O Simpósio teve como objetivos fomentar a cultura vocacional na ação evangelizadora da Igreja no Brasil e avançar no discipulado missionário como legado batismal, na comunhão e complementaridade de vocações e ministérios na comunidade eclesial.
De acordo com os organizadores do evento, a partir da experiência dos Congressos Vocacionais do Brasil e também dos internacionais, dos anos vocacionais, do Concílio Vaticano II, dos Dias Mundiais de Oração pelas Vocações, o Simpósio Vocacional é uma continuação na edificação da Cultura Vocacional.
Para o arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Pedro Brito Guimarães, após o simpósio, a perspectiva é que haja “um despertar e reanimar dos organismos que trabalham com as vocações”. Neste contexto, uma das indicações do evento foi estimular experiências missionárias/vocacionais com as várias expressões juvenis, incentivar a criação das equipes vocacionais e fortalecer onde já existem.
Dom Pedro Brito ressalta que a Cultura Vocacional é uma “questão cristológica”. “Está no coração do evangelho, Jesus foi um promotor vocacional: chamou, formou e enviou em missão. A Igreja precisa investir mais na promoção vocacional, pois, constata-se uma diminuição no número de vocacionados (as)”, disse.
Outros encaminhamentos do simpósio, foram tornar conhecidos os subsídios e documentos já produzidos e estimular a formação vocacional permanente para padres, seminaristas e lideranças das pastorais, movimentos, congregações e institutos seculares. “A formação atual está boa, mas é preciso melhorar, é necessário aplicar as orientações das diretrizes para a formação e observar as orientações do decreto sobre os seminaristas egressos”, afirmou dom Pedro Brito.
Dentre as principais propostas incentivadas pelo evento, algumas indicações foram: que as agendas paroquiais, diocesanas e regionais contemplem as propostas, indicações e atividades vocacionais; dinamizem datas estratégicas para a animação vocacional; e proponham práticas como as Celebrações Eucarísticas, lectios divinas, terços, horas santas, vigílias e outros momentos de oração.
Por Imprensa CNBB
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