domingo, 31 de março de 2013

Papa Francisco celebra Missa da Páscoa na Praça São Pedro

 
2013-03-31 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco presidiu na manhã deste Domingo, na Praça São Pedro, a Missa da Páscoa do Senhor. Milhares de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo acorreram ao coração do catolicismo para celebrar com toda a Igreja a ressurreição do Senhor.
Após uma noite chuvosa, Roma teve uma manhã de céu azul entremeado por nuvens, num clima pré-primaveril. Praça São Pedro, Praça Pio XII e Via da Conciliação tomadas por uma multidão de diversas proveniências, facilmente identificados pelas tantas cores de bandeiras. A cor azul celeste da bandeira Argentina era predominante, mas também chamava a atenção o verde das bandeiras do Brasil, o amarelo e branco do Vaticano. Também muitas bandeiras da Espanha, Alemanha, Venezuela, Colômbia, Líbano e tantos outros países. Inúmeras faixas saudavam o novo Pontífice.
A cerimônia iniciou às 10h15min com o rito do “Ressurexit”, ou seja, o anúncio da Ressurreição do Senhor, acompanhado pela colocação de um ícone junto ao altar e terminou às 11h37min horário italiano.
Ao início da Missa da Páscoa, o rito penintencial foi substituído, de certo modo, pela aspersão. O Santo Padre aspergiu o povo com água da fonte batismal, que estava próxima ao altar. A Missa de Páscoa não foi concelebrada e não foi feita homilia, pois ao final, o Papa concede a Bênção Urbi et Orbi. Neste ano houve uma simplificação da cerimônia, com o Evangelho sendo lido somente em latim, e não em grego e latim, como comumente é realizado.
A Guarda Suíça e as três armas italianas, com suas respectivas bandas e uniformes coloridos, fizeram-se presentes para a solene cerimônia. A praça estava decorada com vegetação e flores doadas por produtores holandeses. As cores predominantes eram o branco e amarelo, cores do Vaticano.
Ao final da cerimônia, após cantado o Regina Coeli e entoado o Aleluia de Handel, o Santo Padre saudou alguns presentes e percorreu a Praça São Pedro no Jeep Papal, para alegria da multidão que o aguardava e o saudava efusivamente. Como tem feito nas suas passagens entre a multidão, parou diversas vezes para saudar alguns nenês e abraçou longamente um menino deficiente, numa cena comovente.
Após, se dirigiu ao balcão central da Basílica de São Pedro para conceder a Bênção Urbi et Orbi e a Indulgência Plenária aos presentes e a quantos acompanhavam pelos meios de comunicação, com a felicitação de Páscoa.

(JE)  Fonte: News.VA

Papa Francisco preside Vigília Pascal:"não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida!"

 
2013-03-31 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco presidiu na noite deste Sábado Santo, na Basílica de São Pedro a solene Vigília de Páscoa. O Rito teve início no átrio da Basílica com a Benção do Fogo e a preparação do Círio Pascal. Durante a procissão em direção do Altar com o Círio Pascal aceso cantou-se o Exultet; em seguida a Liturgia da Palavara, a Liturgia Batismal – durante a qual o Papa administrou os Sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Crisma e Primeira Comunhão) a 4 neófitos, provenientes da Itália, Albânia, Rússia e Estados Unidos.
Eis na íntegra a homilia proferida pelo Papa Francisco em italiano:

Amados irmãos e irmãs!
1. No Evangelho desta noite luminosa da Vigília Pascal, encontramos em primeiro lugar as mulheres que vão ao sepulcro de Jesus levando perfumes para ungir o corpo d’Ele (cf. Lc 24, 1-3). Vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido falecido, como fazemos nós também. Elas tinham seguido Jesus, ouviram-No, sentiram-se compreendidas na sua dignidade e acompanharam-No até ao fim no Calvário e ao momento da descida do seu corpo da cruz. Podemos imaginar os sentimentos delas enquanto caminham para o túmulo: tanta tristeza, tanta pena porque Jesus as deixara; morreu, a sua história terminou. Agora se tornava à vida que levavam antes. Contudo, nas mulheres, continuava o amor, e foi o amor por Jesus que as impelira a irem ao sepulcro. Mas, chegadas lá, verificam algo totalmente inesperado, algo de novo que lhes transtorna o coração e os seus programas e subverterá a sua vida: vêem a pedra removida do sepulcro, aproximam-se e não encontram o corpo do Senhor. O caso deixa-as perplexas, hesitantes, cheias de interrogações: «Que aconteceu?», «Que sentido tem tudo isto?» (cf. Lc 24, 4). Porventura não se dá o mesmo também conosco, quando acontece qualquer coisa de verdadeiramente novo na cadência diária das coisas? Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a novidade que Deus nos traz, a novidade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo com o pensamento num defunto que, no fim de contas, vive só na memória da história, como as grandes figuras do passado. Tememos as surpresas de Deus; temos medo das surpresas de Deus! Ele não cessa de nos surpreender! Irmãos e irmãs, não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Muitas vezes sucede que nos sentimos cansados, desiludidos, tristes, sentimos o peso dos nossos pecados, pensamos que não conseguimos? Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança, não nos demos jamais por vencidos: não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrirmos a Ele.
2. Mas voltemos ao Evangelho, às mulheres, para vermos mais um ponto. Elas encontram o túmulo vazio, o corpo de Jesus não está lá… Algo de novo acontecera, mas ainda nada de claro resulta de tudo aquilo: levanta questões, deixa perplexos, sem oferecer uma resposta. E eis que aparecem dois homens em trajes resplandecentes, dizendo: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). E aquilo que começara como um simples gesto, certamente cumprido por amor – ir ao sepulcro –, transforma-se em acontecimento, e num acontecimento tal que muda verdadeiramente a vida. Nada mais permanece como antes, e não só na vida daquelas mulheres mas também na nossa vida e na história da humanidade. Jesus não está morto, ressuscitou, é o Vivente! Não regressou simplesmente à vida, mas é a própria vida, porque é o Filho de Deus, que é o Vivente (cf. Nm 14, 21-28; Dt 5, 26, Js 3, 10). Jesus já não está no passado, mas vive no presente e lança-Se para o futuro: é o «hoje» eterno de Deus. Assim se apresenta a novidade de Deus diante dos olhos das mulheres, dos discípulos, de todos nós: a vitória sobre o pecado, sobre o mal, sobre a morte, sobre tudo o que oprime a vida e lhe dá um rosto menos humano. E isto é uma mensagem dirigida a mim, a ti, amada irmã e amado irmão. Quantas vezes precisamos que o Amor nos diga: Porque buscais o Vivente entre os mortos? Os problemas, as preocupações de todos os dias tendem a fechar-nos em nós mesmos, na tristeza, na amargura… e aí está a morte. Não procuremos aí o Vivente! Aceita então que Jesus Ressuscitado entre na tua vida, acolhe-O como amigo, com confiança: Ele é a vida! Se até agora estiveste longe d’Ele, basta que faças um pequeno passo e Ele te acolherá de braços abertos. Se és indiferente, aceita arriscar: não ficarás desiludido. Se te parece difícil segui-Lo, não tenhas medo, entrega-te a Ele, podes estar seguro de que Ele está perto de ti, está contigo e dar-te-á a paz que procuras e a força para viver como Ele quer.
3. Há ainda um último elemento, simples, que quero sublinhar no Evangelho desta luminosa Vigília Pascal. As mulheres se encontram com a novidade de Deus: Jesus ressuscitou, é o Vivente! Mas, à vista do túmulo vazio e dos dois homens em trajes resplandecentes, a primeira reação que têm é de medo: «amedrontadas – observa Lucas –, voltaram o rosto para o chão», não tinham a coragem sequer de olhar. Mas, quando ouvem o anúncio da Ressurreição, acolhem-no com fé. E os dois homens em trajes resplandecentes introduzem um verbo fundamental: «Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) Recordaram-se então das suas palavras» (Lc 24, 6.8). É o convite a fazer memória do encontro com Jesus, das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida; e é precisamente este recordar amorosamente a experiência com o Mestre que faz as mulheres superarem todo o medo e levarem o anúncio da Ressurreição aos Apóstolos e a todos os restantes (cf. Lc 24, 9). Fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro. Aprendamos a fazer memória daquilo que Deus fez na nossa vida.
Nesta Noite de luz, invocando a intercessão da Virgem Maria, que guardava todos os acontecimentos no seu coração (cf. Lc 2, 19.51), peçamos ao Senhor que nos torne participantes da sua Ressurreição: que nos abra à sua novidade que transforma, às surpresas de Deus; que nos torne homens e mulheres capazes de fazer memória daquilo que Ele opera na nossa história pessoal e na do mundo; que nos torne capazes de O percebermos como o Vivente, vivo e operante no meio de nós; que nos ensine cada dia a não procurarmos entre os mortos Aquele que está vivo. Assim seja. (SP) Fonte: News.VA

Páscoa do Senhor

Foto: Os sinais da Páscoa:
http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/paulo_mendes/p26.htm

FELIZ PÁSCOA A TODOS!


