso povo
e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.
Fazei que experimentem a libertação da cruz
e a ressurreição de Jesus.
Nós vos pedimos pelos que sofrem
o flagelo do tráfico humano.
Convertei-nos pela força do vosso Espírito,
e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.
Comprometidos na superação deste mal,
vivamos como vossos filhos e filhas,
na liberdade e na paz.
Por Cristo nosso Senhor.
Amém!

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Procurarei viver diante de Deus, na alegria de ser seu filho, sua filha.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica