quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Oração : São Lázaro

Leigos missionários são convocados para a Missão na Amazônia

  
16 / Dez / 2014 21:15
O Conselho Missionário Regional (Comire) do Estado de São Paulo, em sintonia com o Projeto Regional Sul 1 - Norte 1 da CNBB e apoiado pelo Centro Missionário de São Paulo enviou, Helena Pereira de Lima e Antônio Belchior, para uma visita à cidade de Tefé (AM) com o objetivo de descobrir formas de ajudar aquela prelazia.
A visita dos missionários leigos aconteceu no mês de novembro e proporcionou uma experiência riquíssima em contato com as comunidades ribeirinhas da região.
Na chegada a Manaus os missionários foram acolhidos pelos padres combonianos italianos, Valter Borghesi e Fausto Beretta, e padre Bruno Nzigiye, natural de Uganda, que lhes descreveram a realidade da paróquia e das comunidades. No dia seguinte já na cidade de Tefé foram acolhidos pelo padre Valdemar Aparecido enviado pelo Projeto Sul 1 - Norte1 da CNBB, missionário há oito anos na prelazia.
Tefé é um município no interior do estado do Amazonas, distante 523 km da capital Manaus, e 2.304 km de Brasília (DF). A área do município, nos primórdios era habitada pelos povos indígenas, em especial pelos Tupebas ou Tapibas que deu origem ao nome Tefé. Devido às condições geográficas há apenas duas maneiras para se chegar à cidade, de barco ou de avião. Na cidade os missionários se deslocam de moto-taxi, meio de transporte comum no local. Tefé parece uma cidade como tantas outras do nosso Brasil, mas aos poucos, vai se descobrindo as grandes dificuldades que ela concentra pelas desigualdades sociais.
De Tefé os Helena e Belchior rumaram para Uarini, município distante duas horas de barco. O local é conhecido pela farinha em sua qualidade e quantidade. A paróquia Divino Espírito Santo que pertence à prelazia de Tefé, conta com 32 comunidades ribeirinhas e são assistidas pelo padre Sidiomar Patrício Nunes. Segundo dados do IBGE a população de Uarini soma mais de 12 mil habitantes, sendo que oito
 mil estão concentrados no vilarejo e os demais espalhados nas pequenas comunidades ribeirinhas.
Segundo Belchior, “a presença do leigo é fundamental na vida das comunidades ribeirinhas onde os padres têm muita dificuldade de chegar tanto pela distância como pelos custos das viagens. Em muitas localidades a visita dos padres acontece uma vez por ano. Por exemplo, para se chegar à cidade Itamarati, que ainda está dentro da prelazia, é preciso uma semana de barco”.
Helena explica que, “a participação dos leigos enviados pelo Projeto cumpre o papel de marcar presença nas comunidades, enquanto o padre está ausente, evitando a proliferação de ‘seitas’ e ajudando na formação das lideranças locais para assumirem os trabalhos pastorais e a realização da Celebração da Palavra. Nessa região essas lideranças são chamadas de catequistas”.
O papa Francisco, nos convida: “...Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo (...) prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas a uma Igreja enferma pelo fechamento e comodidade de agarrar as próprias seguranças” (EG 49). E diz mais: “Convido a todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades” (EG 33).
A prelazia de Tefé, em suas comunidades ribeirinhas, pede socorro, por isso os cristãos que desejam ajudar no Projeto Sul 1 - Norte 1 e que tenham disponibilidade e vocação para atender ao chamado missionário devem buscar formação missionária. O Centro Cultural Missionário (CCM) de Brasília (DF), organismo vinculado à CNBB, em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e a Comissão Episcopal para Amazônia, oferece cursos com enfoque na Amazônia, para leigos e leigas, religiosos e religiosas, diáconos e presbíteros.
Mais informações sobre cursos: www.ccm.org.br
Comunicação Comire, Regional Sul 1.
Fonte: POM

Pastoral Carcerária deseja um feliz natal!