                                                              Área Pastoral São José  
  *   7:00- Missa - São Joaquim e Santana -Padre Luciano
 * 8:00 - Missa - Nossa Senhora da Consolação- Padre Luciano
 * 17:00- Missa -São José- Padre Luciano
  *17:00- Celebração -Santa Luzia- Sem.Francisco das Chagas    
* 19:00- Missa -Santo Antônio- Padre Luciano
* 19:30 - Celebração- Nossa Senhora de Fátima- Sem. Francisco das Chagas

VOCÊ SABE O QUE É A OITAVA DA PÁSCOA?

 


Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a oitava da Páscoa. Poderíamos chamá-los também de “pequena oitava”, em confronto com a “grande oitava” das sete semanas, sem, contudo, querermos diminuir com isto, a sua importância. Seus primórdios, entendidos como um período celebrado com liturgia especial, remontam, no mínimo, ao começo do século IV, e mesmo até à segunda metade do século III, como é fácil de deduzir das homilias recém-descobertas de Astério Sofita sobre os salmos. Astério chama o dia da oitava de “segundo ‘oitavo dia’”.

A liturgia desta oitava era marcada não só pelo mistério pascal, como também pela consideração para com os neobatizados que durante as celebrações diárias da eucaristia eram introduzidos mais profundamente nos mistérios dos sacramentos da iniciação, recebidos na noite da Páscoa. As homilias pascais de Astério, já mencionadas, podem ser apontadas como o exemplo mais antigo de tais “catequeses mistagógicas” de que temos conhecimento. As mais famosas, entretanto, são as cinco catequeses de Cirilo (João?), bispo de Jerusalém, da segunda metade do século IV, e os escritos “De mysteriis” (Sobre os mistérios) e “De sacramentis” (Sobre os sacramentos), da autoria de Ambrósio. Segundo Agostinho, a oitava da Páscoa é uma “ecclesiae consensio”, um costume unânime da Igreja, tão antigo quanto a Quadragesis (a Quaresma). Os fiéis deviam suspender seus trabalhos nesses dias, e tomar parte nas cerimônias diárias.

Esta semana era chamada antigamente também “semana branca” ou “semana das vestes brancas”. No Oriente é conhecida também como semana da renovação. Inicialmente ela só terminava no domingo, o qual, por isso, tinha o nome de domingo das vestes brancas (domingo in albis). A partir do século VII, as vestes brancas dos neófitos eram depostas já no sábado, em conseqüência da antecipação da celebração da noite pascal para o Sábado Santo.

Os cânticos de entrada da oitava de Páscoa da liturgia romana, executados pelo coro à entrada dos neófitos em vestes brancas, eram enfaticamente sintonizados com a presença dos recém-batizados e proclamavam a salvação por eles recebida. Assim lemos (ainda hoje) na segunda-feira: “O Senhor vos introduziu na terra onde correm leite e mel: e sua lei esteja sempre em vossos lábios, aleluia!”; na terça-feira: “Deu-lhes a água da sabedoria, tornou-se a sua força...”; na quarta-feira: “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino...”; na quinta-feira: “Senhor, todos louvaram, unânimes, a vossa mão vitoriosa...”; na sexta-feira: “O Senhor conduziu o seu povo na esperança e recobriu com o mar seus inimigos”; no sábado: “O Senhor fez seu povo sair com grande júbilo; com gritos de alegria, os seus eleitos, aleluia!”; e por fim, no domingo branco (domingo in albis): “Como crianças, recém-nascidas, desejai o puro leite espiritual para crescerdes na salvação, aleluia!

(FONTE)

sábado, 30 de março de 2013

Via Sacra no Coliseu: A Cruz é a resposta de Deus ao mal do mundo, afirma Papa Francisco

foto referencial
VATICANO, 29 Mar. 13 / 11:50 pm (ACI).- No Via Crucis celebrado na noite de hoje, sexta-feira 29 de março, o Papa Francisco dirigiu aos presentes no Coliseu Romano algumas palavras afirmando que a “a Cruz de Jesus é a Palavra com que Deus respondeu ao mal do mundo”.

Estas foram as palavras do Santo Padre na ocasião:

Amados irmãos e irmãs,

Agradeço-vos por terdes participado, em tão grande número, neste momento de intensa
oração. E agradeço também a todos aqueles que se uniram a nós através dos meios de comunicação, especialmente aos doentes e aos idosos.

Não quero acrescentar muitas palavras. Nesta noite, deve permanecer uma única palavra, que é a própria Cruz. A Cruz de Jesus é a Palavra com que Deus respondeu ao mal do mundo. Às vezes parece-nos que Deus não responda ao mal, que permaneça calado. Na realidade, Deus falou, respondeu, e a sua resposta é a Cruz de Cristo: uma Palavra que é amor, misericórdia, perdão. É também julgamento: Deus julga amando-nos. Se acolho o seu amor, estou salvo; se o recuso, estou condenado, não por Ele, mas por mim mesmo, porque Deus não condena, Ele unicamente ama e salva.

Amados irmãos, a palavra da Cruz é também a resposta dos cristãos ao mal que continua a agir em nós e ao nosso redor. Os cristãos devem responder ao mal com o bem, tomando sobre si a cruz, como Jesus. Nesta noite, ouvimos o testemunho dos nossos irmãos do Líbano: foram eles que prepararam estas belas meditações e preces. De coração lhes agradecemos por este serviço e sobretudo pelo testemunho que nos dão. Vimo-lo quando o Papa Bento foi ao Líbano: vimos a beleza e a força da comunhão dos cristãos naquela Nação e da amizade de tantos irmãos muçulmanos e muitos outros . Foi um sinal para todo o Médio Oriente e para o mundo inteiro: um sinal de esperança.

Então continuemos esta Via-Sacra na
vida de todos os dias. Caminhemos juntos pela senda da Cruz, caminhemos levando no coração esta Palavra de amor e de perdão. Caminhemos esperando a Ressurreição de Jesus. Fonte: Acidigital

Francisco preside a Paixão. Na meditação, "a fé que vence o mundo"

Às 17h, (13h em Brasília), o Papa Francisco presidiu a celebração da Paixão do Senhor, na Basílica de São Pedro. O rito consiste na Liturgia da Palavra, seguida pela adoração da Cruz e a comunhão eucarística com hóstias consagradas no dia anterior, pois neste dia não é celebrado nenhum sacramento.
É o único dia do ano em que a Igreja Católica no mundo inteiro não celebra a missa. Frei Raniero Cantalamessa, OFM, pregador oficial da Casa Pontifícia, fez a meditação intitulada “Justificados gratuitamente por meio da fé no sangue de Cristo”. Abaixo, o texto integral:
“Todos pecaram e se privaram da glória de Deus, mas foram justificados gratuitamente pela sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o predeterminou para a propiciação por meio da fé no seu sangue [...], para provar a sua justiça no tempo presente, a fim de que ele seja justo e justifique aquele que tem fé em Jesus" (Rm 3, 23-26).

Chegamos ao ápice do ano da fé e ao seu momento decisivo. Esta é a fé que salva, "a fé que vence o mundo" (1 Jo 5,5)! A fé – apropriação, pela qual tornamos nossa a salvação operada por Cristo e nos vestimos do manto da sua justiça. Por um lado, temos a mão estendida de Deus, que oferece a sua graça ao homem; por outro, a mão do homem, que se estende para recebê-la mediante a fé. A "nova e eterna aliança" é selada com um aperto de mão entre Deus e o homem.

Nós temos a possibilidade de tomar, neste dia, a decisão mais importante da vida, aquela que nos abre de par em par os portões da eternidade: acreditar! Acreditar que "Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação" (Rm 4, 25)! Numa homilia pascal do século IV, o bispo proclamava estas palavras excepcionalmente contemporâneas e, de certa forma, existenciais: "Para cada homem, o princípio da vida é aquele a partir do qual Cristo foi imolado por ele. Mas Cristo se imola por ele no momento em que ele reconhece a graça e se torna consciente da vida que aquela imolação lhe proporcionou" (Homilia de Páscoa no ano de 387; SCh 36, p. 59 s.).

