Mais de
40 mil jovens cristãos celebram hoje em Roma uma ‘festa dos povos’,
promovida pela comunidade ecumênica de Taizé, após uma vigília de oração
que antecede a chegada de 2013. A iniciativa insere-se no encontro
europeu que decorre na capital italiana, com momentos de celebração nas
basílicas e grandes igrejas do centro da cidade e, esta noite, nas
paróquias de acolhimento. Na sua meditação deste domingo, o prior da
Comunidade de Taizé, irmão Alois, destacou a importância da
reconciliação no mundo de hoje. “Não estamos condenados à resignação ou à
passividade, porque Cristo veio reconciliar o que parecia para sempre
oposto. Na cruz, ele abriu os braços para todos. É ele a nossa paz! A
reconciliação começa quando olhamos juntos para ele”, declarou. Os
participantes reuniram-se no sábado à noite com Bento XVI, no Vaticano,
para um momento de oração, durante o qual o irmão Alois lhe ofereceu um
cesto chamado «agaseke» com sementes de sorgo, vindo do Ruanda. “Os
jovens africanos deram-nos também estes pequenos cestos para cada país
da Europa e também um para cada um dos outros continentes. Vamo-los
distribuir nesta noite para saudar os povos presentes no nosso encontro.
Que esta semente de esperança floresça por todo o mundo”, referiu o
prior de Taizé, ao repetir o gesto, este domingo. O responsável anunciou
ainda que o próximo Encontro Europeu, de 28 de dezembro de 2013 a 1 de
janeiro de 2014, terá lugar na cidade de Estrasburgo (França), “um
símbolo da reconciliação na Europa”. O secretário-geral das Nações
Unidas, enviou uma mensagem aos jovens reunidos em Roma, “num tempo de
profundo tumulto e transição”. “O desemprego jovem bate recordes. Outros
estão presos em salários baixos ou trabalhos sem saída apesar da boa
educação. Temos de trabalhar juntos para realizar o vosso potencial e
beneficiar da vossa energia, ideias e liderança”, escreve, num texto
divulgado pelo site da Comunidade de Taizé. Também o presidente do
Conselho Europeu, Herman van Rompuy, dirigiu uma saudação aos
participantes, na qual fala da fé como “adesão a um mistério”.
Fonte: catolicos
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