segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Atenção Comunidades da Área Pastoral São José! Aviso Importente!

Conheça os bispos nomeados no último ano


Entre os dias 13 e 17 de agosto, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, aconteceu o 23º Encontro dos Novos Bispos. Este encontro foi criado no Brasil em 1989, para que os novos bispos pudessem compreender sua nova função dentro da Igreja. O evento é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e contou com participação dos 13 bispos nomeados entre agosto de 2011 a julho deste ano.
O grupo de bispos foi recebido pelo presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas (TO) e pelo assessor da comissão, padre Deusmar Jesus da Silva. Dom Pedro explica é importante que os novos bispos partilhem entre si suas experiências. “Muitos dos bispos não se conhecem, favorecer esse intercâmbio, cria uma amizade e um companheirismo”, afirmou.
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, saudou os bispos, e conversou a respeito das atividades desempenhadas na CNBB. “O trabalho é árduo para que nós sejamos as testemunhas do Evangelho, é importante estarmos voltados para a nossa missão e para os povos”, disse dom Leonardo Ulrich Steiner aos 13 novos bispos. Dom Leonardo também lembrou a relevância de se “distinguir a CNBB da Igreja do Brasil”.
O presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada explica que ao assumir o bispado, é necessário que os nomeados estudem para conhecer com mais profundidade as novas funções que desempenharão. “Os bispos precisam conhecer o mecanismo CNBB, os projetos, os assessores, as comissões”.
Dom Pedro também falou sobre várias visitas realizadas durante o encontro. “Fomos à Nunciatura Apostólica, à Conferência dos Religiosos do Brasil, às Pontifícias Obras Missionárias, ao Centro Cultural Missionário. Visitamos esses locais para abrir horizontes, o bispo vai poder contar com esses organismos aliados”, elucidou dom Pedro.
Os 13 bispos atuarão em sete diferentes Regionais da CNBB, de forma titular e auxiliar. Muitos serão apresentados a uma nova realidade, a um novo desafio, uma nova missão. Cada um dos novos bispos compartilhou com os fiéis, sobre sua trajetória religiosa, áreas de atuação, e expectativas à frente do chamado vocacional, de se tornar um bispo. Leia, a seguir, os depoimentos:
Dom Gilson Andrade da Silva
Veio da diocese de Petrópolis (RJ) e foi nomeado em 27 de julho de 2011, para atuar como bispo auxiliar de Salvador (BA), onde já está atuando desde outubro. Tem 46 anos, sendo 21 anos de sacerdócio. Antes da nomeação foi reitor do seminário diocesano, professor de Teologia Fundamental, e Ética na área de Filosofia, na Universidade Católica de Petrópolis, onde também atuou como presidente da mantenedora. Na diocese, foi coordenador da Pastoral da Juventude, dentre outras atividades.
“Uma prioridade que costumo ter no meu ministério é a atenção aos padres, a formação deles, porque são eles os multiplicadores do nosso trabalho. Penso também como objetivo importante de um bispo do nosso tempo, é o diálogo com a cultura, com a cidade. E outra das minhas prioridades é a juventude, vemos uma necessidade muito grande que a mensagem do evangelho possa de novo tocar os jovens, porque percebemos que há um certo esvaziamento dessa presença na igreja”.
Dom Giovanni Crippa
Religioso dos Missionários da Consolata (congregação fundada em Milão na Itália), foi nomeado em 21 de março de 2012, como bispo Auxiliar de Salvador (BA). Tem 53 anos, sendo 27 anos de sacerdócio.
“Fui pároco em Feira de Santana (BA), era professor de História da Igreja, na faculdade Católica da arquidiocese, diretor espiritual de um seminário, membro do conselho presbiteral, e também conselheiro da província da minha congregação”.
Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias
Proveniente da diocese de Jundiaí (SP) atuava como vigário geral e diretor do Seminário Diocesano de Filosofia e Teologia. Tem 54 anos e em 21 de dezembro de 2011, foi nomeado bispo Auxiliar de Vitória (ES).
“Meu objetivo como bispo é incentivar a espiritualidade na diocese,. Incentivar a formação dos padres, acompanhá-los, ser um pastor seguindo as Diretrizes Gerais da Igreja, caminhar em comunhão com a CNBB, e criar essa comunhão também no presbitério”.
Dom João Justino de Medeiros Silva
Do clero diocesano de Juiz de Fora (MG) foi nomeado em 21 de dezembro de 2011, para atuar como bispo Auxiliar de Belo Horizonte. Tem 45 anos, e em Juiz de Fora era padre. Nos últimos oito anos estava dirigindo o Seminário Arquidiocesano de Santo Antônio, e coordenando o curso de Teologia. Dentre outras funções diocesanas, também era vigário na paróquia de São Pedro.
“Estou há seis meses em Belo Horizonte, está sendo uma experiência muito rica, me senti muito bem acolhido, pelo clero e pelo povo. Dom Walmor (arcebispo titular de Belo Horizonte) confiou uma série de funções, a mim e aos outros auxiliares que lá estão. Eu espero poder intensificar o meu serviço perante aquele povo, sob o pastoreio de dom Walmor”.
Dom João Santos Cardoso
Padre diocesano de Vitória da Conquista (BA) foi nomeado, em 14 de dezembro de 2011, como bispo de São Raimundo Nonato (PI). Tem 50 anos, sendo 25 anos de sacerdócio. Muito atuante na área acadêmica, possui formação em filosofia, com mestrado e doutorado em Roma. Em Vitória da Conquista, foi solicitado pelo bispo de então, dom Geraldo, para dar atenção à Pastoral Universitária. “Na universidade fui professor, pesquisador e atuei na capelania universitária. Também assumi paróquia, mas mesmo assim, continuei atuando na universidade pública, e partir dali, marquei minha presença evangelizadora no ambiente acadêmico.”
“Saio de uma realidade urbana, para uma realidade rural. Fui para uma diocese que populacionalmente é pequena, cerca de 185 mil habitantes, mas a extensão territorial é grande, o que significa, que é uma área mais rural. É uma experiência de despojamento, de todos os sentidos, de esvaziamento de si, aquela quenosis de que fala Paulo na Carta aos Filipenses, e é nesse esvaziamento que eu vou redescobrindo a minha missão, agora como pastor”.
Dom José Eudes Campos do Nascimento
Sacerdote há 17 anos, do clero da arquidiocese de Mariana (MG), e pároco em Ouro Preto (MG). Tem 46 anos, e em 27 de junho de 2012, foi nomeado bispo de Leopoldina (MG). Por dois mandatos, foi representante dos presbíteros, e assessor da Pastoral da Juventude, funções exercidas na arquidiocese. No Seminário São José foi professor de Teologia e Filosofia.
“É uma nova missão à frente da diocese de Leopoldina, nesse chamado que o Cristo faz, por isso escolhi justamente o lema: ‘Servo no amor’, para desempenhar esta missão junto ao presbitério e toda diocese. Rezo muito para que Deus me ajude a viver essa missão, e esse novo compromisso na vida da igreja”.
Dom José Gislon
Pertencente à ordem dos Fadres Menores Capuchinhos, foi nomeado em 06 de junho de 2012, como bispo de Erexim (RS). Tem 55 anos, é padre há 24 anos, e religioso há 30. Trabalhou como conselheiro da província Paraná, Santa Catarina e Paraguai, por seis anos. E nos últimos seis anos, foi conselheiro da Geral da Ordem, em Roma. “Para mim, foi uma experiência rica, porque me deu a possibilidade de conhecer várias igrejas, em várias realidades, na África, Índia, Europa, América-latina, então levo essa bagagem para igreja de Erexim, para um trabalho junto aquele povo de Deus.”
“O desafio para mim é algo novo, uma vez que vou estar a frente de uma igreja particular, tenho pensado em, primeiramente, criar uma comunhão com o clero da igreja local, porque o bispo sem essa comunhão, pastoralmente, pouco pode fazer, são os padres que estão no dia a dia em contato com o povo. Então vejo que é muito importante cuidar da formação inicial do clero, da formação permanente e manter, esse espírito de comunhão, do bispo com os padres que estão na diocese”.
Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos
Tem 49 anos, sendo 23 anos de sacerdócio, e em 21 de março de 2012, foi nomeado bispo Auxiliar de Fortaleza (CE). Atuou como pároco durante 16 anos, e estava também assumindo a presidência da OSIB Regional Nordeste 2.
“A gente se prepara por anos para ser padre, mas ninguém para ser bispo. Então é uma surpresa muito grande, porém é uma missão, um chamado, uma vocação. Eu creio que assim como o presbiterado, o episcopado também é uma vocação. É um chamado de Deus através da igreja, e quando Ele chama, concede a graça necessária para viver essa vocação”.
Dom José Ruy Gonçalves Lopes
Religioso da Ordem dos frades Capuchinhos foi nomeado, em 07 de setembro de 2012, como bispo de Jequié (BA). Tem 45 anos, sendo 25 anos de consagração e vida religiosa, como frade capuchinho. Foi provincial nos últimos seis anos e depois dirigiu um colégio.
“Encaro esse desafio como uma missão, e uma missão como um chamado feito pelo próprio Deus, e na perspectiva da fé, acredito que Ele chama, Ele ajuda, Ele dá a graça, e de todas as formas Ele continua sustentando e animando”.
Dom Luiz Henrique da Silva Brito
Do clero de Campos (RJ), foi nomeado em 29 de fevereiro de 2012, como bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ). Tem 45 anos, sendo 20 de sacerdócio. Na diocese atuava como chanceler do bispado, e também professor de Teologia Moral no seminário, e colaborava com outras atividades da diocese e paróquia também.
“Me coloquei a disposição da Igreja que me chamou para esse serviço do episcopado de colaborar na construção do reino de Deus. Vou dar esse apoio ao arcebispo do Rio de Janeiro que solicitou ao Santo Padre, mais colaboradores”.
Dom Roque Costa Souza
Tem 45 anos, sendo que há 18 anos atua como padre. Em 09 de maio de 2012 foi nomeado bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ). No período da nomeação, estava exercendo o cargo de reitor do Seminário São José, seminário maior de Teologia, Capelania da Polícia Militar, e também era pároco da Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé.
“Criei muita expectativa em relação ao curso porque a partilha está sendo muito grande, para percebermos a questão da identidade da missão. Temos um trabalho muito importante no campo pastoral, de atualização, porque mesmo sendo bispo auxiliar, estou à frente de um vicariato na arquidiocese. Com isso, tenho que trabalhar em comunhão, com dom Orani, com os demais bispos auxiliares, com os padres, os diáconos, e todo povo de deus para levar adiante a missão de Jesus”.
Dom Rubens Sevilha
Pertencente à congregação da Ordem dos Carmelitas Descalços (OCD), foi nomeado em 21 de dezembro de 2011, como bispo Auxiliar de Vitória (ES). Tem 52 anos, sendo 27 de sacerdócio. Atuava como provincial dos Carmelitas Descalços, no sudeste do Brasil.
“A primeira experiência como um bispo novo, é que muda muito, sobretudo para um religioso, o ritmo de vida, o estilo, a proposta. Então é uma mudança muito drástica. Até o modo de celebrar o rito, o contato com as pessoas, tudo muda. Como bispo, abre-se um leque enorme de funções, de atividades. Mas a base não muda, ser de Deus e para Ele, que é o essencial, não muda”.
Dom Sérgio de Deus Borges
Da diocese de Cornélio Procópio, foi nomeado em 27 de junho de 2012, como bispo Auxiliar de São Paulo (SP). Tem 45 anos, e sua principal área de atuação é a judicial. “Sou formado em direito canônico e era vigário judicial do Tribunal Eclesiástico de Londrina, e sou presidente da Sociedade Brasileira de Canonistas”, disse.
“Fiquei muito atento a um texto que li, que ‘o bispo deve dar primazia ao ser, e não ao fazer, então ser bispo, e não fazer bispo”, citou.
Notícia da CNBB