Que extraordinário! Esta Sexta-feira Santa, celebrada no ano da fé e na presença do novo sucessor de Pedro, poderá ser, se quisermos, o início de uma nova vida. O bispo Hilário de Poitiers, que se converteu ao cristianismo quando já era adulto, afirmava, ao repensar na sua vida passada: "Antes de te conhecer, eu não existia".

O necessário é apenas nos situarmos na verdade, reconhecermos que precisamos ser justificados, que não nos auto-justificamos. O publicano da parábola subiu ao templo e fez uma brevíssima oração: "Ó Deus, tem piedade de mim, pecador". E Jesus diz que aquele homem foi para casa "justificado", ou seja, transformado em homem justo, perdoado, feito criatura nova; cantando alegremente, penso eu, dentro do seu coração (Lc 18,14). O que ele tinha feito de tão extraordinário? Nada. Ele se colocou na verdade diante de Deus, e esta é a única coisa de que Deus precisa para agir.

Como o alpinista que, superando uma passagem perigosa, faz uma parada para retomar o fôlego e admirar a paisagem que se abre à sua frente, assim o apóstolo Paulo, no início do capítulo quinto da Carta aos Romanos, depois de proclamar a justificação pela fé, escreve: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus graças a nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus; não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência produz a experiência, e a experiência, a esperança. Ora, a esperança não nos decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5, 1-5).

Hoje, a partir de satélites artificiais, são tiradas fotografias infravermelhas de regiões inteiras da terra e de todo o planeta. Como é diferente a paisagem vista de cima, à luz desses raios, em comparação com o que vemos à luz natural e estando presentes no local! Eu me lembro de uma das primeiras fotos de satélite que correram o mundo, reproduzindo a península inteira do Sinai. As cores eram muito diferentes, eram mais evidentes os relevos e as depressões. É um símbolo. A vida humana, vista pelo infravermelho da fé, do alto do Calvário, também se mostra diferente de como é vista "a olho nu".

“Tudo”, dizia o sábio do Antigo Testamento, “acontece para o justo e para o ímpio... Percebi que, sob o sol, em vez da lei existe a iniquidade, e, no lugar da justiça, a maldade” (Eclesiastes 3, 16; 9, 2). Em todos os tempos, de fato, viu-se a maldade triunfante e a inocência humilhada. Mas para que não se pense que no mundo não há nada de fixo e de certo, observa Bossuet, às vezes se vê o oposto, ou seja, a inocência no trono e a maldade no cadafalso. Mas o que o Eclesiastes concluía? "Então eu pensei: Deus julgará o justo e o ímpio, porque há um tempo para cada coisa" (Eclesiastes 3, 17). Ele encontra o ponto de observação que devolve a paz à alma.

O que o Eclesiastes não podia saber, mas que nós sabemos, é que esse juízo já aconteceu: “Agora”, diz Jesus, caminhando para a sua paixão, “é o julgamento deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo; e eu, quando for levantado da terra, atrairei todos para mim" (Jo 12, 31-32).

Em Cristo morto e ressuscitado, o mundo chegou ao seu destino final. O progresso da humanidade avança a um ritmo vertiginoso e a humanidade vê desenrolar-se, à sua frente, horizontes novos e inesperados, fruto das suas descobertas. Pode-se dizer, porém, que já chegou o fim do tempo, porque em Cristo, que subiu à direita do Pai, a humanidade encontrou o seu objetivo final. Já começaram os novos céus e a nova terra.

Apesar de toda a miséria, injustiça e monstruosidade na terra, ele já inaugurou a ordem definitiva no mundo. O que vemos com os nossos olhos pode nos sugerir o contrário, mas o mal e a morte foram, na verdade, derrotados para sempre. As suas fontes secaram; a realidade é que Jesus é o Senhor do mundo. O mal foi vencido radicalmente pela redenção que ele realizou. O novo mundo já começou.

Uma coisa, acima de tudo, parece diferente quando vista através dos olhos de fé: a morte! Cristo entrou na morte como se entra numa prisão escura, mas saiu dela pela muralha oposta. Ele não voltou por onde tinha entrado, como Lázaro, que tornara à vida para depois morrer de novo. Cristo abriu uma brecha para a vida que ninguém poderá fechar e pela qual todos podem segui-lo. A morte não é mais um muro contra o qual se parte toda esperança humana; ela se tornou uma ponte para a eternidade. Uma "ponte dos suspiros", talvez, porque ninguém gosta do fato de morrer, mas uma ponte, não mais um abismo que engole tudo. “O amor é forte como a morte”, diz o Cântico dos Cânticos (8,6). Em Cristo, ele é mais forte do que a morte!

Na sua "História Eclesiástica do Povo Inglês", Beda, o Venerável, relata como a fé cristã chegou até o norte da Inglaterra. Quando os missionários vindos de Roma chegaram a Northumberland, o rei do lugar convocou um conselho de notáveis para decidir se permitia ou não que eles divulgassem a nova mensagem. Alguns dos presentes foram a favor, outros contra. Era um inverno rigoroso, açoitado pela nevasca lá fora, mas a sala estava iluminada e aquecida. Em dado momento, um pássaro entrou por um buraco na parede, pairou assustado na sala e desapareceu por outro buraco, na parede oposta. Então, levantou-se um dos presentes e disse: “Rei, a nossa vida neste mundo é como aquele pássaro. Viemos não sabemos de onde, desfrutamos por um breve instante da luz e do calor deste mundo e depois desaparecemos de novo na escuridão, sem saber para onde estamos indo. Se estes homens podem nos revelar alguma coisa do mistério da nossa vida, devemos ouvi-los”.

A fé cristã poderia voltar ao nosso continente e ao mundo secularizado pela mesma razão por que já entrou nele antes: como a única que tem uma resposta segura para dar às grandes questões da vida e da morte.

A cruz separa os crentes dos não crentes, porque, para alguns, ela é escândalo e loucura, e, para outros, é poder de Deus e sabedoria de Deus (cf. I Cor 1, 23-24). Em sentido mais profundo, ela une todos homens, crentes e não crentes. "Jesus tinha que morrer [...] não por uma nação, mas para reunir todos os filhos de Deus que andavam dispersos" (Jo 11, 51 s.). Os novos céus e a nova terra são de todos e para todos, porque Cristo morreu por todos.

A urgência decorrente de tudo isto é evangelizar: "O amor de Cristo nos impele, ao pensarmos que um só morreu por todos" (II Cor 5,14). Impele a evangelizar! Vamos anunciar ao mundo a boa notícia de que "não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus, porque a lei do Espírito que dá vida em Cristo Jesus nos libertou da lei do pecado e da morte" (Rm 8, 1-2).

Há um conto, do judeu Franz Kafka, que é um poderoso símbolo religioso e que assume um novo significado, quase profético, na Sexta-Feira Santa: "Uma Mensagem Imperial". Fala de um rei que, em seu leito de morte, chama um súdito e lhe sussurra ao ouvido uma mensagem. É tão importante aquela mensagem que ele faz o súdito repeti-la ao seu próprio ouvido. O mensageiro parte, logo em seguida. Mas ouçamos o resto da história diretamente do autor, com o tom onírico, de pesadelo, quase, que é típico deste escritor:

"Projetando um braço aqui, outro acolá, o mensageiro abre alas por entre a multidão e avança ligeiro como ninguém. Mas a multidão é imensa, e as suas moradas, exterminadas. Como voaria se tivesse via livre! Mas ele se esforça em vão; ainda continua a se afanar pelas salas interiores do palácio, do qual nunca sairá. E mesmo que conseguisse, isto nada quereria dizer: ele teria que lutar para descer as escadas. E mesmo que conseguisse, ainda nada teria feito: haveria que cruzar os pátios; e, depois dos pátios, o segundo círculo dos edifícios. Se conseguisse precipitar-se, finalmente, para fora da última porta - mas isso nunca, nunca poderá acontecer - eis que, diante dele, alçar-se-ia a cidade imperial, o centro do mundo, em que montanhas de seus detritos se amontoam. Lá no meio, ninguém é capaz de avançar, nem mesmo com a mensagem de um morto. Tu, no entanto, te sentas à tua janela e sonhas com aquela mensagem quando a noite vem".

