A multidão que participou do milagre da multiplicação dos pães pede um sinal para crer, pois não entenderam o gesto da
partilha. Querem uma prova extraordinária como a de Moisés e o maná. É o
apego do Judaísmo às suas tradições, fechado à novidade de Jesus.
Querem um Messias poderoso, mesmo que seja opressor e explorador. Então,
Cristo revela a Sua verdadeira identidade, bem como a daqueles que O
recebem dignamente: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35).Jesus instrui a multidão acerca de Sua verdadeira natureza: “Em
verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio
do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de
Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6,32-33).A expressão “pão descido do céu” nos remete, hoje, ao Pão Eucarístico
que é o Corpo de Jesus. Ele é o Pão da vida. Então, as pessoas, de
acordo com a interpretação material do pão mencionado por Cristo , tal
como a samaritana a respeito da Água Viva (Jo 4,14) , dizem a Ele: “Senhor, dá-nos sempre desse pão” (Jo 6,34).
Jesus é o alimento que, tal como a Água Viva, satisfaz para
sempre a fome e a sede daquele que n’Ele crê. É Ele quem alimenta a vida
eterna em nós por Sua Palavra, Seu amor e testemunho.Assim, o sinal que
devemos pedir e receber, acolher de Deus, não deve ser outro senão o
próprio Jesus. Jesus deixa claro que as coisas do Alto vêm do céu, vêm
do Pai. É Ele
quem dá o verdadeiro Pão do céu, aquele que dá vida ao mundo. Este pão é
Jesus.Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário