quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Liturgia Diária- Quinta-feira 14 de Agosto de 2014


Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, predispõe meu coração para o perdão, e que eu esteja sempre disposto a perdoar e a querer viver reconciliado com meu semelhante.
Primeira leitura: Ez 12,1-12
Leitura da Profecia de Ezequiel
1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, estás morando no meio de um povo rebelde. Eles têm olhos para ver e não vêem, ouvidos para ouvir e não ouvem, pois são um povo rebelde.3Quanto a ti, Filho do homem, prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles. Emigrarás do lugar onde estás, à vista deles, para outro lugar. Talvez percebam que são um povo rebelde.4Deverás tirar a bagagem em pleno dia, à vista deles, como se fosse a bagagem de um exilado. Mas deverás sair à tarde, à vista deles, como quem vai para o exílio.
5À vista deles deverás cavar para ti um buraco no muro, pelo qual sairás; 6deverás carregar a bagagem nas costas e retirá-la no escuro. Deverás cobrir a face para não ver o país, pois eu fiz de ti um sinal para a casa de Israel”.
7Eu fiz assim como me foi ordenado. Tirei a bagagem durante o dia, como se fosse a bagagem de exilado; à tarde, abri com a mão um buraco no muro. Saí no escuro, carregando a bagagem às costas, diante deles.8De manhã, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 9“Filho do homem, não te perguntaram os da casa de Israel, essa gente rebelde, o que estavas fazendo?
10Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Este oráculo refere-se ao príncipe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que está na cidade. 11Dize: Eu sou um sinal para vós. Assim como eu fiz, assim será feito com eles: irão cativos para o exílio. 12O príncipe que está no meio deles levará a bagagem às costas e sairá no escuro. Farão no muro um buraco para sair por ele. O príncipe cobrirá o rosto para não ver com seus olhos o país.
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 78,56-62
          — Das obras do Senhor não se esqueçam.
— Das obras do Senhor não se esqueçam.

— Mesmo assim, eles tentaram o Altíssimo, recusando-se a guardar os seus preceitos. Como seus pais, se transviaram, e o traíram como um arco enganador que volta atrás;

— Irritaram-no com seus lugares altos, provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos. Deus ouviu e enfureceu-se contra eles, e repeliu com violência a Israel.

— Entregou a sua arca ao cativeiro, e às mãos do inimigo a sua glória; fez perecer seu povo eleito pela espada, e contra a sua herança enfureceu-se. 
 
 
Evangelho: Mt 18,21-19,1
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo.32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Não se pode pôr limite à disposição de perdoar.
O evangelho de hoje é o último trecho do discurso sobre a Igreja. À pergunta de Pedro, porta-voz do grupo dos discípulos, sobre quantas vezes se devia perdoar o irmão reincidente no seu pecado, Jesus responde com a parábola do devedor implacável ou sem compaixão. Pedro certamente pensa ser generoso ao indicar a cifra sete como número de vezes para perdoar alguém. Mas, corrigindo Pedro, Jesus diz “setenta vezes sete”. Isso significa que não se pode pôr limite à disposição de perdoar. As cifras “sete” e “setenta vezes sete” evocam Gn 4,24. À cadeia de vingança e violência, Jesus opõe a fraternidade disposta a perdoar sem limite. A razão do por que não se deve colocar limite ao perdão é dada na parábola do devedor sem compaixão. O sentido de toda a parábola se encontra na boca do próprio monarca (vv. 32-33): o devedor de uma soma incalculável devia perdoar seu semelhante, que lhe devia uma quantia irrisória, porque ele mesmo tinha sido beneficiado pela generosidade do rei. De certo modo, o servo sem compaixão fere seu senhor, pois a sua atitude impiedosa em relação ao seu semelhante demonstra a sua total incompreensão em relação à graça que ele mesmo recebeu. A lição é clara: é necessário perdoar de coração o irmão, como Deus perdoa generosamente a cada um.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando o Salmo 24
Mostrai-me, Senhor, vossos caminhos,
e fazei-me conhecer a vossa estrada!
Vossa verdade me oriente e me conduza,
porque sois o Deus da minha salvação.
Recordai, Senhor Deus,
vossa ternura e vossa compaixão que são eternas.
De mim lembrai-vos, porque
sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!