Do seu leito de morte, também Cristo confiou à sua Igreja uma mensagem: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16, 15). Ainda existem muitos homens que se sentam à janela e sonham, sem saber, com uma mensagem como a dele. João, como acabamos de ouvir, afirma que o soldado perfurou o lado de Cristo na cruz “para que se cumprisse a Escritura, que diz: Hão-de olhar para Aquele que trespassaram” (Jo 19, 37). No Apocalipse, ele acrescenta: “Eis que vem sobre as nuvens e todo olho o verá; até os mesmos que o trespassaram, e todas as tribos da terra se lamentarão por ele” (Ap 1,7).

Esta profecia não anuncia a última vinda de Cristo, quando já não for o tempo da conversão, mas do julgamento. Ela descreve, em vez disso, a realidade da evangelização dos povos. Nela ocorre uma vinda misteriosa, mas real, do Senhor que traz a salvação. O seu pranto não será de desespero, mas de arrependimento e de consolação. Este é o significado da profecia da Escritura, que João vê realizada no lado trespassado de Cristo, ou seja, o texto de Zacarias 12, 10: “Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém o Espírito de graça e de consolação; eles olharão para mim , para aquele a quem trespassaram".

A evangelização tem uma origem mística; é um dom que vem da cruz de Cristo, daquele lado aberto, daquele sangue e água. O amor de Cristo, como o da Trindade, do qual é a manifestação histórica, é "diffusivum sui", tende a se expandir e chegar a todas as criaturas, "especialmente as mais necessitadas da sua misericórdia". A evangelização cristã não é conquista, não é propaganda; é o dom de Deus para o mundo em seu Filho Jesus. É dar ao Chefe a alegria de sentir a vida fluir do seu coração para o seu corpo, até vivificar os seus membros mais distantes.

Temos de fazer todo o possível para que a Igreja nunca se pareça ao castelo complicado e assombroso descrito por Kafka, e para que a mensagem possa sair dela tão livre e alegre como quando começou a sua corrida. Sabemos quais são os impedimentos que podem reter o mensageiro: as muralhas divisórias, começando por aquelas que separam as várias igrejas cristãs umas das outras; a burocracia excessiva; os resíduos de cerimoniais, leis e disputas do passado, que se tornaram, enfim, apenas detritos.

Em Apocalipse, Jesus diz que ele está à porta e bate (Ap 3,20). Às vezes, como foi observado por nosso Papa Francisco, não bater para entrar, mas batendo de dentro porque ele quer sair. Sair para os "subúrbios existenciais do pecado, o sofrimento, a injustiça, ignorância e indiferença à religião, de toda forma de miséria."

Acontece como em certas construções antigas. Ao longo dos séculos, para adaptar-se às exigências do momento, houve profusão de divisórias, escadarias, salas e câmaras. Chega um momento em que se percebe que todas essas adaptações já não respondem às necessidades atuais; servem, antes, de obstáculo, e temos então de ter a coragem de derrubá-las e trazer o prédio de volta à simplicidade e à linearidade das suas origens. Foi a missão que recebeu, um dia, um homem que orava diante do crucifixo de São Damião: "Vai, Francisco, e reforma a minha Igreja".

"Quem está à altura dessa tarefa?", perguntava-se o Apóstolo, aterrorizado, diante da tarefa sobre-humana de ser no mundo "o aroma de Cristo"; e eis a sua resposta, que é verdade também agora: "Não é que sejamos capazes de pensar alguma coisa como se viesse de nós; a nossa capacidade vem de Deus. Ele nos fez idôneos para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito, pois a letra mata, mas o Espírito dá vida" (II Cor 2, 16; 3, 5-6).

Que o Espírito Santo, neste momento em que se abre para a Igreja um novo tempo, cheio de esperança, redesperte nos homens que estão à janela a esperança da mensagem e, nos mensageiros, a vontade de levá-la até eles, mesmo que ao custo da própria vida
.  Fonte: POM

Reflexão

O relato da Paixão, segundo João, destaca a liberdade de Jesus, mostrando que é ele quem se entrega por amor a nós.O autor do IV Evangelho procura apresentar Jesus como Messias e Filho de Deus. Para entrar no sinal definitivo, o da morte na cruz, João inicia e conclui seu relato usando como cenário um jardim. Começa com a agonia no jardim das oliveiras e termina com o sepultamento no jardim próximo ao Gólgota. João quer com isso recordar o Jardim do Édem onde o Homem disse não a Deus e onde imediatamente foi prometida a redenção, quando Deus falou com a serpente: “Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.” Ali estava a árvore do bem e do mal, da autonomia moral, e no Calvário está a árvore da Vida, da subordinação livre e amorosa ao Pai.

O ser humano ou acata a soberania de Deus e lhe é submisso, ou se rebela e transforma o mundo ao seu bel prazer, desordenando o sentido da natureza e proporcionando o caos, mais ético e moral do que outra coisa.

Quando Pilatos pergunta ao Senhor sobre sua realeza, Jesus a confirma, acrescentando que veio para dar testemunho da verdade, isto é, ser fiel ao projeto do Pai em relação ao mundo. Ao acrescentar “o meu reino não é deste mundo”, ele desqualifica o poder exercido pela opressão, pela sujeição dos mais fracos, a sociedade dividida entre vencidos e vencedores, entre ricos e miseráveis, e enaltece o amor e o perdão, a inclusão dos marginalizados. Jesus rejeita a cultura e a sociedade onde reina a morte e proclama o Reino da justiça, do amor, da verdade, da paz, enfim, o Reino da Vida.

Jesus aceita a cruz e a transforma em dom de amor, em revelação do Amor de Deus por todos nós. De fato, o sacrifício redentor de Cristo – cuja Paixão celebramos nesta Sexta-feira Santa – é a expressão máxima desse Amor. Fonte: POM

Área Pastoral São José-Vigília Pascal


   
                                              
  



 
                            Hoje,30 de Março, Sábado Santo acontecerá  na Comunidade São José  a Vigília Pascal  às 19:00 com todas as COMUNIDADES da ÁREA PASTORAL. Estará presidindo conosco esta celebração, o vigário da ÁREA- PADRE LUCIANO GONZAGA.
                     Pedimos à todo povo de Deus que leve  UMA VELA( Celebração da Luz). Contamos com todos vocês!

sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta-feira Santa - Hora da Misericórdia!

A ti, Jesús, hermano de los afligidos

cuyo rostro resplandece en la hora de las tinieblas,

como rostro de maestro, de hijo y de amigo,

nuestro amor y nuestra gratitud,

con el Padre y con el Espíritu,

en el tiempo que pasa y en la perenne eternidad.

Amén. 
(Patricia)

Para Refletirmos...

         
   

 
 
