segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013



Tema: Fraternidade e Juventude
Lema: Eis-me aqui, envia-me! (Is 6,8)

Objetivo Geral

Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz.

Objetivos específicos

1 - Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;

2 - Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;

3 - Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.


CARTAZ DA CAMPANHA:

O cartaz escolhido para a Campanha da Fraternidade de 2013, que tem como tema "Fraternidade e Juventude", e como lema "Eis-me aqui, envia-me!" coloca em evidência a jovialidade e a alegria. O 'Eis-me aqui, envia-me!' é a voz forte do jovem que, repleto de sonhos e com grande autoestima, se coloca à disposição para ajudar a todos nós a navegarmos em águas profundas neste mundo virtual que lhe é caro e próprio.

Explicação do Cartaz CF 2013

A igreja, ao iniciar esta caminhada quaresmal, tem os olhos fitos na cruz, donde emana a comunicação do amor de Deus por nós, na entrega de Jesus Cristo, para que nele tenhamos a vida (cf. Jo 10,10). Este gesto do Senhor é redentor, pois Ele vence todos os males e mortes que nos afligem nos salva e descortina para nós um horizonte de esperança expresso no rosto da jovem.

A cruz convida à fraternidade entre todos os povos, raças e nações, representações pelas diferentes cores e linhas que a percorrem. As tags, vistas no alto do cartaz, acenam para a comunicação rápida, a circulação de informação e as novas ambiências para encontros, as quais devem ser perpassadas pela mensagem libertadora da cruz e contribuir para o projeto de uma sociedade justa e solidária, segundo o Reino.

A Igreja com essa Campanha, cujo tema é "Fraternidade e Juventude", chama a atenção para os desafios dos jovens na edificação do projeto de Deus, dentro do contexto de mudança de época. É um período marcado pela instabilidade dos critérios de compreensão e dos valores (DGAE, n. 20), pelas novas possibilidades de interação e desigualdade de oportunidades, com forte reflexo na vida dos jovens, quer das cidades, quer do campo.

A jovem, de braços abertos em forma de cruz, representa os que são transformados pela jovialidade comunicada pela ressurreição de Jesus, a boa nova por excelência, que nos fortalece. É com esse vigor que a jovem responde ao chamado de Deus, repetindo as palavras do profeta Isaías: "Eis-me aqui. Envia-me!" (Is 6,8).

 Hino CF 2013

Letra:Gerson César Sousa
Música:Gil Ferreira e Daniel Victor Santos
1. Sei que perguntas, juventude, de onde veio
Teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
Eu fiz brotar em ti desde o materno seio (Cf. Jr 1,5)
Essa vontade de mudar o mundo inteiro.

Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Eu tenho fome de justiça e de amor, (Cf. Mt 5,6)
Quero ajudar a construir um mundo novo.
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Para formar a rede da fraternidade,
E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade.
(Cf. Ap 21,1; 2Pd 3,13)
Eis-me aqui, envia-me Senhor! (2x)(Is 6,8)

2. Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13)
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados (Cf. Mt 10,27).

3. Para salvar a quem perdeu a esperança
Serei a força, plena luz a te guiar.
Por tua voz eu falarei, tem confiança,
Não tenhas medo, novo Reino a chegar!
(Cf. Jr 1,4-10; Mt3,2; 19,11-27)


Oração oficial da CF 2013

Tema: Fraternidade e Juventude
Lema: "Eis-me aqui, envia-me" (Is 6,8)

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.

Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.

Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...


Há um plano de Deus, revelado desde a criação, para a família.



