Primeiro, a pessoa não consegue mais viver sem a bebida, começa aos pouquinhos, um golinho... Porque o encardido tem uma tática, a tática do diminutivo.
E o segundo caso que faz analogia da bebida com o Espírito Santo é no
dia de Pentecostes. Quando o Espírito desceu sobre os apóstolos em
Pentecostes, e eles começaram a rezar, cantarolar, cantar em outras
línguas, qual foi o comentário geral? Estão bêbados, ou “trêbados”.
Tanto que Pedro no discurso fala: “Não estamos bêbados! Nós estamos
embriagados sim, mas é do Espírito Santo”.
Paulo, no final da Carta aos Efésios, retoma esse grande tema da
embriagues física para falar da embriagues espiritual. E qual é a
analogia de uma com a outra? A pessoa quando começa a se viciar na
bebida, chega um momento em que acontecem duas coisas importantes.
Primeira, a pessoa não consegue mais viver sem a bebida, começa aos
pouquinhos, um golinho... Porque o encardido tem uma tática, a tática do
diminutivo. Para não agravar as coisas, o encardido diminui tudo a
nomes diminutivos: “um golinho”, “uma cervejinha”, “uma caipirinha”, “dá
uma saidinha, uma escapadinha”, “fumar um cigarrinho”, “usar uma
camisinha”, “dá um tapinha”... Um tapinha não dói. Bebidinha não faz
mal, é só um golinho.
Então começa assim, a pessoa vai num golinho, noutro golinho, bebe
final de semana, é uma cervejinha. E a bebida começa a beber a pessoa. E
aquela bebidinha que você bebe, e depois sobe para a cabeça, quando
você fica “alegre”, ela começa a tomar conta do corpo da pessoa. Bebe
com a boca, mas toma conta do corpo inteiro.
Trecho do livro: Renovados pelo Espírito Santo, Pe. Léo
Fonte: bethania
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