 
                                                                                                                                                                        Irmãos e irmãs, a cada ano somos convidados a acompanhar Jesus na Sua entrada em Jerusalém, quando se entrega  inteiramente a nós. Ele deu tudo, até o inimaginável, como podemos deduzir das palavras de Santo Agostinho: «Quem pode duvidar que Ele dará a vida aos Seus fiéis, quando já lhes deu até a Sua morte?» De fato, este é Jesus Cristo: doação em totalidade, ou seja, como Deus-Homem, entregou-se por amor ao Pai e a nós, no Espírito Santo!
Assim, a Igreja nos convida a seguir os passos de Jesus e entrarmos com Ele no Mistério do Amor Pascal. Com Ele também “entraremos” no Palácio de Pilatos, onde Cristo revelará uma verdade que precisa encontrar, a cada ano, uma resposta cada vez mais profunda, seja no âmbito pessoal, familiar, comunitário e social: «Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz» (Jo 18,37).
E diante da resposta de Pilatos: «O que é a verdade ?» (v. 38), lembro-me do filme “ A Paixão de Cristo” (dirigido por Mel Gibson), recomendadíssimo para este tempo também, o qual parece estar separado o seu roteiro ou argumento em duas partes: uma antes e outra a seguir à referida pergunta de Pilatos. Sendo que a segunda parte todo o filme tenta responder o que Jesus revelou como Verdade, a qual somente pode ser vinculada ao Amor. Ao meu ver, isso conseguiu estar em conformidade com a teologia joanina.
Retornando ao Manancial do Amor e da Verdade, percebemos, na Bíblia, que o processo de escuta está intimamente ligado à fé e ao ato de obediência. Aquela fé obediente que faltou a Pedro, o qual negou Jesus por medo do sofrimento; faltou também a Judas Iscariótes, que agiu como um descrente, ambicioso e desobediente, a ponto de trair o Senhor e sua vocação de apóstolo de forma premeditada (cf. Lc 14,10-11), mudando o sentido real de um beijo amigável: «Na frente, vinha um dos doze, chamado Judas, que se aproximou de Jesus para beijá-lo. Jesus lhe disse: “Judas, com beijo tu entregas o Filho do Homem?» (Lc 22, 47-48).
Assim, no mistério da Paixão do Senhor, os gestos a favor ou contra adquirem uma nova densidade, na qual os gestos completam e traduzem as palavras, sejam elas de vida ou de morte! Em nome de uma comunicação que esteve a serviço da prisão, sofrimentos, catástrofes, preconceitos, desequilíbrios, julgamento injusto, castigo cruel e morte do Inocente enviado pelo Pai das Misericórdias, estiveram os nossos pecados. Pois todo o mal de todos os tempos, lugares e povos recaíram sobre Ele, como já havia profetizado Isaías, quando ao Servo Sofredor: «Era o mais desprezado e abandonado de todos, homem do sofrimento, experimentado na dor, indivíduo de quem a gente desvia o olhar, repelente, dele nem tomamos conhecimento. Eram, na verdade, os nossos sofrimentos que ele carregava, eram as nossas dores que levava às costas. E nós achávamos que ele era um castigado, alguém por Deus ferido e massacrado. Mas estava sendo traspassado por causa de nossas rebeldias, estava sendo esmagado por nossos pecados. O castigo que teríamos de pagar caiu sobre Ele, com os Seus ferimentos veio a cura para nós» (cf. Is 53, 3-5).
De fato, o Bom Pastor, para ser o “Cordeiro que tiraria o pecado do nosso mundo” (cf. Jo 1,29), sujeitou-se a fazer-se até pecado, mas que nós livremente, por fé, esperança e amor, nos sujeitássemos à vontade salvífica e libertadora do amor e da verdade que libertam e transformam, como deu a entender o teólogo São Paulo: «Aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornemos justiça de Deus» (2Cor 5,21).
Assim, pelos Seus méritos, um dia poderemos conhecer o cumprimento escatológico das promessas que, somente em Céus Novos e uma Terra Nova, serão verdadeiramente captadas por quem aqui viveu a força do amor de Deus: Mas como está escrito, “o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu» (1Cor 2,9).
Por isso, neste tempo propício de graça e dentro do Ano da Fé, podemos nos deixar abraçar pelo Amor de Cristo, o qual, segundo uma antiga canção, no auge de Sua Revelação pouco precisou falar: “Foi no Calvário que Ele, sem falar, mostrou ao mundo inteiro o que é amar…”.
O Papa emérito Bento XVI já havia apontado para esta realidade, capaz de gerar cristãos discípulos e missionários do Amor e da Verdade: «Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria» (BENTO XVI, Porta Fidei, nº 7).
Santa Páscoa a todos! Feito de amor e verdade!
Padre Fernando Santamaria – Comunidade Canção Nova

Área Pastoral São José- Sexta- Feira da Paixão do Senhor


                                                        




Via Sacra ( Caminho Sagrado )                            
               *Setor II  - Saindo às 15:00 da Comunidade São Joaquim e Santana  até a Comunidade Santa Luzia com o Seminarista Francisco das Chagas.
                  * Setor I -Saindo às  15:00 da Comunidade Santo Antônio até São José com o Padre Luciano Gonzaga.  Participem!



"A Liturgia da Palavra é o grande momento de hoje. O sofrimento que nos atinge não é castigo de Deus nem deve ser desejado ou buscado. Pode, porém, ser caminho de vida, como a semente que morre para gerar vida nova."

quinta-feira, 28 de março de 2013

Páscoa 2013

 


padre-Brendan200A palavra “páscoa”, do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e do latim “pache” significa passagem. A Páscoa desde os tempos antigos sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes. Estamos em clima de Páscoa e a expressão sugere a “passagem” da misericórdia de Deus pelos caminhos tortuosos do homem. Foi assim quando Moisés, em nome do Altíssimo, conseguiu libertar o povo escravizado de Israel das mãos opressoras dos governantes do Egito. O conceito de Páscoa, que se cristalizou na vida religiosa do Povo de Deus, “passou a um estágio diferente e mais definitivo, no momento em que a inesgotável misericórdia de Deus voltou a passar e, desta vez, com maior intensidade e abrangência, pelas estradas da vida humana em terras da Palestina, para firmar o pacto da Nova Aliança, através de Jesus Cristo, homem-Deus, nascido de Maria”. Domingo da Páscoa é um dia de grande felicidade, porque da tristeza da Semana Santa emerge a alegria da Ressurreição do Senhor. Jesus saiu glorioso de seu sepulcro e agora vive para sempre na Glória do Pai. É a vitória brilhante, completa, que surge quando tudo parecia perdido. É a vida que brotou da morte. A Festa da Ressurreição do Senhor deve ser comemorada por nós com uma profunda renovação da Fé e uma reafirmação da Ressurreição histórica, real e evangélica. O Cristo, por sua morte, libertou o homem de todos os males, que são o resultado do pecado. Quando hoje olhamos nossa pátria ou nossa comunidade onde nos encontramos inseridos, constatamos a existência de muitas injustiças, que são sombras ao ofuscar o brilho do Sepulcro vitorioso. Parece-me que o Cristo não ressuscitou no patrão que não paga o salário justo; no rico que esbanja riqueza quando falta o essencial ao seu próximo; nas pessoas que exploram os pobres em todos os sentidos; nas pessoas que abusam sexualmente menores inocentes, nas pessoas que empregam a violência para alcançar seus fins; nas pessoas que vendem drogas que destroem vidas e transformam lares em verdadeiros infernos; nos políticos e autoridades corruptas; nos administradores da justiça que faltam imparcialidade; enfim, nas pessoas responsáveis que deviam cuidar das vidas a eles confiadas..
Não nos iludamos. A Páscoa do Senhor, tanto no Antigo como no Novo Testamento, não se limite a uma libertação dos males físicos. Seria empobrecer demasiado o conceito da Páscoa. Ele é muito mais amplo. Penetra em nossas consciências, exige compromissos morais, atitudes religiosas, exercício constante da solidariedade e obediência à lei do amor recíproco. A Páscoa é a passagem de Cristo por cada um de nós, por cada família, pela sociedade cearense, para nos libertar do egoísmo que reside dentro de nós e para oxigenar o ambiente externo, contra o desamor e as injustiças. Seria importante nesse momento ressaltar que o desenvolvimento social, com a libertação dos males físicos não deve ocupar o primeiro plano justamente pelo respeito devido à escala evangélica de valores. O Evangelista São Mateus nos orienta aqui quando disse: “Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt. 6, 33).
O catecismo da Igreja Católica afirma: “A ressurreição de Cristo é princípio e fonte da nossa ressurreição futura”. Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram. Assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida” (l Cor 15, 20-22). Na expectativa desta realização, o Cristo ressuscitado vive nos corações dos seus fiéis” (CIC, 665). Para os cristãos, há sempre a ressurreição como garantia de uma vitória final, a mesma de Cristo. Depois dos sofrimentos da Grande Semana, símbolo de nossas lutas e da vida humana veio à ressurreição. Morto numa cruz e sepultado, Cristo ressuscitou dos mortos verdadeiramente. Sua ressurreição até hoje e para sempre alimenta as esperanças de um mundo melhor e mais humano. A Páscoa é a consciência de que Jesus Cristo está em nós e nós estamos nele, e assim caminhamos, no desejo de construir um mundo melhor e na certeza de que estamos marchando para a casa do Pai.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1.

Abertas as inscrições para semana de formação para coordenadores diocesanos de pastoral













A Comissão Episcopal para a Missão Continental (CNBB) e o Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM) promovem, de 20 a 24 de maio de 2013, o Encontro de Formação para Coordenadores Diocesanos de Pastoral, com o tema: “Missão permanente e Igreja local”.
Trata-se de uma oportunidade de formação direcionada às pessoas que exercem a função de coordenação pastoral nas dioceses de todo o páis. “Conhecendo a primeira urgência de nossas Diretrizes, a de sermos ‘uma Igreja em estado permanente de missão’, e de sua centralidade na proposta da Missão Continental, desejamos prestar esse serviço de assessoria às nossas Igrejas Locais”, explica dom Adriano Vasino Ciocca, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Missão Continental.
O desejo dos organizadores é aprofundar temas como a pastoral presbiteral e a missionariedade do clero diocesano, a articulação das forças vivas da Diocese, e a organização de uma pastoral orgânica em busca da missão permanente. Podem participar ministros ordenados, religiosos e religiosas, leigos atuantes em projetos missionários, envolvidos diretamente na coordenação pastoral em suas Dioceses.
A Semana será realizada de 20 a 24 de maio, no Centro Cultural Missionário, em Brasília (DF). As inscrições podem ser feitas pela internet, no endereço www.ccm.org.br. Mais informações pelo telefone (61) 3274.3009.

