quinta-feira, 27 de junho de 2013

Somos pedras vivas ou pedras cansadas, entediadas e indiferentes?, questiona o Papa

VATICANO, 26 Jun. 13 / 01:57 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco dedicou sua catequese de hoje a refletir sobre a Igreja e sobre o Espírito Santo e questionou a todos: "somos pedras vivas ou somos, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes?".
Assim o disse o Santo Padre ante milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro nesta manhã e perguntou-lhes: "como vivemos o nosso ser Igreja? Somos pedras vivas ou somos, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes? Vocês viram como é ruim ver um cristão cansado, entediado, indiferente? Um cristão assim não vai bem, o cristão deve ser vivo, alegre por ser cristão; deve viver esta beleza de fazer parte do povo de Deus que é a Igreja".
O Papa Francisco questionou logo "nós nos abrimos à ação do Espírito Santo para ser parte ativa nas nossas comunidades ou nos fechamos em nós mesmos dizendo: ‘tenho tantas coisas a fazer, não é tarefa minha’".
Retomando a reflexão sobre a Igreja como o templo, o Papa disse que esta palavra "nos faz pensar em um edifício, em uma construção. De modo particular, a mente de muitos vai à história do Povo de Israel narrada no Antigo Testamento. Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar de encontro com Deus na oração; dentro do Templo havia a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus em meio ao povo; e na Arca havia as Tábuas da Lei, o maná e a vara de Arão".
"Um lembrete de que Deus estava sempre dentro da história de seu povo, o acompanhava no caminho, guiava seus passos. O templo recorda essa história: também nós quando vamos ao templo devemos recordar esta história, cada um de nós a nossa história, como Jesus me encontrou, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa.".
"A imagem do antigo templo realiza-se agora, pelo poder do Espírito Santo, na Igreja como ‘casa de Deus’, lugar de sua presença", explicou o Pontífice, sublinhando que se o templo de Salomão estava construído pelas mãos dos homens para ‘dar uma casa’ a Deus e ser um sinal visível de sua presença entre o povo, com a Encarnação "é Deus mesmo o que constrói ‘sua casa’ para vir e morar entre nós".
Francisco afirmou que "Cristo é o Templo vivo do Pai, e o próprio Cristo edifica a sua ‘casa espiritual’, a Igreja, feita não de pedras materiais, mas de ‘pedras vivas’, que somos nós... Isto é uma coisa bela! Nós somos as pedras vivas do edifício de Deus, unidos profundamente a Cristo, que é a pedra de sustentação e também de sustentação entre nós. O que isso quer dizer? Quer dizer que o templo somos nós, nós somos a Igreja viva, o templo vivo e quando estamos juntos entre nós há também o Espírito Santo, que nos ajuda a crescer como Igreja. Nós não somos isolados, mas somos povo de Deus: esta é a Igreja!".
"O Espírito Santo com seus dons desenha a variedade que é a riqueza na Igreja... A Igreja não é um conjunto de coisas e de interesses, mas é o Templo do Espírito Santo, o Templo no qual Deus trabalha, o Templo do Espírito Santo, o Templo no qual Deus trabalha, o Templo no qual cada um de nós com o dom do Batismo é pedra viva".
O Santo Padre assegurou que "ninguém é inútil na Igreja e se alguém às vezes diz ao outro: ‘Vá pra casa, você é inútil’, isto não é verdade, porque ninguém é inútil na Igreja, todos somos necessários para construir este Templo! Ninguém é secundário. Ninguém é o mais importante na Igreja, todos somos iguais aos olhos de Deus. Alguém de vocês poderia dizer: ‘Ouça, Senhor Papa, o senhor não é igual a nós’. Sim, sou como cada um de vocês, todos somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anônimo: todos formamos e construímos a Igreja. Isto nos convida também a refletir sobre o fato de que se falta o tijolo da nossa vida cristã, falta algo à beleza da Igreja".
Para concluir o Papa alentou a pedir a Deus "sua graça, a sua força, a fim de que possamos ser profundamente unidos a Cristo, que é a pedra angular, a pilastra, a pedra de sustentação da nossa vida e de toda a vida da Igreja. Rezemos para que, animados pelo seu Espírito, sejamos sempre pedras vivas da sua Igreja".Fonte: Acidigital

