Bento XVI
quer que o Ano da Fé, que começa dia 11 de outubro, seja pautado por
uma aposta decidida da Igreja Católica num maior envolvimento das
comunidades católicas no anúncio do Evangelho. A “preocupação
prioritária” do clero, segundo o Papa, deverá ser a promoção e
sustentação de “um compromisso mais determinado a favor da nova
evangelização, para redescobrir a alegria no crer e reencontrar o
entusiasmo de comunicar a fé”. O desafio de Bento XVI, veiculado pela
sala de imprensa da Santa Sé, foi deixado a um grupo de 120 bispos
recentemente nomeados, que se encontram em Roma a participar num curso
de formação promovido pela Congregação para os Bispos. A mensagem do
Papa, que cita excertos da carta apostólica “A Porta da Fé”, salienta
que “a evangelização não é trabalho de alguns especialistas”, deve ser
feita por “todo o Povo de Deus, sob orientação dos Pastores”. Durante a
audiência na residência pontifícia de verão, em Castel Gandolfo, os
prelados foram ainda encorajados “a trabalharem para que a todos sejam
apresentados os conteúdos essenciais da fé”. Só através do acesso a uma
“formação sólida” é que os cristãos terão a possibilidade de “responder
às interrogações colocadas pelo atual mundo tecnológico e globalizado”,
alertou Bento XVI. O Ano da Fé, convocado pela Igreja Católica para
ajudar as comunidades a reforçarem a sua relação com Deus, coincide com a
comemoração dos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e com a
realização da 30ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema da
Nova Evangelização. Marca também o 20º aniversário do lançamento do
Catecismo da Igreja Católica, que segundo o Papa, é uma peça
“fundamental” para a evangelização e para o desenvolvimento de um
espírito de “comunhão” à volta da mesma fé.
Fonte: catolicos
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