Aniversário com os pobres

O Papa festejou hoje [17] seu aniversário natalício na praça de São Pedro com oito pobres de Roma que lhe ofereceram o presente mais apreciado: um ramo de gira-sóis que compraram porque «olham para o sol e assim nunca perdem a esperança». Quem entregou a homenagem floreal foi Ominiabons, um jovem nigeriano. Emocionado, o Papa, por sua vez ofereceu uma prenda a cada um deles com um abraço especial a um jovem muçulmano que também festejava hoje o aniversário.
Os pobres foram acompanhados à praça pelo arcebispo esmoler Konrad Krajeweski, que lhes fez «uma surpresa». Na manhã de hoje saiu muito cedo do Vaticano com um carrinho e foi ao dormitório aberto pelas irmãs de Madre Teresa em «via Rattazzi, na estação Termini. Aqui convidou cinco pessoas para o encontro com o Papa, juntamente com o pe. Giovanni, um sacerdote polaco que escolheu viver naquela estrutura de acolhimento no período dos seus estudos romanos. Em seguida, foi a buscar três idosas com perturbações psíquicas, assistidas na Casa dom de Maria no Vaticano.
O grupo – composto por um nigeriano, um marroquino, um polaco, um albanês, uma eslovaca, uma romena e dois italianos – chegou à praça quando a audiência estava para iniciar e ocupou o lugar reservado pela Prefeitura da Casa Pontifícia: na primeira fila, precisamente ao lado dos doentes que o Papa saudou pessoalmente, um por um. E precisamente aos refeitórios para os pobres romanos será destinado outro presente feito ao papa Francisco que chega hoje ao Vaticano da Espanha: oitocentos quilos de frangos oferecidos oferecidos pela cooperativa Coren. A ideia foi de uma criança filho de um dos responsáveis.
Particularmente apreciado pelo Papa também o presente que veio da Coreia: um pacote de biscoitos, preparado e confeccionado por jovens deficientes da Aldeia das flores que Francisco teve ocasião de encontrar, em Agosto, na sua viagem à Ásia. Quem entregou o presente foi a jornalista Hwang Soo Kyung, da Korean broadcasting system, que trouxe um vídeo com muitas mensagens de agradecimento ao Pontífice pela sua visita.
Outro presente apreciado foi o bolo com as cores da Argentina, com as velas, apresentado por um grupo de legionários de Cristo durante o passeio de jipe. E também a presença festiva de três mil bailarinos de tango, que, precisamente em honra do Papa, no final da audiência dançaram na praça Pio XII. «O tango é um abraço e onde há abraços não há violência» disse Cristina Camorani, promotora da iniciativa. Antes da audiência, no arco dos sinos, o arcebispo Agostino Marchetto apresentou-lhe, juntamente com os organizadores, conteúdos e catálogo da exposição «Os Papa da esperança», que está em Castel Sant’Angelo e ficará aberta até 11 de Janeiro.
A esta manhã foi a última audiência do ano. A prefeitura da Casa Pontifícia informou que em 2014 foram 1.199.00 as pessoas que participaram nas quarenta e três audiências. O próximo encontro de quarta-feira será no dia 7 de Janeiro de 2015.
Fonte:News.va

Papa Francisco celebra 78 anos

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O papa Francisco comemora hoje 78 anos de vida. Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina.  É jesuíta e foi nomeado arcebispo da capital argentina em 1998. Bergoglio foi eleito pelo conclave em 28 de fevereiro de 2013, sucedendo Bento XVI.
No sábado, 13 de dezembro, o papa Francisco completou 45 anos de ordenação sacerdotal. Sua ordenação presbiteral ocorreu em 1969. O Vaticano não programou nenhum ato oficial para celebrar o aniversário do pontífice, como é de costume. No ano passado, o papa convidou moradores de rua para almoçar com ele.
Em vídeo-mensagem, por ocasião da data, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis cumprimentou o papa Francisco por seu aniversário.
“A Igreja no Brasil une-se  a toda a Igreja para louvar e agradecer a Deus pelo dom da vida do papa Francisco. Ele que colocou sua vida como sacerdote e bispo a serviço da Igreja, do Evangelho e do povo de Deus. Agora como pastor universal da Igreja, como sucessor de Pedro, entregou sua vida com generosidade e alegria, uma vida toda a serviço da Igreja”.
Por CNBB

