sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Audiência: Papa ressalta a Crisma, "dom de Deus que nos ajuda a viver como cristãos"

2014-01-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco encontrou-se, na manhã desta quarta-feira, na Praça São Pedro, com numerosos peregrinos e fiéis, de diversas partes do mundo, para a habitual Audiência Geral.
Em sua catequese semanal, o Santo Padre continuou a tratar do Sacramento da Confirmação ou Crisma, que deve ser entendido como continuação do Batismo, ao qual está igado de modo inseparável. Ambos os Sacramentos, junto com a Eucaristia, formam um único evento salvífico – a iniciação cristã – no qual somos inseridos por meio de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, que nos tornam novas criaturas e membros da Igreja.
Eis porque, disse o Papa, estes três Sacramentos são celebrados em um único momento, ao término do caminho catecumenal, geralmente na Vigília Pascal. Assim era selado o percurso de formação e de gradual inserção na comunidade cristã, que podia durar até alguns anos. Era feito passo a passo até chegar ao Batismo, depois à Crisma e à Eucaristia:
Geralmente, se fala de sacramento da Crisma, que significa Unção. De fato, explico o Pontífice, através do óleo do Crisma somos conformados, pelo poder do Espírito, a Jesus Cristo, o único e verdadeiro ungido, o Messias, o Santo de Deus”.
O termo Confirmação recorda-nos também que este Sacramento contribui para um aumento da graça batismal: ele nos une de modo mais sólido a Cristo; leva ao cumprimento a nossa união com a Igreja; dá-nos uma força especial do Espírito Santo para difundir e defender a fé, confessar o nome de Cristo e jamais termos vergonha da sua cruz.
Por isso, é importante que as crianças recebam este sacramento do Batismo, mas também da Crisma, para que seu caminho seja completo e recebam o Espírito Santo. "Se vocês tiverem em casa, disse o Papa, crianças que ainda não receberam estes Sacramentos, façam todo o possível para percorrer o caminho da iniciação cristã e recebam a força do Espírito Santo." E o Pontífice acrescentou:
Naturalmente, é importante oferecer aos crismandos uma boa preparação, que deve visar uma adesão pessoal à fé em Cristo e a despertar neles o sentido de pertença à Igreja. A Confirmação, como todo Sacramento, não é obra dos homens, mas de Deus, que cuida da nossa vida, de modo a plasmar-nos à imagem do seu Filho, tornando-nos capazes de amar como Ele amou”.
Este Sacramento, afirmou o Papa, infunde em nós seu Espírito Santo, cuja ação permeia toda a pessoa e toda a vida, como transparece nos sete dons que a Tradição, à luz da Sagrada Escritura, sempre colocou em evidência. Estes sete dons são: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.
O Santo Padre disse aos presentes na Praça São Pedro que vai dedicar suas próximas catequeses, depois dos Sacramentos, a estes dons do Espírito Santo.
O Papa Francisco concluiu sua catequese de hoje exortando os fiéis a acolherem o Espírito em nossos corações e a deixá-lo agir. Através de nós, será Ele a rezar, perdoar, infundir a esperança e a consolação, a servir os irmãos, a tornar-se próximo dos necessitados e dos últimos, a criar comunhão, a semear a paz. Lembremos sempre, afirmou o Papa, que por meio do Espírito Santo, Cristo realiza em nós e em meio a nós. Eis a importância de as crianças receberem o Sacramento da Crisma.
Ao término da Audiência Geral, o Pontífice pediu aos presentes para recordar-se sempre do Sacramento da Confirmação, agradecer a Deus por este dom e pedir-lhe ajuda para viver como verdadeiros cristãos, caminhando sempre com alegria, segundo o Espírito divino.
Por fim, foi feito um resumo da sua catequese em diversas línguas, inclusive em português. Aos presentes de língua portuguesa, o Papa disse:
Queridos peregrinos de língua portuguesa: uma cordial saudação para todos! Lembrai-vos de agradecer o Senhor pelo dom do sacramento da Crisma, pedindo-Lhe que vos ajude a viverdes sempre come verdadeiros cristãos, para confessar por todo o lado o nome de Cristo! Desça sobre vós a Bênção do Senhor!”.
Ao saudar os peregrinos de língua italiana, Francisco dirigiu-se em particular às Fundações Associadas à Consulta Nacional Anti-usura, guiadas pelo Arcebispo de Bari, Dom Francesco Cacucci, desejando que “possam intensificar o seu trabalho ao lado das vítimas da usura, dramática praga social”. “Quando uma família não tem o que comer porque deve pagar a taxa aos agiotas – advertiu o Pontífice -, isto não é cristão, não é humano! E esta dramática praga social fere a dignidade inviolável da pessoa humana”.
Participaram da Audiência Geral, entre outros, 350 pessoas pertencentes ao mundo do espetáculo itinerante, provenientes do Trivêneto, acompanhados pelo Cardeal Antonio Maria Vegliò, Presidente do Pontifício Conselho para os Migrantes e os Itinerantes.
Os circenses, malabaristas, feirantes e agentes de parques de diversão participam da audiência papal por ocasião da festa de São João Bosco, no próximo dia 31 de janeiro, padroeiro do circo e dos trabalhadores de parques e feiras.
A maioria dos participantes é proveniente da região de Rovigo, nordeste da Itália, conhecida como "a terra dos parques de diversão”, devido à presença de fábricas, Museu de carrosséis, espetáculos populares, e das muitas famílias, que trabalham nos espetáculos itinerantes. (MT)

