quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Celebração inter-religiosa em São Paulo


atoecumenicoA Arquidiocese de São Paulo e o Instituto Vladimir Herzog promoveram encontro entre religiões monoteístas abraâmicas, dia 25 de janeiro, na Catedral da Sé. O ato inter-religioso, lembrou os 50 anos do Concílio Vaticano II e da Declaração Conciliar Nostra Aetate, sobre a relação da Igreja com as religiões não-cristãs.
A matéria é de Nayá Fernandes, especial para o jornal O São Paulo:
O ato terminou com uma cantata cênica que recordou os 70 da morte de Anne Frank,apresentada pela Rede Cultural Luther King com o maestro Martinho Lutero Galati de Oliveira. Representantes das tradições cristã, budista, hinduísta, mulçumana, espírita e de matriz africana estiveram no ato, que contou também com a presença do ator Rodrigo Ramos, na leitura de trechos da Nostra Aetate, intercalados por cantos e falas dos líderes religiosos.
“Desde sua fundação, a cidade foi marcada pela presença e acolhida às diferentes tradições religiosas que sempre deram sua contribuição para a cidade dos mil povos”, ressaltou cônego José Bizon, diretor da Casa da Reconciliação e encarregado da Pastoral do Diálogo Ecumênico e Inter- religioso da Arquidiocese de São Paulo. Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, ressaltou a importância do evento na catedral e recordou os documentos conciliares. “Deus é honrado se nós, por meio da religião, soubermos viver o respeito e a valorização recíproca. Cada um tem a própria consciência, onde se encontra consigo mesmo e com o próximo, assim é necessário valorizar a consciência humana, pois ali está a dignidade e a liberdade de cada um”.
“Neste momento, queremos lembrar também a jovem judia Anne Frank e Vladimir Herzog [que morreu em 1975 em decorrência de maus tratos sofridos pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS)], que foi pessoa de destaque nos tempos obscuros que o Brasil viveu durante a ditadura militar”, continuou o Cardeal. Raul Meyer, membro da diretoria da Federação Judaica de São Paulo e do Centro de Cultura Judaica, destacou alguns fatos da história de Anne Frank e lembrou a importância do respeito às culturas. “Anne foi uma menina que viveu escondida e morreu prematuramente por não ser considerada, pelos nazistas, pertencente à raça pura. Ser diferente não é ser menos. O que nos diferencia não tira nosso valor”. O Diário de Anne Frank, cantata composta em 1958, ilustra a tragédia que assolou o mundo na época. A primeira audição completa foi realizada na Berlin Staats Oper, na Alemanha, em seguida, no Conservatório Giuseppe Verdi de Milano (Itália) e, recentemente, em 2012, no Auditório Ibirapuera de São Paulo.
“É a primeira vez que o coro se apresenta no aniversário de São Paulo. Porém, na grande celebração, presidida por dom Paulo Evaristo Arns, [arcebispo de São Paulo quando morreu Vladimir Herzog], que reuniu milhares de pessoas na catedral, o coro estava presente”, disse ao O SÃO PAULO, Martinho Lutero, maestro e fundador da Rede Cultural Luther King. Para Andréia Balbino, 23 anos, membro da Rede Cultural Luther King, “é sempre muito emocionante cantar com o coro. A gente faz música que diz alguma coisa mais profunda para as pessoas. A morte de Anne foi um acontecimento triste, mas que precisa ser lembrado para que não se repita e é bom fazer isso cantando”.
“Este foi um evento de grande beleza e importância, tanto para a Igreja quanto para a cidade que comemorou 459 anos em grande estilo. Acredito que atos solenes, onde representantes das diversas religiões podem expressar seus pontos de vista acerca de temas fundamentais à sociedade, tornam mais palpável a unidade na diversidade entre os povos e culturas de nosso mundo”, destacou Luan Rocha, estudante que participou do ato e colaborou como voluntário
(NAYÁ FERNANDES – ESPECIAL PARA O SÃO PAULO  Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

“Vigília de oração pelos jovens de Santa Maria”, gesto concreto da JUFRA do Brasil


