quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Na audiência, Papa 'candidata' as famílias ao Prêmio Nobel

2015-08-26 Rádio Vaticana


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa concedeu na manhã desta quarta-feira (26/8), a sua centésima audiência geral no Vaticano. A primeira do Pontificado de Francisco foi no dia 27 de março de 2013, duas semanas após a sua eleição. 
Desde 10 de dezembro de 2014, Francisco está desenvolvendo catequeses sobre a Família, que será o tema do próximo Sínodo, em outubro. Neste mês de agosto, já dissertou sobre duas dimensões do ritmo de vida familiar: a festa e o trabalho. Hoje foi a vez do tempo da oração. 
Ouvimos continuamente dizer que “o tempo é pouco; nunca chega para tudo... deveria rezar mais…, gostaria, mas não tenho tempo”, lamentam muitos cristãos, com sinceridade. Quem tem uma família, aprende a resolver uma equação que nem os grandes matemáticos conseguem: dentro das vinte e quatro horas do dia, fazem entrar o dobro. Há pais e mães que merecem o Prêmio Nobel por isso! O segredo está no carinho que têm por seus queridos”. 
O Papa questionou os fiéis sobre o amor que sentem pelo Senhor: “Conseguimos pensar em Deus como uma carícia que nos dá e mantém a vida, uma carícia da qual nem a morte nos pode separar? Ou pensamos Nele apenas como num grande Ser todo-poderoso, num Juiz que tudo vê e controla nossas atitudes? Quando o afeto por Deus não acende o fogo, o espírito da oração não aquece o tempo; mas se o coração for habitado por Deus, até um pensamento sem palavras ou um beijo mandado por uma criança a Jesus se transformam em oração”.
Inserindo este conceito no âmbito da catequese nas famílias, o Pontífice acrescentou que “é belo ver as mães ensinando aos filhos pequenos a mandar um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora. Este é o espírito da oração, que nos leva a encontrar tempo para Deus, fazendo-nos sair da obsessão de uma vida onde sempre falta tempo, para encontrar a paz das coisas necessárias”. 
A este ponto, o Papa citou o episódio narrado no Evangelho de Lucas que fala da visita de Jesus às irmãs Maria e Marta, quando esta aprendeu que oferecer a hospitalidade, apesar de importante, não era tudo. Escutar o Senhor, como fazia Maria, era a coisa realmente essencial, a “parte melhor” do tempo.
“Na oração da família, em seus momentos mais fortes e nas vicissitudes mais difíceis, nos entregamos uns aos outros, para que todos sejamos protegidos pelo amor de Deus”, disse Francisco, concluindo com as seguintes palavras:
“O Evangelho, lido e meditado na Família, é como um pão bom que nutre o coração de todos de manhã até a noite. Quando formos para a mesa, aprendamos a rezar juntos, com simplicidade: é Jesus que vem à nós. Uma coisa que levo no coração e que vi nas cidades: muitas crianças ainda não aprenderam a fazer o sinal da Cruz. Mães, pais, ensinem suas crianças a rezar e a fazer o sinal da Cruz; é um dever muito bonito dos pais!”.
Depois de ser longamente aplaudido por suas palavras e gestos, o Papa saudou os presentes que lotaram a Praça e leitores traduziram sua catequese em várias línguas. Em português, os novos alunos do Colégio Pio Brasileiro de Roma mereceram uma saudação especial. 
(CM)

Fonte: News.VA

Programação Festejos Nossa Senhora da Consolação










Registrando Momentos: Festejos de Nossa Senhora da Consolação


Foi lindo o primeiro dia , com Animação da Comunidade de São José e Presidida pelo nosso Vigário Padre Luciano Gonzaga. Obrigada pela disponibilidade de todos, principalmente São José que vieram em caminhada com a Imagem de Nossa Senhora. Amanhã tem muito mais.
COM PADRE LEONARDO BEZERRA DE MARAGUAPE E ANIMADA PELA COMUNIDADE DO DIAS MACEDO.











terça-feira, 18 de agosto de 2015

Qualidades de uma CATEQUISTA

Vem aí FESTEJOS: NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO! DE OLHO NAS DATAS!

“Caminhada com Maria foi extraordinária”, avalia padre responsável pelo evento

O sacerdote responsável pelos  eventos da Arquidiocese de Fortaleza avaliou como extraordinária esta edição da Caminhada com Maria. “Estamos vivendo um momento muito especial que o Jubileu Centenário de nossa arquidiocese que nos faz  render graças ao Senhor.
A Caminhada como um todo  foi extraordinária . Todo o percurso foi uma experiência orante”, fala padre Francileudo que também é diretor espiritual do Seminário de Filosofia.
Padre Francileudo.
Padre Francileudo.
Caminhar mais de doze quilômetro, a maior parte do tempo sob o sol forte, revela algo a mais que a resistência típica do povo cearense. Demonstra a “fé” de acordo com padre Francileudo. “Observei que muitos  vêm descalços para a caminhada, realmente trata-se de uma experiencia da graça de Deus”, comenta.
O sacerdote finaliza convocando todo o povo de Deus para o encerramento do Jubileu Centenáriode nossa arquidiocese que acontecerá dia 13 de novembro no aterro da Praia de Iracema com a presença do Núncio Apostólico, dom Giovanni d’Aniello . É o representante do papa no Brasil.
Redação Pascom
Texto: Vanderlúcio Souza 