O Papa pede não cair na tentação de ser cristãos sem Cristo

VATICANO, 27 Jun. 13 / 03:39 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua homilia da Missa que presidiu na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco exortou a não cair na tentação de ser cristãos sem Cristo, não ser cristãos "líquidos" que fundamentam sua vida sobre a areia e não sobre a rocha que é Jesus, nem ser cristãos muito rígidos que esquecem a alegria.
Rígidos e tristes. Ou alegres, mas sem ter ideia do que é a alegria cristã. São duas "casas", de certa forma opostas, onde moram duas categorias de fiéis e onde, em ambos os casos, há um defeito grave: se fundamentam em um cristianismo feito de palavras e não se baseiam na "rocha" da Palavra de Cristo. O Papa Francisco fez esta descrição ao comentar o Evangelho de São Mateus, concretamente a conhecida passagem das casas construídas sobre areia ou rocha.
"Na história da Igreja sempre existiu duas classes de cristãos: aqueles que vivem somente de palavras e aqueles que vivem de ação e verdade. Sempre houve a tentação de viver o nosso cristianismo fora da rocha que é Cristo. O único que nos dá a liberdade para dizer ‘Pai’ a Deus é Cristo ou a rocha. É o único que nos sustenta nos momentos difíceis, não é mesmo? Como diz Jesus: ‘caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha’, ai está a segurança, quando são as palavras, as palavras voam, não servem. Mas é a tentação destes cristãos de palavras, de um cristianismo sem Jesus, um cristianismo sem Cristo. E isto aconteceu e acontece hoje na Igreja: ser cristãos sem Cristo".
O Papa analisou mais detalhadamente estes "cristãos de palavras", revelando suas características específicas. Existe um primeiro tipo –definido "agnóstico"– "que em vez de amar a rocha, amam as palavras bonitas" e portanto, vivem flutuando sobre a superfície da vida cristã. E depois está o outro tipo que Francisco chamou "pelagiano", que vive um estilo de vida sério e engomado. Cristãos, ironizou o Papa, que "olham o chão".
"E esta tentação existe hoje. Cristãos superficiais que acreditam em Deus, em Cristo, mas de modo muito ‘leviano’: não é Jesus Cristo que dá o fundamento. São os agnósticos modernos. A tentação do agnosticismo. Um cristianismo ‘líquido’. Por outra parte, estão os que acreditam que a vida cristã deve ser levada tão seriamente que terminam por confundir solidez, firmeza, com rigidez. São os rígidos! Estes pensam que para ser cristão é necessário estar de luto, sempre".
O Santo Padre disse logo que há muitos deste tipo de cristãos. Mas precisou que "não são cristãos, mas se disfarçam de cristãos". "Não sabem –insistiu– quem é o Senhor, não sabem o que é a rocha, não têm a liberdade dos cristãos. E, para dizer de modo simples, não têm alegria".
"Os primeiros têm certa ‘alegria’ superficial. Os outros vivem em um contínuo velório, mas não sabem o que é a alegria cristã. Não sabem gozar a vida que Jesus nos dá, porque não sabem falar com Jesus. Não se sentem acompanhados por Jesus, com essa firmeza que dá a presença de Jesus. E não só não têm alegria: não têm liberdade".
O Papa disse para concluir que "aqueles são escravos da superficialidade, desta vida leviana, e estes são escravos da rigidez, não são livres. O Espírito Santo não encontra lugar nas suas vidas. É o Espírito o que nos dá a liberdade! O Senhor nos convida hoje a construir nossa vida cristã sobre Ele, a rocha, que nos dá a liberdade, que nos envia o Espírito, que nos faz ir adiante com a alegria, em seu caminho, em suas propostas".  Fonte: Acidigital

