sábado, 30 de agosto de 2014

Bispos emitem mensagem sobre Reforma Política no Brasil

Durante coletiva de imprensa, que marcou o encerramento da reunião do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep), a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem sobre a Reforma Política. Os bispos reconhecem que “uma verdadeira reforma política melhorará a realidade política e possibilitará a realização de várias outras reformas necessárias ao Brasil, por exemplo a reforma tributária”.
A CNBB recorda que “várias tentativas de reforma política foram feitas no Congresso Nacional e todas foram infrutíferas”. Diante disso, une-se a outras entidades e ao povo brasileiro na mobilização Reforma Política Democrática no país.
Abaixo, a íntegra do texto:

Brasília, 29 de agosto de 2014

Mensagem sobre a Reforma Política

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, atenta à sua missão evangelizadora e à realidade do Brasil, reafirma sua convicção, como muitos segmentos importantes da sociedade brasileira, de que urge uma séria e profunda Reforma Política no País. Uma verdadeira reforma política melhorará a realidade política e possibilitará a realização de várias outras reformas necessárias ao Brasil, por exemplo a reforma tributária.
Esclarecemos que este Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política não está vinculado a nenhum partido político, tão pouco a nenhum candidato a cargos políticos eletivos, embora não haja restrição do apoio de bons políticos do Brasil.
Várias tentativas de reforma política foram feitas no Congresso Nacional e todas foram infrutíferas. Por isto, estamos empenhados numa grande campanha de conscientização e mobilização do povo brasileiro com vistas a subscrever o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática, nº 6.316 de 2013, organizado por uma Coalizão que reúne uma centena de Entidades organizadas da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento contra a Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Plataforma dos Movimentos Sociais.
O Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática se resume em quatro pontos principais: 1) O financiamento de candidatos; 2) A eleição em dois turnos, um para votar num programa o outro para votar numa pessoa; 3) O aumento de candidatura de mulheres aos cargos eletivos; 4) Regulamentação do Artigo 14 da Constituição com o objetivo de melhorar a participação do povo brasileiro nas decisões mais importantes, através do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, do Plebiscito e do Referendo, mesclando a democracia representativa com a democracia participativa.
Durante Semana da Pátria, refletiremos sobre nossa responsabilidade cidadã. Animamos a todas as pessoas de boa vontade a assinarem o Projeto de Lei que, indubitavelmente, mudará e qualificará a política em nosso País. A Coalizão pela Reforma Política e a coordenação do Plebiscito Popular coletarão assinaturas e votos, conjuntamente. Terminada a Semana da Pátria, cada iniciativa continuará o seu caminho.
Trabalharemos até conseguirmos ao menos 1,5 milhões de assinaturas a favor desta Reforma Política.
“No diálogo com o Estado e com a sociedade, a Igreja não tem soluções para todas as questões específicas. Mas, juntamente com as várias forças sociais, acompanha as propostas que melhor correspondam à dignidade da pessoa humana e ao bem comum. Ao fazê-lo, propõe sempre com clareza os valores fundamentais da existência humana, para transmitir convicções que possam depois traduzir-se em ações políticas” (Evangelii Gaudium, 241).
A Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira do Brasil, suplicamos que leve a Jesus as necessidades de todos os brasileiros. E Ele, com toda certeza, nos atenderá. “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5).
Fonte: CNBB

CNBB divulga nota contra a revista vexatória nos presídios

O Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou nesta sexta-feira, 29, nota sobre a revista vexatória nos presídios brasileiros. O texto foi divulgado durante entrevista coletiva à imprensa. Por meio da publicação, a CNBB manifesta repúdio à pratica, aplicada na maioria dos presídios do país, considerada pela entidade como “vergonhosa e desumana”.  Confira a nota na íntegra:
  NOTA CONTRA A REVISTA VEXATÓRIA NOS PRESÍDIOS

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor 3,16)

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília nos dias 28 e 29 de agosto de 2014, vem manifestar seu repúdio à inaceitável prática da revista vexatória, aplicada na maioria dos presídios brasileiros. Esse procedimento desumano submete as pessoas que visitam os encarcerados, especialmente as mulheres, à humilhação do desnudamento, da manipulação de suas partes íntimas por agentes do Estado e a outras práticas degradantes. Viola a sacralidade do corpo humano, templo vivo de Deus, e fere sua dignidade.
A revista vexatória desrespeita a Constituição Federal (cf art. 5º), que veda que a pena ultrapasse a pessoa do condenado, e constitui tratamento cruel, desumano e degradante e, em situações extremas, crime de tortura. Tal prática não respeita nem mesmo a idade, submetendo crianças, adolescentes e idosos a humilhações e constrangimentos que afrontam a proteção integral a que têm direito conforme lhes garantem, respectivamente, os Estatutos da Criança e do Adolescente e do Idoso.
Está comprovado que a maioria dos objetos ilícitos encontrados com os presos não entra com quem os visita. Nos estados onde esta condenável prática foi abolida, como Goiás e Espírito Santo, não houve alteração na quantidade de entorpecentes e objetos apreendidos com os presos. Prova de que esta revista pode e deve ser substituída por outros procedimentos mais eficientes e compatíveis com a dignidade humana, que garantem a segurança das unidades prisionais e a integridade dos visitantes tais como detectores de metais e scanners corporais.
Lamentavelmente inúmeros presos deixam de receber a visita de seus parentes por causa dessa violência desmedida e institucionalizada. Os apenados são privados, assim, de um direito garantido por lei que é a convivência com sua família, fundamental para ajudá-los em sua recuperação.
A CNBB faz, portanto, veemente apelo à União e aos Estados onde é mantida a revista vexatória que ponham fim a essa prática inconstitucional, vergonhosa e desumana. Apela, igualmente, aos Senhores Deputados Federais que votem e aprovem, o quanto antes, o PLS 480/2013, já aprovado no Senado, que elimina de vez esse abominável procedimento nos presídios do país.
Que Deus seja a força e a luz dos que, na luta em defesa da dignidade da pessoa humana, promovem a justiça e a paz.
Brasília, 29 de agosto de 2014.

Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB


Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNBB

21º Semana Comum - Sábado- Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém

Oração
Pai, transforma-me em discípulo responsável que sabe aproveitar cada circunstância para fazer frutificar os dons que me concedes, colocando-os a serviço do meu próximo.
Primeira leitura: 1Cor 1,26-31
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
26Irmãos, considerai vós mesmos como fostes chamados por Deus. Pois entre vós não há muitos sábios de sabedoria humana nem muitos poderosos nem muitos nobres. 27Na verdade, Deus escolheu o que o mundo considera como estúpido, para assim confundir os sábios; Deus escolheu o que o mundo considera como fraco, para assim confundir o que é forte.
28Deus escolheu o que para o mundo é sem importância e desprezado, o que não tem nenhuma serventia, para assim mostrar a inutilidade do que é considerado importante, 29para que ninguém possa gloriar-se diante dele. 30É graças a ele que vós estais em Cristo Jesus, o qual se tornou para nós, da parte de Deus: sabedoria, justiça, santificação e libertação, 31para que, como está escrito, “quem se gloria, glorie-se no Senhor”. 
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 33
          — Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

— Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.

— Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.

— No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança.
 
 
Evangelho: Mt 25,14-30
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 14“Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.
17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’.
21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’
24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’.
28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
Que tipo de servo Deus deseja?Parte do discurso escatológico (24–25), este trecho insiste no juízo do terceiro servo que enterrou o talento recebido. Se observarmos bem, dos dezessete versículos que integram o nosso texto, sete são dedicados a ele. Na antiguidade, uma moeda valia por seu peso. Um talento equivale a 34 quilos. Os dois primeiros servos não se limitaram a executar ordens, nem a se proteger, enterrando o bem do seu patrão. Eles tomaram a iniciativa de fazer render os bens e os multiplicaram. O terceiro servo, ao contrário, enterrou o talento que havia recebido. Para a mentalidade rabínica, o terceiro servo agiu em conformidade com a lei (Ex 22,6-7; Lv 5,21-26), donde se segue que não há o que reprová-lo em sua atitude. Mas essa não é a posição de Jesus. O comportamento do terceiro servo é motivado pelo medo (cf. Rm 8,15). O que o “patrão” reprova é a mentalidade de escravo que impede de agir livremente e acomoda a pessoa nas suas próprias seguranças. Não se pode viver e servir a Deus sem arriscar. O espírito servil faz com que a pessoa não faça nada além do estritamente necessário e do que ela julga ser o seu dever. Elogiando os dois primeiros servos e repreendendo o terceiro, o evangelho indica que tipo de servo Deus deseja: aquele que faz valer o dom de Deus.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me, com meus irmãos e irmãs internautas, para a Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Jesus Mestre, creio com viva fé
que estais aqui presente, junto de mim,
para indicar-me o caminho que leva ao Pai.
Iluminai minha mente, movei meu coração,
para que esta meditação produza em mim frutos de vida.
(Bv. Tiago Alberione)



1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 25,14-30, observo as palavras de Jesus e o sentido da parábola que conta.
Nesta parábola, Jesus fala da colaboração das pessoas. O primeiro e o segundo empregados, definidos pelo seu patrão como "servo bom e fiel", são cumpridores de sua tarefa e considerados fiéis ou confiáveis.
O terceiro foi julgado como "mau e preguiçoso", pois não fez render nada do que lhe foi confiado. Pelas suas palavras demonstrou que o medo do risco o paralisou e a preguiça o tornou inerte, omisso. Jesus, nesta parábola em que fala em termos econômicos, diz que é preciso investir, criar rendimentos para o Reino. Estes investimentos e rendimentos podem ser definidos como crescimento na fé, na ética, na justiça, na coerência com o ser cristão, na vivência fraterna.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Também eu recebi talentos que Deus me confiou para "investir" no Reino. Como estou investindo? Quais são os rendimentos? Em Aparecida, o bispos da América Latina, falaram muitas vezes e de diversas formas, deste dever de "investir" na vivência da fé. Indicaram também o caminho para o amadurecimento na fé. Recordamos um aspecto: "O amadurecimento no seguimento de Cristo e a paixão por anunciá-lo requerem que a Igreja local se renove constantemente em sua vida e ardor missionário. Só assim pode ser, para todos os batizados, casa e escola de comunhão, de participação e solidariedade. Em sua realidade social concreta, o discípulo tem a experiência do encontro com Jesus Cristo vivo, amadurece sua vocação cristã, descobre a riqueza e a graça de ser missionário e anuncia a palavra com alegria."(DAp 167).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a oração a
Jesus Mestre Verdade, Caminho e Vida
Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis
e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito
como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante dos homens.
Jesus vida, fazei que minha presença contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.
(Bv. Tiago Alberione)