Pastoral Vocacional Eudista realiza festival

eudista
A Pastoral Vocacional Eudista realiza no próximo sábado, 22 de agosto, a segunda edição do Festival Juvenil Vocacional.  O evento acontecerá na Igreja Santa Luzia, localizada na rua Antonio Rocha, 555, no bairro Jardim das Oliveiras, Fortaleza, Ceará.
PROGRAMAÇÃO
17h – Santa Missa.
18h30min – Apresentação das crianças da casa do menor.
18h50min – Banda Totus Tus.
19h30min – Testemunho Vocacional.
19h40min – Banda Regina Pacis.
20h25min – Testemunho Vocacional.
20h35min – Apresentação Grupo Missão.
20h55min – Testemunho Vocacional.
21h10min – Cantor Bruno Camurati.
22h – Adoração ao Santíssimo.
23h – Encerramento.
ÔNIBUS
No Terminal do Papicu, existem duas linhas que passam no local do evento:
825 – Cidades dos Funcionários/Papicu/Jardim das Oliveiras
021 – Luciano Cavalcante/Jardim das Oliveiras
Além também das duas linhas que ficam no Centro da cidade de Fortaleza,
625 – Parque Manibura/Borges de Melo
022 – Jardim das Oliveiras/Centro
Obs: Ambos dos transportes urbanos param na mesma ponto de ônibus, ficando ao lado do evento.
Maiores informações: paroquiasaojoaoeudes.blogspot.com
Por Mattheus Rodrigues (assessor do Festival Juvenil Vocacional Eudista)

São Bernardo Doutor da Igreja

padre-Brenda200No dia 20 de agosto a Igreja Católica celebra a Festa de São Bernardo, Abade e Doutor da Igreja. Nasceu no ano 1090 perto da cidade de Dijon na França. Filho de uma família nobre na qual recebeu educação esmerada. Aos 22 anos deu adeus ao mundo junto com outros 30 jovens e entrou no novo mosteiro do Cister, recém-fundado por São Roberto (1098). Admitido no ano 1111 entre os Monges Cistercienses foi eleito três anos depois, abade do Mosteiro de Claraval. Exerceu uma notável influência na formação espiritual dos seus irmãos religiosos. Foi autor de muitas obras de teologia e ascética. São Bernardo pode ser considerado o segundo fundador da Ordem Cisterciense. Quando ele entrou na Ordem a mesma tinha somente vinte membros e um mosteiro. Eleito Abade da nova fundação de Claraval, durante os 30 anos que durou sua direção a Ordem cresceu até 165 mosteiros, dos quais 68 fundados por ele. Mais de 900 monges fizeram sua profissão religiosa nas mãos de Bernardo. Ele foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e pacificador de políticos.  Com 56 anos ajudou na organização da segunda Cruzada para libertar os Santos Lugares do poder dos muçulmanos. Porém, o resultado desse Cruzado foi um fracasso total.
O grande poeta Dante mencionou Bernardo na famosa “Divina Comédia”. Chamado “o último dos Padres” por sua doutrina e pelos seus escritos. Morreu aos 62 anos em Claraval em 20 de agosto de 1153 rodeado pelo afeto e admiração dos seus monges. Foi elevado às honras dos altares doze anos depois sendo canonizado em 1174. Foi proclamado Doutor da Igreja em 1830. Sua espiritualidade centra-se na humildade de Cristo esplendor do Pai. Sua devoção mariana chega até nós hoje em orações e jaculações escritos por ele. Deixou profunda marca na história da espiritualidade católica. Seus escritos revelam amor profundo aos mistérios da humanidade do Salvador.
São Bernardo foi um homem de profunda fé e intensa vida espiritual no qual se destacam  um espírito de oração, fervoroso e intenso ministério, boníssimo testemunho de vida simples, total doação aos seus monges e aos pobres e abandonados, um orador sacro de grandes recursos, profundo conhecedor da Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras.  A vida monástica deve muito a ele.
                                                  Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald,  Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1.

Vida Consagrada: a radicalidade no seguimento de Jesus

Dom Adelar Baruffi 
Bispo de Cruz Alta (RS)

A terceira semana de agosto é dedicada à Vida Consagrada. Neste ano, assume especial importância, pois estamos vivendo o Ano da Vida Consagrada, proclamado pelo Papa Francisco, que se estende até o dia 02 de fevereiro de 2016.

