terça-feira, 15 de setembro de 2015

Mídia inventa um Papa que não existe, adverte Bispo brasileiro

Foto: Alan Holdren / ACI Prensa

Hoje é celebrado o dia de Nossa Senhora das Dores

Papa Francisco: “Me senti usado por alguns que se apresentaram como meus amigos”

Foto Yahaira Jacquez / ACI Prensa

Viagem ao Brasil, refugiados, sua popularidade. Confira a entrevista do Papa à Rádio Renascença

Foto: L'Osservatore Romano

Sínodo: 45 nomeações pontifícias e 17 casais entre os observadores

2015-09-15 Rádio Vaticana

Foi anunciada nesta terça-feira (15/09) a lista dos participantes na XIV Assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos sob o tema "A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo", que se realizará no Vaticano de 4 a 25 de outubro próximos.
Atenções voltadas para os 45 padres sinodais nomeados pelo Papa, foram 26 no Sínodo precedente sobre a família, realizado em outubro de 2014, entre os quais 15 italianos. Depois de Francisco, presidente da Assembleia, seguem na lista o Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário-Geral, e depois os Presidentes delegados, os Cardeais André Vingt-Trois, arcebispo de Paris, Luis Antonio G. Tagle, arcebispo de Manila, Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e Wilfrid Fox Napier, arcebispo de Durban, em seguida, o Relator geral, Cardeal Péter Erdo, arcebispo de Esztergom-Budapeste, o Secretário especial, o arcebispo Bruno Forte e o Secretário-adjunto, o bispo Fabio Fabene.
Estão depois 22 representantes das Igrejas Orientais Católicas. E os eleitos das Conferências Episcopais de todos os continentes, 44 de Países africanos, 45 da América, dos quais 4 dos EUA e outros 4 do Canadá, 23 da Ásia, 47 da Europa, 5 da Oceânia. Entre os Padres sinodais encontram-se também 10 eleitos da União dos Superiores Gerais. Em seguida, 25 chefes de Departamentos (dicastérios) da Cúria Romana. Finalmente, os 23 colaboradores do Secretário especial, 15 sacerdotes e 8 leigos, entre os quais duas mulheres. Bastante relevante o número de auditores e auditoras, ao todo 51, todos leigos, entre os quais 17 casais, para além de um pároco e três religiosas.
Finalmente, 12 membros da Secretaria geral e dois seus colaboradores e os responsáveis ​​pela divulgação das notícias, para além do padre Federico Lombardi e o padre Ciro Benedettini, três encarregados para o francês, alemão e espanhol. De notar, enfim, 14 delegados fraternos das Igrejas Ortodoxa, Luterana, Metodista e de outras denominações cristãs. (BS)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Nulidade matrimonial: Esta será a reforma estabelecida pelo Papa Francisco

Foto referencial Pixabay domínio público

Papa na Exaltação: olhemos Cristo ensanguentado por nossos pecados na Cruz

Foto: L'Osservatore Romano

Sínodo da Família, viagens apostólicas e ecumenismo: a agenda do Papa para os próximos meses


Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa

Novo procedimento para Anulação de Casamentos na Igreja

padre-Brenda200No dia 8 de setembro, próximo passado, o Vaticano divulgou, na Sala da Imprensa da Santa Sé, duas cartas Moto Próprio (de sua própria iniciativa) do Santo Padre Francisco em latim, “Mitis Iudex Dominus Iesus” e “Mitis et Misericors Iusus”, concernente as normas para a reforma e a disciplina dos processos canônicos para as causas de declaração da nulidade do Matrimônio no Código do Direito Canônico e no Código dos Cânones das Igrejas Orientais. O Papa Francisco anunciou estas reformas para simplificar os complicados procedimentos para anular um casamento exigido pela Igreja Católica. A anulação, conhecida formalmente como “decreto de nulidade”, é o veredicto de que um casamento não é válido nos termos da lei da Igreja porque certos pré-requisitos, como livre vontade, maturidade psicológica e disposição de ter filhos etc., não foram cumpridos.
A Igreja Católica composta de 1,2 bilhão de fiéis não reconhece o divórcio. A união sacramental é um compromisso vitalício isto é,  até a morte de um dos cônjuges. Portanto, os católicos que se divorciam e se casam novamente em cerimônias civis são considerados ainda casados com seu primeiro cônjuge e vivendo em adultério, o que os impede de receber sacramentos como comunhão. O processo atual para obtenção do chamado “decreto de nulidade” do casamento já foi classificado como arcaico, muito caro, burocrático e prolongado, às vezes durando anos! A reforma radical proposta pelo Papa Francisco agora permite acesso a procedimentos quase gratuitos e decisões rápidas, e extingue apelações automáticas. É importante destacar que esta reforma democratiza o procedimento de anulação do casamento católico, mas não modifica os motivos que justificam as anulações, um tema que será abordado pelo Sínodo dos Bispos em outubro próximo. O Papa Francisco reafirmou o princípio de indissolubilidade do sacramento do matrimônio e negou qualquer laxismo. Esta reforma retoma as recomendações de uma comissão criada no ano passado pelo Papa. O pontífice também pediu que todas as taxas relativas à anulação fossem proteladas, exceto pelo pagamento “justo” das custos do processo.
O Presidente da Comissão formada para estudar este complicado assunto, o Mons. Pio Vito Pinto afirmou “que o Santo Padre atuou com gravidade, mas com grande serenidade, e colocou os pobres no centro, explicando que a reforma expressa uma orientação fundamental do Concílio Vaticano ll (1962-1965)”. Segundo a Santa Sé o papa Francisco afirmou: “Tudo quanto estabeleci com este motu, o fiz seguindo as sendas dos meus predecessores que quiseram que as causas da nulidade do matrimônio pudessem ser tratadas por forma judicial e não administrativa, não porque a imponha a natureza da coisa, mas porque assim  exige-se a necessidade de tutelar com máximo grau a verdade do vínculo sagrado, e este é garantido exatamente através das garantias de ordem jurídica”.
                                                   Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assesso9r da CNBB Reg. NE1