segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ANO NOVO!...E AGORA JOSÉ ?


A expressão é de um conhecido poema de Carlos Drummond de Andrade, mas a mesma pergunta pode ser feita ao José de Nazaré ou a tantos "Josés", presentes dentro de nós e em torno a nós. 

Depois do Natal e das festas que correm, o que fazer da vida e como aproveitar as muitas lições do ano que termina? Se o cenário do Natal é carregado de ensinamentos, pedimos hoje licença às outras figuras nele presentes, para contemplar, de modo especial, o homem a quem foi confiada a guarda da Sagrada Família, inspirados por palavras de fogo e simplicidade pronunciadas pelo Papa Francisco, quando começou seu ministério de Sucessor de Pedro: 

"Como vive São José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projeto dele que ao seu. Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. 

E José é "guardião", porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. 

Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação! Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Gênesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. 

É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração.

É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. 

É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus" (Homilia do Papa Francisco - Praça de São Pedro - Terça-feira, 19 de março de 2013, Solenidade de São José).

E agora? O que fazer do ano que está para começar? O primeiro passo é reconhecer que o tempo e as capacidades foram dadas de presente. Deus não precisa fazer previsões, mas oferece um momento depois do outro, com calma, até para permitir-nos curtir cada dia sua riqueza e possibilidades para a nossa felicidade. 

E sabemos que se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os que a edificam (Cf. Sl 126, 1). Para isso, o ano há de ser preenchido com escuta e fidelidade à Palavra de Deus e discernimento dos sinais que ele envia, sabedoria para colher as lições de cada acontecimento. Cada fato alegre ou triste é carregado de sentido e de apelos de Deus.

O José que está dentro de cada um de nós há de escolher, para ser feliz, a missão de guardião ou guardiã. Faz bem e realiza a existência de uma pessoa quando esta assume responsabilidades, olhando ao redor, para descobrir o bem a ser feito. O guardião toma iniciativa para praticar o bem, começa em si mesmo a mudança do mundo e não deixa qualquer pessoa ou situação sem a marca de sua presença. A sujeira da rua, o trânsito, as plantas e, mais ainda, as pessoas, são de nossa responsabilidade. Todas as oportunidades sejam aproveitadas para fazer o bem e construir um mundo melhor.

São José guardou a Sagrada Família. Uma bela proposta para o ano novo, olhando para seus exemplos e contando com sua intercessão, é trabalhar por valores que alguns consideram tradicionais no sentido negativo.

Recordo-me de uma belíssima canção do Padre Zezinho: "Agora falam do desquite e do divórcio, o amor virou consórcio, compromisso de ninguém. E há tantos filhos que bem mais do que um palácio gostariam de um abraço e do carinho entre seus pais. Se os pais se amassem, o divórcio não viria, chamam a isso de utopia, eu a isso chamo paz". Volto ao Papa Francisco: "É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais". 

Faço um apelo a valores tradicionais, no sentido bem positivo e provocante. Trata-se de uma campanha pela família e pelo matrimônio, justamente no ano em que acontecerá um Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família e a Nova Evangelização. Redescobrir na família os valores da fidelidade, da fecundidade e da intimidade, tudo fecundado por uma vida de oração e comunhão com a Igreja.

Nossa vida é tecida por relacionamentos com as outras pessoas. Quanta gente nova entrou com tudo em nosso coração no ano que termina! Com São José aprendamos a "viver com sinceridade as amizades, que são um guardar-se mutuamente na intimidade, no respeito e no bem". 

No ano que vai começar, cultivar o trato de pessoa por pessoa, aprofundar as amizades verdadeiras, alegrar-se com elas. Mais dos que as listas existentes em nossos aparelhos, que constituem comunidades virtuais, trazer estes nomes para a realidade concreta, visitar, ajudar, ouvir, manifestar ternura e misericórdia. Se cada pessoa for ao encontro, pelo menos uma vez no ano, de cada um de seus contatos de lista, muito teremos feito para um mundo mais fraterno e justo. Haverá mais gente feliz!

