quinta-feira, 30 de julho de 2015

CONVITE ESPECIAL: ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA- ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ( BARROSO II)




 A Área Pastoral São José – Passaré pertencente Arquidiocese de Fortaleza, no dia 25 de julho de 2015 fez aniversário de quatro anos de existência.                                Sexta feira, 31 de julho convidamos todas as pastorais, movimentos e comunidades pertencentes a Área, parentes, amigos e devotos de São José a vivenciarem este momento de GRATIDÃO, espiritualidade e convivência.
  Nossa Área é como uma plantinha que vai crescendo sem preocupação de quem vai saborear dos frutos.
  Abençoa a todas as pessoas destas famílias e alcança-nos a graça de cumprir o Projeto de Deus, como a Família de Nazaré.
     
Ação de Graça: Missa
Data: 31 de julho de 2015
Horário: 19:30hs
Endereço: Av. Pompílio Gomes (Castelo de Castro), 300 - Passaré
     Contamos com sua participação e de sua família.
                                                                  Atenciosamente: Pe. Luciano Gonzaga

Maná

Dom José Alberto Moura
Arcebispo de Montes Claros (MG)

Enquanto muitos vivem na opulência, outros na miséria. O ser humano sempre tende a buscar o necessário para viver dignamente. Uns conseguem honesta ou desonestamente. Outros não têm oportunidade para isso, apesar da suficiente comida e meios de sobrevivência que os fazem ter o bem estar suficiente na vida.

Os antigos judeus, na caminhada do deserto rumo à terra prometida, clamavam por alimento. Deus fez chover o maná para alimentá-los em todo percurso, que durou quarenta anos (Cf. Êxodo 16,215).
No tempo da caminhada humana na terra, para muitos é como caminhar no deserto. Falta tudo. É preciso acontecer milagre para sobreviverem e conseguirem ser tratados como pessoas humanas. O desafio é grande. Existem alimentos para todos, bem como o fruto do desenvolvimento econômico, cultural, científico e tecnológico. Como distribuir isso para todos terem acesso ao que lhes cabe de direito por viverem no planeta que Deus criou para cada um? É verdade que Deus faz prodígios em benefício da humanidade, criada à sua imagem e semelhança. Isso significa: Ele criou e cuida de tudo. O ser humano recebeu a incumbência de cuidar deste planeta, com amor e solidariedade. O Criador faz a própria parte, mas não faz o que nos compete, por valorizar-nos. Se fizermos o dever de casa seremos recompensados já na terra e um dia na eternidade. Ao contrário, não teremos parte com Ele. Muitos levam uma vida “folgada” e já recebem aqui sua recompensa. No dia do julgamento veremos o efeito disso!
Deus faz milagres, mas nos dá a incumbência de também o fazemos. Isso acontece com abertura de amor e solidariedade em relação ao semelhante. Na disponibilidade para servirmos a comunidade com os dons recebidos, fazemos de nosso convívio um ambiente de harmonia, compaixão, misericórdia, promoção dos deixados de lado, inclusão social, usando a política para o real serviço ao bem comum, com superação da desonestidade e da trapaça. Teremos mais justiça e mútuo apoio. Afinal estamos no mesmo barco da vida. É preciso torná-lo bom e seguro para todos. O maná da sustentabilidade da vida digna vai acontecendo. Todos terão vida adequada à sua realização humana.
Jesus promete o verdadeiro pão, que dá vida plena. Institui até a Eucaristia. Dá tudo de si para termos a realidade da vida presente como caução da vida futura: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim numa mais terá sede” (João 6,35). Ele não se cansa de admoestar-nos para segui-Lo, fazendo o que Ele fez e nos ensina e praticá-lo. Por isso, se também dermos de nós em bem do próximo nos enchemos da vitalidade do amor dele e teremos uma convivência de mútua doação. Acontece o milagre da multiplicação do maná que alimenta a todos de dignidade e altivez humana!
O apóstolo Paulo admoesta-nos para modificarmos nossa conduta, vivendo como pessoas novas, superando a maldade e convertendo-nos para sermos pessoas que vivem conforme a imagem de Deus, em justiça e santidade (Cf. Efésios 4,22-24). Dessa forma, somos capazes de transformar nosso relacionamento social para sermos pessoas do bem, que produzem meios de sustentabilidade ética e humana para a comunidade. Produz-se, então, o que alimenta a vida de fraternidade.
Fonte: CNBB

Vocação e realização

Dom José Gislon
Bispo Diocesano de Erexim (RS)

Estimados diocesanos! Neste mês de agosto, a Igreja celebra o mês vocacional, lembrando a vocação sacerdotal, a vocação para a família, a vocação para a vida consagrada e a vocação dos fiéis leigos e leigas. Mas a mãe Igreja, também, convida seus filhos e filhas a rezarem pelas vocações, recordando as palavras que Jesus disse a seus discípulos. “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita” (Mt 9,37-38).

Nesta primeira semana do mês, queremos elevar a Deus nossa oração pelas vocações sacerdotais, mas também rezar pelos nossos sacerdotes, para que vivendo com amor, zelo e dedicação a própria vocação, revelem o rosto, a compaixão e a ternura do Cristo sacerdote e bom pastor. Sejam também motivação para outros serem padres.
Seguir uma vocação é acima de tudo oferecer a vida para viver uma missão, é uma entrega incondicional ao Senhor Jesus, para estar ao serviço do Evangelho na Igreja povo de Deus. Na missão de amar e servir, a vocação vai se realizando e a vida vai se consumindo como entrega e oferenda a Deus pela vida dos irmãos e pela causa do Reino.
Mas para viver intensamente a sua vocação, o sacerdote precisa a cada manhã renovar a sua adesão ao Evangelho, ao seguimento do Mestre Jesus como discípulo para poder entender o amor misericordioso e fiel de Deus que se manifesta nas pequenas coisas da nossa vida. O sacerdote também precisa sentir-se amado e perdoado, abraçado pelo Pai para poder sentir compaixão e curar as feridas dos corações daqueles que encontra ao longo do caminho, na missão pastoral.
Por isso, tomo a liberdade de convidar todos os diocesanos a formarmos uma corrente de oração neste mês de agosto pelas vocações sacerdotais, consagradas, leigas e de modo especial pela família, berço de todas as vocações.
Que Maria de Nazaré, mãe de Jesus e dos sacerdotes, interceda junto ao seu Filho pela vida dos nossos sacerdotes, colocada em missão no serviço à Igreja povo de Deus.
Tende todos um bom domingo.
 Fonte: CNBB

