quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Carnaval e a lei de Deus

padre-Brendan200Estes dias fala-se em toda parte de Fortaleza do Carnaval 2013. É realmente o assunto do dia. A cidade está recebendo muitos turistas. Repletos os transportes, que chegam e que saem. Alguns vêm para participar do carnaval nos clubes, na orla marítima e nas avenidas da cidade. Outros se afastam da capital para as cidades e sítios pacatos do interior em busca de paz e tranqüilidade. Outros ainda se dirigem aos retiros espirituais onde passam o tempo em oração e reflexão. Existem também carnavais alternativos, como por exemplo, o Renascer. Nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro haverá no Ginásio poliesportivo Paulo Sarasate o Renascer, um evento que consta de palestras, reflexões, atividades artísticas, oração, louvor, missa, adoração do Santíssimo e muitos cânticos religiosos com a Banda Missionária Shalom. Há outros carnavais alternativos também, como o “Renovar” nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro no Colégio Antonieta Siqueira em Pici, com o mesmo conteúdo do “Renascer”. O que é o carnaval? O carnaval tornou-se um curto período de divertimento mais intenso, antecedendo imediatamente à Santa Quaresma, que é um período de quarenta dias durante o qual os cristãos enfatizam penitências, jejuns e orações em preparação para a maior festa litúrgica do ano – a Páscoa.
Antigamente, durante a Quaresma, os cristãos se abstinham totalmente de divertimentos. Assim, aos poucos entrou o costume de divertimentos mais intensivos nos dias anteriores a este período sacro de quarenta dias. Estes dias de divertimento receberam o nome de carnaval. Como cristão o que devemos pensar do carnaval? Sem dúvida, não podemos aplaudir divertimentos desenfreados. Temos que lamentar especialmente nesta época a intemperança e a falta de pudor, que deixam enormes estragos no corpo e nas consciências das pessoas. Num mundo que já perdeu há muito tempo o sentido do pecado, a falta da dimensão sobrenatural em nossas vidas reduz a violação da Lei de Deus ao horizonte meramente humano, com as mais funestas conseqüências. Este horizontalismo nos leva a negação do pecado e é responsável por uma série de distorções no relacionamento social e religioso. O cristão deve reagir contra os excessos do carnaval, evitando participar em divertimentos que ele sabe serem pecaminosos. É importante ressaltar que a Igreja Católica não é, em si, contra o divertimento sadio. Deus, mediante sua Igreja, quer ver seus filhos e filhas felizes. O que a Igreja condena são os excessos cometidos no carnaval. A embriaguez, a droga, a falta de pudor e os pecados cometidos contra o sexto mandamento de Deus, e o consequente comportamento descontrolado. Os resultados destes excessos aparecerão nos meios de comunicação social na Quarta-feira das Cinzas, com muitos mortos em acidentes evitáveis, pessoas feridas e machucadas fisicamente e espiritualmente.
As festas carnavalescas abrigam uma gama extraordinariamente diversificada de ingredientes, desde o mais erótico ao inocente. O bom senso de cada um, e a consciência formada hão de indicar, aos que preferem carnaval, aquilo que devem utilizar, e aquilo de que se devem abster. A alegria é boa quando não nos afasta de Deus. O divertimento é bom e útil para o nosso equilíbrio emocional. Pois, que haja um bom carnaval neste ano de 2013, mas não haja excessos no carnaval. O cristão tem que evitar divertimentos que envolvem atos obscenos e vulgares, prazeres ilícitos, toda forma de violência e, em geral, tudo que causa depravação. Os dez mandamentos não estão suspensos durante o carnaval, muito pelo contrário, é o cumprimento destes mandamentos que leva à verdadeira felicidade.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Professor Titular aposentado da UF

Comunidade Católica Anuncia-me realizará um Carnaval diferente com “Despertai”!

