A Oca do Parque do Ibirapuera recebe, até o dia 23 de dezembro, mais de 200 peças de arte sacra e objetos históricos, muitos dos quais nunca deixaram o Vaticano. Para a curadoria, mais do que contar a história da fé católica, a mostra evidencia as influências da obra cristã na arte ocidental.
O Mons. Roberto Zagnoli, curador da exposição, ressalta que a exposição permite um diálogo entre povos e culturas. "A arte é o melhor instrumento para essa troca. Não é só uma exposição de arte cristã, mas, sim, uma exposição que tenta trazer de novo a mensagem cristã, que é de comunhão", declarou. Ele destaca que muitos dos objetos trazidos pelo projeto nunca sequer foram expostos na Europa. "Mesmo quem visita os Museus Vaticanos, não acessa todas as peças que trouxemos para cá."
A exposição é composta por 11 galerias. A primeira delas destaca a origem das expressões da arte cristã que estavam ligadas aos atos de devoção a São Pedro.
Na sala seguinte, explora-se o tema da Idade Média e o período bizantino, quando Roma cresceu como cidade cristã. A terceira galeria é dedicada ao início do Renascimento. Nessa área, destaca-se a obra Deposição no Sepulcro, de Giorgio Vasari.
O pintor Michelangelo Buonarroti ganhou uma galeria própria na exposição na qual está exposta uma reprodução da obra Pietá.
As demais salas da exposição mostram ainda objetos ritualísticos do catolicismo e o papel dos missionários da Igreja. Objetos que retratam a trajetória do papado também têm destaque na mostra.
O Papa João Paulo II ganhou uma sala própria, ela traz um molde em bronze da mão do Papa que poderá ser tocada pelos visitantes.
Fonte: CNBB
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