Na América do Sul, onde a presença da Igreja Católica é maior, o Brasil é o país com a maior proporção de protestantes, com 26%, e o Paraguai com o menor, com 8%. A maioria dos novos protestantes está filiada a denominações de origem pentecostais, como a Assembleia de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus. No Brasil 80% entre os protestantes são pentecostais. Há também muitos católicos que são carismáticos. Atualmente na América Latina a porcentagem das religiões são as seguintes segundo a “Pesquisa Pew Research”: Católicos 69%, Protestantes 19%, Sem Religião 4% e outros 8%.
Os motivos oferecidos para a mudança da Igreja Católica para as Igrejas protestantes em % são: a) Busca de maior contato com Deus 81%, b) Gosta do estilo da nova igreja 69%, c) Maior ênfase na moralidade 60%, d) Maior ajuda dos fiéis da Igreja 59%, e e) Foi convidado por outro fiel. O Centro Pew Research usa a palavra “protestante” na pesquisa, porém, aqui no Brasil a palavra mais indicada seria “Evangélica”. A maioria dessas igrejas na América Latina rejeita o casamento gay, o aborto, e desaprovam a influência de religiosos na política. No Brasil 55% dos evangélicos aprovam a influência de religiosos na política.
O papa Francisco várias vezes criticou o distanciamento da hierarquia da Igreja (bispos e padres) dos fiéis, convidando-os a sair da sacristia e ir à periferia das grandes cidades. Também lamentou a formação inadequada dos católicos na sua religião. Ele enfatizou especificamente a preparação para o Batismo e para o sacramento da crisma. Desde o papa Francisco assumiu como chefe da Igreja Católica nos últimos dois anos as saídas da Igreja diminuíram bastante. As estatísticas acima apresentadas merece um estudo por parte da Igreja Católica.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1
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