domingo, 2 de novembro de 2014

Arquidiocese de Fortaleza lembra os padres falecidos este ano de 2014

Domingo, dia 2 de novembro, é comemorado o Dia dos Fiéis Defuntos. Dia de lembrar e rezar pelos nossos irmãos falecidos e de renovar a fé na ressurreição prometida por Jesus, nosso Salvador. Durante estes dez meses de 2014, sete padres faleceram na Arquidiocese de Fortaleza. Foram eles:
  • Padre Werlen Arcanjo de Oliveira Campos + 7 de março de 2014
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  • Padre Joaquim Colaço Dourado +23 de março de 2014
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  • Padre Manoel de Castro Ferreira ( Pe. Ferreirinha ) +29 de junho de 2014
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  • Padre Hemetério Alexandre Santiago +27 de julho de 2014
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  • Padre João Pessoa de Carvalho +8 de agosto de 2014
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  • Padre Estêvão Mc Cabe C.Ss.R. +27 de outubro de 
  • 2014
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  •  Padre Leandro Araújo + 31 de outubro de 2014
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Cardeal Orani: Celebração de Finados

2014-11-02 Rádio Vaticana
Rio de Janeiro (RV) - No início de novembro celebramos a comemoração de todos os fiéis defuntos. É uma oportunidade de reflexão e oração. É um tempo precioso para pensarmos em nossas vidas e rezarmos pelos entes queridos.
Este dia deve ser um dia de oração, de homenagem cristã aos nossos entes queridos falecidos, e, também, um dia de reflexão sobre o mistério da morte e da ressurreição que marcam nossas vidas. Assim falou Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que esteja morto viverá” (Jo 11, 24). Em outra passagem, Ele disse: “Todo aquele que crê em mim não morrerá para sempre” (Jo 11, 26). Nascemos para viver eternamente. Com a morte, terminamos de nascer. A morte, para os que têm fé, não interrompe a vida. Deus nos criou para a vida e felicidade plenas. Os que partem deste mundo descansam para sempre na paz, na alegria, no convívio dos anjos e santos, na plena e eterna felicidade que só encontramos na comunhão com Deus.
Para o cristão, a morte é o começo de uma nova vida, realizando sempre o que de bom ele esperou e vislumbrou pela fé neste mundo. É o coroamento da vida e a plena realização humana e cristã. Na perspectiva cristã, a “morte se torna bendita porque é nossa libertação”. Recordemos o prefácio dos mortos: “Ó, Pai, para os que creem em vós a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível e aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola”.
Devemos nos lembrar de que a vida eterna começa aqui e agora. Quem vive com Deus neste mundo, viverá com Ele eternamente. Quem vive com Cristo, viverá com Ele na outra vida. Quem vive no amor e na harmonia com seus irmãos, continuará na outra vida na plenitude do amor. Quem vive uma vida reconciliada e pacificada com seus irmãos, também continuará na outra vida na perfeita reconciliação. Por isso, a hora de amar a Deus e servir os irmãos é agora. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje!
No encontro final com Deus, de nada vale o dinheiro, o sucesso, o prestígio, a beleza, a fama etc. Porém, o que conta são nossas boas obras e a retidão do agir. Levaremos em nossa bagagem o bem realizado ao longo da vida, sobretudo a caridade para com os mais pobres. Lembremo-nos: “Vinde, benditos do meu Pai, recebei por herança o reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois tive com fome e me deste de comer. Tive sede e me deste de beber. Estive nu e me vestistes” (Mt,25,34). Esta passagem bíblica nos revela que o critério para o julgamento final será o exercício do amor e da caridade para com o próximo, sobretudo os excluídos, que são os mais pobres dentre os pobres, os quais não participam do banquete da vida.
Ao rezarmos e recordarmos dos nossos entes queridos no dia de Finados, somos também chamados a dar um sentido às nossas vidas e aproveitar cada instante para fazer o bem.
São muitos os necessitados ao nosso redor. Temos urgência de encontrá-los como irmãos neste mundo, antes de termos de nos defrontar com eles como nossos juízes diante de Deus! Por isso, o pobre necessitado que bate à nossa porta, além de testar a nossa caridade cristã, pode se transformar num canal ou instrumento de nossa salvação.
Frederico Ozanan, fundador dos vicentinos, afirmou: “Precisamos olhar para o pobre como alguém que é igual ou superior a nós. Porque ele suporta aquilo que nós não suportamos: fome, miséria, doenças, falta de moradia e conforto material”.
Não nos esqueçamos de que, além dos simbolismos das flores, velas e visitas aos Cemitérios, precisamos oferecer pelos irmãos falecidos orações, súplicas de perdão, sacrifícios e esmolas aos pobres (caridade). Coloquemos intenções nas missas em sufrágio de nossos entes queridos e das almas do purgatório. São estes gestos cristãos que agradam a Deus e retornam para nossas vidas em forma de bênção, de alegria e conforto espiritual. A santa Missa, sacrifício eucarístico, é, sem dúvida, o maior presente aos mortos. A Igreja oferece o sacrifício eucarístico da páscoa de Cristo e eleva a Deus suas orações e sufrágios pela salvação de todos os fiéis defuntos, pois suas almas devem ser purificadas para serem recebidas nos céus entre os santos eleitos. Também se pode lucrar uma indulgência plenária aplicável aos defuntos nesses dias. A Igreja concede aos sacerdotes a faculdade de celebrar três missas no dia de Finados.
Também diante de tantas solicitações e pregações nos cemitérios, este dia é um momento importante para, além de rezar pelos falecidos, fazer uma grande evangelização, anunciando a Boa Nova aos que se encontram por lá. Anunciar a Boa Nova da salvação em Cristo, ajudar na cura dos corações feridos e proclamar a esperança na vida eterna é necessário para muitos nesses dias.
Que as almas de todos os fiéis defuntos, pela infinita bondade e misericórdia de Deus, descansem para sempre na paz e na eternidade da luz de Cristo!
Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Fonte: News.VA