Fonte: News.VA

Evangelização no âmbito universitário é tema de encontro


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Colaboradores do Setor Universidades da CNBB estão reunidos, em Belo Horizonte (MG), para avaliar as atividades realizadas no último ano e planejar novas linhas de ação e trabalho de evangelização no âmbito universitário do país. O encontro, organizado pelo Setor Universidades da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação, teve início ontem, 29, e prosseguirá até domingo, 2.
Participam do evento bispos, padres, religiosas, articuladores das pastorais universitárias, movimentos eclesiais e universitários de diversos seguimentos. Estiveram presentes, no primeiro dia, o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação, dom Joaquim Mol, e o bispo auxiliar de São Paulo e membro da mesma Comissão, dom Tarcísio Scaramussa. Os bispos propiciaram um momento de interação entre o Setor Cultura e o Setor Universidades, que são parte da Comissão.
De acordo com a assessora do Setor Universidades, da CNBB, irmã Maria Eugênia Lloris, o encontro é um espaço de diálogo e unidade entre todas as expressões evangelizadoras que envolvem as universidades e universitários espalhados pelo Brasil. “Quando começamos a pensar o evento, tínhamos, em especial, o desejo de formar uma maior comunidade entre todos os colaboradores e articuladores do Setor Universidades, para que juntos possamos aumentar essa rede de comunhão, em que o principal objetivo é o anúncio de Jesus na pluralidade do mundo universitário”, explica.
Na ocasião, os participantes partilham experiências das pastorais universitárias e fazem uma reflexão sobre o Estudo 102 da CNBB, “O seguimento de Jesus e a ação evangelizadora no âmbito universitário”.
Por Setor Universidades. Foto: Setor Universidades.

Pastoral do Menor realiza avaliação do triênio 2011-2013

pastoral do menor


A Pastoral do Menor da Arquidiocese de Fortaleza – PAMEN, realiza no próximo dia 1º de fevereiro no auditório do CEDECA, na Rua Deputado João Lopes, 83, Centro, um encontro de avaliação do triênio 2011-2013. Os membros da PAMAN também irão estabelecer diretrizes para os próximos três anos. Participarão desse encontro a coordenação da PAMEN, representantes dos Núcleos de Base, de outras pastorais sociais e da articulação das Pastorais Sociais de Fortaleza e o assessor eclesiástico da PAMEN, padre Evaldo Carvalho. O seminário contará com a assessoria da Patrícia Amorim, da Cáritas Regional Ceará.
Informações com Maria de Fátima (85) 88472165

Apresentar-se

Costumamos dizer "amém" no final de alguma prece ou mesmo para mostrar nosso assentimento quando alguém nos faz alguma proposta ou uma verdade por nós aceita. O fato de nos apresentarmos a um chamamento para uma reunião, um evento ou um compromisso revela também nossa conduta afirmativa em relação a esse fato. 

Era costume no meio judeu levar uma criança para apresentá-la no templo, consagrando-a a Deus, no caso do primeiro filho homem nascido de um casal. Isso aconteceu com o menino Jesus. Sucede conosco também o mesmo no batismo, fazendo o rito de consagração como entrega a Deus da vida de uma criança ou de um adulto, em base à fé religiosa.