terça-feira, 28 de julho de 2015

Vem aí! Jornada Vocacional de Fortaleza- 2015

Francisco, muito além da fome espiritual

Por Padre Geovane Saraiva*
geovane200É indispensável olhar para o Filho de Deus, sempre sensível às necessidades mais elementares de todo um povo ou uma multidão de pessoas, todos cercados pelo sofrimento ao mesmo tempo. Somos convocados, como seus discípulos e seguidores, hoje,  com um coração bom, grande e generoso, numa atitude responsável a repetir o mesmo gesto do Mestre e Senhor. Cinco pães e dois peixes tem como resultado a soma sete, um número teológico completo, perfeito (cf. Jo 6, 1-15). Pelo o esforço da partilha e desperdício é claro que podemos enxergar o grande e maior milagre, a manifestação da glória de Deus, sinal de um mundo mais justo e mais solidário. Como seria maravilhoso sempre se expressar, de acordo com  a vontade do Pai:  “Ao senhor quero cantar, pois fez bilhar a sua glória!” (cf. Ex 15, 1).
Sinal evidente do brilho da glória de Deus deu-se com a eleição de Jorge Mario Bergoglio (13.03.2013), que logo no início de seu pontificado mostrou sinais concretos da importância do Concílio Vaticano II: dispensou a cruz de ouro, recusou o carro de luxo, pagou a sua conta na pensão, exortou os bispos a saírem dos palácios e a irem para as periferias, disse que a Igreja sem a Cruz é tão somente uma piedosa ONG, pediu a bênção dos fiéis e se esforça para dar rumo aos trabalhos pastorais nos nossos dias. Vejo a essência do seu pontificado nas palavras daquele que era invocado com nome ‘Dom da Paz’, Helder Câmara: “Que eu aprenda afinal, com a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, a cobrir de véus o acidental e efêmero, deixando em primeiro plano, apenas o mistério da Redenção”.
O Papa Francisco em suas palavras antes da oração mariana do Ângelus (26.07.2015), deixou claro que os discípulos raciocinam com mentalidade de ‘mercado';  destacou que a ninguém falte o pão e uma vida digna e ainda: Jesus sacia a fome do sentido da vida, falando da substituição da lógica do mercado que é ‘comprar’ pela a lógica de Deus  que é ‘dar’. Comentou de um modo simples, quanto profundo, o Evangelho do domingo, o  qual fala da multiplicação dos pães e dos peixes, deixando claro que Jesus sacia não só a fome material, mas aquela mais profunda, a fome do sentido da vida, a fome de Deus. E acrescentou: “Jesus não é só alguém que cura, que realiza milagres, mas é também Mestre. De fato, sobe a montanha e se senta, na típica atitude do mestre quando ensina: sobe sobre aquela ‘cátedra’ natural criada pelo seu Pai celeste”.
Como o Santo Padre nos encanta ao falar do “agir e do poder misericordioso de Deus, que nos cura de todos os males do corpo e do espírito”. E da janela do escritório do último andar do Palácio Apostólico, o Pontífice citou os gestos realizados naquela ocasião por Jesus, que “tomou aqueles pães e aqueles peixes, deu graças ao Pai e os distribuiu”, antecipando “aqueles da Última Ceia, que dão ao pão de Jesus seu significado mais profundo e verdadeiro”.
Por fim concluiu o Sumo Pontífice: “Participar da Eucaristia significa entrar na lógica de Jesus, a lógica da gratuidade, da partilha; comungar significa também atingir de Cristo, a graça que nos torna capazes de partilhar com os outros o que somos e o que temos”. Aqui percebo uma enorme afinidade na mística do Sevo de Deus, Dom Helder Câmara,  que soube ver o rosto de Deus na dor, na angústia e no sofrimento do próximo, a exemplo de Nosso senhor Jesus Cristo, numa profunda e terna compaixão, desejando-lhe sua restauração por inteiro: “Se eu pudesse sairia povoando de sono e de sonhos as noites mal dormidas dos desesperados”.
Será que estamos perto de voltar às origens do cristianismo e a reaprender o Evangelho? O Papa Francisco  é contumaz e dar o exemplo, dizendo-nos que devemos beber novamente da fonte d’água da vida que é o próprio Deus. Aqui faz-nos lembrar  o Papa João XXIII, na aula inaugural do Concilio Vaticano II (1962-1965), quando disse com força: “Aqui estamos para a nossa conversão” e ele mesmo se incluía; significando que nós, cristãos, padres e bispos e até o Papa, todos chamados à conversão do coração, que no dizer do Cardeal Lorscheider, em consonância com do espírito do referido Concílio, trata-se da Igreja povo de Deus, Igreja toda missionária, peregrina na história, despojada, servidora e sempre necessitada de conversão. Assim seja!
*Escritor, blogueiro, colunista, vice-presidente da Previdência Sacerdotal e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE – geovanesaraiva@gmail.com

Pastoral da Criança celebra 30 Anos no Ceará

pcrianca300A Pastoral da Criança do Estado do Ceará comemora 30 anos de missão, a serviço da vida e da esperança, junto às famílias multiplicando saberes e informações seguras e confiáveis. É através da experiência comunitária do encontro, das visitas, das celebrações da vida e dos resultados alcançados que nossa história se constrói, porque todos somos chamados a uma ação evangelizadora tendo como referência Aquele que disse: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância.” (Jo 10, 10).
A comemoração dos 30 Anos da Pastoral da Criança no Ceará será nos dias 12 e 13 de setembro, em Canindé.
Programação
Dias 12
Das 9h às 16h – Casa aberta na Praça da Basílica.
Às 18h – Missa em Ação de Graças na Quadra da Gruta.
Às 20h – Deslocamento para Quadra Paroquial.
Às 22h – Início das Apresentações e Vivência das Lideranças da Pastoral da Criança que se estenderão até as 6h do dia 13 de setembro de 2015, encerrando com o envio e café da manhã.
Informações com Bê – Pastoral da Criança da Arquidiocese de Fortaleza pelos telefones (85) 9.8698.3188 e 9.9995.6688.