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para verificar quais são os meus dons e como estou "investindo" para o Reino de Deus.

Bênção

"O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti sua face, e se compadeça de ti.
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz"
(Nm 6, 24-26).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Refugiados do Iraque necessitam ajuda internacional imediata para sobreviver no inverno

Crianças refugiadas na igreja de São José em Ankawa, Erbil no Iraque. Foto: Ajuda à Igreja que Sofre
ROMA, 29 Ago. 14 / 10:03 am (ACI/EWTN Noticias).- O verão está terminando e as baixas temperaturas se aproximam no Iraque. Neste contexto, Catholic Relief Service (CRS), a agência humanitária internacional dos bispos dos Estados Unidos, adverte que os refugiados iraquianos dependerão cada vez mais da comunidade internacional para satisfazer as suas necessidades.

O diretor de programação do Catholic Relief Service no Egito, Kris Ozar, esteve viajando constantemente a Erbil onde CRS está assistindo aos refugiados mais necessitados.

Ozar expressou a sua preocupação, já que a autoridades públicas não têm um plano para os deslocados internos.

"Ninguém sabe o que fazer neste momento, mas segundo dados das Nações Unidas, existem 1,2 milhões de deslocados internos", disse Ozar ao Grupo ACI. "Estas pessoas precisam de tudo, não só de roupa, água, alimentos, que são as necessidades essenciais. Devemos recordar que se aproxima o inverno e não podem dormir à intempérie".

Mais de 70 mil cristãos foram deslocados de Mosul, Bakhdida e outros povoados da província de Nínive para Erbil por causa do advento do Estado Islâmico, um califado recentemente estabelecido que perseguiu a todos os não sunitas em seu território, que se estende entre as faixas do Iraque e Síria.

Ozar se referiu a sua experiência em Erbil: "Vi dezenas de milhares de pessoas que dormem sob o céu aberto, cheios de temor. Dormem em condições higiênicas precárias e têm medo de tudo".

"Necessitamos recursos", destacou Ozar. "Necessitamos 7 milhões de dólares para poder proporcionar abastecimento e um refúgio, mas necessitamos que a comunidade internacional transfira imediatamente o dinheiro para poder continuar trabalhando. A ajuda se necessita agora".
Fonte: Acidigital

Hoje se celebra o Martírio de São João Batista, exemplo de firmeza na verdade

REDAÇÃO CENTRAL, 29 Ago. 14 / 09:22 am (ACI).- No dia 29 de agosto aIgreja Católica celebra o Martírio de São João Batista, que morreu decapitado por anunciar e denunciar a verdade.

Tal como o explicou Bento XVI em sua audiência de 29 de agosto de 2013, João Batista é o único santo na Igreja do qual se celebra tanto o nascimento (24 de junho), como a morte ocorrida através do martírio.

Mas esta memória “remonta à dedicação de uma cripta de Sebaste, em Samaria onde, já em meados do século IV, se venerava a sua cabeça. Depois, o culto alargou-se a Jerusalém, às Igrejas do Oriente e a Roma, com o título de Degolação de são João Baptista”, explicou.

Acrescentou que “no Martirológio romano faz-se referência a uma segunda descoberta da preciosa relíquia, transportada naquela ocasião para a igreja de São Silvestre em Campo Márcio, em Roma. Estas breves referências históricas ajudam-nos a compreender como é antiga e profunda a veneração de são João Batista”.

O relato da morte de São João Batista está no Evangelho de São Marcos, capítulo 6, do versículo 17 ao 29, no qual narra o banquete oferecido por Herodes pelo seu aniversário, onde dançou a filha de Herodíades que era a esposa de seu irmão com quem tinha uma relação adúltera.

Herodes gostou tanto da dança que prometeu à jovem que cumpriria qualquer pedido que ela fizesse. Por isso ela, por sugestão de sua mãe, pede a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue num prato.

O Papa Bento ressaltou que “celebrar o martírio de são João Batista recorda-nos, também a nós cristãos deste nosso tempo, que não se pode ceder a compromissos com o amor a Cristo, à sua Palavra e à Verdade. A Verdade é Verdade, não existem compromissos”.

Do mesmo modo São João Paulo II, em sua homilia de 10 de dezembro do ano 2000, quando se dirigiu aos catequistas e professores de religião, recordou-lhes que em João Batista eles encontram as características fundamentais de seu serviço eclesial.

“Testemunha um estilo de vida desapegado e pobre; demonstra grande coragem ao proclamar a todos a vontade de Deus, até às extremas consequências”, enfatizou.

Saiba mais sobre esta celebração em: http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=415
Fonte: Acidigital

Deus lhe dá a capacidade de amar


Aguente firme! A civilização do amor está às portas. Falta pouco para chegarmos lá. Já podemos gritar: terra à vista! A terra nova está muito perto. Já podemos avistá-la.

Irmãos, se, de modo geral, não conseguimos amar os outros, nem ter misericórdia e bondade para com o próximo, é porque não temos acolhido o amor de Deus por nós. Só conseguimos amar o próximo como a nós mesmos se acolhemos essa graça [do amor de Deus Pai por nós]. Muitas vezes, não amamos os outros, não temos um coração de pastor, não temos o coração de Jesus para com os nossos irmãos, porque verdadeiramente não acreditamos no amor de Deus.

Problemas existem e agravam o coração, mas nem por isso você deve desistir do amor. O Todo-poderoso lhe dá a capacidade de amar. A capacidade de amar está em seu coração, mas a decisão de amar dependerá somente de você. Se você se decide pelo amor, tudo mudará em sua vida.

Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib

21º Semana Comum - Sexta- feira- 29 de Agosto- Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, que as contrariedades da vida jamais me intimidem e impeçam de seguir adiante, cumprindo minha missão de evangelizador.
Primeira leitura: Jr 1,17-19
Leitura do Livro do Profeta Jeremias
Naqueles dias, a Palavra do Senhor foi-me dirigida: 17“Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer. Não tenhas medo, senão, eu te farei tremer na presença deles.
18Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; 19eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te”, diz o Senhor. 
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 71
          — Minha boca anunciará vossa justiça!
— Minha boca anunciará vossa justiça!

— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Li­bertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.

— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.

— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensi­nastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. 
 
 
Evangelho: Mt 6,17-29
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Hero­díades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.
24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”.26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados.27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A não ser na paixão (Lc 23,8-12), não há nenhuma notícia de que Herodes tenha se encontrado com Jesus. O relato da morte de João Batista vem depois da notícia do martírio de Jesus (v. 16). João, precursor do Messias, é o mártir da moral. Foi preso e decapitado por denunciar uma união ilegal entre Herodes e Herodíades. Herodes, Lucas se encarregou de caracterizá-lo como “malfeitor” (Lc 3,19-20); Herodíades parece ser mulher dominada por paixões e um forte espírito de vingança. É ela que exige a morte de João, aproveitando-se de uma atitude primária e intempestiva de Herodes, motivada pelo encanto e desvario em relação à filha de Herodíades. A amante de Herodes quer eliminar a voz que denuncia o seu mal. O poder de Herodes contrasta com o poder de Jesus: o de Herodes exclui e mata; o de Jesus faz viver e suscita o gosto pela vida, pois é o poder do amor. Parece que o sofrimento e a prisão injusta de João e a sua morte prefiguram a paixão e morte de Jesus Cristo. João e Jesus, tidos como profetas, tiveram a sorte dos profetas (Mt 13,57; 14,5)
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que circulam pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.



1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 6,17-29.
Como aconteceu com Jesus, aconteceu com João Batista. Teve que se defrontar com os poderosos e testemunhar a verdade até com a própria vida. Que cena cruel, horrível, trazer a cabeça de João numa bandeja! Como se fosse um troféu de vitória. Vitória da paixão, do poder, da mentira, do egoísmo, do incesto, da vingança, dos baixos instintos! Repugnante! A vida humana servida durante um banquete, numa bandeja! É a ostentação do mal! No entanto, como Jesus, João Batista não se afastou do projeto de Deus. Só se submeteu a Deus e a ninguém mais. Foi verdadeiramente livre!

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Sou capaz de dar testemunho? Sou coerente com a minha fé? A minha verdade é a verdade de Deus? Tenho e me submeto a outras “verdades”? Deixo-me vencer pelos maus instintos, pela covardia, pela mentira, pelo mal? Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: “Onde eu estiver, aí estará também o meu servo” (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga” (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que têm chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida. ”(DAp 140)

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo a Jesus Mestre, com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade, tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante das pessoas.
Jesus vida, fazei que minha presença contagie
a todos com o vosso amor e a vossa alegria.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo,e pelo esforço de testemunhá-lo no meio em que estou.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese católica

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Hoje está acontecendo um ENCONTRO do COMIDE


Vamos juntos preparando a grande missão que acontecerá na Nossa Arquidiocese de Fortaleza em 2015, ano da CARIDADE e Centenário.( Padre Luciano Gonzaga)

Área Pastoral São José- Programação dos Festejos- Nossa Senhora da Consolação

Festa de Nossa Senhora da Consolação- Área Pastoral São José

Registrando Momentos-Seminário: Igreja Missionária no Continente Digital

Seminário “Igreja missionária no continente digital” que aconteceu no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja durante todo o dia de ontem, 27 de agosto de 2014.






















