quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O milharal


Seu Matias era o maior plantador de milho da região. Seu milharal era excelente. As espigas eram enormes; e os grãos, de grande qualidade. A cada ano, a colheita era mais farta e ele ganhava muitos prêmios. Todos queriam saber qual era o segredo de seu Matias.

Um dia, um repórter da cidade resolveu fazer uma matéria na fazenda e aí descobriu que seu Matias repartia com seus vizinhos, todos os anos, as melhores sementes que tinha. Surpreso, o repórter questionou:

- Por que o senhor faz isso, se os seus vizinhos são os seus concorrentes? Se eles produzirem mais, o preço do milho vai baixar e o senhor vai ter menos lucros.

Seu Matias respondeu com muita confiança:

- Por quê? Fácil. O pólen do milho é levado pelo vento de campo em campo. Se meus vizinhos cultivarem o milho ruim, fraco, a polinização fará com que o meu milho fique cada vez mais fraco e com menor qualidade. Se eu quiser cultivar um milho bom. tenho de ajudar meus vizinhos a ter milho bom também.

Para refletir

As virtudes e as boas ações são contagiantes, assim como o pólen do milho. Se vivermos num espaço onde todos são virtuosos, não será difícil desenvolvermos nossas virtudes. Porém, quando estamos rodeados de pessoas inescrupulosas, egoístas, de mau caráter, certamente seremos influenciados por elas.

Escolha bem as suas companhias. Forme o seu ciclo de amigos pensando nisso. Se você quiser viver bem, com qualidade, é preciso criar um ambiente para isso. Ajude as pessoas ao seu redor a serem virtuosas e isso ajudará você a viver melhor. Todo o bem que você fizer ao próximo voltará para você e fecundará sua vida.

Como é o "milharal" da sua vida? Seus frutos são de qualidade? Produz virtudes em abundância? Como a lição da parábola pode ajudar a melhorar sua qualidade de vida? O que é possível fazer para ajudar as pessoas ao seu redor a serem mais virtuosas e realizadas?
Fonte: Catequese Católica

Campanha de Evangelização 2013

A Igreja no Brasil realiza anualmente a Campanha para a Evangelização (CE). Ela foi instituída pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fieis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil.
A CE, com um tema e um lema, inicia-se sempre na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, se estendendo pelo Tempo do Advento. Esse ano a CE fará a coleta no dia 15 de dezembro em todas as Paróquias e Comunidades espalhadas em todo território nacional.
Cartaz-Camp-Evang_G

Membros da PASCOM do Ceará participam do 8º MUTICOM

muticom-600O Mutirão Brasileiro de Comunicação em sua oitava edição acontece na Arquidiocese de Natal entre os dias 27 de outubro a 1º de novembro de 2013. O encontro teve inicio no Hotel Praia Mar com a presença do Arcebispo de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa; do Arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira Rocha; de Ir. Helena Corazza, presidente da SIGNIS Brasil; padre Edilson Soares Nobre, coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Natal e coordenador geral do 8º MUTICOM; do bispo referencial para a Comunicação do Regional Nordeste II, dom Frei Manuel Delson Pedreira da Cruz e da Reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, professora Ângela Maria Paiva Cruz.
O tema geral do encontro é “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”. Do Ceará participam 60 pessoas ligadas a PASCOM e assessorias de comunicação do Regional Nordeste I. Segundo o secretário da Região Episcopal Sagrada Família, Glaubércio Valentim, o encontro está sendo o um momento rico de aprendizado, troca de experiências e de encontro com pessoas de todo o Brasil, além da importante experiência com a comitiva do Ceará.
O primeiro dia contou com a presença do professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Muniz Sodré, que possui uma longa trajetória na pesquisa em comunicação e é autor diversos livros. O acadêmico abordou questões relativas à cultura, mídia e religião. “Acredito que a mídia, hoje, se mostra como uma oportunidade para criar um novo tipo de consciência. Temos a internet, que apresenta inúmeras possibilidades. Para os cristãos, esse é um ambiente fértil, e que impõe diversos desafios”, disse.
Hoje, dia 29, terça-feira, as atividades do evento contaram com a Leitura Orante sob a ótica da comunicação e o seminário sobre “Comunicação comunitária e construção da cidadania”, com assessoria da professora Raquel Paiva (UFRJ) e dos debatedores; professor Juciano Lacerda (UFRN) e padre Manoel Filho, da arquidiocese de Salvador.
Constam na programação do evento Grupos de Trabalho (GT) e momentos para troca de experiências entre os comunicadores. Aproximadamente 70 relatos de pesquisa serão apresentados durante os dias de Mutirão.
Veja aqui fotos:
1º – Saída de Fortaleza e abertura do evento
2º – Palestra e outras
Com Informações do site da CNBB

5ª Festa da Vida na Arquidiocese de Fortaleza

festa da vidaA Festa da Vida na Arquidiocese de Fortaleza nasceu em 2008, a partir da Campanha da Fraternidade:  “Fraternidade e Defesa da Vida”, com o lema “Escolhe, pois, a Vida”. Nasceu para ser espaço de identificação, visibilização e celebração de todas as ações realizadas  pelas várias entidades religiosas e civis, em defesa da vida. É também espaço privilegiado de conhecimento, diálogo, testemunho profecia e confraternização das pessoas cuidadoras da vida.
Na Festa da Vida os grupos se organizam através de tendas temáticas, troca de experiências, apresentação dos trabalhos realizados em defesa da vida, apresentações artísticas, culturais e artesanais.
Sempre ligada a Campanha da Fraternidade do ano em curso, em 2013 a Festa da Vida traz como tema a juventude:  “Juventude encontro, esperança e profecia”.  É um forte convite para que todos, especialmente os jovens assumam com empenho e convicção, seu protagonismo na sociedade, na Igreja e no mundo, assim como o foi a Jornada Mundial da Juventude, em julho último, no Rio de Janeiro.
Neste ano de 2013 a Festa da Vida será realizada na Paróquia Nossa Senhora da Saúde – Mucuripe, no terceiro domingo do advento, 15 de dezembro, das 10 às 16 horas.   
Informações: (85) 3388 8701; 3388 8714 – Secretariado de Pastoral.
(85) 3263 1538;  Paróquia N. Sra. Da Saúde.