"Desde os primórdios da Igreja existiram homens e mulheres que se propuseram pela prática dos conselhos evangélicos seguir a Cristo com maior liberdade e imitá-lo mais de perto, e levaram, cada qual a seu modo, vida consagrada a Deus” (PC 1). As formas de vida consagrada são várias, como “uma grande árvore, de múltiplos ramos”. Expressa-se na vida monástica, contemplativa e ativa, na vida religiosa nas diferentes congregações e ordens, nos institutos seculares, nas sociedades de vida apostólica e outras novas formas.
A busca da santidade na pobreza, castidade e obediência
Uma nota que caracteriza a vida consagrada é a radicalidade no seguimento de Jesus Cristo. Pela sua forma de vida, expressam de maneira clara a vocação de todos os batizados à santidade, procurando “ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo” (Fl 2,5). Recordo Santa Terezinha do Menino Jesus, que dizia: “Não quero ser uma santa pela metade; não tenho medo de sofrer por Vós; só tenho medo de uma coisa, é de conservar a minha vontade, tomai-a, porque «eu escolho tudo» o que Vós quereis” (Manuscrito A, 10v). É um caminho de especial dedicação a Cristo, a serviço do Reino de Deus, de coração indiviso, de forma plena, total, “assumindo a forma de vida que Cristo escolheu para vir a este mundo: vida virginal, pobre e obediente” (DAp 216).
Um olhar de gratidão
Trata-se de uma forma radical de vida cristã, que tem encantado muitos homens e mulheres durante toda a história da Igreja. Quantos santos e santas, missionários e missionárias, a maioria vivendo no anonimato, numa entrega cotidiana, com alegria, à missão. Basta olhar a história da Igreja no Brasil, desde os primórdios com a presença dos missionários europeus, na sua maioria religiosos e religiosas.  A vida da Igreja em nossa Diocese de Cruz Alta também é marcada pela presença de várias congregações religiosas, masculinas e femininas. Quanta contribuição à Igreja e à sociedade, na educação, na saúde, na pastoral paroquial, na assistência social e promoção humana, na agricultura e nas cidades, no trabalho com as crianças, os idosos, os pobres, os dependentes químicos, no acolhida e aconselhamento. A todos e todas, nosso muito obrigado.
Despertar o mundo
Falando aos religiosos, o Papa Francisco diz que “devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo.” Isto porque “quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, não pode deixar de anunciá-la” (Francisco, 27/07/13). Carregam consigo a memória da fé; na proximidade se fazem companhia no caminho humano, inclinando-se com amor materno e espírito paterno aos sofredores e são sinais que apontam profeticamente para a realização do Reino. Testemunham que somente Deus basta e, assim, a vida tenha sentido e alegria.
A todos os consagrados e consagradas, especialmente de nossa Diocese de Cruz Alta, minha gratidão e meu abraço.
Fonte: CNBB

O amor se fez carne


Era uma vez o amor. Ele morava numa casa assoalhada de estrelas. Não havia luz, porque a luz é o próprio amor.
Um dia, ele quis uma casa mais bonita para si. E fez a terra. Na terra, fez a carne. E, na carne, soprou a vida, criando o homem.
Dentro do peito do homem construiu sua casa. Pequenina, mas palpitante, irrequieta, insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem.
Mas o homem ficou com inveja do amor e o expulsou de dentro de si. Ele queria só para si a felicidade do amor.
E o homem começou a encher seu coração com todos os amores da terra. Buscou prazeres, riquezas, honras… Entretanto, ainda continuava vazio. Triste, ele derramava suor para ganhar o pão, pois sempre tinha fome.
Inconformado, o amor vestiu-se de carne, e veio morar junto com o homem. Mas o homem não o reconheceu, e o pregou numa cruz.
E continuou a derramar o suor, para ganhar comida. O amor, então, teve uma ideia: Vestiu-se de comida. Disfarçou-se em pão, e ficou quietinho. Quando o homem, faminto, ingeriu a Comida, o amor voltou à sua casa. E o coração do homem encheu-se de felicidade.
É um resumo da história da salvação. De fato, a razão de tudo é o amor de Deus por nós.
“De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Pe Queiróz
Fonte: Catequese Católica

Vamos nos conhecer?

Arquivos de Fotografia - crianças, e, seu, professor, sentando, um círculo, grama, em, um, parque. Fotosearch - Busca de Fotos, Imagens, Murais de Parede e Clipart



O catequista e os catequizandos fazem um círculo, estando todos sentados. A primeira pessoa à direita do(a) catequista diz o seu nome; a segunda pessoa fala o nome da primeira e o seu nome; a terceira pessoa fala o nome da segunda e o seu nome; a quarta pessoa fala o nome da terceira e o seu nome; a quinta pessoa fala o nome da quarta e o seu nome e assim sucessivamente até chegar ao catequista.

Essa dinâmica mostra que todos nós devemos conhecer bem, para poder nos amar. Deus nos conhece e nos ama. Ele nos conhece pelo nosso nome (Ap 2, 17b). Foi assim que Jesus e os apóstolos começaram a ter amizade, como em Jo 1, 39: "Então (Pedro e André) foram e viram onde (Jesus) morava e permaneceram com ele naquele dia".

Quando conhecemos pessoalmente alguém, deixamos de lado as fofocas e os preconceitos, temos melhores condições de gostar dessa pessoa como realmente ela é e não como os outros pensam que seja.

Em Jo 10, 14 Jesus diz: "Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem". Quanto mais nos conhecemos, melhor podemos amar.


10 dicas para substituir as reclamações em casa por uma visão positiva, agradecida e alegre



O ser humano tende, naturalmente, a ser materialista e egoísta – e isto também inclui as crianças. No entanto, temos o livre arbítrio e a capacidade de nos remodelar: nessa tarefa da vida toda, a gratidão é uma base sólida e efetiva para sermos melhores – e felizes!

Como ensinar a gratidão às crianças? Dez dicas:


1) Surpreenda os seus filhos!

As surpresas ajudam as crianças a ver as coisas como um presente, não como um direito. Quando temos muitas opções, queremos sempre saber se não haveria alguma opção melhor. Exemplo: discussão sobre onde passar as férias: cada um tem uma ideia “melhor” que o outro e ninguém fica feliz com decisão nenhuma. Dê um fim a essa conversa. Cerca de uma semana depois, anuncie uma grande surpresa: “Vamos conhecer o parque nacional X!”. Mostre seu plano de camping no parque nacional e entusiasme-os! (Se você não gosta de camping nem do campo, troque por uma praia ou pelo destino que achar melhor para a sua família).

2) Fale sobre os melhores momentos do seu dia.

Arrume tempo, todos os dias, para falar de pessoas, fatos e coisas que despertam a sua gratidão. Pode ser durante o jantar, antes de dormir ou enquanto você dirige o carro. Pergunte aos seus filhos: “Qual foi a melhor parte do seu dia?”. Para os filhos mais crescidos, tente manter um “diário de gratidão”: peça para eles dizerem o nome de cinco pessoas, fatos ou coisas pelas quais se sentem gratos. Eles vão desenvolver uma visão mais positiva da vida!

3) Conte a sua história para os seus filhos.

Há muitas histórias de família que falam de dificuldades e de perseverança: seus pais, avós, bisavós certamente passaram por desafios que vale a pena contar aos seus filhos. Você não sabe muito do passado da sua família? Então leve as crianças para visitar algum local histórico que lembre episódios de luta e sacrifício pelo bem do país e do povo. Vocês vão voltar para casa mais agradecidos.

4) Incentive os seus filhos a ajudar alguém que não "precisa" de caridade.

É claro que é ótimo para as crianças participar de ações de caridade organizadas por grupos da comunidade, mas esses eventos só acontecem algumas vezes por ano e vocês raramente se encontram com as pessoas que são beneficiadas. Que tal pensar em alguém que faça parte da sua vida de todos os dias e a quem os seus filhos possam ajudar regularmente, mesmo que essa pessoa não precise de caridade? Por exemplo, uma vizinha idosa que pode ficar feliz em receber visitas ou alguma ajuda na casa?

5) Concentre-se no positivo durante todo o dia.

Diga aos seus filhos, várias vezes por dia, que "a atitude é uma escolha". Manter uma atitude positiva pode ser a regra número 1 em casa: é um esforço diário para combater as lamentações, as caras feias e as reclamações, focando sempre no positivo. Até as frases mais corriqueiras podem ser formuladas de maneira mais positiva: "Estou com sede", por exemplo, pode virar "Vamos tomar um refresco juntos?".

6) Diga um “obrigado” completo.

Ensine as crianças a agradecer explicitando o motivo da gratidão: “Papai, obrigada pelo jantar”; “Mamãe, obrigado por me levar para a escola”. Incentive-os a agradecer aos professores pelas aulas, aos treinadores pelo futebol ou pela natação, aos garçons pelo serviço. E dê exemplo: quantas vezes por dia você mesmo diz "obrigado"? Você já disse aos seus filhos, hoje, quais são as coisas pelas quais se sente agradecido?

7) Ensine a eles que "é melhor dar do que receber".

Até os menorzinhos podem comprar presentes para os outros: leve-os a uma loja de 1,99 e peça que eles escolham presentes para alguns amiguinhos, mas sem comprarem nada para si mesmos. É difícil! Mas é um belo aprendizado. 

8) Arranje tempo para que eles façam pequenas tarefas domésticas.

Pode ser difícil achar tempo para que eles façam tarefas domésticas, mas se eles nunca ajudarem a fazer nada em casa, simplesmente não vão entender o que significa administrar um lar: vão achar que a roupa limpa brota nas gavetas e que os pratos se lavam sozinhos. Distribua pequenas tarefas apropriadas para cada idade, mesmo que seja apenas durante 5 a 10 minutos por dia. Algumas tarefas mais longas podem ficar para o fim de semana, como ajudar em algum trabalho de jardinagem, na limpeza do banheiro ou na troca da roupa de cama.

9) Deixe as crianças maiores cuidarem das menores.

Confiar algumas responsabilidades às crianças mais velhas em relação às mais novas vai ajudá-las a desenvolver uma atitude de gratidão para com os pais. As crianças em idade escolar podem ler livrinhos para as crianças pequenas ou ajudá-las a se vestir, por exemplo. Além do senso de responsabilidade, os seus filhos mais velhos vão ganhar autoconfiança – sem falar que a relação que eles vão construindo com os irmãos mais novos tenderá a durar a vida toda!

10) Presenteie experiências, não apenas coisas.

Eles têm muitos brinquedos? Que tal presentear a eles uma matrícula em aulas de música, ou uma inscrição num torneio de futebol, ou uma viagem de acampamento? Esses presentes incentivam os relacionamentos em vez do materialismo.

Kathleen M. Berchelmann, MD
aleteia.org

Fonte: Catequese Católica

domingo, 9 de agosto de 2015

Receita de pai

Ser Pai é se entregar, ser Pai é ter alguém para se espelhar, ser Pai é se comprometer.
Deus pegou a força de uma montanha, a majestade de uma árvore, o calor de um sol de verão, a calma de um mar tranquilo, a generosidade da natureza, os confortáveis abraços da noite, a sabedoria das eras, o poder do voo da águia, a alegria de uma manhã de primavera, a fé de uma semente de mostarda, a paciência da eternidade e o centro da necessidade de uma família.
Depois Deus juntou todos esses ingredientes e quando percebeu que nada mais havia para acrescentar, Ele viu que sua obra prima estava completada.
Olhou para essa obra e disse: “a tua missão é sagrada. Vai para a vida, vai! Só falta eu te dar um nome: eu te batizo de pai.”
Feliz Dia dos Pais!
Fonte: Catequese Católica

domingo, 2 de agosto de 2015

Registrando Momentos: Conselho Pastoral da Área Pastoral São José na Comunidade N. S. de Fátima