Como bom programa do tempo novo que é dado por Deus, "cada qual veja bem como está construindo. De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que já está colocado: Jesus Cristo. Se então alguém edificar sobre esse alicerce com ouro, prata, pedras preciosas ou com madeira, feno, palha, a obra de cada um acabará sendo conhecida: o Dia a manifestará, pois ele se revela pelo fogo, e o fogo mostrará a qualidade da obra de cada um. Aquele cuja construção resistir ganhará o prêmio; aquele cuja obra for destruída perderá o prêmio – mas ele mesmo será salvo, como que através do fogo (1 Cor 3, 10-13).

Fonte: Catequese Católica

Fica a Dica para 2014...

Japão: Nasce “Monges Sem Fronteiras” para unir as religiões e enfrentar questões globais

Um grupo de monges budistas no Japão fundou a organização “Monges Sem Fronteiras”, com o objetivo de unir as comunidades religiosas budistas e outras religiões para enfrentar problemas globais como a pobreza. O nome desta nova associação sem fins lucrativos é inspirado em outras Ongs que reúnem médicos e repórteres e é fruto da ideia de dois monges: Hiroaki Nakajima, 43 anos, monge budista líder do templo Jokoji, na cidade de Quioto, e Eryo Sugiwaka, 53 anos, líder do templo Hokkeji em Kameoka.
Como informado à Fides, a Ong quer reunir diversas escolas de budismo existentes no mundo para enfrentar problemas internacionais como a eliminação da pobreza, a discriminação e outras questões sociais. Também se quer favorecer a colaboração com comunidades religiosas de outras crenças e enfrentar juntos os problemas globais.
O budismo é praticado amplamente em várias árias do sudeste asiático, na Índia, Taiwan, China, Coreia. Segundo informações enviadas à Fides, além de enfrentar questões humanitárias, a organização pode também servir para despertar o interesse pelo Budismo no Japão, que aparentemente sofreu uma queda de seguidores e de apoio econômico nos últimos anos. É uma tentativa, observa uma fonte da Fides, de apresentar o budismo não apenas como filosofia ou caminho interior, mas também como um meio para promover obras de caridade e de concreto empenho no campo social.
Fonte: Agência Fides

Sagrada Família

Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal.

Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964:
O exemplo de Nazaré:
Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la.
Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas!
Mas estamos aqui apenas de passagem e temos de renunciar ao desejo de continuar nesta casa o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. No entanto, não partiremos deste lugar sem termos recolhido, quase furtivamente, algumas breves lições de Nazaré.
Em primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo. Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê.
Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.
Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, sob este teto, que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se fundamentam não só em motivos econômicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande Modelo, o seu Irmão divino, o Profeta de todas as causas justas que lhes dizem respeito, Cristo Nosso Senhor.

João Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:
A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados (LG 40). Como no passado, também na nossa época não faltam testemunhas do “evangelho da família”, mesmo que não sejam conhecidas nem proclamadas santas pela Igreja…
A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a sua incessante proteção.
Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós!

A ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ DESEJA À TODOS UM...


                     O nosso caminho é feito, pelos nossos próprios passos... 
Mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco!
Assim, neste NOVO ANO que se inicia possamos caminhar mais e mais juntos nesta ÁREA PASTORAL em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ, SAÚDE,Amor ao Próximo e muita ESPERANÇA... Que Deus encha a vida de todos de muitas alegrias e realizações...

“… a esperança não decepciona …”