O Setor de Comunicação e a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Fortaleza em parceria com a Canção Nova, atento aos desafios atuais de nossa Igreja, promoveu no dia 27 de agosto de 2014, de 8 h às 17 h, o Seminário “ IGREJA MISSIONÁRIA NO MUNDO DIGITAL”.
Esse encontro foi exclusivamente pensado e direcionado para os presbíteros de nossa Arquidiocese e do nosso Regional e agentes da Pastoral da Comunicação, PASCOM.  Comunicação Digital um grande instrumento na EVANGELIZAÇÃO.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Ordenação Episcopal de Mons. Fernando Barbosa dos Santos, CM


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A Arquidiocese de Fortaleza, a Prelazia de Tefé e a Congregação da Missão (Padres Lazaristas) realizam no dia 28 de agosto, às 18h30min, na Catedral Metropolita de Fortaleza Ordenação Episcopal do Monsenhor Fernando Barbosa dos Santos. O ordenante será Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza – CE juntamente com seus co-ordenantes Dom Vicente Joaquim Zico – CM, arcebispo Emérito de Belém – PA; Dom Eduardo Castriani, CSSp – arcebispo de Manaus – AM; e demais bispos presentes.
Informações pelo telefone (85) 3223 5644 na Paróquia Nossa Senhora dos Remédios no Benfica.

Amplie a imagem, clicando para ver o convite
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O que agrada a Deus

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
São Paulo convida a comunidade cristã a responder no dia-a-dia aos apelos da misericórdia divina. O amor de Deus tomou conta de todos, judeus e pagãos. A resposta do cristão não pode ser outra a não ser a do amor.

A exortação é feita “pela misericórdia de Deus”. Portanto, o apelo que Paulo lança aos cristãos de Roma é feito com base nessa misericórdia divina que tomou a iniciativa de anistiar a todos por amor.
Como agradecer a esse amor? No Antigo Testamento, de modo geral, a gratidão se manifestava através dos sacrifícios (animais) oferecidos a Deus. A grande novidade que Paulo, repetindo Jesus, introduz é esta: não mais sacrifícios externos, mas o nosso corpo é o sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o culto espiritual dos cristãos.
O corpo humano é o centro das relações com Deus, com as pessoas e com as coisas. Em outras ocasiões, Paulo já havia insistido no aspecto do corpo enquanto presença de Deus e do Espírito. Com essa nova realidade, desaparece o antigo culto baseado no templo, sacrifícios e sacerdócio. Cada cristão é, ao mesmo tempo, sacerdote, oferta e templo, oferecendo a si próprio como único sacrifício que Deus aceita.
Essa é a grande meta do ser cristão. Mas o ideal não é algo que possa ser alcançado fugindo da realidade que nos cerca. Paulo sabe disso e sabe também que ser cristão é não se conformar com os modelos deste mundo.

Por que os cristãos são convocados ao não conformismo? Porque, não raro, as estruturas da sociedade são marcadas pelo descompromisso com a justiça e o projeto de Deus. Resultado desse descompromisso são a exploração, os abusos e as manipulações, exatamente como acontecia na Roma antiga e como acontece hoje no meio de nós. E, não se espantem, como diz com vigor o Papa Francisco: muitas pessoas dentro da Igreja, da própria hierarquia, manipula informações, difama os que são mais capacitados, oprime em nome de Deus e da própria Santa Sé, sempre se escondendo por detrás de Roma para esconder a sua mediocridade ou mesmo a maldade que está por detrás de suas perversidades. A estes verdadeiros psicopatas e pais da injustiça o castigo divino será aterrador.
O não conformismo não é somente critica da injustiça, mas, sobretudo compromisso de transformação comunitária. Isso demonstra que o projeto de Deus requer discernimento constante para distinguir entre o que leva à vida e o que conduz à morte.
A vontade de Deus se torna clara à medida que lutamos por aquilo que suscita, promove e sustenta a vida. Esse é o sacrifício que agrada a Deus.
Fonte: CNBB

Grupos discutem Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja

O Conselho Episcopal Pastoral (Consep), assessores e representantes das pastorais e organismos vinculados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniram-se, na tarde desta terça-feira, 26, em grupos de estudo para fazer considerações sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) referentes ao período de 2011 a 2015. Trata-se de um processo de avaliação e, ao mesmo tempo, de atualização das DGAE para o próximo triênio.
Os grupos estudaram o capítulo 2 das Diretrizes, intitulado Marcas do Nosso Tempo. Essa parte do texto fala sobre as mudanças de época e os seus desafios para a Igreja e a sociedade. Os grupos sugeriram mudanças ao texto de acordo com a realidade atual.