O desafio da fé é justamente o compromisso de fidelidade. Há quem se apresente, oferecendo-se a Deus, numa vida consagrada a seguir o que Ele indica, para nosso próprio bem. Mas, devido às propostas diferenciadas, os limites e entraves pessoais, à fraqueza da fé e outros motivos, começa a voltar atrás na oferta de si. Ao invés de renovar a própria entrega, a pessoa vai tirando de volta o que ofertou a Deus. Às vezes o fingimento de ter fé leva a pessoa e fazer atos religiosos mas não quer seguir os ensinamentos divinos propostos pela comunidade religiosa. Há quem quer religião a seu modo, sem liame com a comunidade de fé, nem com o compromisso pessoal de seguir a ética e a moral, contrariando sua própria fé.

Jesus fala sobre o amor a Deus, que exige o cumprimento de seus mandamentos. S. João Evangelista lembra: "Quem diz que conhece a Deus, mas não cumpre os seus mandamentos, é mentiroso, e a Verdade não está nele... o amor de Deus se realiza de fato em quem observa a Palavra de Deus" (1 João 2,4.5). Quem quer viver a fé conforme o Mestre não tem medo de se apresentar sempre como seguidor da pessoa dele e de seus ensinamentos. Mais: ensina também aos outros o que Ele indica, conforme a missão dada por Ele.

Depois do ato ou compromisso de fé, caracterizado no batismo, a pessoa vai mostrar sua coerência na fidelidade do seguimento ou discipulado. Não tem vergonha de testemunhar sua escolha de vida. Em todas as realidades, circunstâncias e vocações mostra a que veio com sua fé. Baseada nela, mostra a fidelidade na vida honesta, na promoção do bem do semelhante, no compromisso com a proposta de vida cristã aos outros, no encaminhamento da família conforme os ditames do Evangelho, na ajuda à promoção da justiça e da boa política na sociedade. Não tem medo de se apresentar como pessoa do bem, coerente com a verdade e a luta pela dignidade da vida e da pessoa humana.

O Filho de Deus nos mostra que sua apresentação no templo marca sua presença em nossa história como quem resgata a aliança de amor entre o divino e o humano, na oblação do amor, que faz gerar vida plena para todos.

Dom José Alberto Moura, CSS

Arcebispo Metropolitano de Montes Claros

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, dá-me sensibilidade para perceber teu Reino acontecendo no meio de nós, aí onde lutamos para a construção de uma sociedade mais humana e fraterna.
Primeira leitura: 2Sm 11,1-17
Leitura do Segundo Livro de Samuel
1No ano seguinte, na época em que os reis costumavam partir para a guerra, Davi enviou Joab com os seus oficiais e todo o Israel e eles devastaram o país dos amonitas e sitiaram Rabá. Mas Davi ficou em Jerusalém.
2Ora, um dia, ao entardecer, levantando-se Davi de sua cama, pôs-se a passear pelo terraço de sua casa e avistou dali uma mulher que se banhava. Era uma mulher muito bonita.
3Davi procurou saber quem era essa mulher e disseram-lhe que era Betsabéia, filha de Eliam, mulher do hitita Urias. 4aEntão Davi enviou mensageiros para que a trouxessem. Ela veio e ele deitou-se com ela.5Em seguida, Betsabeia voltou para casa. Como ela concebesse, mandou dizer a Davi: “Estou grávida”.
6Davi mandou esta ordem a Joab: “Manda-me Urias, o hitita”. E ele mandou Urias a Davi. 7Quando Urias chegou, Davi pediu-lhe notícias de Joab, do exército e da guerra. 8E depois disse-lhe: “Desce à tua casa e lava os pés”.
Urias saiu do palácio do rei e, em seguida, este enviou-lhe um presente real. 9Mas Urias dormiu à porta do palácio com os outros servos do seu amo, e não foi para casa. 10aE contaram a Davi, dizendo-lhe: “Urias não foi para sua casa”.
13Davi convidou-o para comer e beber à sua mesa e o embriagou. Mas, ao entardecer, ele retirou-se e foi-se deitar no seu leito, em companhia dos servos do seu senhor, e não desceu para sua casa.
14Na manhã seguinte, Davi escreveu uma carta a Joab e mandou-a pelas mãos de Urias. 15Dizia nela: “Colocai Urias na frente, onde o combate for mais violento, e abandonai-o para que seja ferido e morra”.
16Joab, que sitiava a cidade, colocou Urias no lugar onde ele sabia estarem os guerreiros mais valentes.17Os que defendiam a cidade, saíram para atacar Joab, e morreram alguns do exército, da guarda de Davi. E morreu também Urias, o hitita. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 51
          — Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!
— Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado e apagai completamente a minha culpa!

— Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

— Mostrais assim quanto sois justo na sentença, e quanto é reto o julgamento que fazeis. Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade e pecador já minha mãe me concebeu.

— Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria, e exultarão estes meus ossos que esmagastes. Desviai o vosso olhar dos meus pecados e apagai todas as minhas transgressões! 
 
 
Evangelho: Mc
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Marcos.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.
30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender.34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
O Reino de Deus exige essa dupla atitude: empenho e espera
O que temos são duas parábolas do Reino. O Reino de Deus não se circunscreve a nenhuma definição. Haverá sempre algo a dizer e a compreender dele. Por isso, a melhor forma de dizê-lo e de fazer entrar no seu mistério é a parábola. A primeira delas, própria a Marcos, apresenta que o Reino de Deus exige uma dupla atitude: empenho e espera. Empenho de semear, de tornar presente no mundo a realidade do mistério do Reino de Deus presente e revelado em Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, o dinamismo do Reino de Deus exige perseverança na espera paciente, pois a semente plantada na terra possui o dinamismo do seu próprio crescimento, o que só acontece no curso do tempo, em meio às vicissitudes da história humana. O Reino de Deus não nasce já grande e vistoso. A parábola do grão de mostarda ilustra esse contraste entre a pequenez da semente e o que ela se torna, a maior de todas as hortaliças. Para o ouvinte, a parábola é um convite à confiança e à esperança, e a entrar no dinamismo próprio do Reino de Deus.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para este momento, com a oração ao Espírito Santo:
A Vós, Espírito de verdade,
consagro a mente, a fantasia e a memória: iluminai-me.
Fazei-me conhecer Jesus Cristo e compreender o seu Evangelho. Amém.







1- Leitura (Verdade)

Faço a leitura lenta e atenta do texto da Palavra do dia: Mc 4,26-34.
Em um momento de silêncio, recordo o que li.
São duas pequenas parábolas. Uma fala do processo como se desenvolve o Reino de Deus. Exige paciência.
A outra é sobre o resultado de uma pequena boa semente. Fala de esperança.

2- Meditação (Caminho)

O que a Palavra diz para mim?
O que me dizem estas duas parábolas de Jesus Mestre? Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida.
O "Reino de Deus está perto". Dentro de mim. Como se desenvolve? Como o cultivo? Já me sinto discípulo/a missionário/a? Sinto-me "abrigo" para outras pessoas que buscam o Reino de Deus? Lembro-me das palavras dos bispos na Conferência de Aparecida: " No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão encomendada, seu amor serviçal até a doação de sua vida. Hoje, contemplamos a Jesus Cristo tal como os Evangelhos nos transmitiram para conhecer o que Ele fez e para discernir o que nós devemos fazer nas atuais circunstâncias." (DA 139). 

3- Oração (Vida)

O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Meu coração começa a bater em sintonia com o coração de Jesus.
Vivo este momento em silêncio. E oro:
Espírito Santo,
dai-me um coração grande e forte
para amar todos,
para servir a todos,
para sofrer por todos! ( Paulo VI)

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim?
Viverei este dia com olhar novo,"descobrindo" o Reino de Deus presente em cada situação, pessoa, dificuldade, alegria, realização, desafio, cultivando dentro de mim a paciência e a esperança.
Por todos os internautas, para todas as pessoas, rezo com o apóstolo Paulo: "Que o Senhor realize todos os desejos que vocês têm de fazer o bem" . (2Ts 1,11).