A Comunidade Católica Anuncia-me realizará um Carnaval diferente de 10 a 12 de fevereiro, com início às 14h encerrando com missa às 20h, na Rua Pe. Nóbrega, 461, no bairro Serrinha (próximo a UECE) o “Despertai” que tem como tema “Para Fé “…e deixando tudo eles o seguiram”. Durante o evento acontecerá confissão, encontro, perdão, oração, libertação aconselhamento, pregação, alegria, paz, louvor e também terão o Despertai Kids para as crianças. Informações pelo telefone (85) 3225 8494, na Comunidade Católica Anuncia-me.

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Conselho Missionário Arquidiocesano realiza assembleia no Centro de Pastoral


A Coordenação Arquidiocesana do Conselho Missionário promoverá no dia 16 de fevereiro, das 8h30min às 12h, no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja suaCOMIDI Assembleia de Planejamento. Deverão participar 2 ou 3 Pessoas por Paróquia ou Área Pastoral. A organização conta com a motivação dos membros das equipes de animação missionária, dos agentes de pastorais, animadores de comunidades e pessoas interessadas a refletir a Ação Missionária presente nas diversas pastorais de nossa Igreja, despertando para a uma maior Consciência Missionária. Essa é uma grande oportunidade para impulsionar a dimensão missionária que é a primeira urgência da Igreja do Brasil e é indispensável, para que possamos juntos partilhar a alegria de sermos verdadeiros discípulos missionários a serviço do Reino. Informações e confirmação para este encontro até dia 14 de fevereiro pelos telefones (85) 33888701 ou 33888723 no Secretariado de Pastoral.

Lançamento da Campanha da Fraternidade 2013 na Arquidiocese de Fortaleza



cartaz_CF_2013
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, anualmente promove no período da Quaresma a Campanha da Fraternidade, CF, cujo objetivo é proporcionar a seus fiéis e à sociedade uma reflexão sobre um tema de abrangência social.
Este ano o tema será: “Fraternidade e Juventude”  e o lema “ Eis-me aqui, envia-me!  (Is 6,8).
Em Fortaleza,  a abertura da Campanha da Fraternidade será na Quarta-feira de Cinzas, dia 13 de fevereiro de 2013, e constará de dois momentos: o primeiro acontecerá no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja, às 14 horas, com o lançamento e a coletiva do Arcebispo Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques e representantes de setores eclesiais e civis relacionados à juventude aos meios de comunicação locais; o segundo momento se dará na Catedral Metropolitana de Fortaleza, às 18 horas e 30 minutos com a Celebração Eucarística de abertura da Quaresma e da Campanha da Fraternidade, presidida pelo arcebispo.
A Campanha da Fraternidade de 2013 tem como objetivo geral “ Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para o seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.( Texto-Base da CF 2013)
O Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja está localizado na Rua Rodrigues Júnior, 300, Centro – Fortaleza, CE.  Informações com Marta Andrade no telefone (85) 3388.8703 ou (85) 9921.6742.

Bento XVI nomeia novo auxiliar de Brasília e erige diocese no Pará

VATICANO, 06 Fev. 13 / 02:51 pm (ACI).- Nesta quarta-feira, 6 de fevereiro, o Santo Padre erigiu em diocese a prelazia territorial de Cametá (PA) e nomeou como primeiro Bispo Dom Jesús María Cizaurre Berdonces, O.A.R, até então Bispo Prelado.
Entre os outros atos pontifícios aparecidos hoje no Vatican Information Service está a nomeação de Monsenhor Vladimir Mamede como Auxiliar da arquidiocese de Brasilia.

Segundo a informação divulgada pela CNBB, a Prelazia de Cametá foi criada em 29 de novembro de 1952 pelo Papa Pio XII, desmembrada da Arquidiocese de Belém do Pará. Foi confiada pela Santa Sé aos cuidados da Congregação para a Evangelização dos Povos. Dom Cizaurre Berdonces, agostiano recoleto, nasceu em 1952 em Navarra, na Espanha e desde sua chegada ao Brasil exerceu diversas ocupações. Entre elas,  foi vigário provincial da Congregação dos Agostinianos Recoletos no Brasil, no período de 1997 a 2000.

