quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Igreja: sinal e promotora do Reino de Deus

Dom Alfredo Schaffler
Bispo de Parnaíba (PI)

Na última Assembleia geral da nossa conferência dos bispos – CNBB foi lançado um documento de estudos sobre o seguinte assunto: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade - Sal da Terra e Luz do Mundo.
A Igreja é chamada a ser sinal e promotora do Reino de Deus.
Por isso a primeira missão da Igreja é sempre é a evangelização, o anúncio da Boa Nova a todas as pessoas de boa vontade.
A gratuidade do serviço à humanidade, de modo particular aos mais necessitados, é o sinal mais visível de que Reino de Deus já se faz presente no mundo.

Como Igreja não podemos olhar somente no espelho e olhar para a nossa própria cara.
A Igreja sempre deve ser um serviço para o mundo se torne cada vez mais um mundo conforme os planos de Deus, onde se respeita a vida, onde se vive a justiça e acima de tudo a fraternidade.
Isso está acontecendo dentro de um mundo caracterizado por um intenso pluralismo cultural, eclesial e religioso onde o leigos são chamados a dar testemunho convicto da sua fé e a reconhecer a liberdade que o outro tem para expressar suas convicções religiosas.
A Igreja através dos fieis deve ser um sinal que deve ter a capacidade que pelo testemunho da vida está atraindo cada vez mais pessoas para assumir o discipulado de Jesus Cristo.
Há pouco tempo assistimos quando o Santo Padre Francisco visitou a Coréia, um país dividido pelo comunismo.
Exatamente neste país se tem hoje mais catecúmenes.
Catecúmenes são pessoas que estão se preparando para receber o sacramento do batismo.
São pessoas adultas, com a vida já organizada e chegam a concluir depois de certo tempo que a religião católica encontrem a resposta para as suas perguntas sobre o sentido da vida e a busca da verdade.
A missão do leigo e da leiga é ser fermento na massa e luz para o mundo no seu ambiente onde exerce a sua atividade profissional .
A transformação do mundo de ganância e de competição para um mundo fraterno onde se respeita a vida humano como semelhança e imagem de Deus, deve acontecer através dos leigos e leigas.
A força da atração devem ser mais forte do que as críticas que provocam rejeição.
Por isso a insistência do testemunho que deve acontecer.
Não são tanto as palavras que movem, o testemunho que incentiva a mudança de comportamento e de postura.
A Igreja sempre reconhece a autonomia ds diferentes formas de organização e articulação do laicato expressos nos documentos do Concílio Vaticano II e demais documentos.
O diálogo entre todos os membros da Igreja é o caminho para o testemunho da fraternidade e da unidade.
Quanto maior for a comunhão, tanto mais eficaz o testemunho de fé da comunidade.
O mundo em que vivemos se apresenta hoje altamente dinâmico e exige constantemente que formulamos respostas as perguntas que estão queimando no coração dos homens e mulheres dos nossos tempos.
Os leigos e leigas estão buscando a verdade e aí cabe a Igreja oferecer uma formação atualizada, levando em consideração as Diretrizes da Igreja, a pesquisa teológica e a pesquisa científica.
Na Igreja, cada qual é chamado a ser um sujeito eclesial ativo que, segundo sua capacidade, se coloca a serviço dos irmãos.
O mundo de hoje necessidade de sinais de esperança e através vivência da Palavra de Deus somos capazes de oferecer este testemunho aos homens e mulheres de hoje.
Firme na fé e fiquem com Deus.
Fonte: CNBB

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