Oficio 01.2013 – À JUFRA do Brasil sobre Santa Maria-RS jufraA Juventude Franciscana do Brasil (JUFRA) está convocando todos os Jufristas do Brasil a se colocarem em oração por Santa Maria. Por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos Justiça, Paz e Integridade com a Criação foi definido que toda a JUFRA do Brasil fará um gesto concreto em solidariedade aos Jovens de Santa Maria. A Vigília não somente um encontro e sim um momento coletivo de oração, onde cada fraternidade local se reunirá e fará reflexão e oração em memória dos mortos no acidente. Este momento orante deverá acontecer entre 31 de janeiro e 03 de fevereiro deste ano e todas as fraternidades locais de JUFRA do Brasil. Leia aqui a íntegra da Carta e a proposta de Vigília.
Informações com Alex Sandro Bastos Ferreira, OFS/JUFRA, Secretário Fraterno (Presidente) Nacional da JUFRA do Brasil. Tel (11) 7048-2788 – www.jufrabrasil.org

Menino de sete anos pede ao presidente Obama que modifique “lei que mata bebês”

WASHINGTON DC, 31 Jan. 13 / 09:47 am (ACI).- Um menino de sete anos identificado como Alexander G. escreveu uma carta ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama pedindo que por favor “modifque a lei que mata bebês quando ainda estão na barriguinha das suas mães”.

A mãe do menino, Marina G. em uma nota dirigida ao National Right to Life News (NRL por suas siglas em inglês), explicou que compartilha a carta de seu filho escrita no dia 25 de janeiro –Dia da grande Marcha pela Vida em Washington-, porque “apesar de ser um menino de sete anos, ele tem um sonho, uma crença e um coração”.

Marina assinalou que seu filho se converterá na “geração de homens e mulheres com valentia que estão preparados para defender o direito de viver de cada pessoa, nascidos ou não”.

Na carta, escrita com faltas ortográficas próprias de sua idade, publicada no Lifenews.com no dia 29 de janeiro, do menino lhe diz ao mandatário:

Querido Presidente Obama
Meu nome é Alexander. Tenho 7 anos.
Por favor, mude a lei que mata bebês quando
ainda estão na barriguinha das suas mamães.
Estes bebês estão vivos e nenhum deles escolheu morrer.
Por favor faça uma nova lei que proteja os bebês.
Martin Luther King Jr tinha um sonho e mudou (os) Estados
Unidos, e eu também tenho o sonho que as mamães cuidem
bem dos seus bebês na barriguinha e tragam os bebês
aos orfanatos para que outras mamães possam adotá-los
e eles serão felizes.
Eu também serei presidente quando crescer.
Seu amigo
Alexander G.   Fonte: Acidigital

A onipotência de Deus Pai e criador se expressa no amor e na misericórdia, assinala Bento XVI 0 comentário 21


VATICANO, 30 Jan. 13 / 11:23 am (ACI/EWTN Noticias).- Em sua habitual audiência geral das quartas-feiras, o Santo Padre refletiu neste 30 de janeiro sobre a oração do Credo, no marco da Ano da Fé enfatizando a primeira definição de Deus que o Credo apresenta: ser Pai e Criador. O Papa remarcou também que a onipotência de Deus não se revela anulando nosso sofrimento, mas respeitando a liberdade humana e acompanhado o homem com amor de Pai.

Segundo a nota divulgada pela Rádio Vaticano, o Papa afirmou  que “nem sempre é fácil falar hoje de paternidade” sobretudo no mundo ocidental onde as famílias desagregadas, os compromissos de trabalho sempre mais exigentes, as preocupações e frequentemente a dificuldade de enquadrar as contas familiares, a invasão dos meios de comunicação de massa são alguns dos fatores que podem impedir uma relação serena e construtiva entre pais e filhos.

Bento XVI assinalou que pode ser problemático imaginar Deus como um pai não tendo modelos adequados de paternidade. “Para quem teve a experiência de um pai demasiado autoritário e inflexível, ou indiferente e pouco afetuoso, ou até mesmo ausente, não é fácil pensar com serenidade a Deus como Pai e abandonar-se a Ele confiança”.