dom-jose-antonioboa

Com o encerramento do ANO DA FÉ, vivido por toda a Igreja nas comemorações dos 50 anos do Concílio Vaticano II, nossa Arquidiocese de Fortaleza iniciou o ANO DA ESPERANÇA, no segundo ano do triênio de preparação para seu Jubileu Centenário em 2015.
Temos assim grande esperança que, como o Ano da Fé foi rico em renovação da vida cristã para a Igreja no mundo todo, o iniciado Ano da Esperança também o seja, em continuação, grande estímulo para novo entusiasmo na vida eclesial e na missão de nova evangelização, como a tem proposto o Santo Padre o Papa Francisco em sua mais recente Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, de 24 de novembro p.p.: “A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos.”(EG. 1)
A que ESPERANÇA somos chamados? O que esperamos de nosso encontro com o Evangelho? A que nos leva a FÉ? O que esperamos de nossa vida? E do mundo em que vivemos? E de tudo o que somos e temos?
Partimos do dom da Vida Divina em nós. Assim nos recorda o Catecismo da Igreja Católica, ao qual nos voltamos especialmente no Ano da Fé: “1813. As virtudes teologais fundamentam, animam e caracterizam o agir moral do cristão, Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para os tornar capazes de proceder como filhos seus e assim merecerem a vida eterna. São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano. São três as virtudes teologais: fé, esperança e caridade (Cf. 1 Cor 13, 13.)”.
E sobre a esperança encontramos riquíssima referência nas Sagradas Escrituras. No mesmo Catecismo assim encontramos: “1817. A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos o Reino dos céus e a vida eterna como nossa felicidade, pondo toda a nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos, não nas nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo. «Conservemos firmemente a esperança que professamos, pois Aquele que fez a promessa é fiel» (Heb 10, 23). «O Espírito Santo, que Ele derramou abundantemente sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, para que, justificados pela sua graça, nos tornássemos, em esperança, herdeiros da vida eterna» (Tt 3, 6-7).”
Assim temos como lema neste ANO DA ESPERANÇA: “… a esperança não decepciona, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rom 5,5.)
A alegria será contínuo fruto da presença do Espírito em nossos corações. Esta presença é o dom divino vindo do Pai em Jesus. Ele é derramado continuamente nos corações humanos. Esta é a causa da Alegria do Evangelho (Evangelii Gaudium). Para que tivéssemos a perfeita alegria foi que Ele veio a nós.
Estamos vivendo novamente na celebração litúrgica da Igreja o tempo especial, tempo de graça da vinda do Senhor. A recordação de sua vinda na carne humana – Festa do Natal – prolonga-se e aprofunda-se no encontro pessoal com o Senhor Jesus que vem, vem a nós, a cada um de nós que o encontramos pelo Seu Evangelho, pelo Dom do Espírito, pela Vida nova que a nós é dada na Fé, buscada na Esperança e vivida na Caridade.
A vida de Deus em nós é comunicação e partilha. Vivemos neste mesmo tempo eclesial a CAMPANHA PARA A EVANGELIZAÇÃO. Ela nos chama a uma verdadeira conversão. Sua coleta de comunhão de todos pelo anúncio do Evangelho ocorre no Terceiro Domingo do Advento – neste ano 15 de dezembro.
Como muitas vezes nos tem recordado o Papa Francisco: “Mas, atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, vão; mas disse: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. É uma ordem, sim; mas não nasce da vontade de domínio, da vontade de poder. Nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e não nos deu somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, Ele deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como pessoas livres, como amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor.” (JMJ – Rio 2013 – Missa final)
Nesta Esperança, na plena Alegria do Evangelho, quero rezar por todos, pelas bênçãos de Deus, e lhes fazer os votos de Santo Advento, Feliz Natal, Abençoado Ano 2014.
+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano

Para Refletir...

Olhe com atenção
Você tem que aprender com os erros dos outros; é simplesmente impossível viver o suficiente para aprender sobre todos os erros apenas por si mesmo.
Sam Levenson

Quanto mais amorosamente e com mais gratidão você olha para a vida, mais valor você passa a dar a ela.

Quanto mais você a aprecia nesse momento, mais positivamente você pode influenciar a qualidade dela. Olhe com atenção redobrada e você encontrará algo de bom em toda e qualquer situação. A perspectiva pela qual você vê o mundo determina aquilo que realmente você irá ver.

Com uma grata e positiva perspectiva você verá oportunidades de crescimento, realizações, gratificações e alegria. Com as melhores expectativas, você irá desfrutar o melhor de todos os possíveis resultados. Aparentemente, hoje pode parecer um dia igual a todos os outros. Porém, olhe para além da superfície e você verá inúmeras possibilidades neste momento.

Espere ver bondade, beleza, valor e oportunidades e você as encontrará. Olhe com atenção. Olhe com um coração amoroso e os verdadeiros tesouros da vida surgirão com clareza diante de você. A real beleza da vida – dádiva preciosa de Deus – está aqui neste momento. Olhe com atenção e você a verá.