Padre: uma bela vocação e missão

Dom Adelar Baruffi
Bispo de Cruz Alta (RS)

O mês de agosto, dedicado às vocações, se inicia com o dia do padre. Isto porque no dia 04 de agosto recordamos S. João Maria Vianney, ardoroso pároco de Ars, na França, no século XIX. É o padroeiro dos padres, pela exemplaridade de sua vida doada no seu ministério pastoral. Durante 40 anos doou sua vida pelo seu rebanho. Permanecia até 18 horas diárias no confessionário atendendo os fiéis, vivendo no despojamento.

Conhecido por vários nomes
Os vários modos como o padre é conhecido e chamado indicam as diferentes missões que lhe são confiadas: o padre, porque é o pai espiritual; o presbítero, porque é o mestre, guia e sinal de comunhão nas comunidades; sacerdote, porque participa do sacerdócio de Cristo e preside as celebrações litúrgicas; homem de oração, porque místico e especialista nas coisas de Deus; o servo, porque, como Jesus, busca fazer de sua vida uma entrega, por amor; o profeta, porque é o mensageiro da Palavra viva de Jesus; o pastor, porque procura espelhar em seu agir as atitudes do Bom Pastor, no cuidado, na misericórdia e no amor, sobretudo pelos mais sofridos. 
Uma bela forma de vida
“Um homem tirado por Deus do meio do povo e colocado a serviço desse mesmo povo nas coisas de Deus!” (Hb 5,1). Sim, o padre é um homem do nosso tempo, com suas alegrias e seus dramas. Por isso, também os padres encontram dificuldades, desafios e incompreensões. Sentem em si as fraquezas, pecados e, infelizmente, até escândalos. Às vezes, bate-lhes à porta o cansaço e o desânimo. Não deixam nunca de serem humanos. Mas tudo isso não tira sua beleza. É bela a vida do padre! Isto nos disse o Papa Francisco, ao afirmar que a missão do padre “são compromissos nos quais o nosso coração estremece e se comove. Alegramo-nos com os noivos que vão casar; rimos com a criança que trazem para batizar; acompanhamos os jovens que se preparam para o matrimônio e para ser família; entristecemo-nos com quem recebe a unção dos enfermos no leito do hospital; choramos com os que enterram uma pessoa querida...” E quando a missão traz o cansaço, diz o Papa, “este cansaço é bom, é saudável. É o cansaço do sacerdote com o cheiro das ovelhas, mas com o sorriso de um pai que contempla os seus filhos ou os seus netinhos.” (Homilia da Missa do Crisma – 02/04/15).
Uma vida que se faz serviço
É bela a vida do padre porque ela é um chamado, uma vocação que brota do amor de Deus e encontra acolhida e resposta generosa. É consagrada a Deus pela unção sacerdotal. Sabe que o ministério que lhe é depositado nas mãos não lhe pertence. Bela é a vida que não é projetada somente a partir de algum interesse humano ou pela busca da autorrealização, mas para servir, por isso, fonte de felicidade. Belo é o ministério do padre, porque é um sinal sacramental do Bom Pastor, “que dá sua vida pelas ovelhas” (Jo 10,11). Bela, ainda, porque acredita na ação da graça de Deus, no poder da misericórdia, do perdão, da paz e olha para os pobres com a compaixão que Jesus teve por eles. Enfim, é bela porque é “total”, de “todo o coração, de todo o entendimento, e com todas as forças” (Dt 6,5).
Abraço e saúdo os padres pelo seu dia. Deus os abençoe.

 Fonte: CNBB

Construir a família

Dom Murilo S.R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil

Quando o assunto é família, todos concordam num ponto: ela é uma realidade ao mesmo tempo vigorosa e frágil. É uma instituição apreciada por muitos, desprezada por alguns e combatida por não poucos. Inserida na sociedade, beneficia-se com os seus progressos e sofre com os seus desafios. Por tudo isso, é preciso reconhecer: a família atravessa um momento de crise.