Em 23 de Fevereiro de 2000, foi nomeado bispo da prezalia de Cametá, no Pará. Ele recebeu sua ordenação episcopal em 7 de maio do mesmo ano. Desde 2007, ele é presidente do Regional Norte II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A Santa Sé também comunicou na manhã desta quarta-feira, 6 de fevereiro, a nomeação do Monsenhor Valdir Mamede como novo bispo auxiliar de Brasília (DF). 

Monsenhor Valdir Mamede foi até agora, pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Maria, no Park Way, em Brasília. Nascido de Silvianópolis (MG) no 21 de julho de 1961, o bispo-eleito entrou para o Seminário dos Claretianos em Pouso Alegre (MG) em 1979, e professou seus votos religiosos em 1981. Foi ordenado padre por dom João Bosco Óliver de Faria, em maio de 1988. Aceito no clero de Brasília pelo Cardeal dom José Freire Falcão, em 2003, foi incardinado por ato do cardeal Dom João Braz de Aviz, em 2006.

Licenciado em Direito Canônico pelo Angelicum, de Roma, na Itália, Monsehor Mamede obteve título acadêmico de Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Fonte: Vaticano

O Papa: Deus cria o homem para o amor e não para o pecado que tudo destrói


VATICANO, 06 Fev. 13 / 03:57 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua catequese semanal da Audiência Geral das quartas-feiras, o Papa Bento XVI refletiu novamente sobre o Credo, desta vez sobre Deus criador do céu e da terra, e explicou que o Senhor cria tudo bom e que o ápice desta criação é o homem e a mulher, criados para o amor e não para o pecado que "destrói tudo".
Ante milhares de fiéis presentes na Sala Paulo VI no Vaticano, o Papa sublinhou que "Deus se manifesta como Pai na criação, enquanto origem da vida e, ao criar, mostra a sua onipotência. A fé implica, portanto, saber reconhecer o invisível, identificando o seu traço no mundo visível".
"O crente pode ler o grande livro da natureza e entender sua linguagem; mas é necessária a Palavra de revelação, que suscita a fé, para que o homem possa chegar à plena consciência da realidade de Deus como Criador e Pai".
O Papa explicou a importância da criação, relatada no primeiro capítulo do livro do Gênesis onde se pode ver que "a vida surge, o mundo existe, porque tudo obedece à Palavra divina".
"Mas a nossa pergunta hoje é: na época da ciência e da técnica, ainda tem sentido falar de criação? Como devemos compreender as narrações de Gênesis? A Bíblia não quer ser um manual de ciências naturais; quer, em vez disso, fazer compreender a verdade autêntica e profunda das coisas".
O Santo Padre ressaltou logo que "a verdade fundamental que os relatos de Gênesis nos revelam é que o mundo não é um conjunto de forças entre conflitantes, mas tem a sua origem e a sua estabilidade no Logos, na Razão eterna de Deus que continua a sustentar o universo".
"Há um desígnio sobre o mundo que nasce desta Razão, do Espírito criador. Acreditar que na base de tudo esteja isto, ilumina cada aspecto da existência e dá coragem para enfrentar com confiança e com esperança a aventura da vida".
"Então, a escritura nos diz que a origem do ser, do mundo, a nossa origem não é o irracional ou as nossas necessidades, mas a razão e o amor e a liberdade. Disto a alternativa: ou prioridade do irracional, da necessidade, ou prioridade da razão, da liberdade, do amor. Nós acreditamos nesta última posição".
Bento XVI disse que o ápice da criação é o homem e a mulher, o ser humano, criados a imagem e semelhança de Deus por amor e para o amor; que vivem o paradoxo de ser algo pequeno no meio do universo, frente à grandeza do amor eterno que o Senhor quer para todos.
O Papa assegurou que a dignidade humana é inviolável porque é imagem e semelhança de Deus, o que "indica, então, que o homem não é fechado em si mesmo, mas tem uma referência essencial em Deus".