Aguardo ansiosamente e espero que em nada serei envergonhado. Ao contrário, com toda a determinação de sempre, também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Filipenses 1,20
Fonte: Catequese Católica

Liturgia Diária


Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, dá-me a graça de ser piedoso e justo como as pessoas envolvidas no mistério da encarnação de teu Filho Jesus. Sejam elas para mim fonte de perene inspiração.
Primeira leitura: 1Jo 2,12-17
Leitura da Primara Carta de São João 12Eu vos escrevo, filhinhos: os vossos pecados foram perdoados por meio do seu nome. 13Eu vos escrevo, pais: vós conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevo, jovens: vós vencestes o Maligno.
14Já vos escrevi, filhinhos: vós conheceis o Pai. Já vos escrevi, jovens: vós sois fortes, a Palavra de Deus permanece em vós e vencestes o Maligno.
15Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. 16Porque tudo o que há no mundo – as paixões da natureza, a concupiscência dos olhos e a ostentação da riqueza – não vem do Pai, mas do mundo.
17Ora, o mundo passa, e também a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 96
          — O céu se rejubile e exulte a terra!
— O céu se rejubile e exulte a terra!

— Ó família das nações, dai ao Senhor, ó nações, dai ao Senhor poder e glória, dai-lhe a glória que é devida ao seu nome!

— Oferecei um sacrifício nos seus átrios, adorai-o no esplendor da santidade, terra inteira, estremecei diante dele!

— Publicai entre as nações: Reina o Senhor! Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça.
 
 
Evangelho: Lc 2,36-40
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 36havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido.
37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Realização da promessa

O texto de hoje se situa no Templo de Jerusalém, na apresentação de Jesus ao Senhor. Em parte dos “evangelhos da infância”, e de modo próprio no evangelho segundo Lucas, a perícope da apresentação de Jesus no Templo é caracterizada pela imprecisão, pois o evangelista mescla o rito de purificação da mulher que dá à luz com o rito de consagração do primogênito ao Senhor. Sem nos atermos aos detalhes, convém simplesmente dizer que o texto de hoje faz com que o Antigo Testamento, representado por Simeão e Ana, contemple, pela ação do Espírito Santo, a realização da promessa feita por Deus a seu povo: “Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixas livre e em paz teu servo, porque meus olhos viram teu Salvador…” (vv. 29-30).

A profetisa Ana tem o mesmo nome da mãe de Samuel (1Sm 1,19-20). Com Simeão, a profetisa Ana garante o duplo testemunho exigido pela Lei (Dt 19,15). Homem e mulher são associados no reconhecimento da salvação, isto é, todo o Israel vê sua esperança de salvação se realizar.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os visitantes desta página na web:


- A nós todos, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
- Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na minha Bíblia: Lc 2,36-40. Observo os personagens da cena descrita: o Menino Jesus, Ana, Maria e José.
A profetisa Ana, nos seus 84 anos, estava sempre no templo, adorando a Deus. Ela tem duas atitudes ao ver o Menino Jesus:
1ª Louva a Deus
2ª Fala, anuncia a todos que o Menino é o libertador esperado.
Maria e José, depois de cumprir a Lei do Senhor, voltaram para Nazaré, na Galiléia.
O Menino crescia em idade, sabedoria e graça de Deus.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Posso me perguntar: sou uma pessoa atenta aos sinais de Deus? Ao perceber a presença de Deus na minha vida, quais atitudes tenho? Como Ana, louvo a Deus e o anuncio aos demais? Como disseram os bispos em Aparecida: "Como discípulos de Jesus reconhecemos que Ele é o primeiro e maior evangelizador enviado por Deus (cf. Lc 4,44) e, ao mesmo tempo, o Evangelho de Deus (cf. Rm 1,3). Cremos e anunciamos "a boa nova de Jesus, Messias, Filho de Deus" (Mc 1,1). (DAp 103).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Espírito vivificador,
a ti consagro o meu coração:
aumenta em mim o amor a Jesus, Vida da minha vida.
Faze-me sentir filho amado do Pai. Amém.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de busca dos sinais de Deus no mundo em que vivo. Sei que "Somos chamados a encarnar o Evangelho no coração do mundo"(Diretrizes da CNBB, no 21). Vou falar de Deus às pessoas com quem convivo.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