A seguir, o cronograma do curso:

20/05 – segunda – 19h

Abertura

21/05 – terça

A PESSOA DO COORDENADOR DIOCESANO DE PASTORAL

Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Arcebispo de Porto Velho (RO)

22/05 – quarta

DIOCESE: UNIDADE PASTORAL DA MISSÃO PERMANENTE

Pe. Sidnei Marco Dornelas, CS. Assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental

23/05 – quinta

PARA UMA IGREJA MISSIONÁRIA NUMA SOCIEDADE FRAGMENTADA: ARTICULAÇÃO E MEDIAÇÕES

Pe. Estêvão Raschietti, sx, diretor do CCM e Prof. Sérgio Coutinho, Assessor da Comissão Episcopal para o Laicato.

24/05 – sexta, até 12h

CONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS, AVALIAÇÃO.

Fonte: CNBB

Papa Francisco toma posse da Catedral de Roma

2013-03-27 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Realiza-se em 7 de abril próximo, em Roma, a celebração eucarística de tomada de posse da Cátedra do Bispo de Roma, Papa Francisco, na Basílica de São João de Latrão, sede da diocese. A missa terá inicio às 17h30 locais.
A chamada cerimônia de 'incatedratio' de Francisco na cátedra romana sublinha a ligação do Papa à Diocese de Roma, e é dedicada ao Espírito Santo para implorar sabedoria.
Sendo o Papa o Bispo de Roma, São João de Latrão é sua Igreja Catedral, onde está sua cátedra, sua cadeira de pastor e mestre. A cátedra é uma palavra utilizada na Teologia como símbolo da autoridade do ensinamento cristão, atribuído em especial à sede de Roma, que preside sobre todas as outras Igrejas locais na comunidade católica.
A Basílica de São João de Latrão é a mais antiga das quatro basílicas papais de Roma: a sua consagração, em 320, é celebrada anualmente no calendário litúrgico da Igreja a 9 de novembro.
A construção foi primeiramente dedicada a Cristo Salvador, cuja figura está no alto do frontispício da mesma, e mais tarde recebeu o título de São João, pela dedicação a São João Batista e São João Evangelista.
Na última década do século XVII a basílica, restaurada por Inocêncio X sob a direção do arquiteto Borromini (1646-50) adquiriu a sua configuração atual, com uma fachada de 1700 desenhada por Alexandro Galilei, com cinco portas, uma para cada nave; a porta da direita é a Porta Santa que se abre nos anos jubilares. (MJ/Agência Ecclesia)  Fonte: News.VA

Legalização do aborto no Brasil não é a solução para os problemas das gravidezes indesejadas, assinala bispo brasileiro

BRASILIA, 27 Mar. 13 / 04:48 pm (ACI/EWTN Noticias).- Após uma nota publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no dia 12 de março e mais amplamente difundida no último dia 20, na qual se propõe a descriminalização do aborto, inclusive, pela simples vontade da gestante, até a 12ª semana de gestação, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini, divulgou algumas considerações a respeito do apoio do CFM, assinalando que o aborto legalizado não soluciona os problemas das mulheres que enfrentam gravidezes indesejadas.

Diante do fato, pró-vidas de todo o Brasil também se manifestaram contra o apoio do CFM a este ítem do anteprojeto do novo código penal, especialmente por alegar que a prática anti-vida estaria legalizada até à 12ª semana da gravidez porque “a partir de então o sistema nervoso central já estará formado”, fato desmentido pela literatura médica atual, como afirma a Dra. Lenise Garcia, presidente da entidade pró-vida Brasil Sem Aborto, reiterando que a justificativa do conselho causa surpresa pois “qualquer estudante do segundo ano de Medicina já aprende, em suas aulas de embriologia, que os doze pares de nervos cranianos se formam durante a quinta e a sexta semanas do desenvolvimento”.

Dom Petrini, por sua parte, também fala da surpresa por parte da sociedade brasileira pela decisão tomada pelo Conselho Federal de Medicina, durante o I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina, favorável à interrupção da gravidez até a 12ª semana, como prevê a proposta do novo Código Penal, em discussão no Senado Federal.

“As imediatas reações contrárias a esse posicionamento demonstram a preocupação dos que defendem a vida humana desde sua concepção até a morte natural”, afirma o bispo.

“O drama vivido pela mulher por causa de uma gravidez indesejada ou por circunstâncias que lhe dificultam sustentar a gravidez pode levá-la ao desespero e à dolorosa decisão de abortar. No entanto, é um equívoco pensar que o aborto seja a solução”, assevera Dom Petrini.

“As constituições dos principais países ocidentais apresentam uma perspectiva claramente favorável à vida. A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 1º, afirma que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana. E, no seu artigo 5º, garante a inviolabilidade do direito à vida”, remarca a nota do bispo brasileiro.

Segundo Dom Petrini, para evitar o aborto não é necessária sua legalização, mas antes, “a implantação de políticas públicas que criem formas de amparo às mulheres grávidas nas mais variadas situações de vulnerabilidade e de alto risco, de tal modo que cada mulher, mesmo em situações de grande fragilidade, possa dar à luz seu bebê. Esta solução é a melhor tanto para a criança, que tem sua vida preservada, quanto para a mulher, que fica realizada quando consegue ter condições para levar a gravidez até o fim, evitando o drama e o trauma do aborto”.

“O Conselho Federal de Medicina ao se manifestar favorável ao aborto até 12 semanas parece não ter levado em consideração todos os fatores que entram em jogo nas situações que se pretendem enfrentar. Sua decisão, que não contou com a unanimidade dos Conselhos Regionais, deixa uma mensagem inequívoca: quando alguém atrapalha, pode ser eliminado”, prossegue a nota.

Como outra justificativa para apoiar a medida abortista, o bispo denuncia que “o CFM evoca a autonomia da mulher e do médico, ignorando completamente a criança em gestação”.

“Esta não é um amontoado de células sem maior significado, mas um ser humano com uma identidade biológica bem definida; com um código genético próprio, diferente do DNA da mãe. Amparado no ventre materno, o nascituro não constitui um pedaço do corpo de sua genitora, mas é um ser humano vivo com sua individualidade. A esse respeito convergem declarações de geneticistas e biomédicos”, afirmou ainda o presidente da Comissão da CNBB dedicada à defesa da vida.

“Que os legisladores sejam capazes de considerar melhor todos os aspectos da questão em pauta e que seja possível um diálogo efetivo, com abertura para alargar o uso da razão. O uso apropriado da mesma não descartaria nenhum fator, reconhecendo os direitos do nascituro, o primeiro deles, o direito inviolável à vida. Deste modo, será possível legislar em favor do verdadeiro bem das mulheres e dos nascituros, e se consolidará o Estado democrático, republicano e laico, que tanto desejamos”, conclui a nota com data de 22 de março do presente ano. Fonte: Acidigital

Área Pastoral São José- Quinta feira - Ceia do Senhor



 


Santa Ceia
*Setor I - Às 17:00 na Comunidade São José-Barroso II-Presidente: Padre Luciano Gonzaga


* Setor II - Às 19:30 na Comunidade Nossa Senhora de Fátima- Jardim Castelão-Presidente: Padre Luciano Gonzaga
                                                 Participem!