Rumo a uma nova sociedade

“A questão central é a distribuição dos benefícios em todos os níveis da vida que essa sociedade pode produzir “
Já faz meses, e se vai intensificando cada vez mais, que um grande mutirão de debates percorre o País. Trata-se da 5ª Semana Social brasileira promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para o serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB. O objetivo é provocar uma reflexão crítica sobre a história que vivemos na perspectiva de abrir horizontes para a construção de uma sociedade que possa superar as diferentes formas de dominação e opressão sobre a maioria da população. Por isso é questão muito importante aqui não se restringir à análise crítica das situações negadoras do humano, mas tematizar o horizonte que exige um reordenamento institucional em nossas sociedades na direção de pôr o ser humano e a natureza em que somos inseridos como referências normativas de nosso engajamento no mundo.
Isso de certo modo se contrapõe ao que se faz normalmente entre nós, pois o costume é não ter projeto explícito e a ação política muito frequentemente se limita ao curto prazo, voltada basicamente à efetivação dos interesses de grupos detentores do poder econômico.
O horizonte normativo que move esses debates se exprime enquanto projeto de uma sociedade em que todos os direitos sejam reconhecidos, promovidos e garantidos para todas as pessoas. Vivemos num mundo em que as diferentes revoluções tecnológicas dos últimos séculos abriram enormes oportunidades potenciais para a vida humana, mas também geraram grandes desigualdades na riqueza e assimetrias espantosas no poder e nas diversas oportunidades políticas, econômicas e sociais.
A questão central aqui é a da distribuição dos benefícios em todos os níveis da vida que essa sociedade pode produzir. A sociedade que construimos está muito mais preocupada em expandir o mercado com o fascínio de lucros fabulosos do que, por exemplo, em garantir educação de qualidade, em fomentar e promover mecanismos econômicos, políticos e sociais que sejam condições para que os direitos possam atingir a todos.
O grande objetivo da discussão é responder à questão premente de como fazer uso do gigantesco poderio tecnológico para atender de forma adequada os interesses em primeiro lugar dos sem direitos e desfavorecidos da sociedade o que certamente não é possível sem um reordenamento profundo das instituições que regem a vida social.
O grande economista A. Sen insiste nesse tipo de debate que é fundamental examinar de que concepção do ser humano se parte e consequentemente de que concepção do desenvolvimento. Se se parte da concepção de ser humano como uma realidade complexa, uma configuração de diferentes dimensões em que não só necessidades físico-biológicas, mas também valores são fundamentais, então, que deve fazer o desenvolvimento? Criar oportunidades sociais que contribuam diretamente para a expansão das capacidades humanas e da qualidade da vida. Daí sua tese básica: os poderes dos mecanismos de mercado têm que ser suplementados com a criação de oportunidades sociais básicas para a equidade e a justiça social.
Por Manfredo Oliveira, filósofo - manfredo.oliveira@uol.com.br
Artigo publicado em O POVO 19 agosto 2012: http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2012/08/18/noticiasjornalopiniao,2902102/rumo-a-uma-nova-sociedade.shtml

Está no ar site da Pastoral Vocacional


A Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB lança o site da Pastoral Vocacional no Brasil. Trata-se de um instrumento de divulgação das atividades e notícias desta Pastoral nos Regionais e dioceses, útil para a confluência de materiais e subsídios um ponto de encontro de todos os animadores do país.
“Ele passará ainda por muitas inovações. Mas temos, sem dúvida, a consciência da importância da dimensão e do trabalho vocacional para toda a Igreja”, explica o assessor da Pastoral Vocacional da Comissão, padre Valdecir Ferreira.
O lançamento do site ocorre exatamente no mês em que as comunidades realizam o período de intensa reflexão e oração pelas vocações. “O mês vocacional é um período em que devemos buscar um aprofundamento da consciência e da responsabilidade de todos quanto ao chamamento de Deus”, lembra Valdecir. Para ele, as comunidades poderiam “ampliar suas atividades buscando uma maior divulgação e reflexão sobre o referido assunto”.
Para conhecer o site, clique aqui
Notícia da CNBB

Encontro da IAJM reflete caminhada missionária na região Nordeste


Escrito por Assessoria de Imprensa   
Seg, 20 de Agosto de 2012 09:08
Representantes da Infância, Adolescência e Juventude Missionária (IAJM) de oito estados do Nordeste, juntamente com pessoas de oito dioceses do Maranhão se reuniram no fim de semana, dias 17 a 19, no Centro de Formação Oásis de São Luís (MA) no 5º Nordestão da IAJM.
O encontro teve por objetivo observar e avaliar como caminha a IAJM nos estados do Nordeste. De acordo com o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, que participou do encontro, durante o Nordestão percebeu-se “o envolvimento das comunidades com IAJM e que esse trabalho tem feito a diferença nas bases”, no entanto, segundo ele, “é possível crescer. Há resistências de lideranças da Igreja e faltam assessores para acompanhar” e um problema grave, ainda segundo o diretor, é que pessoas que acompanham o trabalho de animação missionária nas dioceses e regionais estão sobrecarregadas com outros serviços da comunidade.
Em pauta, ao longo do encontro, o estudo do Decreto Ad Gentes, com alguns apontamentos sobre o Concílio Vaticano II, com partilha à luz da sua aplicação nos dias atuais, com assessoria do secretário nacional da IAM, padre André Luiz de Negreiros. O diretor das POM testemunhou sua última visita a Moçambique realizada no mês de julho e início de agosto. No sábado houve partilha dos trabalhos realizados pela IAJM nos estados.
Para os participantes, o encontro é um momento de troca de experiências e reencontro com companheiros da missão, como também é a oportunidade de buscar orientação para os trabalhos da IAJM. “Aqui amadurecemos e exercitamos nosso aprendizado com o compromisso de levar para os nossos assessores no Regional”, comentou Ana Maria Castro dos Santos, de Salvador (BA). “O encontro nos ajuda a trocar experiências e ver as realidades da Infância, Adolescência e Juventude Missionária de outros estados; assim, temos mais informações e novidades para os nossos trabalhos. Gostei de saber sobre a Jornada Mundial da Juventude e as Famílias Missionárias”, disse também Lienderson dos Santos da diocese de Coroatá (MA).
O arcebispo de São Luís, dom José Belisário da Silva, celebrou a eucaristia do domingo, “Envio dos Missionários” e deu seu apoio aos trabalhos missionários desenvolvidos no Regional e no Nordeste. ( POM )

