terça-feira, 24 de março de 2015

Dia dos Missionários Mártires: 1062 mortos desde 1980

2015-03-24 Rádio Vaticana

A Igreja Católica assinala nesta terça-feira, dia 24, o 23º Dia Mundial de Oração e Jejum pelos Missionários Mártires. A iniciativa tem como objetivo lembrar, com oração e jejum, todos os missionários que foram mortos no mundo e todos os agentes pastorais que derramaram o seu sangue por causa do Evangelho.
Este acontecimento, que neste ano de 2015 tem como tema “Sob o sinal da Cruz”, começou a ser celebrado por iniciativa do Movimento Juvenil Missionário das Obras Pontifícias Missionárias de Itália, em 1993. 
O Dia Mundial de Oração e Jejum pelos Missionários Mártires é celebrado no aniversário do assassinato de D. Oscar Romero, Arcebispo de El Salvador assassinado a 24 de março de 1980 e que será beatificado pelo Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, no próximo dia 23 de maio, em El Salvador.
Nos últimos 34 anos, 1062 agentes pastorais perderam a vida “de modo violento”, 242 dos quais durante o genocídio de 1994 no Ruanda.
Dados relativos a 2014 registam os seguintes números: 26 missionários mortos, entre os quais sacerdotes, religiosos, religiosas, 1 seminarista e 1 leigo. A violência foi maior no continente americano, onde foram mortas 14 pessoas ligadas à Igreja Católica.
(RS)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Arquidiocese de Fortaleza comemora aniversário de posse de Dom José Antonio

boletim-março-decorteHoje, 24 de março a Arquidiocese de Fortaleza comemora o aniversário de posse de Dom José Antonio, como arcebispo de Fortaleza. São 16 anos de pastoreio nesta centenária Igreja Particular. Tem sempre procurado, com muita dedicação e zelo, exercer o múnus episcopal junto a seu rebanho. O nosso arcebispo tem governado a Igreja de Fortaleza com seus bispos auxiliares e vigários gerais, com os Conselhos Presbiteral, Episcopal, Pastoral e Econômico e com o Colégio de  Consultores, que têm funcionado, nestes dezesseis anos, com a sua presidência , em reuniões ordinárias , agendadas anualmente. O bispo de uma diocese recapitula sacramentalmente Cristo, cabeça da Igreja. Por isso, é fundamental que todas as forças evangelizadoras, missionárias e pastorais da Arquidiocese caminhem em permanente comunhão com nosso Arcebispo. Agradeçamos a Deus por sua presença e por seu pastoreio e a ele por tão denodadamente caminhar conosco. Que Deus o cubra de graça, fortaleza e sabedoria para fazer esta Arquidiocese centenária ser permanentemente testemunha e anúncio do Reino de Deus, sacramento de salvação, promotora da vida plena para todos, sobretudo, como diz o querido papa Francisco, para aqueles que estão, ou que vivem, na periferia existencial.
Miguel Brandão – Secretariado Arquidiocesano de Pastoral
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Ramos na mão e no coração

Dom José Alberto Moura
Arcebispo de Montes Claros (MG)


“Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Marcos 11,10). É a expressão do povo inchado de alegria à passagem do Rei pobre, montado num jumentinho e entrando na capital do país. Os ramos e mantos foram lançados à sua passagem. Que rei é esse que não tem carruagem nem faz a propaganda de seu reinado?! É um rei diferente. Não é político de algum partido. Ele veio unir e não partir ou dividir. Seu comando não é para súditos interessados em propinas ou benesses. Sua riqueza prometida vale mais. É a riqueza da dignidade humana, do ideal de altivez de caráter, de olhar para o ser humano com a ação do bom samaritano, da ovelha perdida, do pai do filho pródigo, do perdão à pecadora pública, da água prometida à samaritana do poço de Jacó, do perdão aos carrascos lá do alto da cruz...

Esse rei pobre sabe “dizer palavras de conforto à pessoa abatida” (Isaías 50, 4). Ele oferece o próprio corpo para ser batido e não se afasta de quem lhe dá bofetada (Cf. Isaías 50, 8). Vai ao matadouro sem fazer resistência e ainda diz, do alto da cruz: “Pai, perdoa-lhes. Eles não sabem o que estão fazendo”(Lucas 23,33). Colocam inscrição na haste superior da cruz, caracterizando que Ele é rei! Quem o julgou e condenou pensava, talvez, que era superior a quem ele estava condenando! Mal sabia que o condenado, se quisesse, poderia aniquilá-lo. Mas o reino de Jesus é justamente o da misericórdia, do perdão,  do retorno à condição de justo a toda  pessoa que se arrepende e aceita o reinado de Deus.
Ainda bem que Deus não é vingativo nem quer tirar proveito do ser humano. Ele não precisa disso. Mas recompensa a cada um por sua vida e suas ações. Eis a necessidade de aceitarmos o senhorio divino. Com ele nos humanizamos, a ponto de nosso coração ser como verdadeiro ramo de aclamação do domínio do amor de Deus em nós. Tornamo-nos, assim, pessoas livres de todo o egoísmo e apego aos “reis” que nos escravizam, com as “propinas” das ilusões que nos fazem colocar a matéria acima da dignidade humana, da ética, da fraternidade, do ideal de amar e servir o semelhante.
Nossa religiosidade apenas de fachada e consumo social, ou de atos religiosos que nos apresentam como pessoas de fé. Sem o compromisso de colocar em prática os preceitos divinos, ela não representa a verdadeira fé transformadora da vida, em que deixamos os ditames do Filho de Deus nortearem nossa vida. Na forma verdadeira da fé teremos a força necessária para fazermos a sociedade ter o reino do entendimento, do diálogo, da lisura moral, da família constituída com os valores humanos e cristãos, bem como da política de verdadeira promoção do bem comum, a partir da inclusão social dos marginalizados.
Dentro dessa perspectiva e prática de vida, caminhamos confiantes, sabendo que Deus está conosco, como nosso Rei. O profeta traduz bem o ânimo de quem vive assim: “ Não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado” (Isaías 50, 7).
Fonte: CNBB