Antes de muitas análises e reflexões, cabe logo a pergunta: o que Deus tem a nos dizer sobre a família? Qual é a sua vontade a respeito dela? O Eclesiástico, livro escrito duzentos anos antes de Cristo, nos convida a servir nossos pais na alegria e a orar por eles, e nos adverte: "Quem honra o pai, expia os pecados; quem glorifica a mãe, é como se acumulasse tesouros" (Eclo 3,3).
Escrevendo aos cristãos da cidade de Colossos, o apóstolo Paulo lembrou-lhes as virtudes necessárias na vida de um discípulo de Cristo - virtudes que são essenciais no ambiente familiar: a compaixão, a bondade, a humildade, a mansidão, a paciência, o perdão, o amor, a paz e a gratidão (cf. Cl 3,12-15).
Jesus, o Filho de Deus, submetendo-se a José e a Maria, nos ensina que a transformação das pessoas e do mundo não se realiza por atos de orgulho e dominação, mas pela humilde obediência à vontade do Pai que está nos céus. Ele quis que Jesus vivesse numa família e nela crescesse "em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens" (Lc 2,52). Foi na família de Nazaré, escola de amor e compreensão, que Jesus se preparou para a sua missão.
Iluminados pela Palavra de Deus, temos agora melhores condições de responder à pergunta: Quais as características que a família de hoje deve ter para preparar adequadamente crianças e jovens para a vida?
Em primeiro lugar, ela tem como missão ajudar cada um a crescer como ser humano. Numa sociedade que facilmente nos transforma em robôs, a família apresenta-se como um importante centro de personalização. É nela que cada qual é acolhido como ser único e insubstituível, como ser livre, consciente e responsável.
Outro papel da família: ser evangelizadora, isto é, educadora da fé. Do ponto de vista cristão, ela tem como missão ensinar que Deus é Pai - um Pai que por amar infinitamente cada filho e filha quer vê-los vivendo na justiça, na fraternidade e no amor. Ele não aceita uma vida conduzida pelo egoísmo, tanto assim que seremos julgados pela lei do amor. Filhos do mesmo Pai, somos irmãos; ora, essa fraternidade deve manifestar-se por meio de gestos concretos de doação e solidariedade, especialmente voltados para aqueles que, morando ao nosso lado, sob o mesmo teto, são o nosso "próximo". Cabe à família descobrir formas de celebrar sua fé, procurar momentos para se unir em torno da Bíblia e relacionar-se com Deus pela oração. "A família que reza unida, permanece unida".
É missão da família preparar os filhos para a vida na sociedade. É na família que a criança aprende as leis básicas do comportamento social e o jovem desenvolve seu espírito crítico, descobrindo a diferença entre o bem, que deve ser buscado, e o mal, que deve ser evitado. Em seu interior, o diálogo é essencial, pois aproxima pessoas de idades, temperamentos, jeitos e gostos diferentes.
Formar pessoas, evangelizar e construir a sociedade. Trata-se de uma missão difícil para a família? Certamente! Isso prova que Deus tem altos planos para nós. Ele, que é Pai, ao mesmo tempo que faz nascer em nosso coração belos sonhos, possibilita sua concretização com a sua graça. Mais: pelo sacramento do matrimônio, torna a presença de Seu Filho Jesus uma realidade concreta nos lares que o procuram, buscam a sua bênção e o aceitam como Senhor.
Fonte: CNBB

ECC( Encontro de Casais em Cristo ) Convite: 1º Encontrão da Área Pastoral São José

ECC,Vocação Missionária na Família!
  Reserve esta noite em seu coração,que recebeu de Deus,
uma verdadeira riqueza espiritual.
Dia 30 de Julho às 20:00h.
  Local: Salão Paroquial São José
  Avenida Castelo de Castro,300
     Esperamos vocês!

domingo, 26 de julho de 2015

JMJ 2016: Francisco já está inscrito!

2015-07-26 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - A partir deste domingo (26/07), estão abertas as inscrições para a Jornada Mundial da Juventude de 2016, que se realizará em Cracóvia, na Polônia, de 26 a 31 de julho. Faltando exatamente um ano para o evento, o Comitê Organizador ativou na manhã de domingo o sistema que foi desenvolvido em parceria com o Pontifício Conselho para os Leigos.
Depois do Angelus, ao lado de dois jovens, o Papa Francisco foi o primeiro a se inscrever para a JMJ, dando início à abertura das inscrições dos jovens.
"Eu mesmo quis abrir as inscrições e acabo de me inscrever como peregrino mediante um dispositivo eletrônico. Celebrada durante o Ano da Misericórdia, esta Jornada será, num certo sentido, o jubileu da juventude, chamada a refletir sobre o tema «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5,7). Convido os jovens de todo o mundo a viver esta peregrinação seja indo a Cracóvia, seja participando deste momento de graça nas próprias comunidades."
Como se inscrever
Para se inscrever, é preciso acessar a página oficial da JMJ Cracóvia e clicar na opção “Participe”. Assim, os interessados serão redirecionados para o questionário de inscrição, que estará disponível em cinco idiomas: polonês, inglês, italiano, francês e espanhol.
O processo de inscrição será dividido em duas fases. Na primeira, serão registrados os macro grupos (até 5.000 participantes). Já na segunda, esses macro grupos serão divididos em subgrupos (cada um até 150 no máximo).
É recomendável que os grupos estrangeiros, ao se registrarem, entrem em contato com os coordenadores da JMJ na Conferência Episcopal de seu país. As comunidades internacionais como ordens, congregações, institutos ou movimentos devem se registrar de maneira independente através de seus centros nacionais ou internacionais.
No sistema de inscrição, não haverá necessidade de fornecer detalhes de todos os peregrinos. Na segunda fase da inscrição, aparecerão questões detalhadas sobre o responsável pelo subgrupo e seu substituto.
Para obter uma descrição completa do grupo, deverá ser informada a quantidade de menores de idade (aqueles acima de 13 anos), pessoas com necessidades especiais e aqueles que necessitam de visto para visitar a Polônia. Para os dois últimos grupos, haverá questionários especiais a serem preenchidos.
Pacotes de inscrição e kit peregrino
Os peregrinos registrados terão diferentes pacotes para escolher, entre eles, pacotes para a semana inteira ou somente para o fim de semana. Dentro da taxa de inscrição, assim como foi feito na Jornada no Brasil, os participantes escolherão: refeições com acomodação, refeições sem acomodação, acomodação sem refeições ou nem acomodação  nem refeições.
Nota-se que todos os peregrinos dentro de um subgrupo precisarão escolher os mesmos tipos de pacotes e o mesmo idioma para catequese.
Todos os registrados receberão um kit peregrino, no qual eles poderão encontrar os materiais necessários para os eventos centrais, informações sobre a cidade, entre outros.
Inscrições de sacerdotes
Nesta edição, não haverá inscrição separadamente para padres. No entanto, na segunda fase do processo, será necessário informar os dados individuais de cada sacerdote do grupo junto com uma cópia da Declaração do Status Clerical assinada pelo respectivo bispo. O modelo desta declaração estará disponível no sistema para download.
Por que se inscrever?
O Comitê Organizador incentiva a todos que irão participar da JMJ a se registrarem. Os dados coletados no sistema de registro ajudarão na preparação logística, alimentação, acomodação, organização dos lugares onde se realizarão os eventos centrais, entre outros.
Do ponto de vista dos peregrinos, o registro no sistema, dependendo do pacote escolhido, é uma garantia de acomodação, deslocamento eficiente ao redor de Cracóvia, acesso aos eventos, comida durante a JMJ e um conjunto de informações necessárias para vivenciar esses dias incríveis da melhor maneira possível.
(BF/krakow2016)
(from Vatican Radio)
Fonte: News,VA

