quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Sede repletos do Espírito Santo


Primeiro, a pessoa não consegue mais viver sem a bebida, começa aos pouquinhos, um golinho... Porque o encardido tem uma tática, a tática do diminutivo.
É fabuloso que São Paulo faça essa analogia com o vinho. Não vos embriagueis com o vinho. E é muito interessante que há outras duas passagens na bíblia que relacionam o Espírito Santo com a bebida. A primeira, na oração de Ana, no livro de Samuel, quando ela começa a rezar, ela entra num êxtase de oração, e começa a se soltar, ela vai rezando, rezando, e se abre inteira e completamente diante de Deus. Então o próprio sacerdote desconfia: “Essa mulher está bêbada”. Então ele vai até ela e chama sua atenção: “Bebeu? Vai curar sua ressaca na rua, aqui não é lugar de bêbado não!”. E ela disse; “Eu não bebi meu senhor, eu nunca pôs uma gota de bebida alcoólica na minha boca. Eu apenas derramo minha alma na presença do altíssimo”. E pra mim, essa é a maior definição de oração do Antigo Testamento. Eu acho isso fabuloso! Rezar é derramar a sua alma na presença de Deus.
E o segundo caso que faz analogia da bebida com o Espírito Santo é no dia de Pentecostes. Quando o Espírito desceu sobre os apóstolos em Pentecostes, e eles começaram a rezar, cantarolar, cantar em outras línguas, qual foi o comentário geral? Estão bêbados, ou “trêbados”. Tanto que Pedro no discurso fala: “Não estamos bêbados! Nós estamos embriagados sim, mas é do Espírito Santo”.
Paulo, no final da Carta aos Efésios, retoma esse grande tema da embriagues física para falar da embriagues espiritual. E qual é a analogia de uma com a outra? A pessoa quando começa a se viciar na bebida, chega um momento em que acontecem duas coisas importantes. Primeira, a pessoa não consegue mais viver sem a bebida, começa aos pouquinhos, um golinho... Porque o encardido tem uma tática, a tática do diminutivo. Para não agravar as coisas, o encardido diminui tudo a nomes diminutivos: “um golinho”, “uma cervejinha”, “uma caipirinha”, “dá uma saidinha, uma escapadinha”, “fumar um cigarrinho”, “usar uma camisinha”, “dá um tapinha”... Um tapinha não dói. Bebidinha não faz mal, é só um golinho.
Então começa assim, a pessoa vai num golinho, noutro golinho, bebe final de semana, é uma cervejinha. E a bebida começa a beber a pessoa. E aquela bebidinha que você bebe, e depois sobe para a cabeça, quando você fica “alegre”, ela começa a tomar conta do corpo da pessoa. Bebe com a boca, mas toma conta do corpo inteiro.
Trecho do livro: Renovados pelo Espírito Santo, Pe. Léo
Fonte: bethania

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