Invoquemos a presença do Espírito Santo para ler e refletir a liturgia de hoje:
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos:
Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém
Evangelho: Lc 19,11-28 | |
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Comentário do Evangelho | |
O medo é contrário à fé. A parábola do rei que viajou para o estrangeiro é equivalente, quanto ao tema principal, à parábola dos talentos (cf. Mt 25,14-30). A introdução da parábola evoca a morte-ressurreição de Cristo, a sua parúsia, a missão conferida aos servos de cuidar do dinheiro do rei e a resistência e rejeição do rei por seus concidadãos. Não obstante a resistência e rejeição, ele foi nomeado rei e voltou para pedir contas de seu dinheiro. Para o leitor do evangelho fica claro que se trata de Jesus. O acento é posto no “outro servo”, que enrolou o dinheiro do rei num lenço e, ao contrário dos outros dois, não valorizou esse dinheiro, por isso não o fez frutificar. O medo o paralisou, e foi a desculpa da sua inércia, do seu comodismo. De onde lhe vem este medo? Não será o mesmo raciocínio que levou Caim a matar Abel: imaginar que Deus pudesse preferir um ao outro? Fazer-se imagem de Deus pode ser perigoso e induzir a sérios equívocos. O medo é contrário à fé. O espírito servil precisa ser expurgado da vida cristã e ceder lugar à liberdade: “Vós não recebestes um espírito de escravos para cair no medo, mas de filhos adotivos” (Rm 8,15). | |
Leitura Orante | |
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Fonte: Catequese Católica
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