As DGAE foram aprovadas na 49ª Assembleia Geral da CNBB, em maio de 2011. Elas apontam cinco urgências para a Igreja no Brasil (A Igreja em estado permanente de missão; Igreja: casa de iniciação cristã; Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja: comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos). As DGAE também propõem caminhos de enfrentamento e indicações para que estas urgências sejam concretizadas nos planejamentos das Igrejas Particulares.

Nesta quarta-feira, o Consep terá um momento de reflexão sobre da exortação apostólica, Evangelli Gaudium, e os discursos do papa Francisco ao Episcopado Brasileiro e aos dirigentes do Conselho Episcopal Latino Americano (Celam). A assessoria ficará por conta do do padre Mário de França Miranda, doutor em Teologia e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Fonte: CNBB

Exortação "Alegria do Evangelho" orienta atualização das Diretrizes Gerais da Igreja no Brasil

No segundo dia de reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) ampliado, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os bispos ouviram a palestra do padre Mário de França Miranda, doutor em Teologia e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. A reunião teve início ontem, 26, e prosseguirá até sexta, 29, na sede da Conferência, em Brasília. 
Padre Mário retomou as principais linhas da exortação apostólica do papa Francisco, Evangelli Gaudium, confrontando o discurso do pontífice com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. O palestrante procurou apontar as mudanças que estão acontecendo na Igreja atualmente, sobretudo a partir do pontificado de Francisco, suas orientações e a forma como ele as tem acolhido. O  sacerdote falou sobre uma presença maior do Espírito Santo na vida da Igreja e sobre a sinodalidade, ou seja, uma Igreja com mais comunhão e participação de todos.
Retomando os discursos de Francisco, padre Mário recorda a ideia da opção pelos pobres, mas em uma ótica de ações concretas como insiste o papa. “Lembrando que o termo ‘pobres’ aqui é uma palavra genérica, para todos os que estão do pior lado de uma sociedade que produz desigualdades”, alertou.
Leigos
Para o futuro da Igreja, o teólogo defende uma participação ainda maior do laicato. “Não vejo saída para a Igreja a não ser por meio da força dos leigos e leigas na obra da Evangelização. Creio que daqui para frente é impossível uma Evangelização eficaz sem eles. A sociedade é muito complexa, com setores até desconhecidos por responsáveis religiosos, mas onde os leigos vivem sua fé e podem ser agentes dessa Evangelização”, declarou o padre, que defendeu, em seguida, uma entidade menos clerical e mais participativa.
Missão
Ainda na opinião do sacerdote, a missão é o grande sentido da Igreja. “Ser cristão é, sobretudo, estar ativo na obra da Evangelização. Você passa a trabalhar nessa obra a partir do momento do batismo. Essa consciência havia desaparecido um pouco, mas hoje está sendo fortemente retomada”. Segundo padre Mário, a Igreja está vivendo um processo de recuperação, para corrigir essa falha de mais de mil anos, desde o Concílio Vaticano II, para retomar o que há de mais autêntico do cristianismo. “Por isso, o futuro é uma época de grande oportunidade e fecundidade”, vislumbra.
O sacerdote acredita que a CNBB tem procurado responder aos pedidos do papa e que a América Latina, de modo geral, dá não apenas um forte recado ao resto do mundo, mas faz um convite para a caminhada da Igreja, por uma religião mais concreta e mais sensível ao sofrimento humano. “Às vezes o contexto europeu limita a compreensão do que se passa em outras regiões. Isso é normal, por conta da nossa chave de leitura. Mas o papa é ousado, diz ‘para que não tenhamos medo, sermos criativo’, e isso tem um peso enorme”, conclui.
 Fonte: CNBB

21º Semana Comum - Quinta-feira- Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, faze de mim um servo fiel e prudente, disposto a pautar toda a sua vida pelos ensinamentos de teu Filho Jesus. Que eu jamais seja insensato!
Primeira leitura: 1Cor 1,1-9
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
1Paulo, chamado a ser apóstolo de Jesus Cristo, por vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, 2à Igreja de Deus que está em Corinto: aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos junto com todos que, em qualquer lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.3Para vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
4Dou graças a Deus sempre a vosso respeito, por causa da graça que Deus vos concedeu em Cristo Jesus: 5Nele fostes enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento, 6à medida que o testemunho sobre Cristo se confirmou entre vós. 7Assim, não tendes falta de nenhum dom, vós que aguardais a revelação do Senhor nosso, Jesus Cristo. 8É ele também que vos dará perseverança em vosso procedimento irrepreensível, até o fim, até o dia de nosso Senhor Jesus Cristo. 9Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 145
          — Bendirei o vosso nome, pelos séculos, Senhor!
— Bendirei o vosso nome, pelos séculos, Senhor!

— Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre. Grande é o Senhor e muito digno de louvores, e ninguém pode medir sua grandeza.

— Uma idade conta à outra vossas obras e publica os vossos feitos poderosos; proclamam todos o esplendor de vossa glória e divulgam vossas obras portentosas!

— Narram todos vossas obras poderosas, e de vossa imensidade todos falam. Eles recordam vosso amor tão grandioso e exaltam, ó Senhor, vossa justiça.
 