“Mas a revelação bíblica nos ajuda a superar essas dificuldades falando-nos de um Deus que nos mostra o que significa verdadeiramente ser "pai", e é sobretudo o Evangelho, que nos revela este rosto de Deus como um Pai que ama até o ponto da entrega de seu próprio Filho para a salvação humanidade. A referência à figura do pai, portanto, nos ajuda a compreender algo do amor de Deus, que continua infinitamente maior, mais fiel, mais total do que o de qualquer homem”.

“Mas poderíamos nos perguntar: como é possível pensar num Deus onipotente olhando para a Cruz de Cristo?”, questiona o Papa.

Bento XVI ressaltou que muitas vezes nós gostaríamos de uma onipotência divina segundo os nossos esquemas mentais e nossos desejos: “um Deus “onipotente” que resolva os problemas, que nos evite qualquer dificuldade, que mude o andamento dos fatos e anule a dor”.

“Mas a fé no Deus Todo-Poderoso nos leva por caminhos muito diferentes: aprender a conhecer que o pensamento de Deus é diferente do nosso, que os caminhos de Deus são diferentes dos nossos, e até mesmo a sua onipotência é diferente: não é expressa como uma força automática ou arbitrária, mas é marcada por uma liberdade amorosa e paterna. Na realidade, Deus, criando criaturas livres, dando-lhes liberdade, deu-lhes parte de seu poder, deixando-nos o poder de nossa liberdade. Então, Ele ama e respeita a livre resposta de amor ao seu apelo”.

“Como Pai, Deus quer que nos tornemos seus filhos e viver como tal em seu Filho, na comunhão, na intimidade plena com Ele. Sua onipotência não é expressa em violência, não é expressa na destruição de todo o poder de encontro como queremos, mas se expressa no amor, misericórdia, perdão, aceitando a nossa liberdade e incansável chamada à conversão do coração, em uma atitude aparentemente fraca - Deus parece fraco, se pensarmos em Jesus que ora, e que se deixa matar. Aparentemente fraco, feito de mansidão, paciência e amor, Ele mostra que este é o caminho certo para ser poderoso! Este é o poder de Deus! E este poder vai triunfar!”, enfatizou o Papa.

“Então, quando dizemos "Creio em Deus Pai Todo-Poderoso", expressamos nossa fé no poder de Deus que em seu Filho morto e ressuscitado derrota o ódio, o pecado, o mal e nos dá a vida eterna, aquela dos filhos que querem estar para sempre na "Casa do Pai". Dizer "Eu creio em Deus Pai Todo-Poderoso", em seu poder, em seu modo de ser Pai, é sempre um ato de fé, conversão, transformação de nossos pensamentos, todo o nosso amor, o nosso modo de vida”.

“Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que sustente a nossa fé, para ajudar-nos a encontrar a verdadeira fé e nos dê a força de anunciar Cristo crucificado e ressuscitado Cristo e dar testemunho do amor de Deus e do próximo. E queira Deus que possamos receber o dom da nossa filiação, a viver plenamente a realidade do Credo, no amor confiante do Pai e na sua onipotência misericordiosa, que é a verdadeira onipotência que salva”, concluiu o Pontífice.

No final da catequese, Bento XVI saudou os peregrinos de língua portuguesa presentes na praça de São Pedro: “Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros vindos do Rio de Janeiro e de Brasília. Fortalecidos com a certeza de que sois filhos de Deus, anunciai Cristo crucificado e ressuscitado a todas as pessoas com quem tenhais contato, dando testemunho d’Ele através do amor a Deus e ao próximo. E desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades. Fonte: Acidigital

