sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Bento XVI celebra a Assunção de Nossa Senhora


Escrito por Assessoria de Imprensa   
Qua, 15 de Agosto de 2012 08:36
Como já é tradição no dia 15 de agosto, o papa Bento XVI deixou esta manhã a residência de Castel Gandolfo, onde descansa no verão – e foi à Paróquia de Santo Tomás de Vilanova, para presidir a missa da celebração da Assunção da Virgem Maria.

O papa foi acolhido com entusiasmo por um grupo de cidadãos e turistas da pequena cidade. Participaram da missa seu irmão monsenhor Georg Ratzinger, o secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, os cardeais Giuseppe Bertello e Domenico Calcagno, Prefeito e Regente da Casa Pontifícia, dom James Harvey, padre Leonardo Sapienza, o bispo de Albano, dom Marcello Semeraro, e o pároco de Castel Gandolfo, padre Pietro Diletti.
O pontífice iniciou a homilia explicando o significado do dogma proclamado em 1950 por Pio XII: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. O dogma se tornou um “ato de louvor e exaltação”, o ato de proclamação da Assunta foi visto como uma “liturgia da fé”.

Citando o Magnificat, Bento XVI afirmou o louvor a Virgem, Mãe de Deus, é da Igreja de todos os tempos e todos os lugares. “É um dever e um compromisso da comunidade cristã de todas as gerações”.

“Por que Maria é glorificada com a assunção ao céu?” – perguntou o Pontífice, respondendo que Ela viveu fielmente e guardou no seu íntimo as palavras de Deus a seu povo e as promessas feitas aos apóstolos. No Magnificat, a Palavra de Deus era a Palavra de Maria, luz de seu caminho.

Na leitura de hoje, do livro de Samuel, o evangelista faz um paralelo: Maria, que tem em seu ventre Jesus, é a Arca Santa que traz em si a presença daquele que é fonte de consolação, de alegria plena: “Maria é a ‘visita’ de Deus que traz alegria”. Também Lucas o diz explicitamente: “Bendito seja o Senhor, porque visitou e redimiu seu povo” - lembrou Bento XVI, falando aos paroquianos.

Improvisando, o papa disse que por ser unida a Deus, “Maria está muito perto de cada um de nós; seu coração é grande, Ela pode ouvir e nos ajudar. Esta presença de Deus em nós é importante para iluminar as tristezas e os problemas do mundo”.

O papa exortou os fiéis a abrirem o seu ser a Deus, para que “Ele possa entrar em nós e ser a força que dá a vida”. “Hoje – acrescentou – muitos esperam um mundo melhor, mas não se sabe quando este mundo melhor vai chegar. O certo é que um mundo que se afasta de Deus só pode piorar”.

Terminando a homilia, Bento XVI disse que é preciso confiar na materna intercessão de Maria, para que o Senhor reforce a fé na vida eterna e nos ajude a viver bem o tempo que Deus nos oferece com esperança.
Fonte: Rádio Vaticano

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