1- Leitura (Verdade)

Leio com calma e atentamente, na minha Bíblia: Mt 18,21-19,1.
O perdão só é possível a quem ama. Deus ama a cada pessoa com seu amor infinito. Ama, com capacidade de perdoar, quem se sente amado por Deus. À pergunta de Pedro: "Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes? " Jesus disse que não só sete vezes, mas setenta vezes sete. Ou seja, na comunidade dos seguidores de Jesus não existe limite para o perdão. "Setenta vezes sete" quer dizer, sempre! A história que Jesus conta em seguida é para lembrar que também nós precisamos de perdão, também nós somos perdoados, por isso, devemos perdoar sempre.

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
O Evangelho de hoje me questiona profundamente, sobretudo se tenho dificuldade de perdoar. Devo me lembrar de que o perdão mede a minha capacidade de amar.
São Paulo fala sobre o amor cristão, em 1Cor 13, 4-7.Diz ele:
"Quem ama é paciente e bondoso.
Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.
Quem ama não é grosseiro nem egoísta;
Não fica irritado, nem guarda mágoas.
Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Que ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. "
"O sacramento da reconciliação é o lugar onde o pecador experimenta de maneira singular o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de seu perdão misericordioso, faz-nos sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, nos liberta de tudo o que nos impede de permanecer em seu amor, e nos devolve a alegria e o entusiasmo de anunciá-lo aos demais com o coração aberto e generoso."( DAp 254)

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo um Pai Nosso, pedindo a graça de buscar e acolher o sacramento da reconciliação.
Pai Nosso...

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Quero hoje e todos os dias de minha vida ter um olhar de amor que tudo perdoa, tudo desculpa, tudo crê!

Bênção

Jesus Divino Mestre seja para ti
a verdade que ilumina,
o caminho da santidade,
a vida plena e eterna.
Que ele te guarde e defenda.
Plenifique de todos os bens
a ti e a todos que amas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

(Bem-aventurado Tiago Alberione, fundador da Família Paulina)
Fonte: Catequese Católica

Pastoral Vocacional: Datas, informes e a V Jornada Vocacional


pastoralvocacional

No final de agosto estará acontecendo a V JORNADA VOCACIONAL DE FORTALEZA. Realizado pela Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Fortaleza.
Estou lhes enviando o spot áudio e pedindo que nos ajudem na divulgação.

