sábado, 2 de agosto de 2014

Agosto :Mês Vocacional

 
Por: Dom Fernando Mason ;Bispo Diocesano de Piracicaba

Para alguns, agosto é um mês de que se cuidar, pois ele seria nefasto... Mas para os participantes assíduos da comunidade católica, agosto, além de ser um mês abençoado como todos os demais, é desde 1981 o mês vocacional. 


Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico. 

E nessa compreensão também a vocação de sacerdote, de esposos, de leigos cristãos. Essa compreensão, porém, não ajuda muito no bom entendimento do que seja vocação quando nós, na Igreja, usamos essa palavra.

Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda direta-mente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus." (Rom 1, 1)

Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão "naturais". Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.

Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade. 

Outras são definidas pela Igreja como vocações de "singular consagração a Deus", por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa.

As vocações mais usuais são cultivadas em nossas comunidades eclesiais. As de "singular consagração a Deus" são cultivadas em comunidades eclesiais especiais, como nossos seminários.

O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.

E no domingo de agosto, quando refletimos sobre a vocação leiga, somos convidados a homenagear nossos catequistas, aquelas pessoas que, num testemunho de fé e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir as verdades divinas a nossas crianças, adolescentes e jovens.

Homilia do18º Domingo do Tempo Comum - A

Meus irmãos,
,Por: Padre Wagner Augusto Portugal

Jesus nos convida hoje a repartir o pão da palavra e o pão do alimento diário, nesta nossa peregrinação rumo ao Reino das Bem-aventuranças.

A Primeira Leitura, retirada do profeta Isaías 55,1-3, traz o convite do Senhor Deus para o banquete messiânico, oferecido aos que não têm dinheiro para comprar. Essa Leitura faz-nos, ainda, entender melhor o sentido da Multiplicação dos Pães segundo o Evangelho hodierno (cf. Mt 14,13-21). Isaías apresenta o convite para o banquete messiânico. Is 55 é a conclusão do “Segundo Isaías”- as profecias da escola de Isaías durante o Exílio Babilônico. O povo no Exílio é representado como faminto e sedento – as carências daquele outro exílio, o êxodo do Egito, ao qual o Exílio muitas vezes é assemelhado. Mas é fome e sede do Deus vivo e próximo – falta-lhes o Templo. Estão no perigo de se contentar com um sucedâneo: os deuses da Babilônia. Mas nenhum ídolo, pago com ouro ou prata, pode aliviar a sede do Deus vivo.

Irmãos Caríssimos,

Chegamos hoje no centro do “discurso eclesial” pronunciado por Nosso Senhor Jesus Cristo. O Divino Mestre reparte o pão entre os seus. Essa seria uma missão fundamental da Santa Igreja Católica, como tão bem vem demonstrada a ação evangelizadora da Igreja no Brasil, desde que lançou o Mutirão para a Superação da Miséria e da Fome, inspirando-nos permanentemente a repartir o pão nosso de cada dia, particularmente, entre os excluídos da sociedade individualista dos dias atuais.

O pão e a carne eram os alimentos comuns do povo e da região de Jesus. Eram o nosso arroz com feijão, feito de tantas maneiras e com tanto carinho pelas mães e cozinheiras deste abençoado País.

Naquele tempo, a maioria do povo comia pão de cevada. O pão de trigo era luxo. Os pães eram grandes, achatados e quase sempre com um buraco ao centro, que permitia pendurá-los em varas, como se penduram, no Sul do Brasil, as roscas de polvilho.

Ao escolher o pão como matéria do sacramental central do Novo Testamento, Jesus escolheu o alimento mais comum e encontradiço entre o povo. Mas também o alimento mais rico de significados sociais e espirituais.“Comer o pão com alguém” significava fazer com ele uma aliança. Daí a exclamação de um convidado a um banquete, numa parábola de Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus”, isto é, feliz aquele que participa da aliança com Deus, da amizade, da intimidade de Deus!

Antes da última Ceia, Jesus se dissera o “pão descido do céu”, “pão da vida” e ensinara a seus Apóstolos a pedir o pão a Deus, isto é, pedir-lhe o sustento do corpo e do espírito, pedir-lhe a amizade e a presença benfazeja.

Ao meditarmos a Multiplicação dos Pães podemos concluí-lo, também, como uma prefiguração da Santa Eucaristia. Foi um milagre estupendo multiplicar cinco pães e dois peixes de tal forma que fossem alimentados mais de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças, narra-nos o Evangelista. Jesus o fez por misericórdia; teve pena daquele povo que viera de longe para ouvi-Lo.