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, dá-me a graça de compreender a ressurreição de Jesus como vitória da vida e como sinal de que a morte não tem a última palavra sobre o destino daqueles que creem.
Primeira leitura: Jó 19,23-27a
Leitura do Livro de Jó
1Jó tomou a palavra e disse: 23"Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição24com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre!
25Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; 26e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. 27aEu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 26
          — Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes!
— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes!

— O Senhor é minha luz e salvação;/ de quem eu terei medo?/ O Senhor é a proteção da minha vida;/ perante quem eu tremerei?

— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,/ e é só isto que eu desejo:/ habitar no santuário do Senhor/ por toda a minha vida;/ saborear a suavidade do Senhor/ e contemplá-lo no seu templo.

— Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,/ atendei por compaixão!/ É vossa face que eu procuro./ Não afasteis em vossa ira o vosso servo,/ sois vós o meu auxílio!

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver/ na terra dos viventes./ Espera no Senhor e tem coragem,/ espera no Senhor!
 
 
2° Leitura: Rm 5,5-11
Leitura da Carta se São paulo aos Romanos
3Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados?4Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. 5Pois, se fomos, de certo modo, identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição.
6Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. 7Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. 8Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele.
9Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Evangelho: Jo 6,37-40
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São João.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 37"Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. 38Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
O sopro de Deus faz viver para além da morte.
O fundamento da fé da Igreja é a ressurreição de Jesus Cristo. A celebração da memória de todos os fiéis defuntos é ocasião de suplicar a Deus a graça da fé na ressurreição de Cristo, condição para crermos na Páscoa eterna daqueles que já partiram deste mundo. É por essa razão que, neste dia de finados, a Igreja nos oferece esse trecho do capítulo 11 de João, que é uma catequese sobre a ressurreição. Nosso relato (Jo 11,1-45) é o sétimo e último sinal que Jesus realiza. Isso significa que ele é a plenitude dos sinais. A finalidade dos sinais, como de todo o evangelho, é conduzir os discípulos, o leitor do evangelho, nós todos, à fé em Jesus Cristo (cf. Jo 20,30-31). Com esse relato, o autor do evangelho prepara o leitor para entrar com esperança nos relatos da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