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Escola de Pastoral Catequética (ESPAC) oferece cursos em 2014


espac A Escola de Pastoral Catequética (ESPAC) está oferecendo em 2014 diversos cursos para catequistas, animadores de comunidades, agentes de pastoral e demais pessoas interessadas. A ESPAC já tem uma belíssima tradição de serviço na formação de nossos leigos e leigas. Confira-os.
1. CURSO DE FORMAÇÃO CATEQUÉTICA
Objetivo: Oferecer aos participantes a reflexão de conteúdos dos eixos bíblico e litúrgico, indispensáveis para a formação dos catequistas, em vista de uma Catequese Renovada.
Dia e horário: quintas-feiras, das 18h30min às 21h15min.
Período: março a junho.
Investimento: matrícula – R$ 25,00 e 4 mensalidades de R$ 20,00.
Conteúdo:
- Introdução à Bíblia;
- Jesus e seu Projeto;
- Introdução à Liturgia;
- Sacramentos de Iniciação.
2. CURSO BÍBLICO
Objetivo: Oferecer um conteúdo básico da Bíblia ressaltando a importância e
necessidade do estudo da Bíblia para a vivência pessoal e a ação pastoral.
Período: março a novembro.
Dias: quintas-feiras – das 18h30min às 21h35min.
Investimento: matrícula – R$ 35,00 e 9 mensalidades de R$ 35,00.
Conteúdo:
– A Interpretação da Bíblia na Igreja;
– Livro do Gênesis;
– Livro do Êxodo;
– O Profetismo;
– Introdução ao Novo Testamento;
– Jesus e Seu Projeto;
– O Evangelho Lucas;
– Atos dos Apóstolos.
3. CURSO DE APROFUNDAMENTO BÌBLICO
Objetivo: Favorecer o estudo que leve ao conhecimento de Paulo, sua conversão e a grande contribuição que deu para a expansão do cristianismo e da Igreja nascente, aprofundando aspectos importantes do evangelizador nas suas cartas.
Período: fevereiro a novembro
Dias: terças-feiras – das 18h30min às 21h15min
Investimento: matrícula – R$ 40,00 e 9 mensalidades de R$ 40,00
Professora: Tânia Couto
CONTEÚDO:
– Quem foi Paulo;
– A Conversão de Paulo;
– As Viagens de Paulo e a Fundação de Comunidades;
– As Cartas Paulinas.
4. CURSO DE LITURGIA
Objetivo: Promover uma formação litúrgica básica, capacitando os participantes para viverem o mistério de Cristo e prepararem bem uma liturgia.
Período: março a novembro.
Dias: quartas-feiras – das 18h30min às 21h15min.
Investimento: matrícula – R$ 35,00 e 9 mensalidades de R$ 35,00.
CONTEÚDO:
– Introdução à Liturgia;
– O Espaço Litúrgico;
– Os Símbolos Litúrgicos;
– O Canto na Liturgia;
– O Ano Litúrgico;
– Liturgia da Palavra;
– Vivências Celebrativas.
5. CURSO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Objetivo: Conhecer as orientações para uma Catequese de Iniciação à Vida Cristã, fundamentada nos Documentos da Igreja e no RICA, com o intuito de ajudar os catequistas a pensarem e vivenciarem uma Catequese com inspiração catecumenal nas paróquias e comunidades.
Dia e horário: às terças-feiras, das 18h30min às 21h15min.
Período: agosto a novembro.
Investimento: matrícula – R$ 25,00 e 4 mensalidades de R$ 20,00.
CONTEÚDO:
– Módulo 1 – Catequese com Inspiração Catecumenal;
– Módulo 2 – A Palavra de Deus na Iniciação à Vida Cristã;
- Módulo 3 – Estudo do RICA;
- Módulo 4 – Iniciação à Vida Cristã Hoje.
6. CURSO: O SONHO MARAVILHOSO DO APOCALIPSE
Objetivo: Estudar o Livro do Apocalipse como revelação de Jesus Cristo, descobrindo nele o espírito que anima as comunidades, convidando-as a serem testemunhas e profetas em tempos difíceis ontem e hoje.
