quarta-feira, 5 de novembro de 2014

As andanças do Bispo -3

Dom Luiz Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP)

Andanças pelo mundo
Os oito anos de CNBB foram muito carregados. Mas, por incrível que pareça, a carga aumentou depois que deixei a CNBB. Em parte porque começaram a me “cobrar” presença em lugares onde não podia ir por causa dos meus compromissos na CNBB. Assim, passei a “pagar dívidas”, que me custaram muitas viagens. Nestes dias tive o cuidado de refazer o roteiro, e quase me assustei de tantas andanças. Em 1999, fazendo as contas, foram sete viagens para o exterior: começando em janeiro daquele ano no México, passando depois por Honduras, e indo para outro compromisso em Bogotá. Em março fui a Roma para a reunião do Sínodo. Em junho passei quase todo o mês na Europa, com compromissos na Inglaterra, na Itália, na Alemanha e na Suíça! Depois, precisei ir duas vezes para o Chile, em setembro e novembro. Uma vez na Argentina para o Congresso Missionário. E finalmente nos Estados Unidos, a convite da Universidade de Notre Dame.

Depois, veio o ano 2000. Foi o mais pesado de todos. Pois precisei fazer seis viagens para o exterior, mas todas com compromissos que me exigiram muito trabalho. Em fevereiro uma semana na Guatemala, na América Central, e depois uma semana em Roma na Comissão do Sínodo. No início de março, dez dias de pregações na Suíça. No início de abril, dez dias na França. No final de maio, uma semana na Alemanha. E em setembro, uma semana na Colômbia. Além de diversas viagens também no Brasil, das quais dez dias no Tocantins, onde nossa Diocese mantinha uma missão, sustentando lá uma paróquia. E um ano super carregado de serviços na Diocese, com diversas iniciativas que me preocuparam, e com as complicações que aparecem quando menos a gente espera, mas que precisam ser enfrentadas. Assim foi o 2000.
Em 2001 o ritmo diminuiu, graças a Deus. Assim mesmo, foram três viagens ao exterior: para a Bolívia em fevereiro, quinze dias na Europa em junho, e no final de outubro uma semana na Áustria, que aceitei ir depois de tanto insistirem.
Claro que teria tantas coisas a contar. A começar pela Áustria, por exemplo, onde pensei muito nos quatro avós, que vieram da Europa para o Brasil no final de século dezenove. Tanto o avô Bortolo Bertoldi, que falava alemão, como o Felice Valentini, e as duas avós, quando nasceram, aquela parte da Itália pertencia à Áustria.
Próximo seguimento: Um comício em Londres
Fonte: CNBB

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