domingo, 7 de setembro de 2014

Registrando Momentos do Encerramento dos Festejos na Comunidade Consolação

Essas foram as palavras do nosso Vigário Pe. Luciano Gonzaga: Boa noite a todos que participaram da Festa de Nossa Senhora da Consolação. Foram 10 dias de muitas graças e benção. derramadas para que possamos continuar a nossa missão de anunciar Cristo ao mundo com mais alegria e fortalecimento. Deus abençoe a todos!

















23º Domingo Comum - 7 de Setembro de 2014

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos:

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.



Oração
Pai, que a presença de teu Filho ressuscitado na comunidade cristã seja um incentivo para que nós busquemos pautar nossa ação pela tua santa vontade.
Primeira leitura: Ez 33,7-9
Leitura da Profecia de Ezequiel
Assim diz o Senhor: 7"Quanto a ti, filho do homem, eu te estabeleci como vigia para a casa de Israel. Logo que ouvires alguma palavra de minha boca, tu os deves advertir em meu nome.
8Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer, e tu não lhe falares, advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio vai morrer por própria culpa, mas eu te pedirei contas da sua morte.
9Mas, se advertires o ímpio a respeito de sua conduta, para que se arrependa, e ele não se arrepender, o ímpio morrerá por própria culpa, porém, tu salvarás a tua vida".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 95
          — Não fecheis o coração, ouvi, hoje, a voz de Deus!
— Não fecheis o coração, ouvi, hoje, a voz de Deus!

— Vinde, exultemos de alegria no Senhor,/ aclamemos o Rochedo que nos salva!/ Ao seu encontro caminhemos com louvores,/ e com cantos de alegria o celebremos!

— Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra,/ e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!/ Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor,/ e nós somos o seu povo e seu rebanho,/ as ovelhas que conduz com sua mão.

— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:/ "Não fecheis os corações como em Meriba,/ como em Massa, no deserto, aquele dia,/ em que outrora vossos pais me provocaram,/ apesar de terem visto as minhas obras".
 
 
2° Leitura: Rm 13,8-10
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos: 8não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei.
9De fato, os mandamentos: "Não cometerás adultério", "não matarás", "não roubarás", "não cobiçarás", e qualquer outro mandamento, se resumem neste: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo".
10O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Evangelho: Mt 18,15-20
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
15"Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.
17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como um pagão ou um pecador público.
18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
19De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles". - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A missão do profeta.
O profeta Ezequiel é contemporâneo do profeta Jeremias. Ao contrário de Jeremias que, durante o exílio na Babilônia, ficou em Judá, Ezequiel foi para a Babilônia com os deportados. Sua missão tinha um duplo aspecto: ajudar o povo exilado a não se esquecer de que, ao contrário do que eles pensavam, Deus não os havia abandonado, mas estava com eles, e manter viva a esperança do retorno à terra dos seus antepassados. O texto autobiográfico que, hoje, lemos, apresenta Ezequiel como sentinela da casa de Israel (cf. Ez 33,1-7). Enquanto tal, ele deve alertar contra o inimigo que ameaça o povo. A missão do profeta é prevenir o povo contra tudo o que possa ameaçar a esperança e a fidelidade ao Deus de Israel. Ele compreende que sua missão, enquanto sentinela da casa de Israel, é também de despertar no povo o desejo de conversão.

O evangelho de hoje é parte do discurso sobre a Igreja, em que Jesus instrui os seus discípulos acerca dos aspectos essenciais da vida comunitária cristã. A comunidade cristã é uma comunidade de reconciliados, por isso, o perdão deve ser uma das marcas de sua existência. No trecho anterior ao apresentado pela liturgia deste domingo, duas características da comunidade eclesial foram ressaltadas: a comunidade cristã deve ser caracterizada pelo serviço e pelo cuidado de uns para com os outros, de modo especial pelos “pequeninos”, isto é, por aqueles que se sentem, por algum motivo, desprezados e não valorizados, e que correm, por isso, o risco de abandonar a comunidade. Nosso texto de hoje é, por assim dizer, a aplicação prática do desejo de Deus de que nenhum membro da comunidade se perca (v. 14).

A atitude exigida para realizar o desejo de Deus é a iniciativa que cada um deve tomar no que diz respeito à reconciliação, tendo presente que a comunidade cristã é uma comunidade de irmãos (v. 15). O pecado divide a comunidade. Se acontecer a alguém ser vítima do pecado de outro membro da comunidade, trata-se, aqui, de tomar a iniciativa de ajudar o pecador no seu processo de conversão, desde que ele aceite livremente. É Deus quem toma a iniciativa de vir em socorro de nossa humanidade e é ele quem oferece, gratuitamente, o seu perdão. A comunidade cristã é chamada a ser reflexo da misericórdia divina (Mt 5,48; Lc 6,36; 15). Assim como Deus não desiste de nós, também não devemos desistir de nossos irmãos. O único limite para o perdão e a reconciliação é o fechamento do outro (v. 17). O amor fraterno e, consequentemente, a comunidade cristã são construídos através desse esforço permanente de reconciliação.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim,
ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa
mistério da vontade do Pai.
Amém.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 18,15-20.
Às vezes, erramos. Os outros também erram. Ninguém está isento de errar, pecar. Jesus ensina como tratar a pessoa que errou na comunidade. O primeiro passo é falar com a própria pessoa, dialogando, ouvindo suas explicações e clareando as causas do erro. Se a pessoa não admite seu erro, o segundo passo: dialogar sobre o fato tendo como testemunhas uma ou duas pessoas. E se a pessoa, ainda assim, recusar a se converter, Jesus sugere o terceiro passo: contar tudo à comunidade. Mas, se ela não ouvir também à Igreja, que seja tratada como um pagão, ou seja, esta pessoa não é cristã, não vive como cristã, não tem porque estar no meio da comunidade.E Jesus fala, por outro lado, da maravilha que é estar juntos, em comunidade, e juntos orar. Ele garante que está no meio deles: "onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles”

2- Meditação (Caminho)



2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Em Aparecida, os bispos afirmaram:
“Faz-se, pois, necessário propor aos fiéis a Palavra de Deus como dom do Pai para o encontro com Jesus Cristo vivo, caminho de “autêntica conversão e de renovada comunhão e solidariedade” (DAp 248).
É assim que assumo a Palavra de Deus? É minha referência que me motiva à conversão, me impulsiona à comunhão e solidariedade?

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com um grande sacerdote, o bem-aventurado Tiago Alberione:
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para reconhecer meus erros, admiti-los e mudar de atitude, inserindo-me na comunidade.

Bênção

O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante
e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!’
(Nm 6,24-27).
Fonte: Catequese Católica