Primeira leitura (Ezequiel 24,15-24)




Leitura da Profecia de Ezequiel.

15
A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 16“Filho do homem, vou tirar de ti, por um mal súbito, o encanto de teus olhos. Mas não deverás lamentar-te nem chorar ou derramar lágrimas. 17Geme em silêncio, sem fazer o luto dos mortos. Põe o turbante na cabeça, calça as sandálias nos pés, sem encobrir a barba, nem comer o pão dos enlutados”.
18
Eu tinha falado ao povo pela manhã, e à tarde minha esposa morreu. Na manhã seguinte, fiz como me foi ordenado. 19Então o povo perguntou-me: “Não nos vais explicar o que têm a ver conosco as coisas que tu fazes?” 20Eu respondi-lhes: “A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 21Fala à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Vou profanar o meu santuário, o objeto do vosso orgulho, o encanto de vossos olhos, o alento de vossas vidas. Os filhos e as filhas, que lá deixastes, tombarão pela espada.
22
E fareis assim como eu fiz: Não cobrireis a barba, nem comereis o pão dos enlutados, 23levareis o turbante na cabeça, as sandálias nos pés, sem vos lamentar nem chorar. Definhareis por causa de vossas próprias culpas, gemendo uns para os outros. 24Ezequiel servirá para vós como sinal: Fareis exatamente o que ele fez; quando isso acontecer, sabereis que eu sou o Senhor Deus”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Deuteronômio 32,18-21)



— Esqueceram o Deus que os gerou.
— Esqueceram o Deus que os gerou.


— Da Rocha que te deu à luz te esqueceste, do Deus que te gerou não te lembraste. Vendo isto, o Senhor os desprezou, aborrecido com seus filhos e suas filhas.

— E disse: Esconderei deles meu rosto e verei, então, o fim que eles terão, pois, tornaram-se um povo pervertido, são filhos que não têm fidelidade.
— Com deuses falsos provocaram minha ira, com ídolos vazios me irritaram; vou provocá-los por aqueles que nem povo são, através de gente louca hei de irritá-los.

Um Pouco de Reflexão!