Catedral Metropolitana de Fortaleza divulga programação de Natal e Ano Novo

CATEDRAL 2011
- Dia 24 de dezembro - Celebração da Santa Missa, às 20 horas, presidida por Dom José Antonio, arcebispo de Fortaleza;
- Dia 25 de dezembro - Celebração da Santa Missa nos seguintes horários: 10h, presidida pelo Pe. Brendan Coleman Mc Donald; 12h, presidida pelo Pe. Clairton, pároco da Catedral; 18h30min, presidida pelo Pe. Luis Alberto; 20h, presidida pelo Pe. Clairton, pároco da Catedral;
- Dia 31 de dezembro - Celebração da Santa Missa às 20 horas (Ação de Graças – Ano Novo) presidida por Dom José Antonio, arcebispo de Fortaleza;
- Dia 01 de janeiro de 2014 - Solenidade da Santa Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz e Fraternidade Universal. Celebração da Santa Missa nos seguintes horários: 12h, presidida pelo Pe. Clairton, pároco da Catedral; 18h30min, presidida pelo Pe. Luis Alberto; 20h, presidida pelo Pe. Clairton, pároco da Catedral.
Informações na Secretária da Catedral com Claudenir  Holanda: (85) 3231 4196.

Natal, festa da esperança

Dom Pedro Carlos Cipollini
Bispo de Amparo (SP)
Natal é para nós ocasião única de renovar a fé na encarnação do Filho de Deus. Comemoramos nesta data a manifestação grandiosa do amor misericordioso de Deus: Ele veio até nós para nos elevar até Ele! A festa é de luz e esperança!

O mais comovente é que Ele veio na pobreza e simplicidade. Já de início deu esta lição, difícil de ser assimilada. A lição que Ele nos dá é que “sem a gramática da simplicidade nós não podemos nos aproximar e adentrar o mistério”, como disse o papa Francisco no Rio de Janeiro em seu encontro com os bispos brasileiros.
A palavra que a Igreja deve anunciar ao mundo é esta: Deus se fez carne a veio morar entre nós; Jesus, o Filho de Deus é semelhante a nós em tudo, menos no pecado: “Nele habita a plenitude da divindade” (Cl 2,9). E todos nós cristãos, atestamos e testemunhamos este amor misericordioso de Deus quando vivemos o Evangelho.
Viver o Evangelho é dar primazia ao amor. Deus não perguntou se a humanidade era digna de recebê-lo. Ele veio primeiro na sua encarnação, depois ele ensinou o evangelho da vida. A justiça humana julga o homem pelo seu passado amarrando-o a este passado, muitas vezes de faltas e pecados. A justiça de Deus, seu amor por nós, pelo contrário, dá um voto de confiança impelindo para o futuro e enchendo-nos de esperança.
Recebamos com gratidão o dom de Deus: o menino Jesus, adorado por Maria, José e os pastores na gruta de Belém. A grandeza desta cena ultrapassa nossa imaginação, e nos puxa para dentro do mistério cósmico da presença misteriosa de Deus em tudo. A confusão no mundo é grande, mas muito maior é a nova ordem da graça, estabelecida por Deus a partir de Jesus seu filho que se fez um de nós. Sabemos pela fé que para Deus tudo é possível e mal não vencerá: a última palavra é da vida!
Primeiro vem a adoração de José e Maria, depois vem o canto dos anjos, anunciando o nascimento do menino Jesus. Que possamos também celebrar primeiro com amor a nossa fé, comemorando o aniversariante. Depois comemorar com os parentes e amigos nas festas natalinas. Que estas comemorações possam ser inclusivas. Chame alguém que esteja só, ou que não tem como comemorar, sua festa se enriquecerá com a presença do Senhor.
Não tenham medo de remar contra a corrente, disse o papa Francisco aos jovens no memento do Angelus em 23 de junho de 2013: Não tenham medo de remar contra a corrente, quando vos querem roubar a esperança, quando vos propõem valores estragados, como comida azedada que acabam fazendo mal.
O grande dom que o menino Jesus nos trás, o verdadeiro presente de natal é a esperança: “Ninguém pode viver sem esperança, os que perdem a esperança se tornam selvagens e malvados” (D. Bonhoeffer). Feliz Natal!
Fonte: CNBB