Orar sem jamais desanimar

A oração é a única arma que, de fato, funciona e põe todas as coisas no lugar. O remédio para tudo é a oração, por isso a Palavra do Senhor nos dá esta recomendação: "Orai sem cessar" (I Ts 5,17).

Em vez de nos lamuriarmos diante das situações ou de contarmos para todo o mundo o que está acontecendo conosco, entremos no em nosso quarto, dobremos o joelho diante da presença do Senhor e oremos.

Depositemos nas mãos de Deus a nossa causa, porque o que não está ao nosso alcance, está ao alcance d'Ele.

Aprendamos a orar em todos os momentos e circunstâncias. Se não temos este hábito, tentemos cultivar esse costume pouco a pouco, e veremos que a nossa vida nunca mais será a mesma.

Peçamos a Nossa Senhora que nos ensine a ser pessoas orantes.

Luiza Santiago

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


Oração:
Pai, conduze-me pelo verdadeiro caminho da salvação que passa pelo serviço misericordioso e gratuito a quem carece de meu amor.
Primeira leitura: Rm 8,26-30
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos, 26também, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis.

27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos. 28Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados para a salvação, de acordo com o projeto de Deus. 29Pois aqueles que Deus contemplou com seu amor desde sempre, esses ele predestinou a ser conformes à imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos. 30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou. E aos que chamou, também os tornou justos; e aos que tornou justos, também os glorificou.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 13
          — Senhor, eu confiei na vossa graça!
— Senhor, eu confiei na vossa graça!

— Olhai, Senhor, meu Deus, e respondei-me! Não deixeis que se me apague a luz dos olhos e se fechem, pela morte, adormecidos! Que o inimigo não me diga: “Eu triunfei!” Nem exulte o opressor por minha queda.

— Uma vez que confiei no vosso amor, meu coração, por vosso auxílio, rejubile, e que eu vos cante pelo bem que me fizestes!
 
Evangelho: Lc 13,22-30
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

         
Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”
Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.
26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que pra­ticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora.
29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.30E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A porta estreita é oposta à prática da iniquidade .O texto do evangelho menciona a subida para Jerusalém (v. 22; cf. 9,51). Trata-se da parte central do evangelho segundo Lucas, que, mais que um trajeto geograficamente determinado, tem um valor simbólico e didático: são lições que Jesus dá aos discípulos na perspectiva de sua “saída” deste mundo.

“Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” (v. 23). A salvação é um dom de Deus e compete somente a ele. Aos discípulos compete viver esta graça, configurando a sua vida à vida de Cristo.

O discípulo é chamado a fazer uma opção: entrar pela “porta estreita” (v. 24). A porta estreita é oposta à prática da iniquidade (v. 27). No evangelho segundo João, Jesus se apresenta como a porta das ovelhas (Jo 10,7.9): “Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo” (Jo 10,9). É por Jesus que se alcança a salvação. Toda a sua existência terrestre e a sua vida gloriosa é que dá acesso ao Reino de Deus. Os que “praticam a iniquidade” (v. 27) são os que resistem em fazer a vontade de Deus, os que, pela dureza de coração, se opõem e perseguem Jesus. A humanidade inteira é destinatária da salvação de Deus em Jesus Cristo: “Virão muitos do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão parte à mesa do Reino de Deus” (v. 29).

Não necessariamente os que foram chamados primeiro aceitarão participar do banquete do Cordeiro. Mas os últimos, os pagãos, têm também lugar assegurado, desde que aceitem entrar pela “porta estreita”.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que se encontram neste espaço de oração:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.




1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na Bíblia: Lc 13,22-30 - A porta estreita
A vida cristã não é possível para pessoas acomodadas e medíocres. É exigente. Jesus diz isto quando nos fala da porta estreita como caminho para a vida. Porta estreita é renunciar a algo que me parece prazeroso, mas de consequências negativas que podem prejudicar a mim ou a outras pessoas. Porta estreita pode ser fechar-me a propostas fascinantes mas que não são transparentes, ocultando corrupção, desvios, más intenções. Porta estreita pode ser renunciar a querer apenas me beneficiar, excluindo outras pessoas de participar de bens que Deus concedeu a todos. Porta estreita é manter-me em silêncio para não criticar nem julgar as pessoas com quem convivo. Jesus não fala de uma grande avenida. Ele próprio é o Caminho. Olhemos para sua prática e aprenderemos por onde devemos passar. Não mudemos de Caminho para não corrermos o risco de perder o endereço e assim, também nós nos perdermos. Nem nos deixemos fascinar pelas portas amplas e escancaradas. Elas podem ser atraentes, mas nos conduzir ao engano e não, a Deus.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me Jesus de atitudes cristãs que deve assumir qualquer pessoa que é batizada, entre elas, eu. Nada de mediocridade.Seguir Jesus Cristo implica também a cruz. Os bispos, na V Conferência disseram: “Hoje se considera escolher entre caminhos que conduzem à vida ou caminhos que conduzem à morte (cf. Dt 30.15). Caminhos de morte são os que levam a dilapidar os bens que recebemos de Deus através daqueles que nos precederam na fé. São caminhos que traçam uma cultura sem Deus e sem seus mandamentos ou inclusive contra Deus, animada pelos ídolos do poder, da riqueza e do prazer efêmero, a qual termina sendo uma cultura contra o ser humano e contra o bem dos povos latino-americanos. Os caminhos de vida verdadeira e plena para todos, caminhos de vida eterna, são aqueles abertos pela fé que conduzem à “plenitude de vida que Cristo nos trouxe: com esta vida divina, também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural”. Essa é a vida que Deus nos participa por seu amor gratuito, porque “é o amor que dá a vida”. Estes caminhos frutificam nos dons de verdade e de amor que nos foram dados em Cristo, na comunhão dos discípulos e missionários do Senhor” (DAp 13).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, e, se for pela manhã, faço a:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é atento aos ensinamentos de Jesus, à discernir no meu dia para escolher entre as portas que se abrirem, a porta estreita.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dom Roque – 1º ENCONTRO DOS BISPOS DA AMAZÔNIA LEGAL

Dom Roque – 1º ENCONTRO DOS BISPOS DA AMAZÔNIA LEGAL

Dom Roque Paloscci, Bispo Diocesano de Roraima e Presidente do Regional Norte 1 (AM/RR) da CNBB falando desse importante encontro dos bispos na Amazônia Legal. Assista aqui.
Fonte: CNBB

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.
Primeira leitura: Eclo 35,12-14.16-18
Leitura do livro do Eclesiástico
15bO Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas. 16Ele não é parcial em prejuízo do pobre, mas escuta, sim, as súplicas dos oprimidos; 17jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas.
20Quem serve a Deus como ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até as nuvens. 21A prece do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha, 22afaça justiça aos justos e execute o julgamento. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 34
          — O pobre clama a Deus e ele escuta:/ o Senhor liberta a vida dos seus servos.
— O pobre clama a Deus e ele escuta:/ o Senhor liberta a vida dos seus servos.

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!

— Mas ele volta a sua face contra os maus,/ para da terra apagar sua lembrança./ Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta/ e de todas as angústias os liberta.

— Do coração atribulado ele está perto/ e conforta os de espírito abatido./ Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos,/ e castigado não será quem nele espera.
 
2° Leitura: 2Tm 4,6-8.16-18
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo
Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé.
8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Evangelho: Lc 18,9-14
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:
10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.
11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.
13O cobrador de impostos, porém, ficou a distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’
14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A salvação é dom de Deus.
Os destinatários da parábola deste domingo são “aqueles que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros” (v. 9). A “própria justiça”, aqui, diz respeito à prática da Lei. A teologia da retribuição reitera que o homem que cumpre de modo irrepreensível todos os mandamentos é salvo (ver Dt 28,1ss). Ora, a salvação é dom de Deus. O empenho de pôr em prática os mandamentos é reflexo da consciência de ter sido salvo. O reconhecimento do dom recebido, em Jesus, tem implicações para a vida prática de quem quer que seja. No tempo do Messias, nós não estamos mais sob o regime da Lei, mas da graça: “Ninguém é justificado diante dele pelas obras da lei […]. Agora, independente da Lei, a justiça de Deus foi manifestada; a Lei e os Profetas lhe dão testemunho. É a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que creem” (Rm 3,20-22).

Os personagens da parábola são um fariseu e um publicano. O publicano é considerado um pecador público (cf. Lc 19,7); estava a serviço dos romanos, e sua função era odiosa: cobrar os impostos. Eram considerados ladrões e exploradores. Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos, dirá a Jesus: “Senhor, se defraudei alguém…”; trata-se de um condicional de realidade, isto é, ele efetivamente havia defraudado as pessoas. Apresenta-se diante de Deus na sua verdade: “Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!” (v. 13). Na sua imensa bondade e misericórdia, é Deus quem o salva, pois “A oração do humilde penetra as nuvens e não se consolará enquanto não se aproximar de Deus” (Eclo 35,21). Reconhecer-se na sua miséria diante de Deus, eis a verdadeira oração!

O fariseu, ao contrário, é considerado um homem justo que cumpre de maneira irrepreensível todos os mandamentos da Lei. Na sua oração, recita a própria justiça: “Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda” (vv. 11-12). O fariseu certamente não mente; pratica a lista de prescrições que recita diante de Deus. A referência de sua oração é ele mesmo; ele se basta, não pede nada, não necessita de coisa alguma. A sua oração é uma volta sobre si mesmo e sobre a sua própria obra. A salvação para ele não é dom, é merecimento. A última frase do texto é muito ampla e convida a Igreja a tirar as consequências: “... quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (v. 14). Isto significa que diante de Deus ninguém pode se orgulhar do quer que seja, pois tudo é dom (cf. 1Cor 1,29-30).
 
Leitura Orante

Oração Inicial

- A todos nós que nos
encontramos neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!


Preparo-me para a Leitura, rezando com São Patrício:
VIVO
Vivo pela força de Deus,
pelo poder de Deus a me sustentar,
pela sabedoria de Deus a me orientar,
pelos olhos de Deus iluminando meu caminho!
Vivo
Pela Palavra de Deus pronunciada antes de mim,
Pela mão de Deus a me proteger,
Pelo caminho de Deus aberto à minha frente!
Cristo em meu descanso
Cristo no coração de toda pessoa que pensa em mim,
Cristo nos lábios de toda pessoa que fala em mim,
Cristo em todos os olhos que me vêem,
Cristo em cada ouvido que me escuta.
Fica comigo, Senhor!

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na minha Bíblia, Lc 18,9-14, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Nesta parábola, Jesus fala de um fariseu que vive uma falsa religiosidade e de um publicano autêntico. O fariseu, satisfeito de si mesmo, se julga melhor e despreza os demais. Ele dá graças a Deus pela sua própria bondade e observâncias. O publicano era tido como pecador. Diante de Deus ele não rejeita este rótulo. Assume-o no arrependimento. E pede piedade: “tem pena de mim, ó Deus”. Nesta parábola, Jesus nos ensina que o arrependimento e a confissão de nossos pecados são atitudes de humildade que nos libertam diante de Deus.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Como Jesus, pelo poder do Espírito, tenho algo a agradecer ao Pai.
O que o texto me diz no momento? O texto me fala da autêntica oração que supõe o reconhecimento de nossos limites e da ação de Deus. Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: “O sacramento da reconciliação é o lugar onde o pecador experimenta de maneira singular o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de seu perdão misericordioso, faz-nos sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, nos liberta de tudo o que nos impede de permanecer em seu amor, e nos devolve a alegria e o entusiasmo de anunciá-lo aos demais com o coração aberto e generoso.” (DAp 254).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? Faço minha oração pessoal, ofereço o meu trabalho do dia:
Rezo com todos os internautas:

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para... (continue esta oração)

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou viver meu diz com o coração agradecido ao Pai e na alegria de poder testemunhá-lo.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

domingo, 27 de outubro de 2013

Seja um exemplo


27 de outubro
Não basta que você não faça o que vê que outros fazem; é preciso que você atue de tal forma que os outros possam fazer o que você faz.

Não basta dizer não; é preciso dizer sim. O não é algo negativo, o sim é positivo. O amor não consiste somente em não ofender, em não insultar; o amor é algo positivo e, conseqüentemente, exigirá algo mais que não ofender.

Não dar mau exemplo aos demais poderá constituir uma primeira etapa que nos proponhamos, mas de maneira alguma poderá ser a etapa definitiva; com ela nosso coração não poderá ficar tranqüilo; tampouco nossa consciência em paz.

Somos obrigados a apresentar-nos diante dos outros com tal carga de bondade que acabemos forçando-os à prática do bem; com tal intensidade de generosa entrega que os movamos a imitar nossa dedicação ao bem dos demais.

Não basta não olhar para baixo; é preciso olhar positivamente para as alturas; para cima e sempre para cima; pois é lá no alto que se acham as estrelas e é lá que brilham os luzeiros celestes.

O cristão é uma testemunha de Cristo; sua vida há de ser um vivo testemunho de sua fé. Deve sentir como ditas si as palavras do apóstolo a seu discípulo: "Torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver; na caridade, na fé, na castidade" (1 Tim 4,12).
Fonte: Catequese católica

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.
Primeira leitura: Eclo 35,12-14.16-18
Leitura do livro do Eclesiástico
15bO Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas. 16Ele não é parcial em prejuízo do pobre, mas escuta, sim, as súplicas dos oprimidos; 17jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas.
20Quem serve a Deus como ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até as nuvens. 21A prece do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha, 22afaça justiça aos justos e execute o julgamento. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 34
          — O pobre clama a Deus e ele escuta:/ o Senhor liberta a vida dos seus servos.
— O pobre clama a Deus e ele escuta:/ o Senhor liberta a vida dos seus servos.

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!

— Mas ele volta a sua face contra os maus,/ para da terra apagar sua lembrança./ Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta/ e de todas as angústias os liberta.

— Do coração atribulado ele está perto/ e conforta os de espírito abatido./ Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos,/ e castigado não será quem nele espera.
 
2° Leitura: 2Tm 4,6-8.16-18
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo
Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé.
8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Evangelho: Lc 18,9-14
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:
10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.
11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.
13O cobrador de impostos, porém, ficou a distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’
14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A salvação é dom de Deus.
Os destinatários da parábola deste domingo são “aqueles que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros” (v. 9). A “própria justiça”, aqui, diz respeito à prática da Lei. A teologia da retribuição reitera que o homem que cumpre de modo irrepreensível todos os mandamentos é salvo (ver Dt 28,1ss). Ora, a salvação é dom de Deus. O empenho de pôr em prática os mandamentos é reflexo da consciência de ter sido salvo. O reconhecimento do dom recebido, em Jesus, tem implicações para a vida prática de quem quer que seja. No tempo do Messias, nós não estamos mais sob o regime da Lei, mas da graça: “Ninguém é justificado diante dele pelas obras da lei […]. Agora, independente da Lei, a justiça de Deus foi manifestada; a Lei e os Profetas lhe dão testemunho. É a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que creem” (Rm 3,20-22).

Os personagens da parábola são um fariseu e um publicano. O publicano é considerado um pecador público (cf. Lc 19,7); estava a serviço dos romanos, e sua função era odiosa: cobrar os impostos. Eram considerados ladrões e exploradores. Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos, dirá a Jesus: “Senhor, se defraudei alguém…”; trata-se de um condicional de realidade, isto é, ele efetivamente havia defraudado as pessoas. Apresenta-se diante de Deus na sua verdade: “Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!” (v. 13). Na sua imensa bondade e misericórdia, é Deus quem o salva, pois “A oração do humilde penetra as nuvens e não se consolará enquanto não se aproximar de Deus” (Eclo 35,21). Reconhecer-se na sua miséria diante de Deus, eis a verdadeira oração!

O fariseu, ao contrário, é considerado um homem justo que cumpre de maneira irrepreensível todos os mandamentos da Lei. Na sua oração, recita a própria justiça: “Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda” (vv. 11-12). O fariseu certamente não mente; pratica a lista de prescrições que recita diante de Deus. A referência de sua oração é ele mesmo; ele se basta, não pede nada, não necessita de coisa alguma. A sua oração é uma volta sobre si mesmo e sobre a sua própria obra. A salvação para ele não é dom, é merecimento. A última frase do texto é muito ampla e convida a Igreja a tirar as consequências: “... quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (v. 14). Isto significa que diante de Deus ninguém pode se orgulhar do quer que seja, pois tudo é dom (cf. 1Cor 1,29-30).
 
Leitura Orante

Oração Inicial

- A todos nós que nos
encontramos neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!


Preparo-me para a Leitura, rezando com São Patrício:
VIVO
Vivo pela força de Deus,
pelo poder de Deus a me sustentar,
pela sabedoria de Deus a me orientar,
pelos olhos de Deus iluminando meu caminho!
Vivo
Pela Palavra de Deus pronunciada antes de mim,
Pela mão de Deus a me proteger,
Pelo caminho de Deus aberto à minha frente!
Cristo em meu descanso
Cristo no coração de toda pessoa que pensa em mim,
Cristo nos lábios de toda pessoa que fala em mim,
Cristo em todos os olhos que me vêem,
Cristo em cada ouvido que me escuta.
Fica comigo, Senhor!

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na minha Bíblia, Lc 18,9-14, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Nesta parábola, Jesus fala de um fariseu que vive uma falsa religiosidade e de um publicano autêntico. O fariseu, satisfeito de si mesmo, se julga melhor e despreza os demais. Ele dá graças a Deus pela sua própria bondade e observâncias. O publicano era tido como pecador. Diante de Deus ele não rejeita este rótulo. Assume-o no arrependimento. E pede piedade: “tem pena de mim, ó Deus”. Nesta parábola, Jesus nos ensina que o arrependimento e a confissão de nossos pecados são atitudes de humildade que nos libertam diante de Deus.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Como Jesus, pelo poder do Espírito, tenho algo a agradecer ao Pai.
O que o texto me diz no momento? O texto me fala da autêntica oração que supõe o reconhecimento de nossos limites e da ação de Deus. Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: “O sacramento da reconciliação é o lugar onde o pecador experimenta de maneira singular o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de seu perdão misericordioso, faz-nos sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, nos liberta de tudo o que nos impede de permanecer em seu amor, e nos devolve a alegria e o entusiasmo de anunciá-lo aos demais com o coração aberto e generoso.” (DAp 254).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? Faço minha oração pessoal, ofereço o meu trabalho do dia:
Rezo com todos os internautas:

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para... (continue esta oração)

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou viver meu diz com o coração agradecido ao Pai e na alegria de poder testemunhá-lo.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica

sábado, 26 de outubro de 2013

A internet no dia a dia

Precisamos compreender a forma como se deve lidar com os "novos" pecados dos usuários, que fizeram da "rede" um espaço desordenado para a sua vida afetiva, laboral e moral.
De acordo com a Dra. Michela Pensavalli, é muito importante que a pessoa analise e se responda se é ou não "dependente" da Internet . Ou seja, se consegue dominar as emoções e impulsos que os sites e as redes sociais geram, seja quando se está conectado, como também quando se deve passar longos períodos off line.
Para a especialista, o domínio e o equilíbrio é vital, porque em uma sociedade "Tecnolíquida", segundo a definição recente do psiquiatra italiano, Tonino Cantelmi, os diversos dispositivos podem manter as pessoas em uma conectividade permanente, onde é difícil distinguir os limites ou o tempo passado, em detrimento de outros fins ou obrigações.
A teoria do "tudo e rápido"
Outro risco que o navegante moderno encontra, é a tendência a encurtar as coisas e evitar os encontros. Ou seja, se por uma mensagem de texto podemos explicar alguma coisa rapidamente, por que estender-se ou aprofundar? Ou pior ainda, se temos tantas plataformas de comunicação instantânea, para que encontrar-nos?
Também o usuário, na sua necessidade de estar conectado, pode perder a atenção do que as pessoas lhe falam, por exemplo, numa aula ou conferência, por estar pendente do modo rapidíssimo de como continuam a interagir os seus contatos e listas de interesses "lá fora".
O fato de não poder se desconectar (switch off), já é um sinal de que deve ser observado… Porque nem hoje e nem no passado, foi possível estar num lugar e ao mesmo tempo em outro –fora – , não porque a internet não te deixe fazer isso, mas porque as normas básicas de convivência ou da vida comunitária te exigem. Mas para alguns – isso sim é de ontem e de hoje – , sua necessidade pessoal está por acima da dos demais, o que é um mau sinal…
O que mais oferece a Internet? Segundo a doutora Pensavalli, te oferece emoções – até mesmo fortes – relações – não sem perigos – , e te facilita as coisas para sair do "tédio". Para outros, o tempo passa mais rápido conectando-se à rede, por tanto ajuda a evadir-se; enquanto que para um grupo de usuários é a porta entre o privado e o público, cuja chave se abre ou fecha de acordo com a conveniência ou a vontade.
Sobre isso, foi clara em advertir que, como emissor e dono das suas conexões de internet, o usuário se predispõe a evitar o que ele não gosta, e a eleger só aquilo que não lhe chateia; assim como selecionar o que não lhe coloque tenso e nem lhe faça refletir muito. Ou seja, a ambivalência toma conta da pessoa, e assim quando se vivem as relações humanas, e diante de uma situação real de convivência, em que se exige mais da mesma pessoa, chega-se a acreditar que é hora de "desligar a conexão" e basta…
Amizades perigosas
Tudo na internet parece tão fácil e acessível, que o usuário começa a clicar onde não deveria se aproximar nem um pouquinho, ou a "aceitar" convites de amigos que não tem nem a menor ideia de quem sejam.
Na internet todo mundo é igual, pelo menos, naqueles locais de acesso público e gratuito. Mas nem todos somos o mesmo, foi outra ideia da doutora Michela Pensavalli, pois as redes fazem surgir na pessoa o seu lado mais narcisista, exibicionista e sem dúvida, o voyeurista.
Somos assim nas relações cotidianas, por assim dizer, física? Na verdade não, de modo que o uso compulsivo da rede (líquido, sem padrões ou limites), às vezes nos obriga a mudar de atitude para interagir, de tal forma que aparecem também tendências patológicas …
Só para citar os graus mais baixos de cada tendência – porque os mais altos são para correr deles – , pode-se identificar o narcisismo só no fato de colocar a "melhor foto" no perfil de uma rede social, tanto faz se é antiga ou que não esteja de acordo com a realidade atual .
No caso de exibicionismo, aí estão as conquistas ou os comentários expressos sem medida, só pelo fato de que podemos também incluí-los nas nossas contas, independentemente de se os outros querem tanto bombardeio "made em mim mesmo".
E uma terceira tendência comentada pela especialista – não menos grave, dependendo da pessoa – é o voyeurismo, ou essa antiga obsessão por olhar sem que nos vejam; ainda que hoje em dia, graças à Internet, pode-se fazer de modo consentido, falsificado ou pago sem controles. Ela alertou para o alto consumo do chamado "cybersexo", que de acordo com dados dos EUA, no mundo, consome-se 3.000 dólares de pornografia por segundo.
É necessário considerar, portanto, o risco que significa que uma pessoa possa ser o oposto a si mesma na rede, distanciando-se dos seus princípios, obrigações e faltando com a confiança dos superiores. Pois muitas vezes estes toleram o uso da internet com a esperança de que ajude para aprofundar no estudo, para combater a distância recebendo mensagens dos familiares e amigos de bem, ou para dar os "primeiros passos" de uma futura e urgente pastoral na rede.
Uma conclusão clara foi que o mundo atual do ciberespaço, é um mundo onde se pode viver, mas cuidando a qualidade do uso que se faz e não deixando-se dominar pelos impulsos que este gera. E, assim com ontem, não confundir nunca o instrumento com a mensagem…
Fonte: Catequese Católica

Greves e moralidade


padre-Brendan200A recente prolongada greve dos bancários exige uma reflexão a respeito da moralidade das greves. Ninguém nega o direito dos bancários de exigir melhorias salariais. O direito do trabalhador de parar seu trabalho é hoje um assunto pacífico e aceito por todos que, muitas vezes, esquecemos que há uma importante diferença entre uma greve justa e eticamente correta e uma greve injusta e moralmente condenável. Uma greve deve ser em última análise, uma maneira de ameaçar e infligir prejuízo ao governo, uma firma ou uma pessoa que está nos injustiçando, com a finalidade de pressioná-lo a remediar ou acabar com a injustiça. No passado, o prejuízo causado por uma greve era em grande parte limitado ao empregador. Hoje, porém, por causa da interdependência dos diferentes grupos na sociedade, o dano é sofrido, não somente pelo empregador, mas também por muitas outras pessoas.
Antes de iniciar uma greve todos nela envolvidas devem responder quatro perguntas básicas: (i) Há certeza absoluta da existência de uma real injustiça? (ii) Será que esta injustiça é suficientemente grave para justificar a perda ou prejuízo que provavelmente será causada pela greve? (iii) Há uma adequada proporção entre a perda próxima a ser infligida e a finalidade legítima procurada? (iv) Será que todos os esforços para chegar a um acordo através de negociação foram feitos? Uma pessoa tentando decidir se deve ou não fazer greve tem que responder a estas perguntas afirmativamente, antes de poder afirmar que “esta greve é moralmente justificável”. Nunca podemos esquecer que uma greve é uma arma a ser usado somente como último recurso, nada pode justificar seu uso como primeiro passo numa disputa para ganhar melhores salários. Obviamente, a administração pública e administradores de empresas não devem esperar que a inquietação ou agitação se instalasse antes de conceder razoáveis melhoramentos em salários e condições de trabalho. A demora em agir rapidamente frequentemente traz consequências lamentáveis. Greves potenciais são evitadas quando sensíveis administradores de departamentos governamentais e lideranças sindicais responsáveis sentam-se à mesa para negociar num ambiente de respeito mútuo. É realmente deplorável que a experiência torne plausível para os trabalhadores e membros de organizações profissionais que “somente uma greve consegue resultados”, e nada mais funcione.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald – Redentorista.

A Sagrada Liturgia


Na comemoração do 50º. aniversário da Constituição sobre a Sagrada Liturgia que foi o primeiro documento promulgado pelo Concílio Vaticano ll na Sessão Solene de 4 de dezembro de 1963, presidida pelo Papa Paulo Vl com 2.147 votos de aprovação e apenas 4 negativos. (cf. Compêndio do Concílio Vaticano ll,ConstituicaoSacrosanctumconstituições, decretos, declarações, 29a. ed., Vozes, Petrópolis, 2003, p.258), a Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil decidiu agora publicar uma segunda edição da “Sacrosanctum Concilium”  mas agora como  leitura popular. Este livrinho de 108 páginas é um subsídio didático que tem por finalidade auxiliar os integrantes das equipes de pastoral litúrgica na compreensão e na vivência do espírito litúrgico do documento original do Vaticano ll. É um livro de grande utilidade na preparação e na realização das celebrações nas comunidades e nas paróquias. Acredito que exemplares deste livro devem estar disponíveis nos seminários, nos noviciados e nos  demais casas de formação dos religiosos e religiosas.
O documento conciliar “Sacrosantum Concilium”  foi cuidadosamente preparado pela Comissão Litúrgica pré-conciliar, e foi o projeto  aprovado com menos dificuldades entre todos os projetos do Concílio. Agora a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está nos convidando a reler esta importante Constituição sobre a Sagrada Liturgia didaticamente elaborada e em linguagem popular acessível ao povo de Deus. O livro é dividido em sete capítulos e um apêndice. O primeiro capítulo apresenta os princípios envolvidos em reformar e promover a Liturgia. O segundo capítulo trata do Sagrado Mistério da Eucaristia, sua importância e como alcançar sua plena eficácia pastoral. O terceiro capítulo aborda os demais sacramentos e a importância  destes. O quarto capítulo abrange o Ofício Divino ou Liturgia das Horas e o que fazer para que este Ofício se ajuste à vida contemporânea. O quinto capítulo trata do Ano Litúrgico e a importância que tem a comemoração anual dos Mistérios de Salvação para a vida da Igreja.  O sexto capítulo trata da Música Sacra  e sua verdadeira função na liturgia cristã. Este capítulo é muito importante hoje em dia quando a “música” em certas igrejas é ensurdecer e o conjunto musical prega os próprios membros e não Jesus crucificado. Acredito que não podemos perder nosso rico acervo da música sacra que é coisa para ser conservada e até promovida. O canto gregoriano e música polifônica tipo Palestrina devem ser ensinados nos seminários, noviciados e demais casas de formação. O canto popular religioso precisa ser inteligentemente incentivado, de modo que os fiéis possam cantar. O coral, por melhor que seja nunca devia tirar dos fiéis seu direito de cantar.
O capítulo sete trata da Arte Sacra e as Sagradas Alfaias (objetos de adorno). Fala sobre a importância da arte na Liturgia. A arte sacra deve evitar extravagância, improvisação, superficialidade e modismo. Finalmente, o apêndice apresenta a Declaração do Concílio Vaticano ll acerca da Revisão do Calendário. Em fim, é um pequeno livro de grande valor.
                                                     Pe. Brendan Coleman Mc Donald

VI Evangelizar Dom Bosco acontece hoje (26) no Aterro da Praia de Iracema



evangelizarA Rádio FM Dom Bosco, em Fortaleza realiza no dia 26 de outubro, a partir das 12 horas, no Aterro da Praia de Iracema, o VI Evangelizar Dom Bosco com o tema “Heróis da Fé Promotores da Vida e da Cultura”. Todas as paróquias e áreas pastorais, religiosos, religiosas e leigos estão convidados a participar deste momento de graça na Arquidiocese de Fortaleza. A entrada é franca.
O Evangelizar Dom Bosco é o maior evento religioso do estado, visa à promoção da cultura local e regional, da religiosidade popular e o fomento a cultura de paz. Reuniu, em 2012, no Aterro da Praia de Iracema um público superior a 1,5 milhão de pessoas.
O evento é organizado pela Rádio FM Dom Bosco. Emissora de rádio educativa mantida pela Fundação Educacional Salesiana Dom Bosco. O Evangelizar Dom Bosco é um projeto realizado durante todo o ano.
O Evangelizar Dom Bosco, em 2013 está na sexta edição. Sua importância religiosa, cultural e educativa garantiu-lhe espaço no calendário de eventos do Estado do Ceará, em conformidade com a Lei nº 14.657, de 14 de abril de 2010. O evento vem se consagrando de grande porte em meio a seu contexto cultural e religioso. E consequentemente, tornar-se um atrativo potencializador do Turismo Religioso na Capital Cearense.
Existe ainda a parceria com instituições como o Hemoce que ganha mais doadores com a Campanha “Evangelizar é doar de Coração”. O Movimento Emaús Vila Velha que faz a coleta seletiva no dia da celebração. E oito instituições que vão receber este ano os alimentos perecíveis arrecadados: O próprio Movimento Emaús Vila Velha, Centro Educacional Piamarta, Escola Irmã Giuliana Galli, O Pequeno Nazareno, Instituto Filippo Smaldone, Centro Juvenil Dom Bosco, Lar Amigos de Jesus e Casa Família Maria Mãe de Ternura. Em 2012 foram arrecadados uma tonelada e meia de alimentos que foram distribuídos entre o Movimento Emaús Vila Velha e o Pequeno Nazareno.
As atrações deste ano são: Padre Reginaldo Manzotti, Elba Ramalho, Dunga, Padre João Carlos, Frei Jurandir, Ítalo e Reno e Izaias Luciano.
A programação do VI Evangelizar:
Das 10h às 11h20min – Apresentação de Naldo José e Forró in Deus.
De 11h30min às 12h30min – Apresentação de Izaís Luciano.
De 12h30min às 12h50min – Abertura com Locutores da Rádio Dom Bosco com Música Oficial do Evento.
Das 13h às 13h40min – Elba Ramalho com Testemunho.
Das 13h50min às 15h40min – Pe. João Carlos.
Das 15h às 15h40min – Terço da Misericórdia com Frei Jurandir e Padre Geilson.
Das 15h50min às 16h40min – Dunga – Pregação e Show.
Das 16h40min às 17h – VTs dos patrocinadores e avisos.
Das 17h às 17h30min – Abertura Oficial com Padre Salesiano / aniversário da Rádio.
Das 17h30min às 18h – Banda Evangelizar é Preciso – Preparação para Missa.
Das 18h às 20h – Celebração Eucarística com Adoração ao Santíssimo.
Das 20h às 21h40min – Padre Reginaldo Manzotti.
Às 21h40min – Encerramento.
Informações pelos telefones (85) 3231 1940 na Paróquia da Piedade / (85) 3454 1888 na Rádio Dom Bosco.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Liturgia Diária

Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 

Oremos: 

Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Oração:
Pai, que a minha vida seja uma contínua busca de comunhão contigo, por meio de um arrependimento sincero e de minha conversão urgente para ti.
Primeira leitura: Rm 8,1-11
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos, 1não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. 2Pois a lei do Espírito que dá a vida em Jesus Cristo te libertou da lei do pecado e da morte.
3Com efeito, aquilo que era impossível para a Lei, já que ela estava enfraquecida pela carne, Deus o realizou; tendo enviado seu próprio Filho numa condição semelhante àquela da humanidade pecadora, e por causa justamente do pecado, condenou o pecado em nossa condição humana, 4para que toda a justiça exigida pela Lei seja cumprida em nós que não procedemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5Os que vivem segundo a carne aspiram pelas coisas da carne; os que vivem segundo o Espírito, aspiram pelas coisas do Espírito.
6Na verdade, as aspirações da carne levam à morte e as aspirações do Espírito levam à vida e à paz. 7Tudo isso, porque as tendências da carne são inimizade contra Deus: Não se submetem – nem poderiam submeter-se – à Lei de Deus.
8Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. 9Vós não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós.
Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 10Se, porém, Cristo está em vós, embora vosso corpo esteja ferido de morte por causa do pecado, vosso espírito está cheio de vida, graças à justiça.11E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em vós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 24
          — É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.
— É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.

— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.

— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração.

— Quem não dirige sua mente para o crime. Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador.” “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face.” 
 
Evangelho: Lc 13,1-9
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

         
1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. 2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. 6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’
8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
A teoria da retribuição é ultrapassada.
Jesus sobe para Jerusalém. Essa subida é ocasião de ensinamento, por isso ela é constituída de lições que Jesus dá aos seus discípulos. Nosso texto não encontra paralelo nos outros dois sinóticos. Do ponto de vista histórico, nós não temos nenhuma informação, nem mesmo na literatura extrabíblica, dos fatos mencionados nos versículos 1 a 4. No entanto, o importante, aqui, é o valor de interpelação dos fatos, repetido duas vezes: “... se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo” (vv. 3.5). A teoria da retribuição é ultrapassada: “Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro Galileu? … Digo-vos que não! … Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não!” (vv. 2-5). A morte de uns e não de outros é sinal do julgamento definitivo, sinal que precisa ser discernido: “… sabeis discernir os aspecto da terra e do céu, e por que não discernis o tempo presente?” (Lc 12,56). São Paulo o exprime muito bem: “Esses acontecimentos se tornaram símbolos para nós, a fim de não desejarmos coisas más…” (1Cor 10,6). A morte dos galileus e dos moradores de Jerusalém é um convite à conversão e ao reconhecimento, no tempo presente, da “visita salvífica” de Deus.

Os versículos 6 a 9 ilustram os versículos precedentes. A figueira é, na tradição rabínica, símbolo da Torá. Ela está plantada na vinha. O povo de Deus tem a Lei cujo fruto deveria ser a conversão. Mas ela não produziu o fruto. Será cortada? Será arrancada do meio da vinha? A parábola acentua a bondade de Deus: a maldade humana não impede Deus de ser bom.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Saudação
- A mim e a você, que navegamos neste ambiente virtual,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Creio meu Deus,
Que estou diante de ti,
Que me vês e escutas minhas orações
És tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo, eu te agradeço.
Foste ofendido por mim:
Eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso:
Eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto Lc 13,1-9, na minha Bíblia e observo pessoas que comentam com Jesus sobre a necessidade de arrependimento dos pecados e de contínua conversão do coração.

Num mundo em que se busca justificativa para tudo e isenção das culpas mais evidentes, falar em arrependimento, significando admitir que se cometeu erro e se busca um processo de reconhecimento e de conversão, parece muito difícil. Parece até “fora de moda”. No entanto, é a proposta do Reino, é o que fala Jesus ao povo. Na narração do Evangelho de Lucas o que para os galileus foi uma desgraça passou a ser uma advertência aos demais. No Salmo 50 já se recitava: “Atenção, vós que esqueceis a Deus (...) A quem corrige sua conduta, eu farei desfrutar a salvação de Deus” (VV. 22 e 24). A parábola contada pelo Mestre, aponta para a paciência de Deus que espera e que cerca de cuidados a figueira que não produz frutos. Ele “afofa a terra em volta dela”, ou seja, oferece-lhe possibilidades. Põe “bastante adubo”, quer dizer, apresenta-lhe incentivos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à sobrevivência. Deus é representado neste homem que espera frutos de sua figueira. O tempo de Jesus Mestre não é só de admoestação, mas de oportunidade de conversão, de salvação. O texto fala de 3 anos de improdutividade da figueira. Deus é infinitamente paciente, mas cada árvore – cada um de nós – pode esgotar seu tempo de tolerância.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo.
Como vejo as catástrofes no mundo de hoje?
Os tsunamis, as enchentes, as secas, os terremotos?
Como está meu processo de conversão?
Admito que erro, que preciso viver um processo contínuo de conversão?
Minha figueira tem produzido frutos? Quais são os adubos de Deus na minha vida?
Os bispos em Aparecida falaram de quatro eixos que devem ser reforçados na Igreja. O primeiro deles é a conversão. Dizem:
“ Em nossa Igreja devemos oferecer a todos os nossos fiéis um “encontro pessoal com Jesus Cristo”, uma experiência religiosa profunda e intensa, um anúncio kerigmático e o testemunho pessoal dos evangelizadores, que leve a uma conversão pessoal e a uma mudança de vida integral “ (DAp 226, a).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com todos os internautas:
Ó Deus,
Pai de todos os povos,
Vós que nos abraçais
Com a ternura de uma mãe,
Ouvi o clamor
Das multidões do mundo inteiro
Desejosas de vos conhecer
E vos amar.
Ensinai-nos a vos servir,
Na partilha da fé
E dos bens,
Que vós mesmos nos destes.
Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre, que me impede de dar frutos.
Vou demonstrar pela vida que vivo em contínua conversão.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte: Catequese Católica