A preocupação com o
crescimento na gerência de empresas geralmente envolve uma fascinação
por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar, com tabelas e
gráficos, as vendas e a clientela crescentes. Jesus fala do crescimento
em Seu Reino. Não o tipo de crescimento que pode ser medido com
gráficos, mas, antes, com o crescimento interno dos discípulos e uma
influência que ultrapassa as estatísticas: “O Reino dos Céus é como
uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a
menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de
todas as plantas” (Mt 13,31-32).
O grão de mostarda que Jesus
tinha em mente era, provavelmente, a mostarda preta, uma árvore que
cresce até uma altura de aproximadamente cinco metros. Entre os rabinos,
um “grão de mostarda” era uma expressão comum para qualquer coisa muito
pequena. Era uma verdadeira maravilha que uma árvore bastante grande –
para que as aves repousassem em seus ramos – pudesse sair de uma semente
tão pequena.
Poucos, nos dias de Jesus, poderiam ter
imaginado como Ele e Seu não promissor grupo de apóstolos, virariam o
mundo de “cabeça para baixo” dentro de poucos anos e mudariam o curso da
história mundial com Suas palavras inspiradas, as quais contém o centro
da vida. Para a semente de mostarda produzir uma grande árvore, ela
precisa conter a maravilhosa fonte de vida.
Ainda que a Palavra de Deus pareça
insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que
determina uma transformação radical na vida dos que creem.
Ao pensar no desenvolvimento do Reino,
alguns raciocinam em termos sectários e concentram a atenção no
crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de igrejas. O
Reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas locais.
Antes, envolve o domínio de Cristo nos corações dos indivíduos.
Portanto, o desenvolvimento do Reino pode ser mais bem visto não em
crescimento estatístico numa “lista de Igrejas”, mas nas mudanças
poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e egoístas,
para se tornarem potências para o bem no mundo.
“O Reino dos Céus é como o fermento
que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se
espalhe por toda a massa”. A parábola do fermento mostra o modo
penetrante pelo qual o Reino influencia tudo o que toca. Quando o
fermento do Reino está em nossos corações, colegas de trabalho ou da
escola perceberão a influência transformadora proveniente desse fermento
em nossa vida.
Concluindo: assim como os maravilhosos
segredos da vida estão além de nossa compreensão, assim também está a
ação da Palavra de Deus no coração de uma pessoa. Tanto numa como
noutra, revela-se o Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua
dimensão de humildade e simplicidade, mas que se torna universal.LOUVOR E GLÓRIA AO SENHOR!
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova
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