Período: agosto a novembro.
Dia e horário: quintas-feiras, das 18h30min às 21h15min.
Investimento: matrícula – R$ 35,00 e 4 mensalidades de R$ 35,00.
Professor: Pe. Justino Martinez.
Conteúdo:
- O contexto das comunidades quando nasce o Apocalipse;
- Jesus Cristo: Eixo central de todo o Apocalipse;
- O Espírito de Jesus anima as Comunidades cristãs a serem Testemunhas e
Profetas em tempos de perseguição e tribulação, tanto ontem como hoje;
- As sete Bem-aventuranças: fios condutores que mostram a alegria e
esperança de quem lê e pratica as palavras dessa profecia ( Ap 1,3);
- Sonho que perpassa todo o livro do Apocalipse.
7. DINAMIZANDO A CATEQUESE
Objetivo: Oferecer aos participantes uma reflexão sobre o processo criativo, percebendo a catequese como movimento dinâmico que exige do catequista o exercício contínuo da criatividade.
Período: 03, 04, 05, 10 e 11 de junho
Dias: quintas-feiras, das 18h30min às 21h15min
Investimento: inscrição.
Professor: Antônio Pinto.
8. CURSO DE ENSINO RELIGIOSO: UMA NOVA PROPOSTA
Objetivo: Conhecer e aprofundar os pressupostos pedagógicos básicos do ER como componente curricular integrante da Base Nacional Comum do Ensino Fundamental à luz da legislação educacional, visando à sua inserção na proposta político-pedagógica das escolas.
Período: março a maio.
Dias: terças-feiras – das 18h30min às 21h15min.
Investimento: matrícula – R$ 40,00 e 3 mensalidades de R$ 40,00.
Destinatários: professores de Ensino Religioso, coordenadores pedagógicos demais interessados.
Professor: Jaefson Rodrigues
Conteúdo:
- A diferença entre Catequese e Ensino Religioso;
- Concepções de Ensino Religioso no Brasil;
- Refletir sobre a nova identidade e natureza do ERE;
- Objetivos Gerais do Ensino Religioso para o Ensino Fundamental;
- Orientações de critérios para a seleção dos conteúdos do Ensino Religioso;
- Análise de coleções de livros didáticos para o Ensino Religioso;
- Princípios para os procedimentos didático-metodológicos no ER;
- Orientações para o processo de avaliação no ER;
- Pressupostos para o perfil do professor de ER hoje.
9. CURSO DE PARAPSICOLOGIA
Objetivo: Explicar, cientificamente, as faculdades e forças do ser humano causadas pelo seu inconsciente, tidas como misteriosas, mas que são expressões ou realizações do seu inconsciente, com o intuito de orientar as pessoas nas comunidades que se deparam com tais fenômenos.
Período: março a maio.
Dias: quartas-feiras, das 18h30min às 21h15min.
Investimento: matrícula R$ 40,00 e 3 mensalidades de R$ 40,00.
Professor: Pe. Élio Corrêia
Conteúdo:
- Fundamentação Sobre o Inconsciente Humano;
- Psicopatologia;
- Parapsicologia e Demonologia;
- Os Fenômenos Parapsicológicos;
- Os Fenômenos Paranormais de Conhecimento – Espiritual;
- Os Fenômenos Extraordinários de Efeito Físico – Material;
- A Parapsicologia e os Fenômenos Sobrenaturais.
10. OFICINA DE ARTE COM MATERIAL RECICLÁVEL
Objetivo: Oferecer um espaço de construção e partilha da criatividade, ajudando os participantes a fazerem arte com material reciclável, colaborando com a sustentabilidade do planeta.
Dias: terças-feiras, das 15h30min às 18h.
Investimento: matrícula R$ 15,00 e 3 mensalidades de R$ 25,00.
Professora: Socorro Toscano