A saudação do Papa aos avós do mundo

2015-07-26 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Após o Angelus dominical, Francisco recordou que a Igreja celebra em 26 de julho os Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora, e avós de Jesus.
“Nesta ocasião, gostaria de saudar todas as avós e avôs, agradecendo-lhes por sua preciosa presença nas famílias e para as novas gerações.”
O Papa pediu um salva de palmas a todos os avôs vivos e também que “nos olham do Céu”.
Espanha
Também os avós espanhóis receberam uma saudação especial de Francisco. O Pontífice enviou uma  mensagem aos participantes da XVI edição da Festa dos Avós, que se celebra este domingo (26/07) em toda a Espanha.
No texto, o Papa exorta os idosos a “confirmarem a fé no Senhor, que jamais nos abandona, na convicção de que podem contribuir com a própria sabedoria e gestos de amor à vida e ao crescimento humano das próprias famílias”.
Na mensagem, o Santo Padre reitera ainda o seu apoio “aos que cuidam dos idosos como amor, contribuindo ao bem comum da sociedade”. 
O Dia é promovido todos os anos por ocasião da Festa dos Santos Joaquim e Ana – os avós de Jesus – pela associação católica espanhola “Edad Dorada-Mensajeros de la Paz”, engajada na assistência e na promoção da terceira idade.
A finalidade é sensibilizar a sociedade sobre o respeito devido às pessoas idosas, apreciar o valor precioso dos avós em cada família e chamar à atenção as necessidades da terceira idade.
A capital espanhola, Madri, abrigará este ano o evento central deste Dia: uma Missa presidida na Igreja de Sant’Antônio por Dom Luis Gutiérrez Martín, Bispo emérito de Segovia.
No final da celebração, será lida a mensagem do Papa Francisco, com a sua bênção apostólica.
(BF)
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

sábado, 25 de julho de 2015

Padre Ezequiel: 30 anos de martírio

Por Assessoria de Imprensa   
24 / Jul / 2015 19:19
Nesta sexta (24), celebra-se os 30 anos do martírio do padre Ezequiel Ramin, em Cacoal, em Rondônia. Em parceria com os Missionários Combonianos, a Verbo Filmes produziu um documentário sobre a vida e a trajetória do sacerdote, em defesa dos mais pobres e dos injustiçados.
Padre Ezequiel, missionário comboniano, chegou em Cacoal, no ano de 1984. Encontrou um contexto de gritantes desigualdades pela falta de reforma agrária e de uso da violência pelos grandes latifundiários, que grilavam terras para ampliar suas propriedades. Seguindo de perto o exemplo de Cristo, colocou-se ao lado dos indígenas e pequenos trabalhadores rurais pela conquista do direito à terra, trabalho e vida digna.
No dia 24 de julho de 1985, foi brutalmente assassinado quando voltava de uma missão de paz na Fazenda Catuva, onde havia encontrado posseiros para pedir-lhes que se retirassem, pois corriam perigo. Foi pego de surpresa por jagunços a mando de fazendeiros.
No trabalho de divulgação nos vários municípios rondonienses que compõem a diocese de Ji Paraná, o padre Rafael Vígolo,  missionário comboniano, de Porto Velho e, que coordena o trabalho de divulgação da memória, dos 30 anos da morte do padre Ezequiel Ramin, testemunha que sua memória está viva. 
"Percebo como a memória de Ezequiel continua viva no meio do povo. Assim como a vida de tantos outros mártires, o seu testemunho se tornou semente de novos cristãos, suscitando um compromisso renovado no seguimento de Cristo, que nos chama a abraçar uma missão profética e empreender caminhos de paz e justiça, em favor dos mais pobres e abandonados. Hoje há várias obras e atividades, tanto no campo social, quanto da evangelização, que nasceram e se inspiram na sua vida''.

Uma moção de apoio foi lançada, para a abertura do inquérito diocesano sobre o martírio do padre Ezequiel, que será dirigida a dom Bruno, bispo de Ji Paraná, assim como, o questionário sobre a vida e a morte, para dar início à postulação e ao processo de canonização.
Com informações de Rafael Vígolo, missionário comboniano.
Fonte: POM

Religiosas visitam sede das Pontifícias Obras Missionárias

Por Assessoria de Imprensa   
23 / Jul / 2015 18:38
Um grupo de 32 religiosas encerraram a etapa da formação do Profolider XII, curso para lideranças, organizado pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), cuja primeira etapa terminou neste dia 22, no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília. A partir deste dia 23, o grupo participa de retiro em Ceilândia (DF).
Nesta quarta-feira (22), como parte do curso para formação de lideranças, as religiosas foram recebidas na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília, pelo diretor, padre Camilo Pauletti, que apresentou as POM e a atuação das quatro Obras. Os padres André Luiz de Negreiros e Jaime C. Patias, respectivamente secretários das obras da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e da União Missionária também falaram sobres as atividades desenvolvidas em todo o Brasil. 
O grupo conheceu ainda o acervo de materiais missionários, produzidos pelas POM, com distribuição nacional e internacional.  Entre os materiais, as religiosas tiveram acesso aos subsídios da Campanha Missionária de 2015, que ocorre em outubro, Mês das Missões. 
São religiosas de todas as regiões do Brasil, além da França, Bolívia, Timor Leste e Moçambique, que participam até 31 de julho, de retiro de sete dias, na Casa de Retiro das Apóstolas do Coração de Jesus, em Ceilândia (DF).
O Programa de Formação para Lideranças da CRB tem o propósito de "contribuir para uma nova geração de Vida Consagrada, alicerçada no seguimento e discipulado de Jesus, capaz de assumir os riscos da mudança, os desafios dos tempos atuais, gerar formas de lideranças inovadoras e visibilizar, nas relações, os valores evangélicos".
Fonte: POM