Dia do Padre- Homenagem da Área Pastoral São José



Padre Luciano, 
                                     Padre Francisco das Chagas,
Hoje é um dia muito especial! Dia de rezarmos especialmente por alguém que se faz presente em nossas vidas, que sempre tem uma palavra amiga, uma mensagem de encorajamento, um abraço afetivo, olhar afetuoso e mãos estendidas para nos oferecer;

Um amigo singular, designado por Deus para nos conduzir pelo caminho mais correto e mais seguro;
Um pai amoroso que nos aconselha e orienta nos momentos mais difíceis;
Um médico dedicado que nos ajuda a curar nossas feridas e nos receita o melhor remédio para aliviar nossas dores;


Um irmão amável, pronto a nos erguer de nossas quedas;
Um mestre atento que nos puxa as orelhas quando não obedecemos aos mandamentos do Pai;
Um companheiro solidário sempre atento que nos ouve, orienta e, em nome de Deus, até nos perdoa.
Obrigado por permitir-se ser instrumento de paz, amor, caridade e fé!



Em nossas preces, pedimos para que Deus o mantenha sempre abastecido de coragem e perseverança para ser sempre, em nossas vidas, fonte de luz e vida!

Deus o ilumine...
              
   
          Parabéns pelo seu dia!!!!!!! 

Missa dos Coroinhas- Arquidiocese de Fortaleza- Primeiro de agosto de 2015


A Missa dos Coroinhas está dentro da programação do Centenário da Arquidiocese de Fortaleza, a Celebração Eucarística, presidida pelo arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio Tosi.

“A cada ano tem crescido o número de participação. Esse dia é importante porque a gente consegue mostrar para essas crianças e adolescentes que elas fazem parte de um todo da igreja”, destaca o padre Rafhael Maciel, responsável pela Pastoral Vocacional na Arquidiocese de Fortaleza.
“A vivência da fé não pode ser imposta a ninguém. É sempre um desafio a evangelização, e vai ser um desafio em todas as idades, mas o relacionamento hoje da igreja com a juventude é muito bonito”, Dom José, arcebispo de Fortaleza.
A Missa dos Coroinhas está dentro da programação festiva do Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza e é um aquecimento para a Jornada Vocacional de Fortaleza- JVF, que será realizada dia 30 de agosto no colégio Santa Isabel. “Todas as atividades vocacionais terão seu ápice na Jornada Vocacional. A Missa dos Coroinhas Será um momento de formação e celebração, uma ocasião para se refletir sobre o chamado de Deus na vida de cada um”, destaca Padre Rafhael Maciel, responsável pela Pastoral Vocacional na Arquidiocese de Fortaleza.
JORNADA VOCACIONAL DE FORTALEZA

(IV FEIRA VOCACIONAL)

Data: 30 de agosto de 2015

Horário: 9h às 19h
Entrada: gratuita
Local: Ginásio do Colégio Santa Isabel (Av. Mister Hull, SN)

Mais informações: 85 3290.1045http://pastoralvocacionalfor.blogspot.com.br/
Pastoral prepara Jornada Vocacional de Fortaleza
O FOCO É CRISTO E A ALEGRIA DE SUA IGREJA.
EVANGELIZAR É PRECISO...



Missa para 5 mil Coroinhas será realizada na Catedral Metropolitana de Fortaleza

MissaCoroinhas2A Igreja Católica dedica o mês de agosto à reflexão sobre a Vocação (Chamado de Deus) e as atividades começam dia 1º com a Missa dos  Coroinhas na Catedral Metropolitana de Fortaleza, com expectativa de receber cinco mil crianças e jovens que servem ao altar durante as missas nas 150 paróquias e Áreas Pastorais da Arquidiocese. A programação tem início às 8h com momento de oração e formação seguido de Celebração Eucarística presidida pelo arcebispo dom José Antonio, às 10h.
A Missa dos Coroinhas está dentro da programação festiva do  Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza e é um aquecimento para a Jornada Vocacional de Fortaleza- JVF, que será realizada dia 30 de agosto no colégio Santa Isabel. “Todas as atividades vocacionais terão seu ápice na Jornada Vocacional. A Missa dos Coroinhas Será um momento de formação e celebração, uma ocasião para se refletir sobre o chamado de Deus na vida de cada um”, destaca Padre Rafhael Maciel, responsável pela Pastoral Vocacional na Arquidiocese de Fortaleza.
Curiosidade
As crianças e adolescentes que participarão da Missa terão a oportunidade de visitar a Cripta da Sé. Ela é a única que desde a sua inauguração em 1962, consagrou seu espaço à juventude. A “Cripta dos adolescentes”, como foi denominada por D. Antônio de Almeida Lustosa, arcebispo da época, homenageia em seis altares santos que morreram na adolescência: Tarcíso, Domingos Sávio, Pancrácio, Luzia, Inês e Goretti.
SERVIÇO
Missa dos Coroinhas
Data: 1º de agosto de 2015
Local: Catedral Metropolitana de Fortaleza
Horário: 8h (oração e formação); 10h (Missa com o arcebispo)
Mais informações: 3290.1045
Atendimento à imprensa: 9.8894.3283
Por Vanderlúcio Souza, Seminarista da Arquidiocese de Fortaleza

Dia do padre

padre-Brenda200O dia 4 de agosto é a Festa de São João Maria Vianney e o Dia do Padre.  É bastante comum ouvir pessoas falando sobre a figura do padre. Sobre ele, alguns questionam sua importância e o valor de sua missão numa sociedade secularizada e materialista. Por que um rapaz decide deixar tudo e seguir a vocação de padre? Deixar o lar, um futuro profissional talvez brilhante, e a possibilidade de formar uma família. A resposta é que ele foi escolhido por Deus e tem no coração dois grandes amores. Amor a Deus e amor aos seus irmãos e irmãs em Cristo. Por isso, ele percebe, com mais sensibilidade, os sofrimentos e injustiças na sociedade atual. Ele sente, também, no fundo do coração, o forte chamado de Deus para ajudar os outros, especialmente os mais pobres e marginalizados. Não é fácil ser padre nesta época pós-moderna, num mundo vacilante, em rápida transformação, com ênfase no individualismo, no hedonismo, na permissividade, no desfibramento moral e ético. Mas o padre é mais do que nunca necessário na sociedade contemporânea. Ser padre é encargo, ministério, serviço e, através destes atributos, é dom de amor, forma de união a Deus e aos homens, portanto, uma graça. Assim, o padre não pode jamais ser dominador ou explorador. Ele deve, ao contrário, ter um grande carinho e muita dedicação para com o povo. Por isso, para cumprir sua missão, o padre deve mais escutar do que falar. Não deve levar receitas prontas ou ser professor ou mandante, mas sim, amigo do povo, vivendo no meio dele, ouvindo seus problemas e angústias e com ele procurando, à luz da Palavra de Deus, as devidas respostas. Em Fortaleza, os padres são muitos e diversos, também, diversamente apreciados. É oportuno lembrar que a ordenação sacerdotal, conferida depois de muitos anos de preparação, não elimina a possibilidade de tentações e falhas por parte do padre. A sociedade com suas inversões axiológicas, com sua pouca apreciação pelo sagrado e pelo espiritual, provoca tentações constantes para o padre que se consagrou totalmente ao serviço de Deus e do próximo. O sacerdote participa do sacerdócio de Cristo e deve continuar e prolongar a missão do Divino Mestre entre nós aqui na terra. Essa graça que lhe é dada não é para seu uso próprio ou glória pessoal. A vocação sacerdotal ou episcopal é concedida ao padre ou ao bispo para o bem dos outros. O sacerdote tem que ser uma pessoa forte, com grande fé, humildade, sabedoria, espírito de oração e perseverança, porque sua missão é frequentemente penosa e seu compromisso é para toda a vida. O padre tem que dirigir sua paróquia com muito zelo preocupado com as várias pastorais. Tem que seguir as prioridades pastorais da diocese. Pastorais como: da catequese renovada, da criança, da juventude, da saúde, do batismo, do crisma, da formação, da defesa da vida, dos pobres e marginalizados, do dízimo, da sobriedade, da liturgia, da família, além das pastorais sociais etc. O padre é convidado transformar sua paróquia numa comunidade de comunidades.   O sacerdote, como qualquer ser humano, tem seus limites, seus erros e pecados e, por isso, deve rezar a Deus diariamente para que seja fiel ao seu projeto de salvação, perseverança na sua vocação e santidade de vida. O padre é também pastor, vive para seu rebanho. Assim, passa sua vida recebendo confidências, evitando rupturas, reconstruindo vidas e amizades. É conselheiro em questões de foro íntimo e, por isso, tem que saber escutar. O padre deve ter um forte senso de justiça e capacidade de animar as comunidades cristãs que são “um novo modo de ser Igreja”.  Finalmente, o padre tem que ser homem de oração, rezando os Salmos em nome de toda a Igreja e humanidade, meditando as sagradas escrituras e pedindo ao Pai que dê alimento a todos os que têm fome e justiça para os injustiçados. O sacerdote é administrador dos sacramentos e pregador da Palavra de Deus através da qual devemos crescer na fé. O padre é sempre consciente de que sua missão é o prolongamento da missão do próprio Cristo.
                                                         Pe. Brendan Coleman Mc Donald – Redentorista

Posse canônica de dom José Luis de Gomes de Vasconcelos: Dia 29 de agosto

Agosto, mês das Vocações no Brasil

2015-08-01 Rádio Vaticana

Brasília (RV*) – Estamos iniciando o mês de agosto dedicado às “Vocações”. Esta iniciativa foi instituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1981, com o intuito de refletir e rezar por todas as categorias de vocações da vida cristã, como também de alimentar a consciência vocacional e despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja.
O termo vocação vem do verbo em latim “vocare” que significa chamar. Todos nós somos vocacionados, chamados por Deus à santidade. E a resposta a este chamado que Deus faz a cada um é dada através de vocações específicas. Dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus. É uma inclinação interna, que supõe um seguimento, uma resposta concreta de ação e vida.
No primeiro domingo de agosto, é dedicado ao ministério ordenado (bispos, padres e diáconos). Essa comemoração se deve ao fato de celebrarmos o dia do Santo Cura d’Ars, São João Maria Vianney, no dia 04, patrono dos padres, e, o dia de São Lourenço, no dia 10, diácono e mártir, patrono dos diáconos.
No segundo domingo, celebramos o Dia dos Pais, logo é dedicado à vocação matrimonial, à qual é dedicada a Semana Nacional da Família. Junto com a esposa, o pai tem a missão de levar os filhos a Deus por meio da oração, ensinamento e vivência do Evangelho. A família é verdadeiramente um ‘Santuário de Vida’.
No terceiro domingo, recordamos a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica  e também nas novas comunidades, motivados pela solenidade da Assunção de Maria ao Céu, modelo de todos aqueles que dizem sim ao chamado de Deus para uma entrega total.
O quarto domingo de agosto é dedicado ao Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto pela sua presença no seio da Igreja quanto pelo seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. Todos nós recordamos com gratidão os nossos catequistas. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado também no último domingo do ano litúrgico, solenidade de Cristo Rei (22 de novembro).
No quinto e último domingo de agosto são recordados todos os ministérios leigos. Na Igreja, louvamos a Deus por todas as vocações! Percebemos a mão e a voz de Deus que nos chamam e nos conduzem.
Que o Senhor nos ajude e ilumine e que cada um de nós descubra cada vez mais a beleza da vida cristã e do chamado que Deus nos faz para as diversas vocações e, de modo especial, para sermos santos!
Que todos os fiéis se unam às suas comunidades para rezar pelas vocações, ao longo do mês de agosto, cumprindo o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da Messe que mande operários para a sua Vinha” (Mt 9,38). Trabalhemos na grande vinha do Senhor! (MT/CNBB/Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, Bispo de Guarabira (PB).
(from Vatican Radio)
Fonte: News.VA

Vocações

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará

"A razão mais sublime da dignidade do homem consiste na sua vocação à união com Deus. É desde o começo da sua existência que o homem é convidado a dialogar com Deus: pois, se existe, é só porque, criado por Deus por amor, é por Ele por amor constantemente conservado; nem pode viver plenamente segundo a verdade, se não reconhecer livremente esse amor e se entregar ao seu Criador. Porém, muitos dos nossos contemporâneos não atendem a esta íntima e vital ligação a Deus, ou até a rejeitam explicitamente; de tal maneira que o ateísmo deve ser considerado entre os fatos mais graves do tempo atual e submetido a atento exame" (Gaudium et Spes, 19).
"Vocação" tem assim um significado muito amplo e se aplica a toda a humanidade, chamada à salvação cristã.
Entretanto, "vocação" se realiza em atitudes e deveres particulares que determinam a escolha que cada pessoa faz para dar à própria vida um sentido ideal: cada estado de vida, cada profissão, cada dedicação aos outros pode ser caracterizada como vocação, que lhe dá uma dignidade superior e um valor transcendente. Mas a palavra vocação adquire um significado específico quando se trata de uma vocação especial, que vem de Deus diretamente, como um raio fulgurante de luz que ilumina o mais profundo da consciência humana e se expressa numa entrega total da vida ao amor de Deus, que depois se desdobra no amor e no serviço ao próximo. Trata-se de um fato tão sagrado que exige uma atenção especial da Igreja, justamente pelo valor da "pérola preciosa" (Mt 13, 46) que aí se expressa (Cf. Beato Paulo VI, Mensagem para a Jornada Mundial de Orações pelas vocações, 1967).
Mais ainda. A Igreja não vive sem pessoas que se dediquem à evangelização. "De fato, 'todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo'. Ora, como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como o ouvirão, se ninguém o proclamar? E como o proclamarão, se não houver enviados? Assim é que está escrito: 'Bem vindos os pés dos que anunciam boas novas!'" (Rm 10, 13-15). E aqui está o desafio, pois a Igreja não organiza uma rede de propagandistas profissionais, mas envia homens e mulheres livres e voluntários, seguidores de Cristo que lhe dão tudo o que são e o que têm, com todos os riscos que este seguimento comporta. Com que alegria meu olhar se dirige a tantos jovens, rapazes e moças, que têm acolhido o chamado de Deus a esta radicalidade de vida!
Mas onde se encontram tais pessoas? Onde encontrar mais gente que se dedique ao anúncio do Evangelho? "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!" (Mt 9, 37-38). Um assunto tão delicado foi confiado por Deus a nós e à nossa oração! Ele quer depender justamente de nós para que as vocações de especial consagração a ele e ao seu Reino sejam despertadas e cultivadas na Igreja. Imensa bondade e confiança indescritível na responsabilidade das pessoas e das comunidades cristãs. Aqui nasce o primeiro apelo para o mês de agosto, dedicado às vocações. Se são importantes todos os estados de vida na Igreja, desta feita nos permitimos voltar nosso olhar de modo especial à consagração específica de dedicação exclusiva à Igreja e ao Reino de Deus.
Onde se encontram estas pessoas? Em nossas Paróquias e Comunidades. Durante o mês dedicado às vocações, chegue minha palavra aos sacerdotes, especialmente os que têm a cura pastoral nas Paróquias. Chamem e o façam de modo bem claro e explícito, pois as vocações estão presentes na Igreja. O que falta é trato, carinho, cuidado atencioso. Proponho que todos os padres e em todas as missas, especialmente aos domingos, durante o mês de agosto, convoquem para o seguimento de Jesus crianças, adolescentes e jovens, para a vida sacerdotal, religiosa, missionária e para as novas formas de dedicação à Igreja. Depois, queira Deus que sejam procurados pelas vocações assim despertadas e dediquem tempo para acompanhá-las.
Onde se encontram tais pessoas? Sem dúvida alguma nas famílias! Peço aos pais e mães que perguntem com liberdade e força aos seus filhos e filhas sobre "vocação". E tenham a coragem de abrir-lhes o horizonte, dizendo que ser consagrado a Deus é um caminho de grande felicidade! Tenho a certeza de que existem vocações escondidas, quais pedras preciosas, que aguardam pais e mães capazes de as cultivarem com carinho e oração.
Onde se encontram tais pessoas? São crianças, adolescentes e jovens aos quais chegam estas palavras, destinadas a abrir o mês vocacional. É você que já sentiu um apelo irresistível pela entrega total da vida a Deus. Pode ser que o ambiente da sociedade não lhe favoreça responder positivamente, mas muito maior do que todos os ventos que correm é a voz de Deus que lhe diz ser este o seu lugar, na dedicação total a ele e ao seu Reino, no coração da Igreja.
Onde se entram tais pessoas? No coração de Deus! Por isso, proponho às famílias e às Paróquias rezarem durante o mês de agosto uma das mais belas e conhecidas orações pelas vocações:
"Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: 'Vem e segue-me'! Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança a nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém".
Fonte: CNBB

Espiritualidade presbiteral

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

Entramos no Mês Vocacional. Nesta primeira semana rezaremos pelas vocações ao ministério ordenado. No início do mês celebramos o Dia do Padre na festa do grande São João Maria Vianney, o cura d’Ars. Cada cristão vive a sua espiritualidade segundo a própria vocação, ligada à caridade e à imitação de Cristo. É muito importante a ligação a Cristo para compreender a origem e natureza do sacerdócio. É a partir do envio e missão dos Apóstolos que se compreende a participação dos presbíteros como participantes do Único Sacerdócio de Cristo Cabeça, Sacerdote, Profeta e Rei (LG 17. 21. 28; PO 2-3. 5-6).
Importantíssima é também a ligação que se faz do sacerdócio ministerial com toda a Igreja, correspondente à igualdade dos batizados (LG ,23). Não pela hierarquia, mas como Povo de Deus que, no sacerdócio comum dos fiéis, tem a seu serviço o sacerdócio ministerial. Não se trata de uma mera função, mas de ser sacramento de Cristo, Cabeça da Igreja. Daí o Concílio Ecumênico Vaticano II referir que entre o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial a diferença não é só em grau, mas em essência (LG, 10) (COZZENS, 2004). 
A espiritualidade sacerdotal está relacionada com os ministérios (serviços) e tem como finalidade a vivência da caridade pastoral. A missão e a identidade do presbítero são temas que merecem atenção. “A santidade do sacerdote exigiu clarificar a sua identidade”. Por isso, a Presbiterorum Ordinis intitula o seu primeiro capítulo: “O presbiterado na missão da Igreja”. A este respeito diz Santiago del Cura Elena: “Nem a natureza da Igreja pode entender-se à margem da sua missão, nem a missão que lhe é própria pode deixar-se ao lado quando se intenta compreender a identidade do sacerdócio ministerial. […] Quer dizer, a missão e a identidade do sacerdócio ministerial refletem-se na sua condição do serviço eclesial ao sacerdócio comum de todos os batizados”. (ELENA, 2010, p.40-41).
Como todos os cristãos, os presbíteros estão chamados à salvação (cf. Mt 5,48). Pelo sacramento da Ordem, os presbíteros são configurados com Cristo sacerdote, como ministros da cabeça, para a construção e edificação do seu corpo, que é a Igreja, enquanto cooperadores da Ordem episcopal. Este é o fundamento da vida peculiar dos presbíteros: atuar tal como são, “fazendo todo o sacerdote, a seu modo, às vezes da própria pessoa de Cristo” (PO, 12) de quem é instrumento. Esta forma de agir foi obtida na ordenação com uma “graça especial” (PO, 12) que, mediante o seu ministério, leva a uma vida orientada para a perfeição. Isto “muito concorre para o desempenho frutuoso do seu ministério”. (PO,12). Assim, a noção conciliar sobre a espiritualidade do sacerdote origina uma renovação evangélica pronta para confrontar novas situações de evangelização. Daí, a dimensão missionária do chamamento à santidade sacerdotal da Presbyterorum Ordinis.
Se o sacerdote é, pois, “instrumento vivo de Cristo Sacerdote” (PO, 12), é, por ele mesmo, “o máximo testemunho do amor” (PO 11). É na linha bíblica de proximidade e epifania de Deus, cujo ponto culminante é Cristo (Jo 3,16), de quem o sacerdote ministro é “sinal” e “aroma” (2Cor 2,15), “glória” ou expressão (Jo 17, 10). (NINOT, 1994).
O sentido de comunhão eclesial é parte substancial da espiritualidade do sacerdote. “O ministério sacerdotal, porém, sendo ministério da própria Igreja, só em comunhão hierárquica com todo o corpo se pode desempenhar” (PO,15). Na prática, isso se traduz numa união afetiva e efetiva com o próprio bispo (PO,7), com os demais sacerdotes do Presbitério (PO, 8) e com a comunidade eclesial, à qual serve (PO, 9) (NINOT, 1994).
É neste sentido que cumprimento todo o nosso clero por esse Dia do Padre, e uno-me às orações por todos os sacerdotes em sua bela missão de santificar o povo de Deus, anunciando o Evangelho e celebrando os mistérios da fé. Só Cristo basta para nossas vidas! Vamos intensificar o anúncio feliz e alegre da boa notícia, ainda mais neste tempo de missão, como testemunhas da esperança, sendo uma igreja samaritana em saída para as periferias existenciais.
Fonte: CNBB