Reconhecer nos doentes o rosto de Cristo sofredor, exorta autoridade vaticana


VATICANO, 30 Jan. 13 / 09:48 am (ACI/EWTN Noticias).- O Presidente do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, alentou a reconhecer nos doentes o rosto sofredor de Cristo e exortou aos que sofrem algum mal a oferecer suas doenças pelo bem da Igreja.
Assim o indicou o Prelado na manhã de ontem no Escritório de Imprensa da Santa Sé durante a apresentação da mensagem do Papa Bento XVI para o 21º Dia Mundial do Enfermo, que se celebra no dia 11 de fevereiro, Festa da Virgem de Lourdes e dia da sua celebração solene no Santuário Mariano de Altötting, Alemanha.
Dom Zimowski disse que este Dia é "um momento de reflexão, de atenção renovada e de compromisso por parte de todos com os problemas inerentes a atenção à vida, à saúde e ao sofrimento".
Em particular, disse o Prelado, o Santo Padre "sublinha que sua celebração deve estar fortemente caracterizada pela oração e pela partilha e pelo oferecimento do sofrimento pelo bem da Igreja que ajuda a que todos reconheçam no rosto do irmão doente o rosto de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, salvou à humanidade".
No texto o Papa convida a "deixar-se interpelar pela figura do Bom Samaritano", um episódio do Evangelho que constitui uma "parábola paradigmática e sempre atual para toda a obra da Igreja e, de forma especial, para seu atuar no campo da saúde, das enfermidades e dos sofrimentos".
No relato "Jesus com seus gestos e palavras manifesta o amor profundo de Deus por cada ser humano, sobretudo aos que estão em uma situação de enfermidade ou de dor", mas o Papa põe o acento no final da parábola quando o Senhor conclui com um mandato premente: "Anda e faz tu também o mesmo".
"Trata-se de um mandato incisivo porque, com essas palavras, Jesus nos indica ainda hoje quais devem ser a atitude e o comportamento de todos seus discípulos com outros, especialmente se precisam cuidados".
O Presidente do Pontifício Conselho disse que "portanto, olhando como atuava Cristo podemos compreender o amor infinito de Deus, sentir-nos parte deste amor e enviados a manifestá-lo com nossa atenção e nossa proximidade a todas as pessoas que necessitam ajuda porque estão feridas no corpo e no espírito".
"Mas esta capacidade de amar não pode vir somente de nossas forças, mas sim da nossa constante relação com Cristo, através de uma vida de fé".
"Desde aí derivam o chamado e o dever de cada cristão de ser um ‘Bom Samaritano’, e ‘bom samaritano’ é todo aquele que para ante o sofrimento do outro, toda pessoa sensível ao sofrimento de outros, que se comove pelas desgraças do próximo, todo aquele que tenta e quer ser as mãos de Deus’".
Além de Dom Zimowski, participaram da apresentação Dom Jean-Marie Mupendawatu, o Pe. Augusto Chendi, respectivamente secretário e subsecretário do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde, junto com Dom Ludwig Limbrunner, reitor do Santuário de Santa Maria das Graças de Altötting. Fonte: Acidigital