ÁREA PASTORAL SÃO JOSÉ EM FESTA




  Hoje, festa de São Tiago (data de criação) o quarto aniversário de caminhada da nossa Área Pastoral São José - Barroso II em Fortaleza.                                          Queremos, com esperança, alegria e CARIDADE agradecer a Deus por celebrar em ação de graças pelas grandes maravilhas e conquistas que Ele tem realizado em nosso favor nesta Área Pastoral. 
.  
 Com a criação da Área Pastoral São José no dia 25 de julho de 2011, possibilitou uma maior presença na evangelização junto às sete comunidades favorecendo a participação semanal da Eucarística, assim como a administração dos demais sacramentos e acompanhamento das pastorais existentes por parte do vigário designado a suas funções e sues agentes de pastorais.                                                                              As atividades vêm sendo desenvolvidas com um melhor acompanhamento e consequentemente os frutos, aos poucos começamos a colher. Devemos ser conscientes de nosso chamado a sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo assumindo o nosso batismo. 

  Convidamos a todos os que fazem a Área Pastoral, as comunidades, famílias, escolas, esportistas, comerciantes, amigos e devotos, para participarem desse momento de crescimento espiritual, agradecendo a Deus as bênçãos e graças recebidas, pela intercessão de São José. 

Dia 31/07 às 19:00h será celebrada a Santa Missa 
na Igreja matriz São José localizada na Avenida Pompílio Gomes, 300 - Passaré - Fortaleza – CE. Informações pelos telefones [85] 3289 3301 (Tarde).

Pe. Luciano Gonzaga, vigário paroquial.

Procurador-Geral da República visita CNBB

O arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sergio da Rocha, recebeu, na manhã desta sexta-feira, 24, o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na sede da Conferência, em Brasília (DF). Esteve presente o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner. 
Segundo dom Sergio da Rocha, o procurador Rodrigo Janot retribuiu a visita que a Presidência da CNBB havia feito, logo após ser eleita, em abril deste ano. Ressaltou que encontros como este são importantes para a busca de diálogo entre a Igreja e os órgãos públicos. “A CNBB oferece a sua contribuição, à luz do Evangelho, de valores que norteiam a vida pública”, disse.
Ao falar sobre a importância do diálogo com os órgãos públicos, dom Sergio lembrou a proposta da Campanha da Fraternidade 2015, que aborda a relação entre a Igreja e a Sociedade, a partir do tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir”.  Para o arcebispo, "o diálogo é caminho da convivência fraterna e harmônica entre as instituições". 
Fonte: CNBB

Editores de folhetos e subsídios indicam formação bíblica e litúrgica como urgência

Editores de folhetos e subsídios litúrgicos participaram de encontro realizado no Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), de 14 a 16 de julho, para a debate de assuntos como as celebrações dominicais da Palavra de Deus; o Jubileu da Misericórdia; os 300 anos do Encontro de Nossa Senhora Aparecida; entre outros.
 Os participantes ressaltaram a significativa procura pelos subsídios referentes às celebrações dominicais da Palavra de Deus e concluíram que as celebrações requerem uma maior atenção pastoral, a fim de que os significados não se percam durante a execução e ela não seja abreviada. Outra conclusão dos presentes foi que a formação bíblica e litúrgica dos agentes de pastoral das comunidades continua sendo uma urgência. O encontro foi assessorado pelo professor Eduardo Delabenta e a irmã Veronice Fernandes.
Os editores de folhetos e subsídios litúrgicos voltarão a se encontrar entre os dias 12 e 14 de julho do ano que vem, para discutir a temática “A sacramentalidade da Palavra de Deus e sua relação com a ação sacramental da ação litúrgica”. 
Fonte: CNBB

Eventos que dizem respeito à família

Dom Milton Kenan Junior
Bispo de Barretos (SP)