domingo, 29 de dezembro de 2013

[Francisco] A tarefa nova que se impõe


manfredo300Compreendeu-se mundo afora que a escolha do nome Francisco significou a escolha de um programa de vida e de uma forma do serviço que cabe ao bispo de Roma na igreja católica.
Francisco, no discurso de inauguração de suas atividades, afirmou claramente que isto implica uma igreja que seja testemunha de uma vida simples, que tenha cuidado pelos mais frágeis, cuidado pela paz e pela natureza. Francisco de Assis, no mundo conturbado do início da modernidade, concentrou-se naquilo que é essencial para a comunidade de discípulos dos Jesus: o evangelho e com ele os pobres deste mundo para quem em primeiro lugar o anúncio do Reino de Deus constitui uma “Boa-Nova”.
Por isto para o novo Francisco isto significa para a igreja em nossos dias a tarefa de tomar consciência de que o destino do Povo de Deus não é diferente do destino de toda a humanidade e de que, portanto, a missão da igreja consiste em inserir-se no mundo e abrir-se às alegrias e às esperanças, às tristezas e às angústias dos homens e das mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e atribulados. Daí a tarefa urgente: reabrir-se ao mundo para exercer o serviço da evangelização. Isto implica uma reconstrução da igreja a partir do Evangelho e dos últimos deste mundo, uma igreja que não se deixe seduzir pelo poder e pela riqueza, mas antes esteja centrada nos valores evangélicos procurando atuar profeticamente no mundo por sua presença e seu serviço.
Assim, exige-se uma igreja que seja capaz de escutar a sociedade, de ter sensibilidade para as gigantescas desigualdades sociais, considerar com toda seriedade e sem temor todas as questões que a sociedade levanta, conhecendo e respeitando o ser humano em todas as suas dimensões, mostrando profunda compaixão diante do sofrimento e confrontando-se com as inúmeras formas de injustiça. Os gritos que pedem justiça continuam ainda hoje muito fortes, portanto, temos que olhar o mundo compreendendo que ele constitui em si mesmo um desafio ético histórico sem precedentes e que nos desafia de forma radical a tomar decisões corajosas e livres no momento presente refletindo sobre suas consequências a fim de que elas sejam capazes de superar os males que nos afligem .
Para Francisco evangelizar supõe da igreja a capacidade de não se refugiar em si mesma, mas de sair de si mesma e ir para as periferias geográficas e existenciais do mistério da dor, do sofrimento, da violência, da injustiça, de toda miséria na vida humana. Uma igreja que por sua pregação e estilo de vida ajude as pessoas a compreender que somos todos responsáveis pela formação das novas gerações, ajudando-as a reabilitar a política que é uma das formas mais altas da caridade a fim de que cada vez mais cresça a participação das pessoas no enfrentamento dos problemas comuns, que se evite todo tipo de elitismo e imprimindo uma visão humanista à economia se erradique a pobreza.
Numa palavra, o desafio é superar o grande risco de toda comunidade religiosa, a autorreferencialidade, o que significa prender Jesus em si mesma. O lugar da comunidade eclesial não pode ser ela mesma, mas o mundo como ele está hoje configurado e frente a suas crises profundas: uma sociedade secular que não mais se deixa tutelar por instâncias exteriores a si mesma, que por isto reivindica autonomia plena em relação a qualquer compreensão religiosa do mundo, marcada por uma miséria que ameaça a vida de dois terços da humanidade e por um processo gigantesco de destruição das próprias bases da vida no planeta.
Numa palavra, exige-se uma igreja que se organize para servir a todos os batizados e aos homens de boa vontade, que seja capaz de sair da cultura rural onde nasceu para anunciar o evangelho no idioma da cultura de hoje para poder oferecer uma resposta aos problemas existenciais do homem de hoje especialmente das novas gerações.
Diante deste enormes desafios Francisco insiste sempre no único meio que lhe parece necessário: entre a indiferença egoísta e o protesto violento existe uma opção. O diálogo, entre gerações, o diálogo no povo: a capacidade de dar e receber. Para ele um país só cresce verdadeiramente quando suas diversas riquezas culturais dialogam de forma construtiva. É impossível imaginar um futuro digno do ser humano para a sociedade sem uma contribuição significativa das energias morais numa democracia que se entenda ser mais do que o mero equilíbrio da representação dos interesses estabelecidos. Daí porque o único modo para que uma pessoa, uma família, uma sociedade cresça, a única forma que faz avançar a vida dos povos é a cultura do encontro em que cada um tem algo bom para contribuir. A igreja precisa fazer-se humildemente servidora deste processo de reconfiguração da vida humana assumindo o papel fecundo de fermento na vida social.
Por Manfredo Araújo de Oliveira