A instituição da Sagrada Eucaristia também foi por misericórdia. “Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos tempos” (cf. Mt 28,20). Sim, alimentando a todos que o seguem, que o ouvem, presente no Sacramento do Altar, no Sacramento de Amor, renovando sua imolação para resgatar-nos dos grilhões do pecado. Isso para, como nos ensina o Doutor Angélico, por meio de Seu corpo glorioso, de Seu sangue adorável, unidos à Sua alma e divindade, prepararmo-nos para o banquete mais augusto e mais substancial que jamais houve.

É o Divino Amigo que nos assegura que “se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos” (cf. Jo 6,53). É Nosso Senhor, ainda, quem teria dito a Santo Agostinho: “Quando me recebes, não és tu que me mudas e me fazer viver por ti, mas sou eu que te mudo e te faço viver por mim”.

Na Segunda Leitura de hoje, Romanos 8, 35.37-39, a exposição sobre a salvação pela graça de Deus e a fé em Jesus Cristo é evidenciada e compreendemos bem essa manifestação ao Santo Bispo de Hipona. Paulo, o apóstolo das gentes, termina sua exposição com uma efusiva proclamação de fé e confiança na obra de Deus em Jesus Cristo. “Se Deus é conosco quem será contra nós? Quem nos condenará? Quem nos separará do amor de Cristo?” Nada nos pode separar do amor de Cristo. Todos precisamos de redenção, diz São Paulo, e ela nos é dada em Cristo, que nos introduz na vida do Espírito. Ao fim desta secção, seu pensamento se torna efusivo, proclamando a certeza de vencer os poderes que poderiam desfazer a obra; não o poderão! Esta certeza não vem de raciocínios ou provas escriturísticas; ela é a convicção de quem já a experimenta. A experiência da fé é mais forte que o que se costuma chamar a realidade.

A liturgia de hoje nos convida a ler no sinal do pão uma revelação da compaixão, do terno amor de Deus para conosco, que se revelou piedosamente no dom de seu Filho, do qual o pão também se tornou o sinal sacramental.

Padre Luís Brochain, um dos discípulos de Santo Afonso de Ligório, atenta-nos que, na Eucaristia, “Jesus nos comunica então a sua própria vida; o seu espírito transfunde-se em nós e nos dirige em todos os caminhos; a sua imaginativa cura a nossa da sua dissipação habitual ao recolhimento; a sua santa vontade enobrece os nossos sentimentos, purifica os nossos afetos e eleva os nossos desejos acima do mundo criado; ajuda-nos a fugir das menores infidelidades e a nos exercer em todas as virtudes”.

Num arroubo de contemplação, São Ruperto nos diz que, desta forma, pela Eucaristia, “nós nos tornamos pela graça o que Jesus é pela natureza, isto é, santos e agradáveis a Deus”. Conscientizemo-nos disso, então, e procuremos nossa santificação por meio da prática dos sacramentos, principalmente participando com freqüência, devidamente preparados, da Sagrada Comunhão. Desta forma, além de nos unirmos intimamente com Jesus, seremos também como frascos de fragrância que esparzir o olor das virtudes, com nossa conduta, em nossa convivência familiar, na comunidade, no trabalho, como lídimos cristãos. Assim, estaremos partilhando o Pão da Palavra, orientados e alimentados pelos Evangelhos, indicando o caminho do Pão Eucarístico a tantos que se encontram desnorteados neste mundo de tantas opções, de muitos atrativos, de inúmeras seduções... 

Caros irmãos,

A participação no pão da vida se manifesta traduzindo-se necessariamente na vontade firme de tentar tudo a fim de que os famintos sejam saciados, os que têm sede possam beber, os que estão nus possam vestir-se. A participação na ceia eucarística se torna, para o cristão, fonte de um esforço de promoção humana no qual todos e cada um sejam reconhecidos em sua dignidade fundamental de pessoas, no sentido de uma só grande família.

Irmãos,

Que todos nós saibamos partilhar o pão, como partilhamos a nossa fé, que é comunitária. Absolutamente nada impede que Deus nos ame, a não ser que nós também não amemos. Amor é partilha. Partilha é acolhimento, é estar com, é fazer refeição com o irmão.

Que este imenso país continental, tão rico de comida, mas tão pobre de partilha, seja evangelizado para que o pobre tenha comida e, mais do que comida, dignidade, para que todos aprendam a repartir os dons e os bens, a exemplo de Jesus que todos os dias é oferecido em favor de nossas vidas e de nossa salvação.