Nova Casa

Dom José Alberto Moura, CSS
Arcebispo de Montes Claros (MG)

O ser humano surge com a vida oferecida pela natureza. Esta possui limites e fragilidades. Desde o berço os primeiros humanos se fragilizaram, perdendo a oportunidade de contar com a força divina para construir a própria história. Sem Deus ninguém é capaz de superar os limites de suas fraquezas. A inteligência com todas as suas descobertas científicas e a ação construtora do progresso econômico e tecnológico não é capaz, por si só, de ir além de seu potencial. A pessoa humana tem desejo de ir além de si, até chegar o que é próprio do divino. Podemos comparar esse intento como a de alguém desejoso de que seu carro seja como um avião, correndo além de suas possibilidades.

Não fosse o amor ilimitado de Deus, ficaríamos no chão de nossa caminhada terrestre, e até no chão bastante danificado com a agressão humana à natureza e à sua convivência com o semelhante. O Criador se faz presente na nossa história, vindo assumir nossa natureza, mas dando a todos o potencial que perdemos, desde o começo, com nosso veículo existencial impedido de ir até o infinito do Divino. Podemos, assim, chegar até ele de modo plenamente realizador. O Filho de Deus vem restaurar o divino no humano com seu amor, para quem se deixa renovar por Ele.
A nova casa existencial humana é possível. Maria torna-se a sede fundamental da mesma. O anjo lhe diz: “Alegra-te cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lucas 1,28). A esperança renasce para todos, mesmo se multidões desconheçam o fato. O filho de Maria vem à nova casa humana para chamar cada um dos humanos a habitar nela. A Igreja não é a finalidade de tudo. Mas o instrumento querido e necessário do Filho de Deus para indicar a todos que a vida terrestre dos filhos de Deus pode e deve ser a realidade onde todos se tratam como irmãos e irmãos. Fazem, deste modo, uma convivência no amor humano e divino de quem trata o semelhante com desvelo, justiça e solidariedade. A habitação terrestre é importante, mas provisória. É base para o lançamento da vida em direção ao eterno, no encontro definitivo com o Criador.
O rei Davi quis construir uma casa para Deus morar no meio do povo. Mas teve que esperar e preparar a construção para seu filho Salomão executar esse empreendimento (Cf. 2 Samuel 7,1-16). Mais do que uma habitação em sede de alvenaria, Deus, de fato, veio habitar na sede do coração humano. Quem se tornar a casa feita na sustentação do amor divino, torna-se habitação do Senhor. Quando o ser humano se coloca em abertura para aceitar as coordenadas divinas, então vem a ser moradia divina. Suas atitudes são motivadas pelo amor que não tem limites. Torna-se pessoa de promoção do bem na família e na sociedade. Constrói ponte de ligação na harmonia da convivência fraterna e base de promoção da vida digna para todos. Como Maria diz com generosidade: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1,38). Ela nos ensina a ser a nova casa de Deus.
Fonte: CNBB

Novena de Natal

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

O tempo do Advento é constituído das quatro semanas que antecedem o Natal do Senhor. É, portanto, tempo de piedosa espera. Ora, esperar uma pessoa querida requer alegre e cuidadosa preparação. Esta preparação para o Natal tem dupla característica: tempo de preparação para as solenidades do Natal nas quais se recorda a primeira vinda do Filho de Deus ao meio dos homens; e, simultaneamente, tempo em que, com esta recordação, os espíritos se dirigem para a expectativa da segunda vinda de Cristo no final dos tempos. Celebrando a cada ano este mistério, a Igreja nos exorta a renovar continuamente a lembrança do tão grande amor de Deus para conosco. A bela liturgia da Igreja, da missa, das horas com seus cânticos e sinais nos ajudam a abrir o coração. A celebração penitencial e os sinais caritativos durante esta época nos fazem converter os corações. A atitude de oração contínua abre-nos, por Cristo, em Cristo e com o Espírito Santo, à contemplação do rosto do Pai, colocando-nos em comunhão e sintonia com a Trindade, fonte de santidade, de alegria e da verdadeira paz.