Lava-pés: colocar-se a serviço de modo humilde, dos mais humildes


2013-03-28 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Na tarde desta Quinta-Feira Santa, Papa Francisco celebra a Santa Missa da Ceia do Senhor no Instituto Penal para Menores de Casal del Marmo. Esta Missa é caracterizada pelo rito do Lava-pés.
Celebrando no Instituto Penal para Menores, Francisco dá assim continuidade a uma tradição que assumiu quando ainda sacerdote. Em Buenos Aires, Bergoglio costumava celebrar esta Missa em prisões ou casas para pobres e marginalizados.
Para uma reflexão sobre o significado deste gesto, nós contatamos o Bispo responsável pela Pastoral Carcerária, Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo de Mogi das Cruzes, em São Paulo:
A Semana Santa é um momento tão importante na vida da Igreja, um momento tão importante para a vida dos cristãos católicos. É um retiro espiritual, como se costuma dizer. Celebramos os principais mistérios das passagens da vida do Cristo e o mistério da salvação: a paixão, a morte e a ressurreição do Senhor – o tríduo pascal é assim a maior festa litúrgica da Igreja Católica durante o ano.
Na Quinta-feira Santa, o Evangelho traz o texto do Lava-pés, ou seja, no fundo é a Igreja querendo ensinar que quem entendeu o significado da eucaristia deixado por Jesus, memorial da Páscoa, da Nova Aliança, quem celebra a eucaristia tem que se colocar a serviço e a serviço de modo humilde, e a serviço dos humildes e dos pequenos. E aí que entra a proclamação do Evangelho de João, capítulo 13, que é o texto do lava-pés – esta passagem tão bonita de Jesus, que antes de entregar sua vida quis realizar este gesto. Gesto simples, mas ao mesmo tempo tão contundente a ponto de S. Pedro não entender. Ou seja, quem celebra a eucaristia tem que se colocar a serviço, a serviço do mais humilde.
Este ano, a Festa da Páscoa coincide com a chegada de Francisco. Este Papa que nos surpreendeu vindo da América Latina, nos surpreendeu pelo nome que escolheu – é a primeira vez que um Papa se chama Francisco, evocando a figura de S. Francisco de Assim, que mais do que ninguém foi o santo que lavou mesmo os pés: ele foi abraçar o leproso, foi ao encontro dos mais pobres. Então tudo coincide e mais ainda o fato de que o Papa Francisco escolheu lavar os pés de jovens que estão privados da liberdade, em recuperação. Isso será um gesto muito profético. Vamos aprender com tudo isso, vamos aprender com o gesto de Jesus, que se repete na Igreja, e ao qual todos nós, cristãos, somos chamados a realizar e que o Papa Francisco está evidenciando.
E quando se trata da situação dos presos, dentro daquele espírito do Evangelho de Mateus, ‘estive preso e me visitaste’ – quando se fala desta situação, estamos diante da situação social mais grave. Porque uma coisa é socorrermos uma criança indefesa, todos nós gostamos de fazer isso, outra coisa é ir ao encontro daqueles que um dia praticaram atos contra a sociedade e que vivem numa situação muito precária, muito desafiadora.
(BF)

quarta-feira, 27 de março de 2013

O Papa quer Missa de Quinta-feira Santa simples e íntima: Não será transmitida ao vivo pela TV

ROMA, 26 Mar. 13 / 04:06 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Padre Federico Lombardi, diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, informou hoje que "a Missa que o papa Francisco celebrará na Quinta-feira Santa na capela do Instituto Penitenciário para menores (IPM) de Casal del Marmo será por expressa vontade sua muito simples".
Dado o caráter íntimo da visita pastoral, a presença dos jornalistas estará limitada ao exterior do edifício e não haverá transmissão televisiva ao vivo.
Na Missa estarão presentes 50 jovens, entre os quais 11 meninas; todos hóspedes do IPM. O Papa lavará os pés a doze deles, escolhidos de diferentes nacionalidades e confissões religiosas. As leituras e a oração dos fiéis serão feitas pelos meninos e meninas do IPM.
Depois da Missa o Papa encontrará os jovens e o pessoal do IPM, ao redor de 150 pessoas, no ginásio dessa instituição. Está prevista a presença da Ministra de Justiça, Paola Severino, acompanhada pela Chefe do Departamento de Justiça de Menores, Caterina Chinnici, do comandante da Polícia Penitenciária do Instituto, Saulo Patrizi e da diretora do IPM, Liana Giambartolomei.
Os jovens darão de presente a Francisco um crucifixo e um genuflexório de madeira, fabricados por eles na oficina de artesanato de Casal del Marmo e o Santo Padre levará para eles ovos de Páscoa e "colomba", (o doce de Páscoa tradicional italiano).
Junto ao Pontífice concelebrarão o cardeal Agostino Vallini, seu vigário para a diocese de Roma, e o padre Gaetano Greco, capelão desse instituto. Também estarão presentes dois diáconos: um terciário capuchinho da Dolorosa, Fra Roi Jenkins e o padre colombiano Pedro Acosta.Fonte: Acidigital

A espiritualidade da Semana Santa

Foto: A espiritualidade da Semana Santa

A Semana Santa é um tempo especial de oração e intimidade com Deus.

A preparação, vivida em toda Quaresma, toma uma dimensão ainda mais profunda.

A prática do jejum e da penitência ainda são vividas nestes dias, com o objetivo de levar os cristãos ao conhecimento do mistério revelado por Cristo em sua Paixão.

As práticas da Quaresma, como oração, jejum e penitência, se estendem também na Semana Santa.

A espiritualidade deste tempo redobra o convite à austeridade e a um profundo caminho de conversão.

O quarto mandamento da Igreja afirma que o jejum contribui para adquirir o domínio sobre os instintos e a liberdade de coração.

O estudante de jornalismo, Maurício Moura Neves, faz jejum de pão e água há 5 anos e vê nesta prática um caminho para a intimidade com Deus.

De acordo com o reitor do Seminário Nacional de Aparecida, Padre Darci Noccioli, o jejum e a caridade são fontes para a espiritualidade.

Sobre a penitência, o Catecismo da Igreja Católica afirma que ela não deve visar as obras exteriores, mas a conversão do coração e a penitência interior.

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 A Semana Santa é um tempo especial de oração e intimidade com Deus.

A preparação, vivida em toda Quaresma, toma uma dimensão ainda mais profunda.

...
A prática do jejum e da penitência ainda são vividas nestes dias, com o objetivo de levar os cristãos ao conhecimento do mistério revelado por Cristo em sua Paixão.

As práticas da Quaresma, como oração, jejum e penitência, se estendem também na Semana Santa.

A espiritualidade deste tempo redobra o convite à austeridade e a um profundo caminho de conversão.

O quarto mandamento da Igreja afirma que o jejum contribui para adquirir o domínio sobre os instintos e a liberdade de coração.

O estudante de jornalismo, Maurício Moura Neves, faz jejum de pão e água há 5 anos e vê nesta prática um caminho para a intimidade com Deus.

De acordo com o reitor do Seminário Nacional de Aparecida, Padre Darci Noccioli, o jejum e a caridade são fontes para a espiritualidade.

Sobre a penitência, o Catecismo da Igreja Católica afirma que ela não deve visar as obras exteriores, mas a conversão do coração e a penitência interior.
 Fonte: Rainha da Paz


Breve história do YOUCAT

 

YOUCAT – Fé expressa numa linguagem comum
Em 2006, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica foi apresentado em Viena. Na conferência de imprensa, uma mulher levantou-se e disse que este livro não era útil para os jovens, e que era necessário um catecismo que chegasse aos jovens de hoje! Ela estava certa. Mas quem escreveria um catecismo assim? Acima de tudo, não poderia ser feito sem o envolvimento dos jovens.
Um grupo de escritores chegou à conclusão de que devia criar um texto baseado no Catecismo da Igreja Católica. Passaram então dois campos de férias de verão a discutir o texto com o total de 50 jovens. Deste modo, o YOUCAT surgiu baseado numa prática diária da fé dos jovens. É isto que o torna tão valioso. O próprio Papa Bento XVI apoiou o projeto desde o início. Ele próprio escreveu o prefácio, recomendando de todo o coração este livro aos jovens.

A história completa

Faz o download da história completa do YOUCAT (PDF).    Fonte: POM

Jovem,conheça o YOUCAT


YOUCAT

Primeiro foi o livro. Baseado no Catecismo da Igreja Católica, está escrito por e para jovens que querem saber em que acreditam. Mas a fé é mais do que um livro.

www.youcat.org

é o site oficial YOUCAT, em que jovens católicos de todo o mundo comunicam criativamente sobre a sua fé.
Know. Share. Meet. Express.