Niilismo e a decadência moral brasileira

padrePor Pe. Antonio Augusto Menezes do Vale*
O Brasil vive uma grande decadência moral. A progressiva bancarrota da metafísica tem arrastado consigo, como um efeito dominó, os valores morais fundamentais. A sociedade brasileira está implementando progressivamente o niilismo como base para seu pensar e agir.
O niilismo é um processo de nadificação. No que consiste este processo? No esvaziamento dos princípios fundamentais que orientam nossa ação, princípios que foram pensados pela tradição metafísico-teológica ocidental como eternos e imutáveis. A destruição desses princípios, naquilo que alguns chamam hoje de pós-modernidade, leva a uma nova compreensão do ser humano com a renúncia desse termo “ser”, que dá ao homem um valor de fim em si mesmo e de não ser usado como meio para finalidades escusas.
Com o niilismo o humano é ressignificado não possuindo um valor em si mesmo, podendo ser instrumentalizado e relativizado. É a própria desconstrução do conceito de homem que conhecemos, oferecido pela tradição metafísica e teológica do ocidente. O “nada”, apregoado pelo niilismo, é ainda mais radical, visa a destruição do lugar de onde emanam esses conceitos fundamentais, nos quais o ser humano se fundamenta: anuncia a morte de Deus e põe toda linguagem metafísico-teológica na esfera do ridículo, do objeto de chacota, do superado, do sem sentido. Basta lembrarmos do recente vídeo do grupo ateu, travestido de “humor”, porta dos fundos.
O que resta desse processo sombrio? Apenas o homem e sua vida vazia, procurando dar a si mesmo e ao mundo um novo sentido, agora sem Deus, sem valores fundamentais, sem nenhuma raiz profunda. As consequências desse pensamento estão claras e evidentes nos noticiários e programas das diversas formas de mídia: a vida humana profundamente desrespeitada em sua dignidade, haja vista, o humano, segundo o niilismo, não haver dignidade em si mesmo; o enfraquecimento das instituições tradicionais, tais como família, sociedade civil e o Estado, a religião, exceto aquelas formas religiosas que são a expressão desse niilismo, uma religião do tipo “light”; no cenário político, o abandono das prioridades, tais como educação, saúde, segurança, moradia, etc., a favor das frivolidades; confecção de leis e discussão sobre assuntos que não têm importância direta sobre a vida e as urgências do povo brasileiro; a mídia, através de novelas e reality shows imprimindo toda a sua força e potencialidade contra os valores que são fundamentais até para uma convivência sadia na sociedade, sob a escusa de que está apenas reproduzindo a realidade. Mas, pergunta-se: a realidade é só isso? Somente frivolidades e cabeça vazia?; uma massa intelectual a favor dos chamados “rolezinhos” e da apologia à maconha, entre outros, sob a desculpa de que quem é contra tais estados de coisas faz segregação cultural. Mas, no quê essas realidades mudam substancialmente a situação desses jovens que nascem na pobreza, marginalidade e exclusão social? Se a intenção é dar visibilidade a essa situação, o cinema já o fez, o filme “Cidade de Deus”, “Pixote”, “Tropa de Elite I e II” são alguns dos exemplos, bem como os inúmeros noticiários de jornal impresso e televisivo, os assaltos nas ruas e em residências a luz do dia, o povo pedinte, os decapitados de Pedrinhas no Maranhão; sem falar dos problemas surgidos pela destruição da natureza; a política infestada de “ratos” eleitos a custa da necessidade e ignorância das massas acéfalas.
A minha impressão é que o niilismo está corroendo a democracia brasileira por dentro, tornando-a frágil. Uma tal democracia é um passo para um regime autoritário, haja vista, ser impossível uma sociedade regida pelo nada, pelo caos. Oxalá nossas futuras gerações sejam mais inteligentes e construam uma verdadeira democracia, retomando os princípios mais básicos para se construir uma sociedade menos doente.
*Padre da Arquidiocese de Fortaleza estudante em Roma

