terça-feira, 16 de outubro de 2012

Paulo VI, próxima beatificação



Paulo VI, no século João Batista Montini, o Papa que governou a Igreja de 1963 a 1978 e realizou três das quatro sessões do Concílio Vaticano II, guiando da Igreja no difícil período do pós-Concílio, poderia ser proclamado bem-aventurado em 2013. Em meados se setembro os teólogos da Congregação para as causa dos santos, depois de ter examinado a «Positio» com os documentos o processo canônico manifestaram seu voto favorável sem qualquer objeção. A 11 de dezembro será a vez dos cardeais e bispos, membros da Congregação, se manifestarem. O último “sim” dos cardeais é considerado quase provável. Portanto, já no próximo consistório para a promulgação dos decretos relacionados às beatificações e canonizações, previsto antes do Natal. Bento XVI poderia provar também este que reconhece as «virtudes heroicas» de Papa Montini. Um ato que garante a conclusão do processo. A este ponto, para a beatificação, faltaria só o reconhecimento oficial de um milagre alcançado pela intercessão do candidato ao altar. No caso de Paulo VI. O postulador da causa, padre Antonio Marrazzo, já escolheu entre as indicações recebidas, um caso de cura que até agora é «inexplicável» aos exames médicos. O possível milagre diz respeito à cura de uma criança ainda não nascida, que aconteceu dezesseis anos atrás na Califórnia. Durante a gravidez, os médicos detectaram um grave problema no feto e por causa das consequências cerebrais que acontecem nestes casos tinham sugerido à jovem mãe o aborto. A jovem mulher quis levar até o fim a gravidez e, então, confiou na intercessão de Paulo VI, o papa que em 1968 escreveu a encíclica «Humanae vitae». A criança nasceu sem problemas: esperou-se que chegasse aos quinze anos de idade para constatar a ausência de consequências e a perfeita cura. Também se formalmente o processo vaticano sobre o milagre iniciará após a proclamação das virtudes heroicas, os tempos poderão ser breve, porque toda a documentação já está pronta. Bento XVI seguiu de perto todo o processo da causa de seu antecessor que o nomeou arcebispo de Munique e cardeal. Após ter proclamado bem-aventurado no ano passado em tempo recorde João Paulo II, o Papa com quem colaborou durante 25 anos, agora Ratzinger espera poder fazer o mesmo com o bresciano Montini.

Fonte: catolicos

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