Uma tradição religiosa que costuma ser realizada na preparação de momentos importantes, a Novena faz parte do patrimônio da religiosidade popular. Diante do Advento, vivido pela Igreja antes da celebração do Natal, não poderia ser diferente. A montagem do presépio, a intensificação do espírito de caridade e a Novena de Natal fazem parte da vida dos cristãos.
A Novena do Natal em família ou em pequena comunidade é uma expressão belíssima de preparação cristã do Natal. Em nossa Arquidiocese, o tema deste ano é o “Natal da Esperança”! Participe de algum grupo da sua comunidade, vizinhança, condomínio, apartamento ou mesmo no seu ambiente de trabalho. O espírito do Natal é a aproximação entre as pessoas, que cria a cultura do encontro. Só com a cultura do encontro superamos o individualismo e o isolamento que empobrecem a vida.
Natal é festa de luz! Inúmeras lâmpadas coloridas enfeitam as fachadas e interiores das casas, ruas e igrejas. É tempo de festejar o nascimento do Menino Jesus, a luz que é fonte e origem de toda a criação e que veio nos visitar. Cremos que Ele é quem dá contorno à vida e a tira da escuridão. Porém, a grande luz deve estar na vida e no coração de todos nós que esperamos celebrar um natal cristão que nos aprofunde no acolhimento d’Aquele que veio, vem e virá.
A Novena do Natal com o tema da esperança que a nossa Arquidiocese propôs é justamente a oportunidade de preparar o próximo ano, quando este tema será enfocado em todas as atividades pastorais. Nos textos de nossa conferência episcopal será sobre o tema da luz segundo João, preparando o mês da bíblia do próximo ano. Outras dioceses e regionais também enfocaram o Natal através de vários temas. Em suma, é uma oportunidade de vivenciarmos o Natal e aprofundarmos nossa fé e nossos relacionamentos com os nossos vizinhos. Meditando a vida e os ensinamentos de Jesus, nos é dada a oportunidade de iluminar as nossas ações.
A segunda atitude é a da Reconciliação. É a reconciliação com Deus-Trindade e reconciliação com as pessoas: familiares, parentes, amigos e colegas de trabalho. É bom celebrar o Natal livre dos ressentimentos, das mágoas, do rancor contra os nossos semelhantes. Lembre-se: o perdão é o mais salutar remédio para curar as feridas causadas pelas desavenças. Por isso, voltemos aos confessionários para procurar a graça de Deus. Nesses dias acontecem os mutirões de confissões, nos quais oportunidades de confessores extraordinários são dadas a todos os paroquianos. Todos deveriam aproveitar dessa ocasião para preparar o seu coração para ser a digna morada do Senhor Jesus. Além disso, tenho certeza de que os nossos padres se colocam à disposição em conformidade com as necessidades dos fiéis, para o atendimento da confissão auricular, pois uma confissão individual completa nos afasta do pecado e nos resgata a graça santificante.
A terceira atitude é a Caridade. O tempo do Advento é propício para o exercício da solidariedade e amor fraterno às pessoas mais necessitadas e sofredoras. Atos de solidariedade dignificam e enobrecem a alma humana! Os gestos solícitos de bondade e de generosidade encantam a vida, tornando-a bela e grandiosa! Porquanto, a alegria e a felicidade de viver encontramos nos pequenos gestos de bondade e solidariedade em favor dos irmãos. Neste tempo que antecede o Natal, vamos escancarar as portas do coração e da vida para acolher o Rei dos Reis que vai chegar! Jesus é o “Príncipe da paz” (Mq 5,4) que veio instaurar o reino de fraternidade e paz no mundo!
Portanto, a Novena está em consonância com a exortação apostólica do papa Francisco, “A alegria do Evangelho”, que fala da conversão pastoral. É também uma resposta à recente proposta lançada durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, que ofereceu à Igreja no Brasil o documento “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. A conversão pastoral da paróquia passa pela vivência comunitária, na sua comunidade, dos valores do Evangelho.
Formemos nossos grupos de Novena do Natal e preparemo-nos publicamente para o nascimento do Redentor.
Boa novena para todos!
Fonte: CNBB