 
Evangelho: Mt 24,42-51
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! 43 Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44 Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá.
45Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim, quando voltar. 47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu Senhor está demorando’, 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
É preciso vigiar.
O evangelho deste dia é um trecho do discurso escatológico (Mt 24–25). É à luz do que é definitivo que a vida do fiel cristão deve ser vivida, iluminada e sustentada na esperança. A linguagem utilizada nesse tipo de discurso é a apocalíptica, cujo tom dramático, se não for bem compreendido, resulta até assustador. No entanto, sua finalidade é revelar o mistério da salvação de Deus e motivar um comportamento coerente com a fé professada. Ante a imprevisibilidade e o caráter decisivo da vinda do Filho do Homem, é preciso vigiar, não dormir, pois assim como o ladrão entra inesperadamente na casa de alguém para roubá-la, assim virá o Senhor, quando menos se espera (1Ts 5,2; 2Pd 3,10; Ap 3,3; 16,15). Dito de outra maneira, é preciso estar sempre preparado. A parábola dos versículos 45 a 51 explicita como deve ser essa preparação; apresenta dois casos típicos de cristãos: o primeiro (vv. 45-47) é aquele que, sabendo do caráter inesperado da vinda do seu Senhor, permanece fiel ao que deve fazer; o segundo (vv. 48-51), sobre o qual a parábola insiste, é aquele que na ausência de seu senhor, e iludido quanto ao tempo de sua volta, se deixa levar por uma vida fácil e perde o senso da responsabilidade e de sua condição de servo. O que ameaça o cristão é esquecer-se de sua condição de servo, irmão dos outros servos do mesmo Senhor.
 
Leitura Orante
Preparo-me, com meus irmãos internautas, para a Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Espírito Santo,
tu que vieste do Pai,
e que permaneceste conosco, em Jesus,
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos à Palavra!
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade,
terreno bom,
onde tu possas trabalhar com liberdade,
de modo que a nossa vida
seja sinal eloquente da tua caridade.
Amém.

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 24,42-51, e observo as palavras de Jesus e o ensinamento através da parábola do servo fiel e do servo infiel.
Como discípulo do Senhor, o empregado fiel e inteligente cumpre aquilo que deve fazer. À medida que é fiel vai recebendo maiores encargos de confiança. O empregado mau, maltrata os companheiros e se embebedam. O Evangelho diz que, ao chegar o seu patrão, receberá duro castigo e a condenação de ir para o lugar onde vão os hipócritas. Ali ele "vai chorar e ranger dentes".

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
Não é fácil, em nossa sociedade, em que os valores são questionados, viver a fidelidade. Sei que para ser coerente com a fé cristã devo proclamar e defender a verdade sobre mim e sobre as pessoas e dignidade de toda pessoa. Isto no ambiente em que vivo: na minha família, trabalho, escola, Igreja, em toda sociedade. Num momento de silêncio, faço um pequeno exame para verificar esta minha fidelidade. Sou servo bom ou não? (pausa).
Jesus fala de fidelidade ao Projeto de Deus. Sobre a fidelidade, como exigência para o discípulo de Jesus, os bispos falaram em Aparecida: "Nossa fidelidade ao Evangelho, exige que proclamemos a verdade sobre o ser humano e sobre a dignidade de toda pessoa humana em todos os espaços públicos e privados do mundo de hoje e a partir de todas as instâncias da vida e da missão da Igreja." (DAp 390).

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Oração pela Missão Continental
Senhor, Deus da vida e do amor,
enviastes o vosso Filho
para nos libertar das forças da morte
e conduzir-nos no caminho da esperança.
Movei-nos pelo dom do vosso Espírito!
Fazei-nos discípulos,
comprometidos com o anúncio do Evangelho em
nosso Pátria, em comunhão com a Missão Continental.
Fazei-nos missionários,
caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs,
acolhendo a todos, sobretudo os jovens,
os afastados, os pobres, os excluídos.
Virgem Mãe Aparecida,
Intercedei junto ao vosso Filho,
para que sejamos fiéis ao nosso compromisso
de discípulos missionários. Amém!

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de fidelidade no respeito às pessoas e na busca da vontade de Deus.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

Bênção
"O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti sua face, e se compadeça de ti.
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz"
(Nm 6, 24-26).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Fonte: Catequese Católica

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Hoje 26 de Agosto de 2014- Início dos Festejos- Nossa Senhora da Consolação




Tema: " Feliz quem coloca sua Esperança em Javé seu Deus".Sl 146, 5b.

* Hoje às 15:00- Terço da MISERICÓRDIA- Caravana de DOM BOSCO
* Lembramos que a abertura(Hasteamento da Bandeira) será com Dom José Luiz de Vasconcelos, que presidirá a Santa Missa às 19:00.
 Contamos com a presença nesta Celebração dos Padres: Luciano Gonzaga e Francisco das Chagas.
       
Todos os dias teremos:
* Terço Mariano às 18:00
* Santa Missa às 19:00

*Barraca com Comidas Típicas
*Bazar da Consolação


 Venha e traga sua família!
 Não deixe passar esse momento de graças e bençãos!