Devemos sempre louvar a Deus


A Palavra meditada, hoje, está em Salmo 103,1-13.
Todos os dias, sem exceção, qualquer que seja a nossa situação, temos motivos para louvar a Deus. A Palavra d'Ele nos diz que é Ele quem perdoa e cura as nossas doenças, por isso podemos louvá-Lo. É Ele quem nos salva e nos coroa com a Sua bondade e misericórdia. O Senhor nos perdoa por maiores que sejam os nossos pecados. Ele perdoa o que fazemos quando nos arrependemos; desde o momento em que pedimos, Ele nos cura das culpas e das doenças espirituais.
Às vezes, ficamos mais centrados nas enfermidades físicas e nos esquecemos de que elas podem nascer das enfermidades interiores, porque nossa alma está doente, seja por inveja ou por qualquer outro desequilíbrio que não seja bom. Deus é quem vai curar o mau que pode se manifestar por meio do desequilíbrio ou de manifestações exteriores.
E como se resolve um problema espiritual? Somente com Deus. Quando a vida parece irrecuperável, quando nenhum recurso humano é suficiente para fazer uma vida digna, Deus nos tira do fundo do poço, é Ele que nos levanta.
Quantas pessoas tiveram o recomeço de suas vidas a partir daí? O Senhor aproveita as situações em que chegamos ao fundo do poço para nos fazer enxergar que Ele é o único capaz de estender a sua mão.
Ele não nos coroa de ameaças ou castigo. A nossa consciência nos diz que nós nos aproximamos do inferno quando nos afastamos de Deus.
O Senhor nos coroa de bondade e misericórdia nos momentos que mais precisamos. Como pode um pai que ama seu filho vingar-se dele? Se um pai pune um filho é para que, no futuro, ele não cometa erros que possam derrubá-lo. Assim é com Deus. Ele não se vinga de nós, mas nos dá a forma, renova-nos por dentro.
Deus nos renova dia após dia, pois a juventude é do coração. As nossas forças se renovam, por isso alguns idosos são mais alegres que os jovens que vemos por aí.
Diz a Palavra de Deus que Ele é misericordioso, rico em bondade, mas quer que contemos com a Sua ajuda em todas as circunstâncias. Assim, peçamos Sua graça, esta que nos cura e nos dá bondade.
Quando pedimos uma graça, ele já nos deu força e coragem para alcançá-la. Há momentos em que achamos que o Senhor não está cuidando de nós por causa de nossas expectativas.
Deus está cuidando de nós, ele nos ama profundamente e a sagrada escritura diz isso! Ele é compassivo, pois vai à frente, no mesmo compasso que nós. Vê o Seu povo triste e tem compaixão, assim como uma ovelha sem pastor!
Deus nunca deixou de ouvir as suas súplicas, ainda mais quando está arrependido. Nem tudo que fazemos são coisas boas, por isso Deus não nos atende em tudo.
Quem não ama a pessoa dá a ela o que vai machucá-la. Um pai que não ama seu filho não vê o perigo que ele corre, mas um pai cuidadoso tira do caminho o que pode feri-lo. Deus é assim, e o fato de Ele não atender o nosso pedido, não quer dizer que Ele não nos ame, basta que possamos entender que o Senhor vai atender o nosso pedido de outra maneira, da forma que for melhor para nós.
O Senhor é aquele que nos coroa de bondade e misericórdia, que quer abençoar a todos, que faz o sol nascer sobre os bons e maus, pois não faz acepção de pessoas.
O único jeito de não experimentarmos a Sua graça é fechando o nosso coração para Ele.
Ofereça tudo o que está fazendo a Deus: sua alegria, sua dor, um dia de celebração à vida, à dor, ao luto, a tudo o que fugiu das nossas mãos, mas que é intenção no nosso coração.
Lembre-se que Deus está ao seu lado com as mãos cheias de misericórdia.
Márcio Mendes - Membro da Comunidade Canção Nova

Fonte: cancaonova

Os testemunhos nos arrastam


Sem dúvida, todos nós precisamos de pessoas inspiradoras, que instiguem nosso modo de viver por meio do seu testemunho. Ansiamos por modelos autênticos de homens e mulheres, cujo olhar esteja voltado somente para Deus, e por um exemplo íntegro,  apontem-nos o caminho a seguir, semelhantes a luzeiros que iluminam a estrada durante a noite. Pessoas que, muito além das palavras, mostrem com atitudes o amor ao próximo, que vivem incendiadas pelo fogo de amor vindo do Espírito Santo. O exemplo dessas pessoas é de singular importância, pois não poucos pautam suas vidas neste “outro Cristo”, que passa as mesmas angústias e aflições do Senhor, mas é notória a confiança depositada n’Ele para vencerem todo o obstáculo pela fé.  
Desta maneira, urge a necessidade de modelos de fé tangíveis a nossos olhos, sobretudo para a juventude, tão carente de testemunhos cristãos. Por isso é imprescindível para um crente a vida coerente com os valores evangélicos, capazes de transformar a maneira de viver num atrativo testemunho de fé em Jesus Cristo, em meio à atual sociedade, a qual, cada vez mais, apresenta uma cultura de contra valores baseada na decadência moral e ética.  
Percebendo a grande necessidade da época por modelos de fé arraigados na crença em Cristo, São Paulo, numa convicção intrépida, põe a si mesmo como modelo a se imitar e diz aos coríntios: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo.”  
Todavia, não há testemunho verdadeiro sem luta cotidiana pela santidade, e podemos afirmar que ela é o passaporte para o testemunho cristão. Almejar uma grande conquista sem desafios e dificuldades, sem perdas e sacrifícios, é margear um precipício de olhos vendados. Quem deseja o prêmio oferecido por Jesus -  a salvação -, deve saber a direção e por qual caminho seguir, sem o qual a frustração é certa.  
Santo Agostinho nos lembra algo relevante sobre o testemunho, “as palavras convencem, porém os testemunhos arrastam”. Seria maravilhoso ver jovens e adolescentes serem “arrastados”, evidentemente pelo testemunho de outros moços e moças, à vivência da Celebração Eucarística e dos demais sacramentos na convivência fraterna em comunidade. Percebemos, assim, que o exemplo de vida fala muito mais alto do que as palavras. No mundo contemporâneo, talvez, o testemunho de vida cristã seja a forma com maior eficácia na evangelização.  
Sendo assim, com perspicácia rara de um pastor, o Papa Bento XVI alarga nossos horizontes acerca da força do testemunho cristão e nos assegura: “Como um pequeno fogo pode incendiar uma floresta, assim o testemunho fiel de alguns pode espalhar a força purificadora e transformadora do amor de Deus numa comunidade ou nação”. O vigário de Cristo não fala de uma grande chama, mas de ‘um pequeno fogo’ que, de maneira nenhuma, é diferente em relação ao testemunho dos cristãos, ou seja, não precisa mais que poucos anunciarem o Evangelho de Cristo com a própria vida para que se possa incendiar o mundo com a chama viva do amor de Deus.  
Enquanto não entendermos que a lógica do mundo segue contrária à de Deus, desejaremos ver quantidade em vez de qualidade; portanto, entendamos: Deus anda por caminho diverso do homem, pois assim a Sagrada Escritura nos exorta: “Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Coríntios 3, 18-19). Deus faz proveito do que é fraco neste mundo para confundir os fortes. Desta maneira, quer o Senhor apenas um coração simples e disponível, sem muitas indagações, que Lhe dê livre acesso. Então, logo se iniciará uma obra admirável aos olhos dos homens e alcançará, sem maiores alardes, uma comunidade ou nação.