O sopro de Deus faz viver para além da morte. No centro do texto do evangelho, trecho que não lemos neste dia, está a afirmação de Jesus a Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v. 25). É pela fé que se participa dessa vida nova, transfigurada. A pergunta que provoca e desafia a fé de Marta e a nossa fé é a seguinte: “Crês nisto?” (v. 26). Marta responde afirmativamente, pois ela é no relato símbolo do discípulo perfeito que põe a sua confiança no Senhor. Ante a morte há, segundo nosso texto, duas atitudes possíveis, representadas por Maria e sua irmã Marta: ficar prisioneiro do círculo da morte e do luto (Maria) ou romper com esse círculo pela adesão ao Senhor da vida (Marta). Quando Marta ouviu dizer que Jesus estava próximo, saiu correndo ao seu encontro; Maria, no entanto, permaneceu em casa, sentada, mergulhada no luto e na tristeza. A presença do Senhor suscita a esperança. Permanecer em casa é fechar-se à possibilidade da fé. Marta que crê na ressurreição de Cristo, na vida que ele dá, será para sua irmã Maria mensageira de um chamado do Senhor que a faz sair do mundo da morte para estar diante daquele que é o Senhor da vida. A pergunta que se nos impõe a partir do relato para a nossa reflexão é a seguinte: com qual das duas irmãs você se identifica? Você é portador de que mensagem?
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, com todos os internautas,
invocando o Espírito Santo:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.




1- Leitura (Verdade)

- O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 11,32-45, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Lázaro não ressuscita glorioso para viver sempre. Apenas volta a esta vida por chamado de Jesus. Sua ressurreição prefigura a de Jesus, através de alguns elementos: panos, sepulcro, três dias. O milagre tem também dois objetivos: para que o povo creia na missão de Jesus e para a glória de Deus. Demonstra também o afeto de Jesus por seus amigos: "Jesus tinha muito amor a Marta, à sua irmã Maria e a Lázaro". E ainda, a comoção humana de Jesus diante da morte. O texto diz: "Jesus derramou lágrimas".
Outro texto nos fala de Jesus como Senhor da vida. Vamos recordá-lo:
"Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Com ele iam os discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto para enterrar; era filho único, e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade ia com ela. Ao vê-la, o Senhor teve compaixão dela, e lhe disse: «Não chore!» Depois se aproximou, tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Então Jesus disse: «Jovem, eu lhe ordeno, levante-se!» O morto sentou-se, e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram com muito medo, e glorificavam a Deus, dizendo: «Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus veio visitar o seu povo.» E a notícia do fato se espalhou pela Judeia inteira, e por toda a redondeza." (Lc 7,11-17).
Nos Atos dos Apóstolos lemos que os apóstolos davam testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus:
"A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava propriedade particular as coisas que possuía, mas tudo era posto em comum entre eles. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E todos eles gozavam de grande aceitação." ( At 4, 32-33).

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
O texto me fala que Jesus Cristo é o Deus da vida e que, ao mesmo tempo, se sensibiliza com a dor humana. Os bispos, em Aparecida, disseram:
"Na história do amor trinitário, Jesus de Nazaré, homem como nós e Deus conosco, morto e ressuscitado, nos é dado como Caminho, Verdade e Vida. No encontro de fé com o inaudito realismo de sua Encarnação, podemos ouvir, ver com nossos olhos, contemplar e tocar com nossas mãos a Palavra de vida (cf. 1 Jo 1,1), experimentamos que “o próprio Deus vai atrás da ovelha perdida, a humanidade doente e extraviada. Quando em suas parábolas Jesus fala do pastor que vai atrás da ovelha desgarrada, da mulher que procura a dracma, do pai que sai ao encontro de seu filho pródigo e o abraça, não se trata só de meras palavras, mas da explicação de seu próprio ser e agir”136. Esta prova definitiva de amor tem o caráter de um esvaziamento radical (kenosis), porque Cristo “se humilhou a si mesmo fazendo-se obediente até a morte e morte de cruz” (Fl 2,8). " (DAp 242).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com Santo Agostinho
A morte não é nada

A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me deem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Quero hoje viver com o olhar solidário de Jesus e descobrir, motivações de vida nova. Pensarei muito em vários momentos na ressurreição de Jesus e nossa.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica