O arcebispo metropolitano de Brasília (DF), dom Sergio da Rocha tratou do
tema Ano da Fé na coletiva de imprensa desta segunda-feira, 15 de abril, da 51ª
Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Para o presidente da Comissão Episcopal
Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, é necessário refletir sobre as razões da
ação evangelizadora da Igreja. Sobre o Ano da Fé proposto para 2012 e 2013 pelo
Papa emérito Bento XVI, o arcebispo apontou que a temática não se reduz a um
trabalho da Comissão da CNBB, mas é uma iniciativa que deve ser vivenciada pelo
conjunto da Igreja.
“Pelo sentir da própria Assembleia pode-se
concluir que muitas coisas estão acontecendo em nível de formação neste Ano da
Fé. Nas dioceses, paróquias e movimentos existe uma motivação para o
conhecimento do catecismo e muitas outras atividades de formação”.
O arcebispo destacou trechos de um texto
refletido pelos bispos durante sessões desta da 51ª AG, que prosseguirá na pauta
do encontro. “Um dos equívocos é que o ano da fé não tem a ver, unicamente, com
doutrinas ou com o ato de crer. Queremos que cada pessoa possa vivenciar e
testemunhar a fé. A fidelidade é o viver dessa fé”, destacou. Dom Sergio
lembrou, ainda, dois instrumentos que considera necessários para a vivência da
fé e que estão sendo oferecidos como proposta da Comissão Episcopal Pastoral
para a Doutrina da Fé da CNBB: a nova versão do catecismo da Igreja Católica que
celebra 20 anos de sua publicação e o resgate da Nova Evangelização, como
caminho indicado pelo Sínodo dos Bispos.
Assim, o Ano da Fé está em comunhão com essas
duas vertentes, e segundo o arcebispo, “está animando e motivando” a vivência da
fé. “É importante ter presente que o ato de crer está no conjunto da vida, deve
passar pelo coração e se expressar em experiência vivencial e no testemunho”,
concluiu Dom Sergio.
Fonte: CNBB
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