Antes de iniciar uma greve todos nela envolvidas devem responder quatro perguntas básicas: (i) Há certeza absoluta da existência de uma real injustiça? (ii) Será que esta injustiça é suficientemente grave para justificar a perda ou prejuízo que provavelmente será causada pela greve? (iii) Há uma adequada proporção entre a perda próxima a ser infligida e a finalidade legítima procurada? (iv) Será que todos os esforços para chegar a um acordo através de negociação foram feitos? Uma pessoa tentando decidir se deve ou não fazer greve tem que responder a estas perguntas afirmativamente, antes de poder afirmar que “esta greve é moralmente justificável”. Nunca podemos esquecer que uma greve é uma arma a ser usado somente como último recurso, nada pode justificar seu uso como primeiro passo numa disputa para ganhar melhores salários. Obviamente, a administração pública e administradores de empresas não devem esperar que a inquietação ou agitação se instalasse antes de conceder razoáveis melhoramentos em salários e condições de trabalho. A demora em agir rapidamente frequentemente traz consequências lamentáveis. Greves potenciais são evitadas quando sensíveis administradores de departamentos governamentais e lideranças sindicais responsáveis sentam-se à mesa para negociar num ambiente de respeito mútuo. É realmente deplorável que a experiência torne plausível para os trabalhadores e membros de organizações profissionais que “somente uma greve consegue resultados”, e nada mais funcione.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald – Redentorista.
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