O amor centro da santidade
Porque Deus ama a todos indistintamente, "faz nascer o seu sol sobre
maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos" (v. 45), e não
nos trata segundo nossas faltas, é preciso amar os inimigos e fazer o
bem aos que nos perseguem (cf. v. 44). É exigência da vida cristã
superar o ódio que mata e desfigura o ser humano. Toda a teologia da
Lei, podemos dizer, é preservar a vida e a liberdade, que são dons de
Deus. É nesse sentido que Jesus, prescrevendo amar os inimigos e rezar
por aqueles que nos perseguem, leva a Lei à sua plenitude. O amor aos
inimigos é oposição à lei do talião. "Sede, portanto, perfeitos como o
vosso Pai celeste é perfeito" (v. 48). O Levítico já apresentava convite
semelhante: "Sede santos porque eu, o Senhor, sou Santo" (19,2). Se o
Levítico fala de santidade, Jesus fala de perfeição e a centra no amor.
Carlos Alberto Contieri,sj ( Paulinas )
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