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém
.
Oração
Pai, eu quero caminhar com sinceridade para a comunhão contigo, no teu Reino. Que todos os meus gestos e palavras estejam sempre alicerçados na tua vontade.
Primeira leitura: Gn 16,6b-12.15-16
Leitura do livro do Gênesis1Sarai, mulher de Abrão, não lhe tinha dado filho; mas, possuindo uma escrava egípcia, chamada Agar, 2disse a Abrão: "Eis que o Senhor me fez estéril; rogo-te que tomes a minha escrava, para ver se, ao menos por ela, eu posso ter filhos." Abrão aceitou a proposta de Sarai. 3Sarai tomou, pois, sua escrava, Agar, a egípcia, passado dez anos que Abrão habitava a terra de Canaã, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido. 4Este aproximou-se de Agar e ela concebeu. Agar, vendo que tinha concebido, começou a desprezar a sua senhora. 5Então Sarai disse a Abrão: "Caia sobre ti o ultraje que me é feito! Dei-te minha escrava, e ela, desde que concebeu, olha-me com desprezo. O Senhor seja juiz entre mim e ti!" 6Abrão respondeu-lhe: "Tua escrava está em teu poder, faze dela o que quiseres." E Sarai maltratou-a de tal forma que ela teve de fugir. 7O anjo do Senhor, encontrando-a no deserto junto de uma fonte que está no caminho de Sur, 8disse-lhe: "Agar, escrava de Sarai, donde vens? E para onde vais?" "Eu fujo de Sarai, minha senhora", respondeu ela. 9"Volta para a tua senhora, tornou o anjo do Senhor, e humilha-te diante dela." 10E ajuntou: "Multiplicarei tua posteridade de tal forma, e será tão numerosa, que não se poderá contar." 11Disse ainda mais: "Estás grávida, e vais dar à luz um filho: dar-te-ás o nome de Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição. 12Este menino será como um jumento bravo: sua mão se levantará contra todos e a mão de todos contra ele, e levantará sua tenda defronte de todos os seus irmãos." 15Agar deu à luz um filho a Abrão, o qual lhe pôs o nome de Ismael. 16Abrão tinha a idade de oitenta e seis anos quando Agar lhe deu à luz Ismael. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 105,1-5
          — Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! Quem contará os grandes feitos do Senhor? Quem cantará todo o louvor que ele merece?
— Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais a vosso povo!
— Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança.

Evangelho: Mt 7,21-29
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, 21Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? 23E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus! 24Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. 26Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína. 28Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. 29Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
Ouvir e praticar a Palavra do Senhor

Nossa perícope é a conclusão do discurso denominado ‘Sermão da Montanha’ (Mt 5–7). Não são as muitas palavras ou o louvor estéril que caracteriza o discípulo, mas o seu engajamento afetivo e efetivo em realizar a vontade de Deus: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (v. 21). Trata-se de ouvir e pôr em prática a palavra do Senhor, pois, de alguma maneira, nesta palavra de vida está a vontade de Deus para cada um. É esse dinamismo de escuta e prática da palavra do Senhor que dá solidez à Igreja, comunidade dos discípulos, casa “construída sobre a rocha” (v. 24) da fé.

Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que se encontram neste espaço virtual de oração:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja
e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.





1- Leitura (Verdade)