1. Padres Responsáveis pela Pastoral Vocacional nas Regiões Episcopais da Arquidiocese de Fortaleza:
* Região Episcopal Metropolitana São José – Pe. Alderi Leite de Araújo (Paróquia N. Sra. da Saúde);
* Região Episcopal Metropolitana N. Sra. da Assunção – Fr. Alberto Fuentes, OAR (Paróquia São Pedro – Barra do Ceará);
* Região Episcopal Metropolitana N. Sra. dos Prazeres– Pe. Helano Sammy da Silva Holanda (Área Pastoral N. Sra. da Conceição – Taquara);
* Região Episcopal Metropolitana N. Sra. da Conceição – Pe. Carlos Daniel (Paróquia N. Sra. da Conceição – Messejana);
* Região Episcopal Metropolitana Sagrada Família – Pe. Adalgízio Silva de Sousa (Paróquia São Francisco das Chagas – Jereissati II);
* Região Episcopal Metropolitana Bom Jesus dos Aflitos – Pe. Watson Holanda Façanha (Paróquia Santa Cecília – Bom Jardim);
* Região Episcopal Serra N. Sra da Palma – Pe. Antonio Claudio Pereira de Oliveira (Paróquia São Francisco de Paula – Aratuba);
* Região Episcopal Sertão São Francisco das Chagas – Fr. Pedro Júnior (Paróquia São Francisco das Chagas – Canindé);
* Região Episcopal Praia São Pedro e São Paulo – Pe. Francisco Alexandre Alves de Andrade (Paróquia N. Sra. das Graças – Pindoretama);
2. Seminaristas que entraram para o Seminário Propedêutico no ano letivo de 2014:
1. Antonio Eduardo da Silva Rocha – Paróquia N. Sra. da Penha ( Maranguape);
2. Adriano Nogueira Marques – Paróquia N. Sra. da Penha (Maranguape);
3. Francisco Niélisson Alves da Silva – Paróquia N. Sra. da Penha (Maranguape);
4. Ícaro Magalhães Farias Pinto – Paróquia N. Sra. dos Remédios (Benfica – Fortaleza);
5. Vanderli Oliveira dos Santos – Paróquia Bom Jesus dos Navegantes (Parajuru – Beberibe);
6. Henrique Melo Soares – Paróquia N. Sra. do Perpetuo Socorro (Jereissati – Maracanaú);
7. Gerdonnys Maia Rodrigues – Paróquia São Luis Gonzaga (Pitombeiras – Cascavel);
8. Alisson Fernando Abreu de Sousa – Paróquia Jesus, Maria e José (Gauiúba);
9. Thiago Borges dos Santos – Paróquia de Santa Luzia (Meireles – Fortaleza);
10. Rafael Nascimento Rocha – Paróquia São José (Lagoa Redonda – Fortaleza);
11. João Paulo Lima Cordeiro – Paróquia N. Sra. da Conceição (Pacajús);
12. Manoel Deodoro dos Santos do Nascimento – Paróquia N. Sra. da Conceição (Pacajús);
13. Hemerson Ítalo Mendonça Dias – Paróquia São José (Lagoa Redonda – Fortaleza);
14. Ednardo Honório da Silva – Paróquia Jesus, Maria e José (Guaiúba);
15. Francisco Iury Nascimento Lopes – Paróquia N. Sra. da Conceição (Pacajús);
16. Oseias de Oliveira Barros – Paróquia N. Sra. da Conceição (Pacajús);
17. Dyrles Freire Marques – Paróquia Cristo Redentor (Cristo Redentor – Fortaleza);
18. Edson Yuyia Saito Pereira – Paróquia N. Sra. da Conceição (Conj. Ceará – Fortaleza);
19. Carlos Eduardo Gomes Monteiro – Paróquia S. Luis Gonzaga (Pecém )
3. Datas dos Encontros Vocacionais no Seminário Propedêutico
Aproveitamos a oportunidade para animar e fomentar a Pastoral Vocacional Diocesana de nossa Igreja Particular informando as datas dos Encontros Vocacionais Diocesanos, que acontecerão mensalmente, aos terceiros finais de semana, no Seminário Propedêutico, Henrique Jorge, em Fortaleza. Por algumas (raras) ocasiões as datas serão mudadas conforme tabela abaixo. Estes encontros são especialmente para aqueles jovens que já estão e para aqueles que surgirem neste ano de 2014.
Pedimos desculpas por não termos enviado esta carta com antecedência, uma vez que o primeiro encontro vocacional de 2014 ocorreu nos dias 15 e 16 de março. Mas, comunicamos que ainda é possível enviar algum vocacionado para os próximos encontros vocacionais; o 2º encontro deste ano acontecerá nos dias 26 e 27 de abril e terá início às 16h no Seminário Propedêutico.
Os Encontros Vocacionais darão a oportunidade de o jovem vocacionado discernir ainda melhor seu lugar na Igreja. A chegada dos vocacionados para o encontro acontecerá sempre no sábado à tarde, por volta das 15h (para pernoite) e prolongar-se-á até o domingo ao meio-dia (com o almoço).
Calendário dos Encontros Vocacionais 2014
15-16 de março;
26-27 de abril;
31de maio-01 de junho;
21-22 de junho;
04 à 06 de julho (retiro dos vocacionados);
16-17 de agosto;
13-14 de setembro;
18-19 de outubro;
15-16 de novembro;
08 à 13 de dezembro (provável data do estágio para admissão 2013).
4. DATAS IMPORTANTES DA PASTORAL VOCACIONAL em 2014
- Dia Mundial de Oração pelas Vocações
11 de maio de 2014
Local: Nas Paróquia e Comunidades da Arquidiocese
- II Seminário de Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Fortaleza
23-25 de maio de 2014
Local: Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja
Público alvo: Padres, Diáconos, seminaristas, vocacionados, Religiosos e Religiosas, agentes de Pastoral Vocacional Paroquial, leigos e leigas interessados na questão vocacional.
- Missa dos Coroinhas
02 de agosto de 2014
Local: Catedral Metropolitana de Fortaleza
Início às 08h
- Ordenações Diaconais da Arquidiocese de Fortaleza
25 de agosto
Local: Catedral Metropolitana de Fortaleza
Horário: 18h30min
- V JORNADA VOCACIONAL
31 de agosto de 2014
Local: Colégio Juvenal de Carvalho (Fortaleza)
Horário: de 09h-19h
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DESPERTAR VOCACIONAL NAS REGIÕES EPISCOPAIS (agendados até a data do fechamento desta Circular):
* Região Episcopal Metropolitana São José: 03 de agosto, a partir das 14h30min (local a definir);
* Região Episcopal Metropolitana N. Sra. da Assunção: 28 de setembro (local e horário a definir);
* Região Episcopal Metropolitana N. Sra. dos Prazeres: a definir;
* Região Episcopal Metropolitana N. Sra. da Conceição: 24 de agosto (local e horário a definir);
* Região Episcopal Metropolitana Sagrada Família:
* Região Episcopal Metropolitana Bom Jesus dos Aflitos: a definir;
* Região Episcopal Serra N. Sra da Palma: 10 de maio, em Baturité, a partir das 8h;
* Região Episcopal Sertão São Francisco das Chagas: a definir;
* Região Episcopal Praia São Pedro e São Paulo: 30 de março, em Pindoretama/ outras datas a serem confirmadas na Região pelo Padre Responsável e os Párocos que receberão o Despertar na sua Paróquia.
(Os Padres das Regiões comunicarão ao Clero da sua respectiva Região sobre o evento e o modo de participação dos jovens)
Entre em contato conosco: Seminário Propedêutico Dom Aloísio Lorscheider
Rua Profº Paulo Lopes, 122 / CEP: 60510-390 – Henrique Jorge / Fortaleza – Ceará
Fone: 3290 1045 (Res.) /9956.7034 (Pe. Rafhael) / E-mail: Pe. Rafhael: perafhael@hotmail.com