Depois de ressaltar que o homem deve cuidar e cultivar a criação de acordo ao plano divino, o Pontífice se referiu à tentação personificada pela serpente no relato do Gênesis: "a serpente levanta a suspeita de que a aliança com Deus seja como uma prisão que une, que priva da liberdade e das coisas mais belas e preciosas da vida".
"A tentação convida a construir sozinho o mundo no qual viver, não aceitar os limites do ser criatura, os limites do bem e do mal, da moralidade; a dependência do amor criador de Deus é visto como um fardo do qual libertar-se. Este é sempre o núcleo da tentação. Mas quando se distorce a relação com Deus, com uma mentira, colocando em seu lugar, todos os outros relacionamentos são alterados".
Então, continuou o Papa, "o outro transforma-se em um rival, em uma ameaça: Adão, depois de ter cedido à tentação, acusa imediatamente Eva; os dois se escondem da vista daquele Deus com o qual conversavam em amizade; o mundo não é mais o jardim no qual viver com harmonia, mas um lugar para desfrutar e no qual se escondem armadilhas; a inveja e o ódio contra a outro entram no coração do homem: a exemplo de Caim que mata o próprio irmão Abel".
"Indo contra o seu criador, na verdade o homem vai contra si mesmo, renega a sua origem e também a sua verdade; e o mal entra no mundo, com a sua penosa prisão de dor e de morte. E assim tudo quanto Deus havia criado era bom, na verdade, muito bom, depois desta livre decisão do homem pela mentira contra a verdade, o mal entra no mundo".
Bento XVI se referiu logo ao pecado, concretamente ao pecado original, e disse que "em primeiro lugar, devemos considerar que nenhum homem é fechado em si mesmo, nenhum pode viver sozinho, por si só; nós recebemos a vida do outro e não somente no momento do nascimento, mas a cada dia".
"O ser humano é relacional: eu sou eu mesmo somente no tu e através do tu, na relação do amor com o Tu de Deus e o tu dos outros. Bem, o pecado é perturbar ou destruir a relação com Deus, esta é a sua essência: destruir a relação com Deus, a relação fundamental, colocar-se no lugar de Deus".
"O Catecismo da Igreja Católica afirma que com o primeiro pecado o homem "fez a escolha de si mesmo contra Deus, contra as exigências da própria condição de criatura e consequentemente contra o próprio bem" (n. 398). Perturbada a relação fundamental, são comprometidos ou destruídos também os outros polos da relação, o pecado arruína as relações, assim arruína tudo, porque nós somos relações".
Ante a realidade do pecado, explica o Santo Padre, "o homem sozinho não pode sair desta situação, não pode redimir-se sozinho; somente o próprio Criador pode restabelecer as relações certas. Somente se Aquele do qual nós fomos desviados vem a nós e nos toma pela mão com amor, as relações corretas podem ser retomadas".
Cristo é o que restaura ao ser humano: "Jesus, o Filho de Deus, está em uma relação filial perfeita com o Pai, reduz-se, transforma-se servo, percorre o caminho do amor humilhando-se até a morte de cruz, para reordenar a relação com Deus. A Cruz de Cristo transforma-se assim na nova árvore da vida".
Para concluir o Papa disse: "Queridos irmãos e irmãs, viver de fé quer dizer reconhecer a grandeza de Deus e aceitar a nossa pequenez, a nossa condição de criatura deixando que o Senhor a transborde com o seu amor e assim cresça a nossa verdadeira grandeza. O mal, com a sua carga de dor e sofrimento, é um mistério que vem iluminado pela luz da fé, que nos dá a certeza de poder ser libertos: a certeza de que é bom ser um homem". Fonte: Vaticano

Bento XVI exorta aos jovens a redescobrir a amizade com Cristo para transformar a sociedade