Leio atentamente, na Bíblia, o texto Mt 7,21-29.
Construir a casa significa ouvir a Palavra de Deus. Nos dois casos, as pessoas "ouviram a Palavra". A diferença está em que um "vive de acordo com os ensinamentos" e outro, não. Os símbolos rocha e areia correspondem à prática ou não da Palavra. A chuva, as enchentes e o vento forte representam as dificuldades da vida, que querem nos derrubar e destruir o Projeto de Deus. Já a casa construída sobre a rocha, vende todos os obstáculos.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Verifico se ouço a Palavra e a pratico,ou se, simplesmente,a ouço.Construo sobre a rocha ou sobre a areia?
Os bispos, em Aparecida, disseram: "Ser discípulo é dom destinado a crescer. A iniciação cristã dá a possibilidade de uma aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e no seguimento de Cristo. Dessa forma, ela forja a identidade cristã com as convicções fundamentais e acompanha a busca do sentido da vida. É necessário assumir a dinâmica catequética da iniciação cristã. Uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes pastorais por parte dos bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e agentes de pastoral.
Como características do discípulo, indicadas pela iniciação cristã, destacamos: que ele tenha como centro a pessoa de Jesus Cristo, nosso Salvador e plenitude de nossa humanidade, fonte de toda maturidade humana e cristã; que tenha espírito de oração, seja amante da Palavra, pratique a confissão freqüente e participe da Eucaristia; que se insira cordialmente na comunidade eclesial e social, seja solidário no amor e fervoroso missionário."(DAp 291, 292).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com:
Oração do século XXI
Senhor, faz de mim um meio da tua comunicação,
- Onde tantos lançam bombas de destruição,
que eu leve a palavra de união.
- Onde tantos procuram ser servidos,
que eu leve a alegria de servir.
- Onde tantos fecham a mão para atacar,
que eu abra o coração para acolher.
- Onde tantos adoram a máquina,
que eu saiba humanizar a pessoa.
- Onde tantos endeusam a técnica,
que eu leve o sentido de viver.
- Onde tantos me pedem um peixe,
que eu saiba ensinar a pescar.
- Onde tantos me pedem pão,
que eu saiba ensinar a plantar.
- Onde tantos estão sempre distantes,
que eu seja alguém sempre presente.
- Onde tantos só vivem a matéria que passa,
que eu viva o espírito que fica.
- Onde tantos sofrem a solidão na multidão,
que eu leve o encontro com alguém.
- Onde tantos olham só para a terra,
que eu saiba olhar para o céu.
- Onde tantos se prendem a pequenas coisas,
que eu saiba apontar coisas maiores.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é atento aos ensinamentos de Jesus e para vivê-los no dia-a-dia.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

O balde furado

O balde furado

Havia, certa vez, um homem que todos os dias ia buscar água no rio, pois não havia água em sua casa. Ele levava dois baldes.

Acontece que um dos baldes era furado, e só chegava com a metade da água. Este balde ficava triste, sentia-se inferiorizado e até envergonhado diante do seu colega que não era furado.

Um dia, na beira do rio, ele falou para o seu dono: "Eu estou com vergonha do senhor. Não sou capaz de carregar a água toda até a nossa casa, como o meu colega faz!"

O homem lhe disse: "Agora, ao passarmos pela estrada, observe e verá que ela está toda florida. Vendo que você é assim, espalhei sementes de flores na beira da estrada e, com a água que sai de você, as sementes germinaram e cresceram. Se não fosse esta sua limitação, a nossa estrada seria mais feia e triste!"

Todos nós somos úteis, e temos uma missão a cumprir na terra, até o último dia da nossa vida, mesmo que estejamos numa cama.
Adaptação: Pe. Queiroz
www.a12.com  