Neste texto, Jesus nos dá a grande lição de tudo oferecer, aqui na Terra, para tudo receber no Céu. Assim, se você, meu irmão, quer ter como herança a vida eterna, não tem outro caminho senão “ir, vender tudo o que tens e distribuí-lo aos pobres”.
O comportamento de Jesus e a Sua Palavra, as Suas ações e os Seus preceitos constituem a regra moral da vida cristã. De fato, estas Suas ações e, particularmente, a Sua Paixão e morte na cruz, são a revelação viva do Seu amor pelo Pai e pelos homens. É precisamente este amor que Jesus pede que seja imitado por quantos O seguem.
Ao chamar o jovem para segui-Lo pelo caminho da perfeição, Jesus lhe pede para ser perfeito no mandamento do amor, para inserir-se no movimento da Sua doação total, para imitar e reviver o próprio amor do Mestre bom, d’Aquele que amou até ao fim. É o que Jesus pede a cada homem que quer segui-Lo: “Se alguém quiser vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).
Seguir Cristo não é uma imitação exterior, já que atinge o homem na sua profunda interioridade, mas significa ser como Ele, quem se fez servo até ao dom de si sobre a cruz. Pela fé, Cristo habita no coração do cristão (cf. Ef 3,17) e, assim, o discípulo é assimilado ao seu Senhor e configurado com Ele.
O moço, ouvindo essa palavra, saiu pesaroso, pois era possuidor de muitos bens. Ele foi obediente à sua vocação? Não. Antes, retirou-se triste e pesaroso, porque tinha apego à sua grande fortuna.
Infeliz, ele tapa os ouvidos à voz de Nosso Senhor, com o coração cheio de tristeza, porque a alegria só é possível quando há generosidade e desprendimento, quando há essa disponibilidade absoluta diante do querer de Deus que se manifesta em momentos bem precisos da nossa vida e, depois, na fidelidade ao longo dos dias e dos anos.
A tristeza deste jovem leva-nos a refletir. Podemos ser tentados a pensar que possuir muitas coisas, muitos bens deste mundo, pode nos fazer felizes. No entanto, no caso do jovem do Evangelho, as riquezas se tornaram um obstáculo para aceitar o chamado de Jesus que o convidava a segui-Lo. Não estava disposto a dizer “sim” a Jesus e “não” a si mesmo, a dizer “sim” ao amor e “não” à fuga.
O amor verdadeiro é exigente, porque foi Jesus – o próprio Jesus – quem disse: “Vós sereis meus amigos se fizerdes o que eu vos mando” (Jo 15,14). O amor exige esforço e compromisso pessoal para cumprir a vontade de Deus. Significa sacrifício e disciplina, mas significa também alegria e realização humana.
O jovem do Evangelho se afastou tristemente de Cristo Jesus, fonte da verdadeira alegria, para buscar a felicidade nos bens passageiros desta vida. Quanta ilusão!
Infeliz daquele que diz “não” ao Senhor do universo, que tapa os ouvidos ao Seu convite, que “franze a testa” perante a Sua Lei e que olha com indiferença para Aquele único Senhor que lhe pode dar a verdadeira alegria. Esse viverá em contínua frustração!
Seguir Cristo de perto é o nosso ideal supremo. Não queremos nos retirar da Sua presença como aquele jovem, com a alma impregnada de profunda tristeza por não termos sabido nos desprender de uns bens de pouco valor em comparação com a imensa riqueza de Jesus.
Que o Senhor nos ajude com a Sua graça para que, a cada momento, possa contar efetivamente conosco para o que queira. Livres de objeções e de laços que nos prendam.
Senhor, não tenho outro fim na vida a não ser buscá-Lo, amá-Lo e servi-Lo. Dê-me um coração desprendido de todas as riquezas do mundo. Quero ser como o Senhor e receber o puro de Deus, para tudo dar aos meus irmãos – por amor -, a fim de que tenha como herança a vida eterna. Louvor e Glória ao Senhor!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Mateus 19,16-22)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”.
20
O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Primeira leitura (Ap 11,19a; 12,1.3-6a.10ab)

Domingo, 19 de Agosto de 2012

Assunção de Nossa Senhora


Leitura do Livro do Apocalipse de São João:
19a
Abriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança.
12,1
Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.
3
Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse.
5
E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono.
6a
A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.
10ab
Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Segunda leitura (1º Coríntios 15,20-27a)


Domingo, 19 de Agosto de 2012
Assunção de Nossa Senhora

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos:
20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram.
21
Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.
22
Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião de sua vinda. 24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força.
25
Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27aCom efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Um Pouco de Reflexão!

Todo aquele intercâmbio de vida, todo aquele diálogo de amor à luz do Espírito Santo, leva Maria a um canto de ação de graças e de louvor, inspirado no canto de Ana, a mãe de Samuel (cf. Sm 2,1-10). É que tanto lá como aqui, se realimenta a esperança dos pobres por uma intervenção de Deus Salvador. Jesus, de fato, significa “Deus salva”.
A primeira parte do canto apresenta o louvor e a santificação do nome de Deus por parte de Maria. Na verdade, Deus pôs Seu olhar sobre aquela humilde jovem de Nazaré, fazendo grandes coisas em seu favor. Deus exalta sua humildade, de tal modo que todas as gerações têm a obrigação de chamar a Mãe de Deus de “Bem-Aventurada”, ou seja, de santa.
Assim, Jesus é concebido como a misericórdia de Deus em ação, trazendo vida para todos, restaurando a fraternidade entre os filhos de Deus.
Ao descrever a visita de Maria a Isabel, Lucas quer mostrar Maria como um modelo de solidariedade, da comunidade fiel que atende a todos os irmãos necessitados. O serviço de Maria a Deus se concretiza no serviço aos irmãos necessitados. Descrevendo a visita de Maria a Isabel, Lucas quer ensinar como as pequenas comunidades devem fazer para transformar a visita de Deus em serviço aos irmãos e irmãs. Nossa acolhida à Palavra de Deus concretiza-se no serviço concreto às pessoas mais carentes.
Lucas acentua a prontidão de Maria em atender ao apelo de Deus contido nas palavras do anjo. O anjo tinha lhe falado da gravidez de Isabel. Imediatamente, Maria sai de sua casa para se colocar a serviço de Isabel. De Nazaré até as montanhas de Judá são mais de cem quilômetros de caminhada. Tal atitude de Maria frente ao apelo da Palavra quer nos ensinar que não devemos nos fechar sobre nós mesmos, atendendo apenas as pessoas que nos são conhecidas ou que estão mais perto de nós. Devemos sair de casa, e estar bem atentos às necessidades concretas das pessoas e procurar ajudar na medida de nossas capacidades e possibilidades.
Até pouco tempo Maria levava uma vida “normal”; porém, depois do grande anúncio tudo muda; só Deus sabe o que passou em seus pensamentos, talvez muitas preocupações diante de um fato tão grandioso, do qual estava participando diretamente. Porém, uma coisa é certa: ela confia no Senhor. Não ficou presa no fato em si, mas põe-se, como nos diz a leitura, a caminho.
No diálogo que teve com o anjo, ‘na Anunciação’, Maria fica sabendo que também Isabel foi agraciada milagrosamente: “Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice, e este é o sexto mês para aquela que chamavam de estéril”. Maria vai visitar sua prima e, ao vê-la, confirma-se o que anjo já lhe havia falado.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo.
Ao chegar na casa de Isabel, após uma longa viagem de pouco mais de cem quilômetros, as duas mulheres se encontram, e não só elas, mas também os frutos da bondade e do amor de Deus. Aqui aproveito para abrir um pequeno parêntese: Maria estava com poucos dias de gestação, e ainda assim o seu filho foi percebido por Isabel, e o ainda não nascido João Batista. Como é que podem alguns ainda colocar em dúvida se o feto não constitui ainda um ser humano, capaz de reconhecer as grandes maravilhas de Deus, mesmo que estes sejam de poucos centímetros?
Maria foi a primeira anunciadora da Boa Nova. Junto com ela, leva a mesma alegria recebida do anjo, leva também o Cristo e o Espírito Santo. Como não querer bem a uma mulher que soube realizar a vontade do Pai? Maria é aquela que conduz Jesus até aquela família. Mais tarde, será ela também que pede a Jesus para que ajude os noivos nas bodas de Caná; e ainda hoje ela continua atenta às nossas necessidades, com seu olhar materno.
Diante de tudo que recebeu, ela não se exalta, mas bendiz o Senhor: “Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus meu Salvador”. Este canto, que Lucas colocou nos lábios de Maria, relembra o que Deus fez em Maria, a Serva do Senhor. Mas recorda também o que Deus fez pelos pobres através de Jesus. Ele inverte as falsas situações humanas no campo religioso, político e social.
“Pois Sua misericórdia perdura para sempre para os que o temem. Aos que não o temem – os orgulhosos – Ele dispersou com a força do seu braço. Ele derrubou do trono os poderosos. Quanto aos humildes, submissos e oprimidos, Ele os exaltou. Ele cumulou de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias”. Deixemo-nos visitar por Deus! Mas estejamos atentos com a mesma sensibilidade de Isabel e João Batista. Que possamos reconhecê-Lo, acolhê-Lo e com Ele alegrar-se.
Pai, conduza-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por Ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova


Salmo (Salmos 44)


Domingo, 19 de Agosto de 2012
Assunção de Nossa Senhora


— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.

— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.


— As filhas de reis vêm ao vosso encontro,/ e à vossa direita se encontra a rainha/ com veste esplendente de ouro de Ofir.

— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ “Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o rei se encante com vossa beleza!/ Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
— Entre cantos de festa e com grande alegria,/ ingressam, então, no palácio real.

Evangelho (Lucas 1,39-56)


Domingo, 19 de Agosto de 2012
Assunção de Nossa Senhora


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naqueles dias,
39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.
40
Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.
41
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46
Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam.
51
Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
56
Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.