O ano de 2014


padre-Brendan200Estamos iniciando um novo ano. Fazemos um ato de adoração a Deus e pedimos-lhe proteção e auxílio. Saudamo-nos mutuamente e desejamos felicidades uns aos outros e bons êxitos. Como será este ano novo? O que esperamos do ano 2014? Deixamos de lado a futurologia e a astrologia. Deixamos de lado também o fatalismo do simples “como Deus quiser”. Nós cristãos procuremos compreender, à luz dos mandamentos e dos planos do criador, que, sem em nada diminuir a Fé em Deus e o abandono em sua santa vontade e imperscrutáveis desígnios, o futuro deve ser por nós construídos. Não há dúvida que o futuro não se adivinhe, mas se edifica. O amanhã depende do acerto das nossas opções de hoje. O ano 2014 será aquilo que nós faremos. Acreditamos em Deus e na sua soberania, mas não nos deixamos ficar num passivo providencialismo ou num fatalismo acomodado. Se tudo depende de Deus, tudo depende também de nós.
A Igreja Católica celebra no dia 1º. de janeiro a “Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria”.Um dos títulos de Maria é “Nossa Senhora da Paz”. No início de cada ano a Igreja procura trazer à consciência de cada pessoa cristã a importância da paz e o dever de preservá-la. A melhor maneira de assegurar a paz é trabalhar pela justiça. A paz é o vértice de todos os bens terrenos. Sem ela perdem substância todas as conquistas do homem em seus mais variáveis setores. Há uma enorme falta de paz no mundo e no Brasil. Basta ver o crescimento vertiginoso de todo tipo de violência: assassinatos, estupros, sequestros, prostituição infantil, drogas, pedofilia, furtos etc. para confirmar essa afirmação. Inicialmente ligados à paz estão os direitos humanos. Manter a paz à custa dos direitos humanos é uma contradição em termos. Onde hoje há a insana repressão dos direitos humanos, amanhã haverá toda forma de violência e, finalmente, a convulsão social.
A existência de milhões de empobrecidos em nosso país nos envergonha no início de mais um ano. A Igreja Católica no Brasil olha o conjunto do país a partir das massas sobrantes da modernização, e aponta a solidariedade, a união e a organização do povo como o caminho para uma sociedade mais democrática e não excludente em 2014. Desejo à todos os leitores deste breve artigo e, por extensão às suas famílias, um feliz e abençoado Ano Novo. Que o novo ano de 2014 seja para todos os leitores deste breve artigo um ano cheio de sucesso, de compreensão, de justiça, de unidade e, sobretudo, de amor e paz.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor da CNBB, Reg. NE1

Papa escreve oração pela família


papafamliaAlgumas iniciativas de oração serão realizadas nos próximos dias em preparação à Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que acontecerá 5 a 19 de outubro de 2014, com o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.
No domingo, 29 de dezembro, dedicado à Sagrada Família, durante o Angelus, o papa Francisco fará uma oração especial pela família, escrita por ele. A oração será transmitida, via satélite, pelas basílicas de Loreto, na Itália, e de Nazaré, em Israel.
No mesmo dia, na basílica da Anunciação de Nazaré, o secretário geral do Sínodo, arcebispo Lorenzo Baldisseri, celebrará missa com essa intenção. No Santuário da Santa Casa de Loreto, a missa será presidida pelo delegado pontifício, arcebispo Giovanni Tonucci.
Já o presidente do Pontifício Conselho para a Família, arcebispo Vincenzo Paglia, presidirá a missa, na Sagrada Família de Barcelona, Espanha, no próximo domingo, 22 de dezembro.
Fonte: CNBB

MISSAS DO DIA 24 (NATAL 2013) NA NOSSA ÁREA PASTORAL

Missas que foram celebradas nas seguintes comunidades: São Joaquim e Santa Ana e São São José......