Festa da Assunção

No dia 15 de agosto a Igreja Católica celebra a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. A Assunção de Maria é dogma católico solenemente definido através da Constituição “Munificentissimus Deus” do 1º. de novembro de 1950 pelo Papa Pio Xll.  O texto da proclamação dogmática não afirma que Maria foi elevada ao céu, mas à “Glória celeste”. Não se afirma, portanto, um deslocamento espacial nem uma nova localização, mas a transfiguração do seu corpo e a passagem 

assunção
de sua condição terrestre à condição gloriosa da totalidade de sua pessoa, isto é, corpo e alma. (cf. C. A. Contieri SJ, in A Bíblia Dia a Dia, Paulinas, 2014). A crença universal neste mistério havia sido confirmada anteriormente por todo o episcopado católico consultado em 1946. Liturgicamente é celebrada na Igreja Católica no domingo subsequente ao dia 15 de agosto. A crença na Assunção é tradicional na Igreja, mas foi, sobretudo no século XVII que se tornou objeto de uma verdadeira construção teológica em reação contra o Jansenismo. Maria é dita pelo anjo Gabriel “cheio de graça”. Este é quase o nome próprio da Virgem – o anjo não a chama “Maria” mas “cheia de graça”. (Lc. 1,28). Isto quer dizer que Maria nunca esteve sujeita ao império do pecado. Em consequência, não podia ficar sob o domínio  da morte, que entrou no mundo através do pecado (Rm 5, 12). Sendo assim, é lógico dizer que ela não conheceu a deterioração da sepultura, sendo glorificado não somente em sua alma, mas também em seu corpo.

Será que este mistério exclui talvez a morte natural de Maria? Não há registros históricos do momento da morte de Maria. Diz uma tradição cristã antiga que ela teria morrido no ano 42 d.C. Desde os primeiros séculos, usa-se a expressão “dormição”, do latim “domitare” em vez de “morte”. Antigamente alguns teólogos e santos da Igreja Católica, sustentam que Maria não teria morrido, mas teria “dormitado” e assim levado ao céu. Hoje, teólogos sustentam que Maria não teve este privilégio uma vez que o próprio Jesus passou pela morte. O que a Igreja Católica ensina é que o corpo de Maria foi preservado das conseqüências da morte, que são a corrupção e a decomposição.
O Concílio Vaticano ll retomou totalmente a doutrina definida, quando afirma que “a Imaculada Virgem, preservada imune de toda a mancha original, terminada o curso da sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho… foi exaltada pelo Senhor com a Rainha do universo” (Lumen Gentium, n.59). Sempre foi crença pacífica dos católicos que o corpo da Virgem, concebido imaculado, sem a nódoa do pecado original, corpo que não conheceu sombra do pecado, corpo que foi o berço onde tomou carne o próprio Verbo de Deus ao fazer-se homem, não podia estar sujeito à corrupção, mas devia ser glorificado junto com a alma na glória celeste. Maria, elevada ao céu em corpo e alma, recorda-nos, de maneira viva, o nosso último destino. A Assunção de Maria está diretamente ligada a sua união com Jesus Cristo; portanto, a fundamentação vem da maternidade virginal e a isenção do pecado original. Assim, esta união íntima de Maria com o corpo de Jesus Cristo é um argumento forte para crer que o seu corpo teve o mesmo destino do corpo de Jesus, isto é, não foi tocado pela destruição da morte.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1