VATICANO, 07 Fev. 13 / 05:13 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI fez uma especial exortação aos jovens para que, neste Ano da Fé, as jovens gerações redescubram e fortaleçam a amizade com Cristo, para que dela brote a alegria e o entusiasmo para transformar a sociedade.
Assim o indicou nesta manhã o Santo Padre em seu discurso aos participantes na Assembleia Plenária do Pontifício Conselho da Cultura cujo tema é: "As culturas juvenis emergentes".
Bento XVI disse que "apesar de estarmos conscientes de muitas situações problemáticas, que também afetam a área da fé e os membros da Igreja, nós renovamos a nossa fé nos jovens, para reafirmar que a Igreja vê sua condição, sua cultura, como um essencial e inevitável ponto de referência para seu trabalho pastoral".
"A Igreja tem confiança nos jovens, ela espera neles e em suas energias, ela precisa deles e da sua vitalidade, para continuar a viver a missão confiada por Cristo com renovado entusiasmo. Espero sinceramente, portanto, que o Ano da Fé seja, mesmo para as jovens gerações, uma preciosa oportunidade para redescobrir e fortalecer nossa amizade com Cristo, que? traz alegria e entusiasmo para transformar profundamente culturas e sociedade".
O Santo Padre expressou logo sua esperança nos frutos desta Assembleia Plenária, para contribuir assim "ao trabalho da Igreja em relação à realidade juvenil; uma realidade complexa e uma das que não pode ser entendida dentro do contexto de um universo culturalmente homogêneo, mas em um horizonte que pode ser definido como "multiverso", que é determinado por uma pluralidade de visões, perspectivas e estratégias".
O Pontífice falou depois do "clima de instabilidade que afeta a esfera cultural, política e econômica" –recordando neste último a dificuldade dos jovens para encontrar trabalho– e que repercute no âmbito psicológico e relacional.
"A?incerteza e fragilidade que caracterizam tantos jovens frequentemente os empurra para as margens, tornando-os quase invisíveis e ausentes nos processos culturais e históricos das sociedades".
O Papa assinalou também que "as esferas sentimental e emocional, a esfera dos sentimentos, bem como a esfera corporal, são fortemente afetadas por este clima e tempestades culturais que se seguem expressas, por exemplo, em fenômenos aparentemente contraditórios, como o espetáculo da vida íntima e pessoal e relacionamentos íntimos e o foco individualista e narcisista sobre as necessidades e interesses pessoais. A dimensão religiosa, a experiência de fé e de membros na Igreja são muitas vezes vistas em uma perspectiva privada e emocional".
Entretanto, não faltam os dados positivos, como o voluntariado, "a sincera e profunda experiência de fé de tantos jovens garotos e garotas que alegremente dão testemunho da sua participação nos esforços da Igreja para construir, em muitas partes do mundo, sociedades capazes de respeitar a liberdade e a dignidade de todos, começando com os pequenos e mais indefesos".
O Santo Padre assinalou que "tudo isso nos conforta e nos ajuda a desenhar uma imagem mais precisa e objetiva das culturas juvenis.? Nós não podemos, no entanto, nos contentar com uma visão dos fenômenos da cultura juvenil ditada por paradigmas estabelecidos, que tornaram-se clichês, analisá-los com métodos que não são mais úteis, com ultrapassadas e inadequadas categorias culturais".
"Nós estamos, afinal, diante de uma realidade extremamente complexa, mas fascinante, que precisa ser bem entendida e amada com um grande espírito de empatia, cuja linha de fundo e desenvolvimento nós devemos compreender cuidadosamente".
Falando sobre os jovens do chamado "Terceiro Mundo", o Pontífice disse que com suas culturas e necessidades constituem "um desafio para a sociedade de consumo global, para a cultura de privilégios estabelecidos, que beneficia um pequeno grupo da população do mundo ocidental".
Em consequência, "as culturas juvenis, como um resultado, ‘emergem’ no sentido de que exibem uma profunda necessidade, um pedido de socorro ou mesmo uma "provocação" que não pode ser ignorada ou negligenciada, seja pela sociedade civil ou pela comunidade eclesiástica".
Bento XVI reiterou sua preocupação pela denominada "emergência educativa", a que acompanham outras emergências que afetam às diferentes dimensões da pessoa e suas relações fundamentais "como as dificuldades crescentes no campo de trabalho ou o esforço que é necessário para permanecer fiéis às responsabilidades que assumimos ao longo do tempo".
"Um empobrecimento, não somente econômico e social, mas também humano e espiritual poderia seguir, para o futuro do mundo e de toda a humanidade".
O Santo Padre alertou também que "se os jovens não mais têm esperança, se eles não mais progridem, se eles não mais se inserem em dinâmicas históricas com a sua energia, sua vitalidade, suas habilidades para antecipar o futuro, nós encontraríamos uma humanidade voltada para si mesma, sem confiança e uma perspectiva positiva para o futuro". Fonte: Vaticano

Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013 recebeu relíquia de João Paulo II


RIO DE JANEIRO, 07 Fev. 13 / 05:46 pm (ACI/EWTN Noticias).- Esta semana o Comitê Organizador Local (COL) recebeu a relíquia do Beato João Paulo II, patrono da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013, para um momento de oração. Foi rezado o terço da misericórdia às 15h em intenção aos trabalhos da Jornada por todos os que trabalham nela, estendendo a bênção às famílias de todas essas pessoas, assim como de todos os jovens.

Durante os retiros de carnaval da Arquidiocese do Rio de Janeiro, a relíquia estará presente e depois retorna para o COL. O guardião da relíquia é o Monsenhor Jan Kaleta, Vigário Episcopal de Jacarepaguá, que a recebeu como presente do Cardeal Stanis?aw Dziwisz, Arcebispo de Cracóvia.

A relíquia vive constantemente em peregrinação nos eventos que reúnam jovens, por isso a visita ao Comitê Organizador Local da JMJ. Os colaboradores e voluntários que estavam trabalhando se emocionaram ao pedir a intercessão do fundador das JMJs.

“Eu sou o intermediário pela relíquia e responsável por ela até que terminem os eventos na Arquidiocese. A relíquia já foi emprestada para outros eventos com jovens, inclusive para o do Maracanãzinho”, explicou padre Arnaldo Rodrigues, diretor de Preparação Pastoral da JMJ.

A relíquia é uma gota do sangue de João Paulo II, mas não será esta que participará da Jornada. Segundo padre Arnaldo Rodrigues, existe uma relíquia maior, que contêm mais sangue do beato João Paulo II e esteve na JMJ de Madri. Esta é a que será trazida ao Rio de Janeiro.

Por sua parte a voluntária do setor inscrições Ana Priscila Ribeiro, disse em exclusiva a ACI Digital:
“A visita da relíquia do Beato João Paulo II, foi para mim uma grande alegria e uma confirmação do chamado de Cristo a ser missionária na Jornada Mundial da Juventude".

A relíquia que estará na JMJ fica na capela do Pontifício Conselho para os Leigos, nela há o mesmo material que foi utilizado na beatificação de João Paulo II.  Fonte: Acidigital

Bento XVI: O verdadeiro profeta só obedece a voz de Deus

VATICANO, 04 Fev. 13 / 03:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua mensagem prévia à oração do Ângelus deste domingo, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI assegurou que “o verdadeiro profeta não obedece ninguém mais que Deus e põe-se ao serviço da verdade”.

Em relação ao Evangelho de hoje, o Santo Padre recordou que os que escutaram a Jesus se questionavam “’Não é este o filho de José?’, que é como perguntar-se: que aspirações pode ter um carpinteiro de Nazaré?”.

O Papa assinalou que “é verdade que Jesus é o profeta do amor, mas também o amor tem sua verdade. Mais ainda, amor e verdade são dois nomes da mesma realidade, dois nomes de Deus”.

“Na liturgia de hoje ressoam também estas palavras de São Paulo: ‘O amor é paciente, é serviçal; o amor não é invejoso, não faz alarde, não se envaidece, não procede com baixeza, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não tem em conta o mal recebido, não se alegra da injustiça, mas sim se regozija com a verdade’”.

