Opinou
sobre os governantes, respeitou ou enfrentou, mostrou o papel de um
grupo religioso, pensou no momento e nas dores do povo e ensinou os seus
seguidores a servirem os outros.
O mesmo Jesus que ensinou a orar ensinou a servir e deixou claro que não veio para ser servido, mas para servir.
Não quis dinheiro, nem fama, nem poder, mas quis ver a justiça acontecer já no seu tempo.
Uma leitura atenta dos evangelhos mostra Jesus não fechado nem sectário e querendo melhorias para o seu povo.
Não veio ao mundo apenas para orar e ensinar a orar.
Não
foi morto porque orava, mas porque enfrentou os donos do poder, porque
exigiu justiça e propôs uma outra visão do ser humano e da religião do
seu tempo.
Não foi um líder político, mas não foi também apenas um líder religioso.
Foi irmão, foi Filho, foi libertador e amigo do povo.
Mostrou
Deus como Pai, mas mostrou o ser humano como irmão com direitos,
especialmente os mais indefesos a que ele chamava de pequeninos.
Soa, pois estranho quando algum cristão afirme ser contra os religiosos se meterem com política, Não só podem como devem.
A historia do cristianismo e de todas as religiões do mundo está marcada pela política, bem ou mal exercida.
E
vai ser sempre assim. Os religiosos sempre se meterão na política,
inclusive os que desligam a televisão na hora da propaganda, ou preferem
ir fazer um sanduíche ou fritar pipoca durante a fala do presidente ou
de um candidato.
A decisão de não querer nada com política já é uma decisão política.
Omitir-se e deixar que qualquer um se eleja e qualquer grupo assuma o poder é uma escolha política.
Se não é possível viver sem tal escolha então aprendamos a escolher e escolhamos direito!
Pe. Zezinho/CatolicaNet
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