Ao escrever-lhes, neste mês de julho, gostaria de chamar a atenção de vocês para a importância de dois eventos que ocorrem neste ano e que dizem respeito à família. Tratam-se do 8º Encontro Mundial das Famílias, que ocorrerá na Filadélfia, nos Estados Unidos da América, entre os dias 22 e 25 de setembro com o tema “O amor é nossa missão: a família plenamente viva”, inclusive com a presença do Papa Francisco; e da 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontecerá em Roma, de 04 a 25 de outubro com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
Dando continuidade a reflexão iniciada em preparação a 13ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos que ocorreu em outubro passado, a Igreja conduzida pelo Papa Francisco não deixa de debruçar-se sobre a família, levando em conta o que já afirmara São João Paulo II: “O futuro da humanidade depende da família”.
Não são poucas as realidades, no nosso tempo, que não só ameaçam a estabilidade familiar, mas colocam em risco a própria sobrevivência da família. Hoje, já em várias partes do mundo, a família sobrevive às duras custas, exigindo da Igreja uma atenção constante e cuidado de mãe.
Na Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos que tratou dos desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização, os Padres Sinodais elencaram algumas realidades pastorais mais urgentes que exigem da Igreja respostas rápidas para ajudar as famílias a realizarem na Igreja e no mundo a sua missão: Em primeiro lugar, será importante nos nossos dias, anunciar o Evangelho da família. Será “o testemunho jubiloso dos cônjuges e das famílias, igrejas domésticas” que fará com que a mensagem sobre a família encontre eco no coração e na vida das pessoas. Neste aspecto, “as famílias católicas estão chamadas a serem, elas mesmas, protagonistas ativas da pastoral familiar”, cabendo-lhes “propor valores, respondendo à necessidade dos mesmos que hoje se contata inclusive nos países mais secularizados”.
Dizem, os Padres Sinodais, que é importante ressaltar que “o matrimônio cristão é uma vocação que se acolhe mediante uma preparação adequada ao longo de um itinerário de fé, através de um discernimento maduro, e não deve ser considerado unicamente uma tradição cultural, nem sequer uma exigência social ou jurídica”.
Outra iniciativa será a de orientar os nubentes no caminho de preparação para o matrimonio através de um “maior compromisso da parte de toda a comunidade cristã, em ordem à preparação dos nubentes para o matrimônio”, chamando a atenção para as virtudes (entre elas, a castidade).
Neste espírito, “a participação de toda a comunidade na preparação para o matrimônio, deve contar com o testemunho das próprias famílias, além de uma radicação da preparação para o matrimônio no caminho de iniciação cristã, frisando o nexo do matrimônio com o batismo e os demais sacramentos”.
Da mesma forma, os casais nos primeiros anos de vida matrimonial devem ser acompanhados pastoralmente através da presença de casais com maior experiência. “A paróquia é considerada o lugar onde casais maduros podem ser postos à disposição dos casais mais jovens, com a eventual participação de associações, movimentos eclesiais e novas comunidades”. Neste processo, reafirmam os bispos, será importante destacar a espiritualidade familiar, a oração, a participação na Eucaristia dominical, e os encontros de casais para promover o crescimento da vida espiritual e a solidariedade nas exigências concretas da vida.
“Liturgias, práticas devocionais e Eucaristias celebradas para as famílias, principalmente no aniversário do matrimônio, foram mencionadas como vitais para favorecer a evangelização através da família”. Em nossas paróquias já existem várias iniciativas que atendem ao que os Padres Sinodais propõem. No entanto, será sempre importante que tenhamos em mente estas indicações, pois elas já nos ajudam a vislumbrar as atitudes que a Igreja pretende fortalecer para ajudar as famílias a cumprirem a sua missão!
Em junho, na reunião do clero da diocese, eu pedi que como gesto concreto de nosso compromisso com as famílias, em todas as paróquias, haja a implantação da Pastoral Familiar, não obstante a presença de outros movimentos familiares. Um núcleo da Pastoral Familiar na paróquia será um instrumento de imenso valor para congregar as famílias, preparar os jovens para o matrimônio, e através do testemunho do casais que o integram, oferecer aos novos casais o testemunho de famílias cristãs, alicerçadas no Evangelho.
Entre os dias 09 a 15 de agosto acontece, em toda Igreja do Brasil, a Semana Nacional da Família. Com toda Igreja do Brasil convidados a dar às nossas famílias, durante esta semana, uma demonstração de nosso carinho com ela, e da nossa preocupação em ajudá-la a ser o que ela é chamada a ser no mundo e na Igreja. Na cidade de Barretos, a Semana da Família é antecipada para a primeira semana do mês, levando em conta a realização da Festa do Peão neste mês que acaba por ocupar bastante o tempo de muitas de nossas famílias e agentes de pastoral.
Aproxima-se a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida à nossa diocese ( 19/08 a 20/10). Na manhã do dia 18 de agosto, na Santa Missa celebrada na Basílica Nacional de Aparecida, transmitida pela Rede Aparecida, irei com um grupo de padres e representantes da Associação Os Independentes e de algumas paróquias da diocese receber a imagem
peregrina que será acolhida na Catedral Divino Espírito Santo, com solene concelebração, no dia 19 de agosto, às 19h, devendo permanecer até o dia 20 de outubro do corrente ano. A comissão responsável por esta Visita divulgará o programa com a escala das nossas paróquias que deverão receber a imagem neste período. Vamos acolher com grande afeto a Mãe Aparecida unindo-nos a todo o povo brasileiro que se prepara para celebrar os 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba.
No próximo dia 27 de setembro realizaremos o 1º Encontro Diocesano das Famílias. O Setor Família, responsável por esse evento, espera reunir o maior número possível de famílias das paróquias de nossa diocese para um momento de celebração, oração e reflexão em torno da vida e da vocação das famílias. O encontro terá o mesmo tempo do Encontro Mundial das Famílias que ocorrerá nesta mesma ocasião na cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos: “O amor é nossa missão: a família plenamente viva”. O evento acontecerá no Jockey Club de Barretos, a partir das 14h, encerrando às 17h com a Santa Missa.
Neste mesmo dia, a Pastoral Fé e Política promoverá na Cidade de Maria, a Manhã de Retiro para Prefeitos, Vice-prefeitos, Presidentes das Câmaras Municipais e Vereadores de nossa diocese. Este Retiro terá início às 8h30 e deverá encerrar-se com o almoço, dando aos participantes a possibilidade de participar também do Encontro das Famílias no período da tarde.
Sem mais, no momento, despeço-me desejando a todos as copiosas bênçãos e luzes do Divino Espírito Santo, Patrono de nossa diocese, e a proteção materna de Nossa Senhora Aparecida que acompanha nossa Igreja na sua caminhada de evangelização.
Fonte: CNBB

São Joaquim e Sant'Ana



Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará

No dia vinte e seis de julho, comemoração de São Joaquim e Sant'Ana, pais da Virgem Maria, fazemos festa para os avós, homens e mulheres com uma missão importante e essencial nas famílias e na sociedade. E o grande Papa Francisco, quando lhe perguntaram sobre os celulares com os quais jovens de todas as idades querem fazer "selfies" com ele, disse sentir-se bisavô! Nas Filipinas, foi chamado "Lolo Kiko" — ou seja, vovô Francisco. E recentemente, numa série de catequeses sobre a família, dedicou duas delas aos avós e aos idosos em geral, das quais recolhi ensinamentos que me apraz oferecer aos leitores (Cf. Catequeses do Papa Francisco nos dias quatro e onze de março de dois mil e quinze), em homenagem a tanta sabedoria que se esconde e se manifesta nos cabelos brancos.

Constata o Papa que, graças aos progressos da medicina, a vida prolongou-se, mas nossas sociedades não se organizaram suficientemente para deixar espaço aos idosos, com o justo respeito e a concreta consideração pela sua fragilidade e dignidade. Quando jovens, somos levados a ignorar a velhice, como se fosse uma enfermidade da qual nos devemos manter à distância; depois, quando envelhecemos, especialmente se somos pobres, doentes e sós, experimentamos as lacunas de uma sociedade programada sobre a eficácia que, consequentemente, ignora os idosos. Mas os idosos são uma riqueza, não podem ser ignorados!
No Ocidente, os estudiosos apresentam nosso século como o século do envelhecimento, pois os filhos diminuem e os anciãos aumentam. Este desequilíbrio é um grande desafio. Uma cultura do lucro insiste em fazer com que os idosos pareçam um peso, pois não só não produzem, mas chegam a ser uma carga, e devem ser descartados. Há algo de vil neste habituar-se à cultura do descartável. E nós nos habituamos a descartar as pessoas. Queremos remover o nosso elevado medo da debilidade e da vulnerabilidade; mas agindo deste modo, aumentamos nos anciãos a angústia de serem mal tolerados e até abandonados.
Conta o Papa: "Quando eu era criança, um dia a minha avó narrou-me a história de um avô que se sujava quando comia, porque não conseguia levar bem a colher de sopa à própria boca. E o filho, ou seja o pai de família, decidiu tirá-lo da mesa comum e mandou fazer-lhe uma mesinha na cozinha, onde não se via, para ali comer sozinho. Assim, não faria má figura quando os amigos viessem almoçar ou jantar. Poucos dias depois, chegou em casa e encontrou o seu filho pequeno brincando com um pedaço de madeira, um martelo e alguns pregos; construía algo, e o pai disse-lhe: 'Mas o que fazes? — Faço uma mesa, pai. — Uma mesa, por que? — Para que esteja pronta quando tu envelheceres, assim poderás comer aí!'. As crianças têm mais consciência que nós!"
Na tradição da Igreja, assim como em povos de nosso tempo com respeito cultivado aos mais velhos, existe uma bagagem de sabedoria que sempre sustentou a proximidade aos anciãos e seu acompanhamento. A raiz está na Sagrada Escritura: Esta tradição está arraigada na Sagrada Escritura: "Não desprezes alguém na sua velhice, pois nós também ficaremos velhos. Não te escape o que contam os velhos, pois eles o aprenderam de seus pais: deles aprenderás a inteligência e a arte de responder na hora oportuna" (Eclo 8, 7.11-12).
Impressionou-me a abertura de coração do Papa: "Nós, idosos, somos todos um pouco frágeis. No entanto, alguns são particularmente débeis, muitos vivem sozinhos, marcados por uma enfermidade. Outros dependem de curas indispensáveis e da atenção dos outros. Daremos por isso um passo atrás, abandonando-os ao seu destino? Uma sociedade sem proximidade, onde a gratuidade e o afago sem retribuição começam a desaparecer, é uma sociedade perversa. Fiel à Palavra de Deus, a Igreja não pode tolerar estas degenerações. Uma comunidade cristã em que a proximidade e a gratuidade deixassem de ser consideradas indispensáveis perderia juntamente com elas também a sua alma. Onde não há honra pelos idosos não há porvir para os jovens". E o Papa estimulou os sentimentos adequados a serem cultivados, a gratidão, o apreço e a hospitalidade, que levem as pessoas idosas a se sentirem parte viva da família e da comunidade.
Para ele, devemos despertar o sentido comunitário de gratidão, de apreço e de hospitalidade, que levem o idoso a sentir-se parte viva da sua comunidade, pois são homens e mulheres, pais e mães que antes de nós percorreram o nosso próprio caminho, estiveram na nossa mesma casa, combateram a nossa mesma batalha diária por uma vida digna. O idoso somos nós: daqui a pouco ou daqui a muito tempo, inevitavelmente, embora não pensemos nisto.
Ensina o Papa que o Senhor nos chama a segui-lo em todas as fases da vida. Para ele, a velhice é uma vocação! Ainda não chegou o momento de se resignar. Para ele, trata-se de delinear uma espiritualidade das pessoas idosas, e não faltam testemunhos de santos e santas idosos! No mês de outubro, pela primeira vez, simultaneamente, um casal de pais de família será canonizado, durante o Sínodo da Família. Trata-se dos pais de Santa Teresinha, Luís e Zélia Martin, exemplo de santidade vivida no matrimônio, que educaram os filhos no caminho da santidade. Em tempos de família em crise, justamente a santidade de um casal que percorreu exemplarmente os passos da fidelidade à própria vocação se torna um presente da Igreja ao mundo!
Ainda o Papa, falando sobre a família, oferece uma imagem muito bonita, tirada o Evangelho de São Lucas (Cf. Lc 2, 25-39): é a imagem de Simeão e Ana. Certamente eram idosos, o velho Simeão e a profetisa Ana, que tinha oitenta e quatro anos, uma mulher não escondia a sua idade! Todos os dias esperavam a vinda de Deus, havia muitos anos. Este era o seu compromisso: esperar o Senhor e rezar. Ao encontrarem Maria, José e o Menino, eles reconheceram o Menino e descobriram uma nova força, para uma renovada tarefa: dar graças e testemunhar este Sinal de Deus. Dar graças, interceder, purificar o coração pela oração! É a recomendação do Papa aos idosos. Precisamos de anciãos que orem, pois a velhice nos é oferecida precisamente para isto. A oração dos idosos é bonita! E como é bonito o encorajamento que o ancião consegue transmitir ao jovem em busca do sentido da fé e da vida! "Esta é verdadeiramente a missão dos avós, a vocação dos idosos! Como gostaria de uma Igreja que desafia a cultura do descartável com a alegria transbordante de um novo abraço entre jovens e idosos! E é isto, este abraço, que hoje peço ao Senhor", concluiu o Papa Francisco.
Confio à proteção de São Joaquim e de Sant'Ana o tesouro que são os avós na Igreja e na sociedade. 
Fonte:  CNBB