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, na qualidade de discípulo de teu Filho Jesus, quero inspirar-me na coragem inabalável de João Batista, denunciando profeticamente a prepotência dos grandes.
Primeira leitura: Jr 26,11-16.24
Leitura do Livro do Profeta Jeremias
Naqueles dias, 11os sacerdotes e profetas dirigiram-se aos chefes e a todo o povo, dizendo: “Este homem foi julgado réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com vossos ouvidos”.
12Disse Jeremias aos dignitários e a todo o povo: “O Senhor incumbiu-me de profetizar para esta casa e para esta cidade através de todas as palavras que ouvistes. 13Agora, portanto, tratai de emendar a vossa vida e as obras, ouvi a voz do Senhor, vosso Deus, que ele voltará atrás da decisão que tomou contra vós.14Eu estou aqui, em vossas mãos, fazei de mim o que vos parecer conveniente e justo, 15mas ficai sabendo que, se me derdes a morte, tereis derramado sangue inocente contra vós mesmos e contra esta cidade e seus habitantes, pois em verdade o Senhor enviou-me a vós para falar tudo isso a vossos ouvidos”.
16Os chefes e o povo em geral disseram aos sacerdotes e profetas: “Este homem não merece ser condenado à morte; ele falou-nos em nome do Senhor, nosso Deus”. 24Jeremias passou a ter proteção de Aicam, filho de Safã, para não cair nas mãos do povo e evitar ser morto
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 69,15-34
          — No tempo favorável, escutai-me, ó Senhor!
— No tempo favorável, escutai-me, ó Senhor!

— Retirai-me deste lodo, pois me afundo! Libertai-me, ó Senhor, dos que me odeiam, e salvai-me destas águas tão profundas! Que as águas turbulentas não me arrastem, não me devorem violentos turbilhões, nem a cova feche a boca sobre mim!

— Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria!

— Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
 
 
Evangelho: Mt 14,1-12
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: "É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele".3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe.
4Pois João tinha dito a Herodes: "Não te é permitido tê-la como esposa". 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse.
8Instigada pela mãe, ela disse: "Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista". 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
O poder de Herodes contrasta com o poder de Jesus.Ao longo de toda a vida terrestre de Jesus, as pessoas se perguntam sobre sua identidade. De certo modo, a pergunta “quem é Jesus?” perpassa todo o evangelho. As tentativas de resposta, à exceção de uns poucos personagens do evangelho, não alcançam a verdadeira identidade de Jesus. João Batista, precursor do Messias, é o mártir da moral. Foi preso e decapitado por denunciar uma união ilegal entre Herodes e Herodíades. Herodes, Lucas se encarregou de caracterizá-lo como “malfeitor” (Lc 3,19-20); Herodíades parece ser mulher dominada por paixões e um forte espírito de vingança. É ela quem exige a morte de João, aproveitando-se de uma atitude primária, motivada pelo encanto e desvario de Herodes com relação à filha de Herodíades. A amante de Herodes quer eliminar a voz que denuncia o seu mal. O poder de Herodes contrasta com o poder de Jesus: o de Herodes, exclui e mata; o de Jesus, faz viver e suscita o gosto pela vida. Parece que o sofrimento e a prisão injusta de João e a sua morte prefiguram a paixão e morte de Jesus Cristo. João e Jesus, tidos como profetas, tiveram a sorte dos profetas (Mt 13,57; 14,5).
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que circulam pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Oração ao Divino Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo! Enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 14,1-12.
Como aconteceu com Jesus, aconteceu com João Batista. Teve que se defrontar com os poderosos e testemunhar a verdade até com a própria vida. Que cena cruel, horrível, trazer a cabeça de João numa bandeja! Como se fosse um troféu de vitória. Vitória da paixão, do poder, da mentira, do egoísmo, do incesto, da vingança, dos baixos instintos! Repugnante! A vida humana servida durante um banquete, numa bandeja! É a ostentação do mal! No entanto, como Jesus, João Batista não se afastou do projeto de Deus. Só se submeteu a Deus e a ninguém mais. Foi verdadeiramente livre!

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Sou capaz de dar testemunho? Sou coerente com a minha fé? A minha verdade é a verdade de Deus? Tenho e me submeto a outras “verdades”? Deixo-me vencer pelos maus instintos, pela covardia, pela mentira, pelo mal? Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: “Onde eu estiver, aí estará também o meu servo” (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga” (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que têm chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida. ”(DAp 140)

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Oração a São João Batista
Glorioso São João Batista, que fostes santificado no seio materno,
ao ouvir vossa mãe a saudação de Maria Santíssima.
Por intercessão da Virgem e pelos infinitos merecimentos de seu divino Filho,
de quem fostes precursor, anunciando-o como Mestre e
apontando-o como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo,
alcançai-nos a graça de darmos também nós testemunho da verdade e selá-lo até,
se preciso for, com o próprio sangue,
como o fizestes vós, ao ser martirizado.
Abençoai todos os que vos invocam. Amém.
São João Batista, rogai por nós!

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo,e pelo esforço de testemunhá-lo no meio em que estou.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém
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Fonte: Catequese Católica