Política: Destaques da Semana

                    


























A Assessoria Política do Secretariado Geral da CNBB, sob a responsabilidade do padre Geraldo Martins Dias tomou a iniciativa de criar um boletim eletrônico semanal, com o resumo das principais notícias políticas da semana. O boletim responde a uma solicitação do Conselho Permanente, em outubro de 2011, que permite aos bispos, assessores e demais interessados acompanharem de forma mais próxima os acontecimentos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em nosso país.
O boletim é enviado aos bispos todas as sextas-feiras por e-mail e disponibilizado no site da CNBB, dentro do menu Publicações/ Conjuntura Política, para os demais interessados.
Dentre os vários assuntos abordados no boletim, referente aos dias 18 a 22 março, estão o projeto que prevê pagamento de salário maternidade por seis meses e a aprovação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania para a gratuidade de documento único de identidade. Confira o boletim na íntegra.
Fonte: CNBB

Área Pastoral São José- Semana Santa-


  
















   Lembramos que hoje,27 de Março às 18:30 haverá a CELEBRAÇÃO PENITENCIAL  ( Setor II )com o Padre Luciano Gonzaga na Comunidade Nossa Senhora da Consolação. Esperamos todos vocês!
                                                                                                                                                              

terça-feira, 26 de março de 2013

O Papa exorta a meditar nesta Semana Santa na infinita paciência de Deus conosco

VATICANO, 26 Mar. 13 / 09:29 am (ACI/EWTN Noticias).- Nesta Segunda-feira Santa, o Papa Francisco fez um chamado a que, nesta Semana Santa, os católicos meditem na paciência que Deus tem com os pecados e as debilidades de cada um, pois seu amor é sempre superior a eles.
Assim o indicou o Santo Padre em uma breve homilia na Missa que celebrou ontem na Casa Santa Marta, em que meditou sobre a paciência a partir da passagem evangélica em que Judas critica a Maria por ungir os pés de Jesus com perfume.
A paciência "infinita" de Deus está refletida nesta passagem na qual Jesus é paciente com Judas. São João destaca no Evangelho que Judas não se preocupava com os pobres, mas se preocupava com o dinheiro que roubava. Jesus não lhe diz "você é um ladrão", mas com seu amor "foi paciente com Judas, procurando atrai-lo a si com sua paciência, com seu amor".
"Fará bem para nós pensar nesta Semana Santa na paciência de Deus, naquela paciência que o Senhor tem conosco, com nossas debilidades, com nossos pecados", exortou o Pontífice.
"Quando pensamos na paciência de Deus. Isso é um mistério!", exclamou o Papa. "Esta paciência que Ele tem conosco! Fazemos tantas coisas, mas Ele é paciente". "É paciente como o pai que no Evangelho viu o filho de longe, aquele filho que foi embora com todo o dinheiro da herança".
E por que pôde vê-lo de longe? Pergunta-se o Papa: "porque, todos os dias, ia ao alto para olhar se o filho voltava". Esta, disse Francisco, "é a paciência de Deus, esta é a paciência de Jesus".
"Pensemos em uma relação pessoal, nesta Semana: como foi na minha vida a paciência de Jesus comigo? Sobretudo isto. E logo sairá de nosso coração uma só palavra: ‘obrigado, Senhor, obrigado pela sua paciência!’ Fonte:Acidigital

Missa de inauguração do Pontificado teve incenso brasileiro

 



Cidade do Vaticano (RV) – As milhares de pessoas que acompanharam a Missa de inauguração do Pontificado do Papa Francisco na manhã desta terça-feira, 19, desconhecem que o incenso utilizado na celebração é brasileiro.

Desde 2008, um produtor de incenso litúrgico do interior de São Paulo fornece o incenso utilizado nas celebrações Pontifícias, quer no Vaticano quer nas viagem do Papa. O Vaticano compra cerca de 16 kg/ano deste incenso, que é exportado do Brasil numa caixa contendo 32 pequenas caixas de 500 gr. A cada celebração é usada 1 ou 2 colheres de chá em cada incensação, 2 a 3 vezes durante a missa.

O incenso brasileiro passou a fazer parte nas celebrações pontifícias a partir da viagem do então Papa Bento XVI ao Brasil em 2007, para a abertura da Conferência de Aparecida e a canonização de Frei Galvão.

O Sr. Martinho Rocha, fundador proprietário da fábrica de incenso contou à Rádio Vaticano como o incenso produzido no Brasil foi escolhido para a celebração desta terça-feira: RealAudioMP3

(JE) Fonte:News.VA

Área Pastoral São José- Semana Santa--Lembrete:

 Dia 26 /03/13  Hoje -  *Setor I- São José às 18:30- Celebração  Penitencial com o Padre Luciano Gonzaga
                  * Setor II - Comunidade Nossa Senhora de Fátima- Novena Missionária - às 19:30 -Animação  Bíblica       
           Esperamos  vocês!                                                                                    

Domingo de Ramos: Pastoral do Povo da Rua

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Vivenciamos uma realidade da juventude que se encontra nas ruas, nos presídios, nas comunidades, migrantes e em outros espaços e condições que experimentam na vida situação de paixão, morte e ressurreição. É uma realidade que nos desafia e nos convoca para acolher e ajudar a juventude a redescobrir novos caminhos para a vida.

Dai como todos os anos celebramos juntos a Semana Santa e iniciamos com o Domingo de Ramos. A PPR – Pastoral do Povo da Rua realizou com o povo da rua, com as pastorais e entidades em um momento celebrativo com a caminhada dos ramos. A celebração aconteceu  domingo, dia 24 de março, no Parque das Crianças.

Fotos (por Regina Pereira, Pastoral Carcerária da Arquiocese de Fortaleza).

Por Fernanda Gonçalves – Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de Fortaleza.

24 de março de 2013, dom José Antonio Aparecido Tosi Marques completa catorze anos na Arquidiocese de Fortaleza

Parabéns Dom José Antônio !
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Queremos neste dia em que começamos a Semana Santa, a semana maior do ano na vida da Igreja, não só dar-lhe nossos parabéns, mas agradecer-lhe por seu zelo e sabedoria, por seu testemunho e ações, por seu esforço de comunhão e participação no pastoreio da Arquidiocese de Fortaleza, esta porção do Povo de Deus que a ele foi confiada. O exercício do múnus episcopal na Igreja de Fortaleza, ele sempre o exerceu em comunhão com o colégio episcopal, tanto no Ceará como no Brasil, construindo e acolhendo quer as decisões regionais, quer as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora definidas pela CNBB; também, e não havia de ser diferente, sempre em perfeita comunhão com o Santo Padre, os papas João Paulo II, Bento XVI e, agora, Francisco.

Também tem governado a Igreja de Fortaleza com seus bispos auxiliares e vigários gerais e com os Conselhos desta Igreja – Presbiteral, Episcopal, Pastoral e Econômico – que têm funcionado, nestes catorze anos, com a sua presidência, em reuniões ordinárias, agendadas anualmente. Também escuta, quando necessário, o Colégio de Consultores.

Tem tido uma dedicação especial à formação dos seminaristas, nos três seminários da Arquidiocese – Propedêutico, Filosofia e Teologia – e na Faculdade Católica de Fortaleza. Já ungiu presbíteros mais de cem jovens desta Igreja nestes catorze anos.

No seu pastoreio podemos destacar entre muitas coisas – as principais delas, às vezes, não são vistas, pois é no segredo e no silêncio que se faz presente, sobremaneira, a ação de Deus – as seguintes ações e realizações:

• Diaconato permanente e Escola Diaconal;

• Fórum dos movimentos eclesiais – FAMEC – como um espaço de articulação dos serviços, movimentos, associações e comunidades novas;

• Fundo Arquidiocesano de Solidariedade;

• Fundo de sustentação dos Presbíteros;

• Redimensionamento das Regiões Episcopais, aumentando-as de seis para nove;

• Criação da Faculdade Católica de Fortaleza;

• Criação do Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja;

• Criação de mais de cinquenta paróquias e áreas pastorais;

• Caminhada Penitencial, no terceiro domingo da Quaresma;

• Caminhada com Maria, na festa da Assunção de Nossa Senhora, padroeira de Fortaleza.

Na orientação pastoral, olhando a realidade cearense, auscultando a Palavra de Deus, sobretudo revelada nas atitudes, gestos e palavras de Jesus, em sintonia com as Diretrizes Gerias da CNBB e do Magistério Pontifício, aprovou, decretou e publicou alguns subsídios muito importantes para a comunhão de todas as pessoas que exercem ministério e ação na Arquidiocese:

1. Plano Pastoral – já estamos no terceiro, que vige de 2012 a 2015;

2. Diretório Pastoral Litúrgico Sacramental (em terceira edição);

3. Pastoral do Dízimo – Partilha Eclesial (em segunda edição).

São apenas alguns dados que testemunham o zelo de Dom José Antonio por esta Igreja e sua dedicação e amor a todos nós.

O que podemos fazer? Agradecer-lhe, pedir a Jesus – servo divino sofredor e filho do homem ressuscitado – que lhe conceda saúde e graça divina abundante e fazer acontecer em comunhão com o nosso arcebispo, como discípulos e missionários de Jesus, o Reino de Deus nestes 31 municípios que fazem a Arquidiocese de Fortaleza, em uma área de aproximadamente 15.570 Km2 e uma população de 4.022.481 habitantes (IBGE,2010).

Por Miguel Arcanjo F. Brandão,Secretariado de Pastoral da Arquidiocese de  Fortaleza- Fonte: Arquidiocese de Fortaleza                           

Confissão:

Registrando o Momento

    


4º Encontro de Catequese com o arcebispo de Fortaleza