Por: Padre Wagner Augusto Portugal
Meus queridos irmãos,
Quarenta dias depois da Páscoa, a Santa Mãe Igreja celebra a Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Celebramos hoje toda a realidade da glorificação de Jesus, aquilo que a cristologia das origens chamou de “estar sentado à direita do Pai”.Assim, a última aparição de Jesus aos apóstolos aponta para uma realidade que ultrapassa o quadro da narração. Jesus, depois de sua ressurreição, não veio para retomar sua atividade de antes, nem para implantar um reino político de Deus no mundo, como muitos achavam que ele deveria ter feito. Definitivamente não. Jesus realiza-se agora numa outra dimensão, a dimensão de sua glória, de seu senhorio transcendente. A atividade aqui na terra, ele a deixa para nós – que somos as suas testemunhas... até os confins da terra, e nós é que devemos reinventá-la a cada momento. Na ressurreição, Jesus volta a nós, não mais “carnal”, mas em condição gloriosa, para nos animar com seu Espírito.
Estimados Irmãos,
A festa da Ascensão é repleta de significado para a vida cristã: Cristo reassume triunfante todo o seu poder. E, na glorificação de sua carne, glorifica-se toda a carne humana. No início da história, houve a expulsão do paraíso. As criaturas sempre sentiram saudades do paraíso perdido, da vida junto de Deus. Hoje, reentrando no Paraíso, Jesus reabre as portas para os homens e para as mulheres. O paraíso, que podíamos sonhar apenas “em saudades”, se torna lugar novamente acessível à criatura humana, porque, na pessoa de Jesus de Nazaré, a humanidade reentrou na posse dos céus. Daqui da terra, enquanto aqui peregrinamos, podemos erguer os olhos esperançosos para o Cristo nos céus, fundamentados na sua promessa de onde Ele estiver, o Cristo quer que todos estejam também, ou seja, no céu.
A Ascensão é a festa do envio dos apóstolos. Os apóstolos devem continuar a missão de Jesus: construir o Reino de Deus. Uma missão que não é só do Cristo, mas de todos nós que devemos, com nossas alegrias e nossas esperanças, e mesmo com nossas fraquezas e nossas dificuldades, anunciar o Evangelho para todo o mundo. A missão que é de todos nós: fazer todos os seus discípulos, não só discípulos, mas discípulos-missionários no jeito novo de ser seguidor de Cristo ensinado pela V Conferência de Aparecida, batizar as pessoas e levá-los a observar os mandamentos e o Evangelho.
A Ascensão é a festa do envio dos apóstolos. Os apóstolos devem continuar a missão de Jesus: construir o Reino de Deus. Uma missão que não é só do Cristo, mas de todos nós que devemos, com nossas alegrias e nossas esperanças, e mesmo com nossas fraquezas e nossas dificuldades, anunciar o Evangelho para todo o mundo. A missão que é de todos nós: fazer todos os seus discípulos, não só discípulos, mas discípulos-missionários no jeito novo de ser seguidor de Cristo ensinado pela V Conferência de Aparecida, batizar as pessoas e levá-los a observar os mandamentos e o Evangelho.
Estimados Amigos,
Somos convidados a acreditar e crer que Jesus ressuscitou verdadeiramente. Mateus faz a Ascensão acontecer sobre um monte da Galiléia. Mais do que lugar geográfico, o monte aqui é símbolo. Na Galiléia Jesus começara a vida pública. Na Galiléia Jesus a termina. Falar do alto de um monte, rezar no alto de um monte tinha sempre qualquer coisa de divino. Mateus, que tantas vezes usara a figura do monte para significar a autoridade divina de Jesus, não podia escolher outro lugar mais sugestivo que um monte na Galiléia, para declarar solenemente que era Senhor dos céus e da terra, para transmitir aos apóstolos, como Senhor, a missão de continuar sua obra na terra, e “subir aos céus e assentar-se à direita do Pai”, como professamos no Credo de cada missa que rezamos!
Amados e amados irmãos,
Jesus nos promete hoje que vai permanecer conosco até o fim dos tempos. Isso porque alguns discípulos tinham medo, duvidavam, não sabiam o que fazer nem imaginavam o que poderia acontecer. Sentiam-se seguros e felizes na presença do Cristo; mas confusos e tristes sem Ele. O outro Evangelista, aquele que Ele amava, demora-se nesse problema na última Ceia, no discurso de despedida de Jesus. Mas o próprio Cristo anuncia que “Não se perturbem, não tenham medo de nada!”(Cf. Jo 14,1). E o Cristo promete que tanto Ele, quanto o Espírito Santo, acompanhariam os apóstolos em todos os momentos e circunstâncias. E que nos acompanhariam também, todos os batizados.
Jesus é o companheiro de caminhada. E isso está representado no Círio Pascal que, no dia de Pentecostes, deixa o lugar no presbitério e é levado ao Batistério, ao lugar onde os cristãos começam seu itinerário na comunidade cristã. O neobatizado recebe em suas mãos a luz tirada do Círio Pascal, símbolo do Cristo Ressuscitado. Esta luz como que firma um pacto: o cristão, tornado filho de Deus pela graça divina, enquanto aguarda a herança do céu, se obriga a professar a fé no mistério do Senhor e Jesus e a testemunhá-lo diante de todos através da missão e da evangelização, na busca da santidade.
Jesus é o companheiro de caminhada. E isso está representado no Círio Pascal que, no dia de Pentecostes, deixa o lugar no presbitério e é levado ao Batistério, ao lugar onde os cristãos começam seu itinerário na comunidade cristã. O neobatizado recebe em suas mãos a luz tirada do Círio Pascal, símbolo do Cristo Ressuscitado. Esta luz como que firma um pacto: o cristão, tornado filho de Deus pela graça divina, enquanto aguarda a herança do céu, se obriga a professar a fé no mistério do Senhor e Jesus e a testemunhá-lo diante de todos através da missão e da evangelização, na busca da santidade.
Irmãos e Irmãs,
A Ascensão é um santo mistério. Ao celebrarmos a Ascensão celebramos a glorificação do Cristo, por isso temos que tomar consciência de nossa própria vocação à glória, como exprime a Segunda Leitura de Efésios. Assim somos chamados a contemplar a nossa vocação em Cristo ressuscitado: a esperança que o seu chamado encerra, a riqueza da glória da sua herança entre os santos e a extraordinária grandeza de seu poder para nós.
Com esta Solenidade celebramos o 48º. Dia Mundial das Comunicações Sociais, que tem como tema:“Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”. Assim, a Mãe Igreja nos convida a refletir sobre o autêntico papel dos meios de comunicação social na sociedade hodierna, tendo em consideração o crescente risco de que estes MCS se tornem referência de si mesmos, e não mais instrumentos a serviço da verdade, que deve ser buscada e compartilhada no Redentor.
O Papa Francisco, textualmente, nos exorta que: “Então, como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro? E – para nós, discípulos do Senhor – que significa, segundo o Evangelho, encontrar uma pessoa? Como é possível, apesar de todas as nossas limitações e pecados, ser verdadeiramente próximo aos outros? Estas perguntas resumem-se naquela que, um dia, um escriba – isto é, um comunicador – pôs a Jesus: “E quem é o meu próximo?” (Lc 10, 29 ). Esta pergunta ajuda-nos a compreender a comunicação em termos de proximidade. Poderíamos traduzi-la assim: Como se manifesta a «proximidade» no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais? Encontro resposta na parábola do bom samaritano, que é também uma parábola do comunicador. Na realidade, quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inverte a perspectiva: não se trata de reconhecer o outro como um meu semelhante, mas da minha capacidade para me fazer semelhante ao outro. Por isso, comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este poder da comunicação como proximidade”.
Em Cristo, elevado aos céus e presente na comunidade e na Eucaristia, já vivemos, na esperança, o que nos espera para sempre na glória, Aleluia!
Com esta Solenidade celebramos o 48º. Dia Mundial das Comunicações Sociais, que tem como tema:“Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”. Assim, a Mãe Igreja nos convida a refletir sobre o autêntico papel dos meios de comunicação social na sociedade hodierna, tendo em consideração o crescente risco de que estes MCS se tornem referência de si mesmos, e não mais instrumentos a serviço da verdade, que deve ser buscada e compartilhada no Redentor.
O Papa Francisco, textualmente, nos exorta que: “Então, como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro? E – para nós, discípulos do Senhor – que significa, segundo o Evangelho, encontrar uma pessoa? Como é possível, apesar de todas as nossas limitações e pecados, ser verdadeiramente próximo aos outros? Estas perguntas resumem-se naquela que, um dia, um escriba – isto é, um comunicador – pôs a Jesus: “E quem é o meu próximo?” (Lc 10, 29 ). Esta pergunta ajuda-nos a compreender a comunicação em termos de proximidade. Poderíamos traduzi-la assim: Como se manifesta a «proximidade» no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais? Encontro resposta na parábola do bom samaritano, que é também uma parábola do comunicador. Na realidade, quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inverte a perspectiva: não se trata de reconhecer o outro como um meu semelhante, mas da minha capacidade para me fazer semelhante ao outro. Por isso, comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este poder da comunicação como proximidade”.
Em Cristo, elevado aos céus e presente na comunidade e na Eucaristia, já vivemos, na esperança, o que nos espera para sempre na glória, Aleluia!
Fonte: Catequese Católica
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