Fonte: cancaonova

Evangelho do Dia -Mc 4,21-25



Jesus dizia-lhes: "Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" Jesus dizia-lhes: "Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem".
Leitura Orante Preparo-me para a Leitura Orante, rezando: Creio, meu Deus, que estou diante de ti. Que me vês e escutas as minhas orações. Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro. Tu me deste tudo: eu te agradeço. Foste tão ofendido por mim: eu te peço perdão de todo o coração. Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças que sabes serem necessárias para mim. Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade) - O que a Palavra diz? Invoco a Santíssima Trindade com breve oração: Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo - presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser, eu vos adoro, amo e agradeço.
Leio atentamente o texto da Palavra do dia: Mc 4,21-25. Faço silêncio e recordo o que li. Neste texto aparecem os verbos: "acender", "iluminar", "conhecer", "julgar", "ter", "receber". São relacionados à lâmpada. A Palavra de Deus, é uma lâmpada que, antes de iluminar o caminho por onde vamos, ilumina-nos por dentro, ilumina a nossa consciência para que possamos conhecer, discernir a vontade de Deus. Nossa missão na Igreja é de ser luz. Como dizem os bispos, em Aparecida: " Os fiéis leigos são "os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo". São "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DAp 209).
2. Meditação (Caminho) O que a Palavra diz para mim? Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida. Também nós somos luz. Somos filhos da luz, comunicadores da luz de Deus e agimos agora em colaboração com Deus para levar esta mesma luz a outros. O bem-aventurado Alberione entendeu muito bem esta missão, quando em oração diante do Santíssimo Sacramento, ouviu: "Daqui quero iluminar. Eu estou com vocês". Na Eucaristia está a nossa fonte de luz. Noutro momento, Alberione, ouviu: "Dou-lhes a minha luz. E me servirei de vocês para iluminar".
3. Oração (Vida) O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Em sintonia com o coração de Jesus, rezo:
Jesus é luz, brilhante luz do céu. Jesus é paz, inquieta e doce paz de Deus. Jesus é Deus. Quem vê a vida iluminado pela luz que é Jesus, não anda em trevas, tropeça menos, também se torna luz. Por isso eu pus a minha luz na luz imensa de Jesus. Por isso eu pus a minha paz na paz imensa de Jesus, e depois disso eu já não temerei, não temerei não temerei a escuridão, a escuridão. Jesus é minha luz. (Pe. Zezinho, CD Canções que a fé escreveu).
4. Contemplação (Vida) Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim? Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e "Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14).
Bênção: Passarei o dia vendo com a luz de Deus, as pessoas, a família, o trabalho, os estudos, todas situações, o mundo, e sobretudo as pessoas com as quais você se relaciona mais de perto.

Fonte: paulinas