Bote Fé" marca 30 dias finais para a JMJ Rio2013

BRASILIA, 26 Jun. 13 / 02:04 pm (ACI).- A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em parceria com o Comitê Organizador Local (COL) organizou uma carreata em unidade com todas as capitais do país para marcar a contagem regressiva de 30 dias para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013. O "Bote Fé na JMJ" foi realizado no último domingo, 23 de junho das 16h às 18h. Acompanhe como foi esse evento nas principais capitais do país:
Rio de Janeiro (RJ)
Na cidade sede da JMJ 2013 a celebração dos 30 dias para a Jornada também teve uma tarde de adoração e louvor na Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Santa Cruz. A celebração teve ainda uma grande queima de fogos ao término e foi transmitida ao vivo pela Rede Vida de Televisão e pela WebTV Redentor.
São Paulo (SP)
Em São Paulo a carreata, que reuniu uma centena de carros de toda a arquidiocese e também da Diocese de Santo André, percorreu as principais vias e locais da cidade chamando atenção de todos. Muitas pessoas que estavam paradas nas calçadas iam se informar e levaram bandeirinhas para casa. A concentração foi na Praça Heróis da FEB, local onde acontecerá o encerramento da Semana Missionária da Arquidiocese de São Paulo.
Aracaju (SE)
Na capital de Sergipe o evento começou com uma missa de envio na Catedral Metropolitana às 15h, com a presença do Arcebispo de Aracajú, Dom José Palmeira Lessa. Cidades vizinhas também participaram da carreata, como Itabaiana, localizada na região central de Sergipe a 52 km de Aracaju e a cidade Rosário do Catete. Não houve só a participação do Setor Juventude, mas outras forças arquidiocesanas também estavam presentes, como as Pastorais, ECC, equipes de Nossa Senhora, Movimentos, Novas Comunidades, PASCOM etc.
Maceió (AL)
Mais de 200 veículos percorreram a orla de Maceió, em contagem regressiva para a JMJ Rio2013. Diversas Pastorais e Movimentos levaram seus jovens que compareceram e entregaram bandeiras com o símbolo da Jornada aos carros que se uniam à carreata.
Brasília (DF)
A capital do país levou réplicas da Cruz e o Ícone da Senhora à frente dos carros que partiram da praça do cruzeiro, onde foi celebrada a primeira missa da cidade, em 1960 e seguiram até a catedral, a Santa Missa celebrada foi transmitida pela Rádio e WebTV Nova Aliança. Pouco mais de 40 pessoas participaram cantando o hino do Bote Fé, com bandeiras e fogos de artifícios, a carreata fez o percurso pelo Eixo Monumental.
Natal (RN)
O arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira, que também será catequista da JMJ a convite do Pontifício Conselho para os Leigos, celebrou uma missa no Santuário dos Mártires, para iniciar a carreata. Antes disso os jovens peregrinos de Natal deram um abraço simbólico na Catedral Metropolitana.Fonte: Acidigital

Três arcebispos brasileiros receberão o Pálio na solenidade de São Pedro e São Paulo

 


No dia 29 de junho, dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro à celebração Eucarística com a imposição do Pálio a 35 metropolitas. Entre eles estão 3 brasileiros: Dom Antônio Carlos Altieri S.D.B., Arcebispo de Passo Fundo, Dom Sérgio Eduardo Castriani, C.S.Sp., Arcebispo de Manaus e Dom Moacir Silva, Arcebispo de Ribeirão Preto.
O rito de imposição do Pálio permanece como estabelecido por Bento XVI em 2012, ou seja, será realizado no início da celebração.
As informações exatas sobre a origem desta tradição não são precisas. Sabes-se no entanto que já no século IV o Papa usava este pálio. Provavelmente era uma insígnia imperial passada aos bispos. O pálio passa então a ser dado por Roma aos metropolitas, sobretudo na época de Gregório VII, logo após o ano mil, quando existia a necessidade de controlar a eleição de bispos.
A partir daquele período, os metropolitas vinham a Roma receber o pálio. Posteriormente, ele passou a ser concedido também àqueles que não eram metropolitas, como um sinal de honra. Na década de 70, houve a reforma do pálio, desejada pelo Papa Paulo VI, por isso até hoje é concedido apenas aos metropolitas, no dia 29 de junho, Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, justamente para evidenciar a ligação daqueles que carregam o pálio com a Sé Apostólica.
O simbolismo do Pálio foi sendo enriquecido ao longo dos séculos. No início, ele teve um simbolismo sobretudo eclesial, isto é, em todo o primeiro milênio o pálio indicava a ovelha que estava perdida, e, portanto, significava o pastor que levava a ovelha em seu ombro esquerdo. É o pálio que é encontrado em toda iconografia e em todos os mosaicos do primeiro milênio.
Posteriormente, ele mudou a forma: foi colocado ‘ad ipsilon’ sobre a pessoa que o usava e assumiu outro significado. As cruzes vermelhas assumiram o significado das chagas do Senhor. Os cravos assumiram o significado dos três pregos da crucificação. Assim, o pálio assumiu sobretudo um significado cristológico, do Cristo Bom Pastor. Hoje temos esses dois elementos juntos. O pálio é feito de lã e significa a ovelha perdida, leva os cravos e tem essas cruzes para significar que o Bom Pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas.
POR: CNBB