Jesus, no Evangelho de hoje, chama-nos a uma vigilância redobrada. Devemos estar sempre de sobreaviso com os falsos profetas: “Cuidado com os falsos profetas!”.
Mas quem são eles e o que fazem? São pessoas que querem nos convencer
de que há “novas mensagens” de Deus; o objetivo é tirar vantagens da
nossa credulidade.
Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas,
por dentro, são lobos selvagens. São todos aqueles que se disfarçam
colocando uma “capa” de humildade e mansidão para se parecer com os
verdadeiros crentes, mas, na realidade, são ferozes destruidores, cujo
intuito é tirar proveito dos imaturos, dos instáveis e dos ingênuos que
lhes dão ouvidos, afastando-os de Cristo e da Sua Palavra.
Existem profetas que falam o que as pessoas gostam de ouvir e existem
profetas que falam o que deve ser dito. O falso profeta é aquele que
fala o que a pessoa gosta de ouvir, de modo que ela não muda de vida e
não produz fruto algum, vive uma espiritualidade estéril; ele vive de
acordo com a situação porque esta lhe é favorável e satisfaz seus
interesses. O verdadeiro profeta fala o que a pessoa precisa ouvir para
converter-se, mudar de vida e produzir frutos que permaneçam, ele não
aceita a situação atual, marcada pelos privilégios e pecados e quer que
ela mude, porque o seu interesse é que o Reino de Deus aconteça na
história dos homens.
Neste Evangelho, Jesus quer lhe dar uma
chance de mudar de vida. Enxerte-se n’Ele – a Videira que tem como
agricultor Seu próprio Pai – a fim de que possa dar frutos bons.
Quero lembrá-lo de que o bom profeta não é
aquele que diz e faz o que o povo gosta e quer ouvir e fazer. Mas sim
aquele que diz o que o povo deve fazer e ouvir para poder se salvar. Louvor e Glória ao Senhor!
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