ROMA, 15 Mar. 13 / 10:48 am (ACI).-
Em uma carta enviada pela Nunciatura Apostólica na Argentina aos
pastores desta nação, o Papa Francisco fez um chamado a seus
compatriotas que pensavam em viajar a Roma para acompanhá-lo na Missa
de instalação como Pontífice, a renunciar a esse desejo legítimo e
entregar o dinheiro que iam usar com esse fim para ajudar os pobres.
O Santo Padre assinalou que sim espera que o acompanhem, mas com orações e com a esmola que assim solicitou para os irmãos mais necessitados.
O Papa Francisco alentou deste modo os três acentos deste tempo especial de Quaresma: a mortificação ou a renúncia, a viagem a Roma neste caso; a oração e a esmola.
Com este gesto o Santo Padre repete um similar que já fez antes quando era Arcebispo de Buenos Aires e foi criado Cardeal pelo Papa João Paulo II em fevereiro de 2001.
Naquela oportunidade o então Prelado suplicou às pessoas que
planejavam ir a Roma para acompanhá-lo nessa importante ocasião que
usassem o dinheiro para os mais necessitados.
"Como consequência disso, a delegação do Cardeal Bergoglio no
consistório foi uma dos menores, totalmente em desacordo com o tamanho e
a importância de Buenos Aires", assinala o diretor do grupo ACI, Alejandro Bermúdez, em um post do blog desta agência titulado "Bem-vindos ao minimalismo de Francisco".
Além disso, acrescenta, "a diferença de seus predecessores, o Papa
Francisco decidiu não usar a capa vermelha pontifícia para aparecer pela
primeira vez ante os fiéis. Vestiu o traje branco, como São Pio V, o
Papa dominicano que não quis deixar de usar o manto branco de sua ordem,
começando assim a tradição do branco papal".
"Apesar de ser o primeiro jesuíta em sentar-se na cadeira de Pedro, o
Papa escolheu o nome nunca antes usado do santo de Assis, que encabeçou
a reforma da Igreja em seu tempo chamando a um retorno fiel à simplicidade e santidade", conclui Bermúdez. Fonte: Acidigital
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