Semana Santa, mistério central de nossa fé

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) 

A Semana Santa é o grande momento litúrgico do ano, quando celebramos o mistério central de nossa fé: a Ressurreição de Jesus. Para isso, temos um tempo muito especial e com celebrações profundas. No fundo é um grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
A celebração do Domingo de Ramos lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-O com ramos de árvores. Por isso, hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.
Nos primeiros dias da Semana Santa, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas nas comunidades paroquiais é costume realizarem procissões, vias-sacras, celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana. São tradicionais os sermões do depósito, do encontro de Nosso Senhor com Maria Santíssima no caminho do Calvário, e o Sermão de Nossa Senhora das Dores.
O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro), que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério da Páscoa. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira à tarde não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal.
Na Quinta-feira Santa de manhã (ou em outro dia que as necessidades pastorais aconselharem) celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual. Pela manhã só há uma celebração, a assim chamada Missa do Crisma que, em nossa Arquidiocese, será celebrada na Catedral Metropolitana, na Avenida Chile, quando todos os sacerdotes irão renovar seus compromissos presbiterais. Nesta Missa do Crisma acontece a bênçãos dos óleos dos catecúmenos e enfermos. E há também a consagração do óleo do Crisma. Ao final, entregaremos um frasco aos presbíteros para que os levem às suas paróquias, para a utilização na celebração dos sacramentos neste ano.
Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa em que se faz memória da instituição da Eucaristia, do mandato do amor ao próximo e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa, realiza-se a Cerimônia do Lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo, que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor.
Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei”. Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.
Na Sexta-feira Santa a Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da Palavra Divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão. Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai, e o relato da paixão e morte de Cristo, do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo. O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiantes. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”. E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou. Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.
A Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte, quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição.
Sábado Santo é dia de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, enfim nenhuma celebração de sacramentos.
À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, a vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos, que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.
Então o tempo se abre para a Páscoa! Após termos retomado os vários símbolos e rezado solenemente a liturgia, partimos para as alegrias pascais, prolongadas pela oitava e celebradas nos 50 dias desse belíssimo tempo, convidando-nos a ser suas testemunhas até os confins da terra!
 Fonte: CNBB

Arquidiocese de Fortaleza realiza encontro vocacional

Arquidiocese de Fortaleza
   A Arquidiocese de Fortaleza (CE) realizou no último final de semana, dias 21 e 22 de março, o Primeiro Encontro Vocacional de 2015. O evento ocorreu no Seminário Propedêutico Dom Aloísio Lorscheider e reuniu 64 rapazes em fase de discernimento para a vocação sacerdotal.
Jovens de 35 paróquias diferentes receberam formação, ouviram testemunhos vocacionais e participaram dos momentos de oração e da celebração eucarística.
“Consideramos que este número é uma resposta ao esforço dos trabalhos da Pastoral Vocacional que acontece durante todo o ano. Por sua vez, os párocos das diversas regiões episcopais colaboram na promoção de novas vocações”, comenta o responsável pela Pastoral Vocacional da arquidiocese de Fortaleza, padre Rafhael Maciel.
Está previsto para o decorrer de 2015 que os jovens sejam acompanhados por padres e seminaristas da equipe vocacional e que participem de encontros mensais. “Este é um diferencial do acompanhamento vocacional que muito tem ajudado os jovens neste importante processo de discernimento”, considera Maciel.

Com informações e fotografia da arquidiocese de Fortaleza (CE)
Fonte: CNBB

Encontro para jovens multiplicadores






    Com grande participação dos jovens aconteceu dia (22/03) o último dos 4 encontros para jovens MULTIPLICADORES tendo em vista a missão do centenário que acontecerá em outubro nas regiões episcopais. Nossos sinceros agradecimentos aos bispos, vigários episcopais, párocos, vigários, diáconos, religiosos, leigos e missionários que confiaram e nos ajudaram na realização destes momentos. 


Agradeço também aos facilitadores que estiveram conosco nesta missão. É com muita liberdade que agradeço em especial a irmã ROSINEIDE por tudo o que ela fez conosco. Sentimos muito a sua falta, mas ao mesmo tempo ficamos felizes por sua nova missão e pelo povo que lhe tem como evangelizador. 

Atenciosamente coordenador do COMIDI Pe. Luciano Gonzaga