Bento XVI assegurou que “acreditar em Deus significa renunciar aos próprios preconceitos e acolher o rosto concreto com o que Ele se revelou: o homem Jesus de Nazaré”.

“Este caminho conduz também a reconhecê-lo e a servi-lo em outros”, assegurou.

O Papa assinalou que “nisto a atitude de Maria é iluminadora. Quem mais que ela teve familiaridade com a humanidade do Jesus? Ela porém, jamais se escandalizou como os conterrâneos de Nazaré”.

“Ela custodiava em seu coração o mistério e soube acolhê-lo uma e outra vez, cada vez mais, no caminho da fé, até à noite da Cruz e à plena luz da Ressurreição”.

Ao concluir sua reflexão, o Papa pediu “que Maria nos ajude a percorrer com fidelidade e com gozo este caminho”.Fonte: Acidigital

Tolerância zero e diretrizes contra a repetição dos horrores da pedofilia

papa.audiencia.30.1.2013Papa Bento XVI, durante a audiência geral da última quarta-feira, 30 de janeiro, recebeu do diretor do Centro para a Proteção dos Menores e do Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Gregoriana, o padre jesuíta Hans Zollner, o livro das atas do simpósio internacional realizado há um ano sobre os abusos cometidos por pessoas do clero contra menores de idade e a resposta que foi dada pela Igreja.
A matéria é da agência de notícias ZENIT:
O volume, escrito em alemão, foi entregue ao papa no final da audiência. As atas foram redigidas no simpósio “Rumo à cura e à renovação”, que, de 6 a 9 de janeiro de 2012, contou com a participação de 110 conferências episcopais, representadas, na maior parte dos casos, pelo bispo encarregado dos casos de abuso na respectiva conferência. Participaram ainda superiores gerais de mais de trinta ordens religiosas e cerca de setenta especialistas em direito canônico, bem como psiquiatras e psicoterapeutas que trabalham com as vítimas e com os abusadores.
As atas do simpósio serão apresentadas ao público no próximo dia 5 de fevereiro, também na Universidade Gregoriana. Serão divulgadas ainda as atividades do Centro para a Proteção dos Menores e o programa de e-learning criado na Alemanha para prevenir abusos contra menores na Igreja e na sociedade, além de prestar a ajuda devida às vítimas.
As iniciativas fazem parte da estratégia firme e decidida do Vaticano na luta contra a pedofilia no interior da Igreja.
Na entrega das atas também estava presente o diretor da assessoria de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, que participou do simpósio. Na ocasião, o porta-voz vaticano disse a ZENIT que, “além de aumentar o rigor no combate ao crime dos abusos contra menores, cometidos por pessoas da Igreja, a iniciativa identificará um percurso que ajude as vítimas e crie condições para evitar que pecados semelhantes se repitam no futuro”.
Lombardi acrescentou que as conferências episcopais estavam trabalhando “para pôr a circular em prática, formulando as suas diretrizes”. Trata-se de “redigir um documento, mas também de praticá-lo. Todo intercâmbio de experiências será útil”.
O jesuíta precisou que a Universidade Gregoriana sediou o simpósio por ser “um grande centro acadêmico capaz de organizar uma iniciativa como esta, que pede capacidades de tipo moral, jurídico, canônico, pastoral e psicológico”, e especificou que o convênio foi gerido pelo Instituto de Psicologia da Gregoriana, assim como o centro especializado que lhe dá suporte.
Dom Charles Scicluna, promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, destacou no simpósio a vontade firme de “extirpar e prevenir esta chaga aberta”, porque “os abusos são um fenômeno muito triste que, além de pecado, são um delito. E como delito, existe para eles a justa jurisdição do Estado e o dever de colaborar com esta jurisdição penal”.
Duas cerimônias marcaram o final do simpósio: a primeira, penitencial, foi presidida pelo cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos. A segunda, uma missa concelebrada, foi presidida pelo cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.
Por CNBB/ZENIT