Após o Natal, a Igreja põe, diante de nossos olhos, para serem contemplados em detalhes, os diversos quadros que se sucederam ao grande acontecimento. Chama à atenção, de modo especial, a realidade da família, a Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José. Deus, que é Todo-Poderoso, poderia inventar outras formas para Seu Filho vir ao mundo e salvá-lo, mas quis que tudo acontecesse pelo meio mais comum, ou seja, uma família humana, com tudo o que isso significa: casa, trabalho, afeto, dificuldades mil, enfermidades, vizinhança, envolvimento com a sociedade e daí por diante.
No entanto, esta família foi pensada justamente no céu, no seio da Trindade, para ser um de seus mais lindos reflexos aqui na terra. Ela é “sagrada”. Tudo o que faz parte do plano de Deus tem esta sacralidade característica. O sagrado é “separado” do resto e preservado pelo seu imenso valor, enquanto portador de tesouros destinados ao bem de todos os filhos do Senhor. Nunca o sagrado seja visto pelos cristãos como ameaça ou proibição, mas sempre como ideal a ser acolhido e alcançado, para que não falte a graça de Deus.
Sagrada é aquela família pela presença de Maria, Virgem e Mãe, Escrava do Senhor, a qual se deixou revestir da Palavra de Deus, pronta a servir e amar, discípula de seu próprio Filho, esposa, mãe e viúva, mulher forte como a vemos aos pés da cruz, mulher da prece e do louvor no testemunho do Magnificat. Sagrada é a família, porque é conduzida por José, homem elogiado por uma expressão riquíssima de significado na Escritura: “justo”, o oposto do ímpio. Nenhuma palavra sua foi registrada na Bíblia, mas o que ele fez, as sábias decisões tomadas para ser fiel a Deus, tudo resume a altura a que chegou aquele carpinteiro de Nazaré.
Sagrada Família, porque sua razão de ser era o acolhimento do Messias Salvador, Jesus Cristo, Filho de Deus, chamado Filho do Homem! Sagrada Família, porque tabernáculo protetor da presença de “Deus conosco – o Emanuel”.
Todas as relações existentes numa família ali se encontram: responsalidade, paternidade, maternidade, filiação. O Pai do Céu certamente tinha algo a dizer quando assim constituiu a Família de Nazaré. “E Jesus, no limiar da sua vida pública, realiza o Seu primeiro sinal – a pedido de Sua Mãe – por ocasião de uma festa de casamento". A Igreja atribui uma grande importância à presença de Jesus nas bodas de Caná. Ela vê, nesse fato, a confirmação da bondade do matrimônio e o anúncio de que, doravante, o matrimônio seria um sinal eficaz da presença de Cristo. Na Sua pregação, Jesus ensinou, sem equívocos, o sentido original da união do homem e da mulher, tal como o Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a sua mulher, dada por Moisés, era uma concessão à dureza do coração, mas a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel: foi o próprio Deus que a estabeleceu: ‘Não separe, pois, o homem o que Deus uniu’” (Mt 19, 6; cf. Catecismo da Igreja Católica, números 613-614)
Há um plano de Deus, revelado desde a criação, para a família. “O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão íntima de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole entre os batizados foi elevado por Cristo Senhor à dignidade de sacramento” (CIC 1601). Ainda que com o devido respeito aos direitos de todas as pessoas e sem discriminar quem quer que seja, é fácil entender que a proposta para a família, vinda da Escritura e da história da Igreja, tem suas características próprias, que desejamos respeitadas e reconhecidas. Não temos “em oferta” para as pessoas e grupos outros modelos de família entre os cristãos, a não ser a família monogâmica e exclusiva, entre um homem e uma mulher, aberta à vida, capaz de contribuir na obra criadora de Deus e o bem da sociedade. Quem escolher o Cristianismo terá a alegria de optar por esta estrada quanto à formação de uma família, o que não significa lançar sentenças condenatórias ou entrega aos poderes do inferno das pessoas que não vivem assim. Deus é eterno em seu amor e encontrará as formas para tocar o coração de todos os homens e mulheres.
Retornando a Nazaré, as famílias de nosso tempo, que desejam ser famílias e sagradas, são convidadas pela Igreja a se espelharem em Jesus, Maria e José. A leitura dos Evangelhos nos faz identificar uma família que reza (cf. Lc 2,41-42), busca a vontade do Pai (cf. Mt 1,18-24; Mt 2,13-23; Mc 3,33), enfrenta as dificuldades, como a falta de hospedagem em Belém ou a perseguição de Herodes (cf. Lc 2,1-7; Mt 2,13-18), trabalha (“não é este o carpinteiro, o filho de Maria?” – Mc 6,3), enfrenta a dura realidade da Cruz (“Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e ainda Maria Madalena” – Jo 19,25). Os laços familiares ainda estarão presentes na preparação da vinda do Espírito Santo, após a Ressurreição e a Ascensão, em oração, junto aos discípulos de Jesus (cf. At 1,14).
Sagrada Família de Nazaré! A ela confiemos nossas famílias e todas as famílias de nosso tempo: “Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Amém.”
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Fonte: cancaonova

Cáritas promove campanha em prol das vítimas das chuvas no Rio de Janeiro


caritasbrasileiraA Cáritas da Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), em sua Campanha de Emergência, está recebendo doações para os desabrigados, vítimas das chuvas na Baixada Fluminense. Em menos de 24h, o temporal já causou muitos transtornos à população.
As fortes chuvas começaram por volta das 2h da madrugada da quinta-feira, 3 de janeiro, em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, provocando uma morte. A chuva trouxe muita destruição e deixou centenas de pessoas desabrigadas. Rios e córregos da região subiram rapidamente, moradores deixaram as casas praticamente só com a roupa do corpo. A força da correnteza arrastou casas inteiras, deixou carros empilhados e destruiu quatro pontes.
O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, lamentou a tragédia e enfatizou a campanha para ajudar as vítimas das chuvas. “Todo ano, nesse mês de janeiro, nós vemos que as chuvas se intensificam e nós sabemos dessa realidade urbana aqui em nossa região do Rio de Janeiro, que sofre com relação às chuvas, ao deslizamento, a inundações… famílias perdem seus bens, perdem suas casas, algumas pessoas perdem também a vida. A arquidiocese do Rio de está fazendo sua arrecadação tanto de dinheiro, como de alimentos, água e algumas coisas necessárias para as pessoas, para enviarmos através das Cáritas também dessas cidades e Dioceses, para as pessoas que mais necessitam. É um jeito de nós encontrarmos Cristo na pessoa do outro”, afirmou.
Para aderir à campanha, as doações de roupas, calçados e alimentos podem ser feitas na sede Cáritas (Rua dos Arcos, 54, Catedral, subsolo). A ajuda também pode ser feita através de depósito: Banco Bradesco: conta corrente 48500-4, agência 0814 –1, em nome de Cáritas Emergência. Banco do Brasil: conta corrente 3000-4, agência 3114-3, em nome de Cáritas.
Por Arquidiocese do Rio de Janeiro