21º Semana Comum - Terça-feira- 26 de Agosto de 2014

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, dá-me pureza de coração para que do meu interior brotem a justiça, a misericórdia e a fidelidade, e assim, eu possa guiar meus semelhantes na caminhada para ti.
Primeira leitura: 2Ts 2,1-3a.14-17
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses
6Nós vos ordenamos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo irmão que se comporta de maneira desordenada e contrária à tradição que de nós receberam. 7Bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade.
8De ninguém recebemos de graça o pão que comemos. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de noite, para não sermos pesados a ninguém. 9Não que não tivéssemos o direito de fazê-lo, mas queríamos apresentar-nos como exemplo a ser imitado. 10Com efeito, quando estávamos entre vós, demos esta regra: “Quem não quer trabalhar também não deve comer”.
16Que o Senhor da paz, ele próprio, vos dê a paz, sempre e em toda a parte. O Senhor esteja com todos vós. 17Esta saudação é de meu próprio punho, de Paulo. Assim é que assino todas as minhas cartas; é a minha letra. 18A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós.
. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 96
          — Felizes todos que respeitam o Senhor!
— Felizes todos que respeitam o Senhor!

— Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!

— Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida. 
 
 
Evangelho: Mt 23,23-26
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça.
29Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. 31Com isso, con­fessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Com­pletai, pois, a medida de vossos pais!”


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A Lei é dom de Deus a seu povo.
“Hipócrita” é palavra utilizada para o ator de teatro que atua numa peça. Através da crítica à hipocrisia dos escribas e fariseus, que dizem mas não fazem, Jesus adverte os seus discípulos de não imitá-los. A Lei é dom de Deus a seu povo. Ela é dada por Deus para proteger a vida e a liberdade, de tal modo que o povo não volte a cair em nenhum tipo de escravidão. Nesse sentido, é inadmissível um modo de praticar a Lei que prescinda da misericórdia e do amor. Paradoxalmente, o que os escribas e fariseus exigem da prática da Lei escraviza, tira a liberdade e a capacidade de discernir. O legalismo, que é apego à letra da Lei, cega e fecha o coração para a necessidade dos semelhantes. Nas controvérsias galileanas de Marcos (2,1–3,6) percebe-se que os adversários de Jesus são dominados pela “esclerocardia”, pela dureza de coração. Para o fiel não pode existir a alternativa de fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou perdê-la. Isso porque, como dissemos, a Lei visa proteger a vida, o que obriga o fiel ao bem e à defesa da vida. O interior (= coração) é mais importante que o exterior e a aparência. Importa a pureza do coração.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 23,23-26, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Neste texto estão os "ais" - ao todo, sete "ais" - de Jesus aos mestres da Lei e aos fariseus. Esta forma de dizer significa condenação a qualquer dominação da consciência, com a própria incoerência de vida. Jesus os chama de "guias cegos" que pretendem guiar os outros. Observam coisas mínimas e não enxergam as principais. Por isso, se usa, hoje, o termo "farisaísmo" para quem só aparenta e não vive o que prega. Jesus diz ainda que estes não obedecem ao mandamentos mais importantes da Lei - o amor a Deus e ao próximo - a justiça, a misericórdia e a honestidade. E conclui com a expressão "fariseu cego", lave primeiro o copo por dentro.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
É difícil, mas também eu devo me questionar.
O que significa para mim, para o mundo de hoje, ser fariseu? Quem é o fariseu, hoje? Quem são os "guias cegos"? Jesus pede justiça, misericórdia e honestidade. Tenho facilidade de julgar as outras pessoas e esqueço-me de ser uma pessoa justa? Gosto de ser tratado/a com misericórdia e não sou uma pessoa misericordiosa? E sou honesta nas minhas relações? Os bispos na Conferência de aparecida disseram: "A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se frente àqueles que só vêem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis."(DAp 11).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo,
com a canção do Padre Zezinho,
Verdades
Das verdades que Jesus nos ensinou
Uma delas não consigo esquecer
Que se um homem não tem nada pra comer
e um outro tem demais em sua mesa,
um dos dois vai pro inferno ao morrer.
Uma outra que em meu coração ficou muitas vezes
eu me recordo ao meditar,
quem quiser seguir os passos de Jesus
não se apegue a mais ninguém senão ao Reino
e por ele agarre firme a sua cruz.

Verdades que acredito, verdades de Jesus,
verdades que eu medito e que me trazem tanta luz.
verdades que você procura sem saber,
verdades que nós dois custamos tanto a entender.

Das verdades que ao partir Jesus deixou
eu recordo a do contexto social
que se alguém quiser subir de posição
lave os pés dos seus irmãos com quem convive
e lidere sem pisar no seu irmão.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para dentro de mim, verifico se sou coerente com a minha fé, nos meus relacionamentos com Deus e com o próximo.

Bênção

O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti sua face,
e se compadeça de ti.
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz" (Nm 6, 24-26).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica