No Evangelho de hoje, os discípulos estão com as portas trancadas com
medo dos judeus. Esse detalhe exprime a situação da comunidade de João ,
excluída pelos judeus , os quais, inclusive, denunciavam os cristãos
aos romanos. Porém, a presença do Ressuscitado liberta essa comunidade
do medo e lhes traz a alegria. O “mostrar as chagas” das mãos e do lado é
a confirmação da identificação do Ressuscitado com Jesus de Nazaré que
foi crucificado. Agora, conforme anunciara nos discursos de despedida,
Jesus comunica aos discípulos o Espírito, soprando sobre eles.
Os discípulos são enviados em missão, com
o conforto do Espírito. Suas comunidades, que vivem na comunhão e
partilha , movidas pela fé em Jesus , são responsáveis pela prática da
misericórdia no acolhimento dos excluídos como pecadores e de todos
aqueles que se sentem atraídos por Jesus. A partir da experiência de
Tomé, Jesus proclama a bem-aventurança da fé. Começa o tempo dos
bem-aventurados que não viram e creram.
Cristo ressuscitado continua presente
entre os Seus discípulos. É o mesmo Jesus de Nazaré, Filho de Deus
encarnado, que a todos comunicou eternidade e vida divina. As primeiras
comunidades tinham consciência de que, pelo batismo, já viviam como
ressuscitadas, isto é, em união com Jesus em Sua eternidade e
divindade.Vamos abrir o nosso coração para acolher os dons que Deus,
nosso Pai nos oferece.Chegou o tempo das relações da nova aliança: Deus é Pai, e os homens são filhos de Deus e irmãos de Jesus.Vamos
viver a Ressurreição em comunhão com o Deus eterno,nos comprometendo
com o projeto de amor,justiça e partilha vivido por Jesus.Peçamos ao Pai
das misericórdias que permanecei conosco e fazei-nos discípulos
missionários, a exemplo de Maria, discípula fiel. Louvor e Glória ao
Senhor! Por Caminhar na Missão
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