Campanha da CPT de Combate ao Trabalho Escravo divulga dados de 2013


rb-cpt-homepage500Em 2013 cresceu o número de casos identificados como de trabalho escravo. Em 2012 foram registrados 189 casos, este número se elevou para 197 casos em 2013. Confira os demais dados da CPT sobre Trabalho Escravo e o abaixo-assinado promovido pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Repórter Brasil e Walk Free que, após finalizado, será encaminhado ao Congresso Nacional.
Quando se completam 10 anos do Massacre de Unai, MG, 28/01/2004,em que três auditores Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e um motorista que investigavam denúncias de trabalho escravo numa fazenda da região foram assassinados, os números registrados pela Campanha da CPT de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo não permitem que se comemore a erradicação deste mal que tanto aflige milhares de trabalhadores e trabalhadoras Brasil afora.
Em 2013 cresceu o número de casos identificados como de trabalho escravo. Em 2012 foram registrados 189 casos, este número se elevou para 197 casos em 2013. Já em relação ao número de trabalhadores envolvidos houve decréscimo: 3.680 trabalhadores envolvidos, com resgate de 2.730, em 2012; 2.874 trabalhadores envolvidos e 2.208 libertados, em 2013.
Dos 197 casos identificados em 2013, foram fiscalizados 175.
A Campanha da CPT foi responsável pela denúncia de 50 dos 197 casos, envolvendo 799 trabalhadores. Foram fiscalizados apenas 29 dos casos denunciados pela Campanha, o que resultou na libertação de 174 pessoas.
Dos 197 casos identificados, 128 ocorreram em atividades da agropecuária e 69 em atividades não agrícolas.
Diferentemente de anos anteriores, quando a região Norte se destacava tanto pelo número de casos identificados quanto pelo de pessoas envolvidas, em 2013, a região Sudeste foi a que apresentou o maior número de trabalhadores envolvidos, 1.186, bem como o maior número de trabalhadores libertados, 1.147, equiparando-se quase à região Norte pelo número de casos: 53 no Sudeste contra 55 no Norte. Em seguida vem à região Nordeste, com 42 casos, Centro-Oeste com 31 e Sul com 16. Pelo número de trabalhadores envolvidos em trabalho escravo, o Nordeste vem sem segundo lugar, com 603, seguido da região Norte, com 505, Centro-Oeste com 430 e Sul com 150.
Já em relação a trabalhadores libertados, o Nordeste vem em segundo lugar com 330 libertados, seguido do Centro-Oeste com 309. Só então vem a região Norte com 274 e a região Sul com 148.
O número maior de casos identificados foi na atividade pecuária, 69. Em segundo lugar veio a construção civil com 45 casos, seguida da exploração em lavouras diversas (laranja, tomate e outros) 34 casos.
Já em relação ao número de trabalhadores envolvidos, a Construção Civil está em primeiro lugar com 1.041 pessoas, tendo sido resgatadas 914 pessoas. Em segundo lugar está a exploração em lavouras diversas com 602 trabalhadores envolvidos e 453 libertados e, a seguir, vem a pecuária com 539 trabalhadores envolvidos e 266 libertados.
TRABALHO ESCRAVOCasos IdentificadosTrabalhadores envolvidosTrabalhadores resgatados
Ano201220132012201320122013
Norte88551.8245051.054274
Nordeste3142530603371330
Centro- Oeste3131346430325309
Sudeste21536231.1866231.147
Sul1816357150357148
Total1891973.6802.8742.7302.208

POR ATIVIDADE 2013CASOS%TRABALH. ENVOLVIDOS%TRABALH. LIBERTADOS%
DESMATAMENTO53%261%261%
PECUÁRIA6935%53919%26612%
REFLORESTAMENTO74%682%683%
EXTRATIVISMO VEGETAL21%542%542%
CANA11%502%502%
OUTRAS LAVOURAS3417%60221%45321%
CARVÃO VEGETAL105%1545%633%
MINERAÇÃO32%301%261%
OUTRO [*]6634%1.35147%1.20254%
TOTAL197100%2.874100%2.208100%
CASOS EM ATIVIDADES EXTRA-AGRÍCOLAS6935%1.38148%1.22856%
Extração mineral32%301%261%
Construção civil4523%1.04136%91441%
Confecção126%1305%1155%
Outro95%1806%1738%
PEC
Tão preocupante quanto a exploração do trabalho em situações análogas ao trabalho escravo é a tentativa da Bancada Ruralista no Congresso Nacional de alterar o conceito legal que define o crime de trabalho escravo no Brasil. Em troca da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina o confisco de propriedades flagradas com exploração de trabalho escravo, os ruralistas teimam em retirar da definição do trabalho escravo (estabelecida no artigo 149 do Código Penal aprovado em 2003) elementos essenciais na caracterização contemporânea deste crime. O objetivo é claro: eliminar do texto legal o que se pratica na realidade (a violação brutal da dignidade dos trabalhadores) e tornar inócuo o confisco da propriedade.
Nesta semana de Combate ao Trabalho Escravo, a Comissão Pastoral da Terra, Repórter Brasil e WalkFree lançaram uma Campanha de mobilização com tema “Trabalho escravo existe. Ruralistas, parem de negar!”. As assinaturas serão encaminhadas ao Congresso Nacional para que este mantenha os termos da atual legislação.
Maiores informações:
Xavier Plassat (Campanha da CPT de Combate ao Trabalho Escravo) – (63) 9221-9957
Assessoria de Comunicação CPT Nacional – (62) 4008-6412/6466
@cptnacional
Por CNBB